Primeiro voo operacional de jatos Mirage 2000D franceses desdobrados na Jordânia
Na manhã de 6 de dezembro dois jatos Mirage 2000D da Força Aérea Francesa realizaram a primeira missão de reconhecimento armado sobre o Iraque, na Operação Chammal. No dia anterior, caças Rafale fizeram parte de força de quinze aeronaves que atacaram alvos em apoio a tropas iraquianas
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Segundo nota divulgada pelo Ministério da Defesa da França, na manhã deste sábado, 6 de dezembro, dois jatos Mirage 2000D da Força Aérea Francesa realizaram a primeira missão de reconhecimento armado partindo de base na Jordânia, dentro da chamada Operação Chammal de combate a forças do Estado Islâmico (EI) sobre o Iraque.
O objetivo do desdobramento na Jordânia, nove semanas e meia após o início da Operação Chammal (que é o componente francês no apoio a tropas iraquianas que lutam contra combatentes do EI), é reduzir o tempo de trânsito das aeronaves de combate francesas até a zona de operações, no Iraque.
Atualmente, o destacamento na Jordânia é composto de três jatos de ataque bipostos Mirage 2000D, que lá chegaram em 28 de novembro. Outros três aviões do mesmo tipo deverão chegar nos próximos dias, segundo a nota do ministério, acompanhada das fotos acima e abaixo que mostram os aviões configurados com as seguintes cargas externas: duas bombas guiadas em pilone duplo na estação central, casulo de designação de alvos na estação dianteira direita da fuselagem, dois tanques externos sob as asas e um míssil ar-ar guiado por infravermelho na estação subalar externa esquerda.
Paralelamente, os caças Rafale desdobrados no Golfo Pérsico (em base nos Emirados Árabes Unidos, bem mais ao sul do que a Jordânia) continuam suas missões orientadas principalmente ao reconhecimento em profundidade, reforçando a qualquer momento a capacidade de ataque francesa. Foi o caso de missão realizada no dia 5, e abordada em outra nota do ministério, acompanhada da foto de arquivo abaixo.
Na missão do dia 5, uma patrulha de dois caças Rafale equipados com mísseis AASM (bombas com kits de guiagem e de propulsão para aumento do alcance da arma) fizeram parte de uma força de quinze aviões da coalizão de países que atua na luta contra o Estado Islâmico. A força tinha como objetivo neutralizar vinte alvos como pontos de apoio, postos de tiro, bunkers e postos de comando utilizados pelo EI (também chamado Daech) a cerca de 20 quilômetros ao nordeste de Mossoul, no Iraque.
A missão dos caças Rafale durou aproximadamente seis horas e, segundo a nota do ministério, os jatos atacaram três objetivos designados, num apoio direto às tropas iraquianas no solo.
FONTE / FOTOS: Ministério da Defesa da França (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em francês)
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A configuração de cargas externas desses Mirage 2000D mostrados é muito semelhante à que os jatos AMX italianos usavam no Afeganistão, tirando o fato dos tanques externos serem bem maiores (combinando com o porte e motor maior do jato francês) e dos AMX italianos não levarem mísseis ar-ar nas suas missões (peso e arrasto extra inútil no Afeganistão, mas ainda necessário no caso de caças operando no conturbado norte do Iraque). Ou seja: um par de bombas guiadas, um par de tanques externos e um casulo de designação de alvos. Abaixo, fotos de operações de AMX da Força Aérea Italiana… Read more »
Com certeza ele poderia levar mais Nunão. Veja essa foto:
Cada Belouga dessas pesa 300 kg e mede 3.33 m.
Se não me engano, cada pilone desses da rais das asas suporta 500 kg.
E aqui transportando 6 AASM mas sem casulo designador:
Clésio, Obrigado especialmente pela última foto, que eu não tinha visto ainda. Só conhecia outras com tantas bombas assim, em testes, só sem guiagem. A capacidade de cada pilone eu conheço – a questão é que, como a grande maioria dos caças, a capacidade somada das cargas suportadas pelos pilones ultrapassa o máximo de cargas externas autorizadas pelo peso máximo de decolagem (com combustível máximo interno). Coisa comum a Mirage, F-16, Gripen etc. O Rafale é uma exceção, devido ao seu máximo de decolagem proporcionalmente mais alto. Mas o que gostaria de ver é uma foto de Mirage 2000D em… Read more »
Nunão e Clésio, acho que só veremos o M-2000 com bombas nas estações sob as tomadas de ar em caso de muuuuita necessidade. É que existe possibilidade de colisão quando ele está usando o tank central… E quando não está, como no segundo link do Clésio, a turbulência é significativa com lançamento sendo feito bem na “manha”. Essas fotos dele “fully loaded” são só divulgação, com a realidade sendo um pouco mais complicado. Mas esse aviãozinho é muito porreta, sem o trem de pouso de certos deltas (esses com asas baixas) recolhecem para frente como no A-4, provavelmente ele poderia… Read more »
Olha Oganza, eu devo discordar. Os 4 pilones da raiz das asas são inclinados, tanto lateral quanto longitudinalmente. E isso com certeza é feito pensando no lançamento (como aconteceu com o Super Hornet). Fora que os pilones não deixam as bombas caírem livremente, eles as empurram para longe da fuselagem. Não é difícil encontrar vídeos de todo tipo de caça lançando mais de uma dezena de bombas de uma vez só. O que acontece é que depois que o fabricante homologa determinado tipo de carga, ele raramente é utilizado pelos operadores. Como o Nunão disse, os Rafales estavam voltando das… Read more »
E o vídeo dele soltando 12 bombas ao mesmo tempo, aos 3:30min:
https://www.youtube.com/watch?v=o8XJfYTldck#t=210
Pois é Clésio, mas o problema não são os tanks das asas, esse problema surge quando o tank central está instalado. Agora além de todos os vídeos do M-2000 “fully loaded” serem para divulgação, ainda existe o problema da turbulência… …problema esse que até os mais avantajados Kfirs de Israel tb enfrentou, forçando-os colocar as cargas ventrais de forma assimétrica para minimizar o problema. Na primeira Guerra do Golfo, onde os bombardeios foram intensos e eles quase sempre já decolavam com alvos definidos e estávamos ainda entrando na “era”do one shot / one kill, não vimos eles “fully loaded”… é… Read more »
A possibilidade que eu discutia com o Nunão não envolvia o tanque ventral Oganza, mas acrescentar mais 2 bombas além das que estão sendo transportadas no pilone central.
Se esse caça ainda estivesse no mercado, venderia.
Se tem uma coisa que é muita boa neste avião, são as asas, soberbamente bem construídas e a configuração ajuda e muito no reforço estrutural.
Apesar de eu não ser chagado Maison, gosto muito deste avião e do F 1.
Grande abraço
Clésio,
hummm com certeza, será que seria possível colocar 2 pares em tandem?
Fiacaria show… 🙂
Grande Abraço