Nota da USAF confirma uso do F-22 em operação contra alvos do EI na Síria
Nota divulgada pela Força Aérea dos EUA (USAF) na terça-feira, 23 de setembro, confirmou o emprego de caças F-22 nas operações realizadas na noite de segunda para terça contra alvos do Estado Islâmico na Síria. Segundo a nota, os aviões dos Estados Unidos que participaram da operação incluíram aeronaves remotamente pilotadas, caças F-15E, F-16, F/A-18 e F-22, além de bombardeiros B-1.
Os ataques destruíram ou danificaram diversos alvos do Estado Islâmico nas proximidades de Ar Raqqah, Dayr az Zawr, Al Hasakah e Abu Kamal, o que incluiu combatentes, instalações de treinamento, de comando e controle, quartéis-generais, depósitos, um centro financeiro, caminhões e veículos blindados. Juntamente com a nota, a USAF divulgou imagem de arquivo (acima), de caça F-22 fotografado logo após realizar um reabastecimento em voo com um KC-135 de esquadrão expedicionário baseado no Qatar, em abril deste ano.
FONTE / FOTO: USAF (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
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B-1 + F-15E + F-16 + F/A-18 + F-22, o contribuinte americano pira:
http://nation.time.com/2013/04/02/costly-flight-hours/
Somando-se apenas 01 aeronave de cada dessas no “pacote” acima, a hora de combate fica acima de USD 220,000.00, fora aeronaves logísticas, armamento, combustível, tripulação, etc.
Eu pensava que o estadão tinha postado besteira. Mas é vero. Agora o raptor ganhou os primeiros dentes.
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,caca-mais-caro-estreia-em-bombardeio-imp-,1565140
Offtopic:
Airbus e Aerion tornam-se parceiras para futuro Concorde!
http://edition.cnn.com/2014/09/24/travel/airbus-supersonic-jet/index.html?hpt=hp_c5
Não entendi, Iväny, até mesmo o Wall Street Journal e a ABC News já haviam dado a notícia, a partir de declarações de militares dos EUA, conteúdo que já publicamos aqui ontem.
Apenas reforçamos agora que nota do site da USAF também menciona o caça, então não vejo em que o Estadão teria postado besteira a esse respeito.
Eu não acho que as decisões sobre o emprego deste ou daquele meio operacional devem ser exclusivamente baseadas no fator custo.
Que os EUA e a França usem o que têm de melhor (F-22 e Rafale), na proporção que entenderem devida ou possível.
O contribuinte precisa entender que as necessidades de defesa do Estado devem ser atendidas como condição de sobrevivência de tais Estados. Em Israel, tal aspecto é bastante claro para os seus cidadãos.
Pangloss, o ponto não é a USAF usar ou não o F-22 porque ele e sua hora de vôo são caros. O ponto é a USAF usar um meio caro quando dispõe de outros que fazem exatamente o mesmo serviço (ou melhor, porque carregam mais armas ar-solo) por custo reduzido. Enfim, penso que taticamente a decisão de usar o F-22 se justifica apenas precariamente. Penso que a USAF quis dar uma resposta aos críticos do programa, que teimavam com a bobagem de que a aeronave não servia para nada, só porque ela não se tinha prestado a entrar em com… Read more »
Vader, não sei também se é caso pensado de outro efeito colateral, além desse que você citou (independentemente de eu achar que, na real, o ponto principal deve ser operacional, de realmente se usar a aeronave, afinal as outras não são eternas e por décadas adiante, quando as velhas derem baixa, será preciso contar com o F-22). Se formos pensar em propaganda (afinal, também muitas vezes se acusa os franceses de fazerem o mesmo ao colocar o Rafale em qualquer conflito que podem) está se fazendo uma divulgação bem interessante: do uso de um caça de quinta geração em missão… Read more »
Tenho que concordar com o Vader sobre essa questão. Pois tem um problema nessa estratégia. Pra que usar um avião limitado para essa função, super caro, que não está mais em produção, para soltar umas bombas em alguns depósitos de armas, quartéis-generais, etc… de um grupo de terroristas que não tem como revidar? Isso faz tanto sentido quanto uma pessoa usar um FAL para matar formigas. Além do mais, para esse tipo de missão qualquer outro caça moderno (F-15, F-16, F-18, Gripen, Euro Fighter) é capaz de realizar por uma fração do custo. A exceção é o Rafale. Se for… Read more »
Segundo li na CNN ontem, um think tank de muita credibilidade nos EUA já havia cantado a bola antes da operação aérea: os F-22 seriam a opção primária da USAF porque a Síria não é Iraque em defesa anti-aérea. Os sírios têm material russo de vanguarda, apesar de não se saber com certeza se Assad ainda tem controle sobre seus melhores equipamentos.
Nunão, eu duvidei até o último momento antes da nota da USAF, porque já foi dito várias vezes por meios de imprensa que o raptor havia sido utilizado em operações de combate e vigilância, o que a própria força negou posteriormente. Quem leu e tem um mínimo entendimento de aviação sabe que o F-22 é um marco, e que efetivamente, ele era capaz de combater. Ninguém entendeu foi porque a Lockheed e os EUA abandonaram-no para jogar dinheiro na orquinha, com problemas de concepção desde o projeto. Serviu pra coalizão babar no raptor (como em toda a red flag que… Read more »
“Iväny Junior em 25/09/2014 as 1:41 Nunão, eu duvidei até o último momento antes da nota da USAF, porque já foi dito várias vezes por meios de imprensa que o raptor havia sido utilizado em operações de combate e vigilância, o que a própria força negou posteriormente.” Entendo seu pé atrás, Iväny, só que, neste caso específico, as fontes dos vários meios onde saiu a notícia eram declarações de autoridades militares que foram falar oficialmente do ataque, e não algo secreto. Basta ver a primeira matéria que publicamos a respeito, há dois dias, com informações de três mídias diferentes. De… Read more »
RUSSIA “Qualquer ação do tipo deve ser executava apenas de acordo com a lei internacional”, disse o Ministério de Relações Exteriores da Rússia em comunicado. “Isso significa não uma notificação formal e unilateral de ataques aéreos, mas o consentimento explícito do governo da Síria ou a aprovação de uma decisão correspondente do Conselho de Segurança da ONU.” http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/russia-diz-que-ataques-na-siria-precisam-de-aval-do-governo —————————————————————————- BRASIL “Vocês acreditam que bombardear o Isis resolve o problema? Porque, se resolvesse, eu acho que estaria resolvido no Iraque, e o que se tem visto no Iraque é a paralisia”, disparou Dilma. “É minha obrigação defender que isso (a invasão… Read more »
Pois é Nunão, do mesmo jeito que vocês ficaram com o pé atrás.
Vader, entendo o que você quis dizer sobre a justificativa precária para o uso do F-22 no caso em debate (ou, variando conforme a situação, para o uso do Rafale, em detrimento do Mirage 2000, ou do Typhoon, em detrimento do AMX/Ghibli, etc.). Mas os vetores mais caros de operar e manter existem, e devem ser empregados, com a parcimônia recomendável, de modo a manter a proficiência de tripulações e sistemas, e ainda aperfeiçoar a doutrina de emprego. Quanto às oportunas intervenções do Augusto e do Júlio, entendo que o Assad pode até fazer a cara feia cenográfica habitual, mas,… Read more »
Bela análise Pangloss.
Pangloss, 25 de setembro de 2014 at 11:41
Sobre a intervenção brasileira na ONU, eis as minhas palavras: “Muito ajuda aquele que não atrapalha”
O Brasil não tem com que contribuir para ajudar a resolver um problema. Então, pelo menos, o Brasil não deveria criticar quem está fazendo algo.
Se nosso governo não faz nada contra a violência interna no Brasil que mata 50.000 por ano, não há porque mesmo ela achar que os EUA tenha que bombardear o EI lá no OM. Pelo menos nisso ela está sendo coerente. Seria até estranho, pra não dizer patético, se ela apoiasse o bombardeio americano porque iria chover de críticas do porque ela apoia tentativas de parar a violência no OM e não faz sequer um pronunciamento acerca da violência que todos somos alvos. O melhor seria se ficasse calada a respeito do assunto, mas já que abriu a boca, que… Read more »
Bosco, eu penso diferente de você… Realmente, nesse ano já morreu ou irá morrer mais gente no Brasil que em todo o Oriente Médio, mas isso não justifica criticar os outros países em tentar destruir o ISIS. Até porque, o mesmo tem potencial de afetar a estabilidade de países importantes da região, como Arábia Saudita e Turquia. Até agora a Al-Qaeda é uma ameaça em nível de segurança interna dos Estados, seja no Oriente ou no Ocidente. Cada estado tem a sua política interna para lidar com esse problema. Mas o ISIS/EI é uma ameaça a existência de vários Estados… Read more »
“Um diplomata não serve a um regime e sim ao seu país.”
Barão do Rio Branco
A Tia Eny perdeu a oportunidade mais uma vez de parar de afirmar asneiras.
Quando ela abre a boca eu lembro do Billy, um bom amigo do Juarez.
“Pangloss
25 de setembro de 2014 at 11:41 #”
Onde assino ?
Caso os F 35 tivessem 100% operacionais, seriam utilizados também.