Caças Rafale bombardeiam posição do Estado Islâmico em Sinjar, no Iraque
Segundo informe da Força Aérea Francesa, na segunda-feira (1º de dezembro), uma patrulha de reconhecimento armado de dois caças Rafale bombardeou pela manhã uma posição do Estado Islâmico (EI, também conhecido como Daech), na região das montanhas Sinjar, no Iraque.
O ataque das aeronaves que fazem parte da operação francesa Chammal, dentro do esforço de vários aliados para auxiliar tropas iraquianas na luta contra o EI, foi uma ação de oportunidade. Os caças haviam decolado para cumprir missão planificada de apoio aéreo a forças de segurança do Iraque no norte daquele país, quando receberam a informação de meios da coalizão sobre um posto de controle (check-point) do EI a sudoeste das montanhas Sinjar, uma zona em estado de sítio que regularmente sofre ataques do grupo.
Orientados ao objetivo pelo centro de operações combinadas aéreas e espaciais (CAOC – Combined Air and Space Operations Center), os caças Rafale identificaram os alvos e confirmaram a presença de um posto de controle nas mãos do EI. Equipados com pods (casulos) de designação de alvos e com bombas guiadas a laser GBU12, os caças realizaram o ataque para destruir duas estruturas do “check-point” de combatentes do Estado Islâmico / Daech.
FONTE / FOTO: Força Aérea Francesa (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês)
Caças F-4 foram vistos atacando alvos no Iraque. Tudo indica que seja do Irã:
http://www.janes.com/article/46514/iranian-phantom-jet-strikes-the-islamic-state-in-iraq
Clésio,
Turquia também opera Phantom F-4.
Ivan.
Obaservar economia de recursos.
As bombas usadas são Paveway GBU12, de menor custo de produção que as propulsadas francesas.
Os informes que li falam que a possibilidade desses F-4 serem turcos é baixa, já que eles disseram claramente que não fariam parte da operação. Fora que os F-16 seriam melhores candidatos para lançar bombas por lá.
Já quanto as bombas usadas pelos franceses, ainda é caro, já que estão operando em área não contestada e contra alvos moles, (quase) qualquer coisa serviria.
As munições com baixo efeito colateral e baixo custo vão dominar as guerras no futuro, pelo visto. Não fossem os MANPADs, acho que até foguetes guiados eles estariam usando por lá.
Clésio,
É vero, são iranianos.
O engraçado é o ‘nem te ligo’ entre Irã e EUA.
Quanto ao baixo custo é isso aí.
A questão é que precisam lançar de uma altitude segura e, ao mesmo tempo, acertar o alvo…
… como aquele jogo: One Shot One Kill.
Neste contexto, por enquanto, é Paveway. No futuro serão as SDBs.
Abç.,
Ivan.
Tá faltando ver os A-1M da FAB lançando umas bombinhas nas cabeças do EI também…