Brasil encomenda três aviões C295 SAR à Airbus
Nesta segunda-feira, 28 de julho, a Airbus Defence & Space divulgou nota informando a assinatura de um contrato, pelo Brasil, para a aquisição de três aeronaves C295 configuradas para busca e salvamento (SAR). As entregas dos três aviões para a Força Aérea Brasileira (FAB) ocorrerão a partir do final deste ano, segundo os termos do contrato, que também incluem cinco anos de apoio em serviço completo (Full In Service Support – FISS).
Os novos aviões em configuração SAR se juntarão a uma frota de 12 modelos configurados para transporte, elevando o inventário total brasileiro para 15 aviões C295. A FAB também utiliza um simulador de voo completo (Full Flight Simulator) da aeronave na Base Aérea de Manaus (BAMN). Ainda segundo a Airbus, mais de 140 aviões C295 já foram encomendados por 19 países.
FONTE: Airbus Defence & Space (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS em caráter meramente ilustrativo
COLABOROU: Edgar
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Já está chegando a galera que vai execrar o avião e dizer que o C-27j Spartan é melhor. Realmente o Spartan é melhor, mas é mais caro de adquirir e manter, e, o C-295 é suficiente. NOTA DOS EDITORES: ESSE TIPO DE COMENTÁRIO QUE INICIA COM UMA PROVOCAÇÃO AOS DEMAIS COMENTARISTAS, ATÉ MESMO FAZENDO CONTAGEM REGRESSIVA PARA O INÍCIO DE COMENTÁRIOS NEGATIVOS SOBRE ALGO, É UM ARTIFÍCIO CHATO, REPETITIVO (NÃO SÓ NESTE SITE) E QUE JÁ CANSOU QUEM GOSTA DE DEBATER ASSUNTOS DE DEFESA. NÃO LEVA A LUGAR ALGUM, SÓ A RESPOSTAS PROVOCATIVAS E TUDO O MAIS. TIVEMOS UM EXEMPLO… Read more »
O que faz, especificamente, uma aeronave configurada para missões SAR??? São as mesmas dos P3 Orions??? Obrigado pelas respostas.
Esses três aí já têm até endereço aqui no Brasil.
Av. Duque de Caxias, 2905 CEP 79.101-001 – Campo Grande, MS
O erro foi lá atrás, quando da escolha. E veio do Acre, via dois irmãos conhecidos lobbystas da Airbus no Brasil. E toca a FAB engolir estas jacas sem maionese…
Desconsiderando o infeliz comentário acima, fui adjunto do Projeto CL-X, na COPAC, em 2009. Participei diretamente do processo de aquisição dessas 3 aeronaves. As aeronaves serão configuradas com FLIR STAR SAFIRE, radar de abertura sintética na banda P (fornecido pela BRADAR, antiga ORBISAT), SATCOM, MAWS e chaff/flare dispenser, sistema de localização de Personal Locator Beacon (PLB), sistema de lançamento de botes e kits de sobrevivência, e uma console interna para a operação dos sistemas embarcados. É , também, configurada com Life Support System, para evacuação aeromédica. As aeronaves serão completamente customizadas, a fim de atender às especificações da FAB. Será,… Read more »
M@K, acredito que são bem diferentes. Os P-3AM são focados exclusivamente na patrulha marítima e guerra antissubmarina.
Os C-295 devem atuar como busca e salvamento na área continental do país, que, por si só, já justificaria mais algumas dezenas da mesma.
Acho que é possível entender-se um pouco mais sobre o objetivo operacional dos P-3AM nas páginas abaixo:
http://www.aereo.jor.br/2011/10/03/fab-apresenta-o-p-3am/
http://www.naval.com.br/blog/2013/09/19/operacao-lacador-aeronave-p-3am-defende-polo-naval-de-rio-grande-em-conflito-simulado/
Sobre operações de SAR, um bom exemplo operacional da FAB foi nas buscas do voo AF 447:
http://www.aereo.jor.br/2009/06/02/fab-encontra-partes-de-um-aviao-boiando-no-mar/
http://www.aereo.jor.br/2009/06/03/nem-p-3c-nem-atlantique-2-nem-awacs-r-99-e-a-solucao/
É interessante ver como se deu a integração entre o R-99 e o C-130.
Acredito que, dada a capacidade operacional resultante dos sensores embarcados neste C295 SAR, informados pelo Nery, o mesmo se torne uma plataforma mais autônoma de forma a não ser requisito essencial a presença de um R-99 na área de buscas.
Editores
Não houve provocação no meu post. Só constatações.
Tudo bem, Ivany. Mas de qualquer forma vamos deixar esse tipo de constatação de lado OK?
A revista da UNIFA publicou um artigo, escrito por um oficial do 2/6 GAV, Cap Breno, que participou dessas missões. Está disponível para consulta.
Boa aquisição e o caro Rinaldo Nery já havia comentado:
1.- Com os C 130 “encostados/estocados/abandonados” seja lá o que for e é uma pena, os ex-CASA estão “carregando o baú”. (As expressões são minhas, mas o conteúdo e contexto é do Cel.) e
2.- Deverão vir mais. Está confirmado ?
Nery, artigo interessante do Cap Breno. Para quem quiser mais informações sobre SAR e Radar de Abertura Sintética, segue o link para o download do artigo:
https://www.revistadaunifa.aer.mil.br/index.php/main/article/download/464/485
Eu gosto do C-295. Está tudo ok.
Desconsiderando o infeliz comentário acima, fui adjunto do Projeto CL-X, na COPAC, em 2009. Participei diretamente do processo de aquisição dessas 3 aeronaves. As aeronaves serão configuradas com FLIR STAR SAFIRE, radar de abertura sintética na banda P (fornecido pela BRADAR, antiga ORBISAT), SATCOM, MAWS e chaff/flare dispenser, sistema de localização de Personal Locator Beacon (PLB), sistema de lançamento de botes e kits de sobrevivência, e uma console interna para a operação dos sistemas embarcados. É , também, configurada com Life Support System, para evacuação aeromédica. As aeronaves serão completamente customizadas, a fim de atender às especificações da FAB. Será,… Read more »
Continuando:
e é também a minha opinião que não sou aviador, mas fiz muitos aviadores como o senhor voarem com segurança.
Grande abraço
Juarez, não vou replicar. Já trocamos alguns posts sobre o tema. Só digo que não concordo.
Iväny Junior 28 de julho de 2014 at 17:58 # Já está chegando a galera que vai execrar o avião e dizer que o C-27j Spartan é melhor. Realmente o Spartan é melhor, mas é mais caro de adquirir e manter, e, o C-295 é suficiente. Caro Ivany! Que pena que pessoas com a tua cultura tenham esta opinião simplória do assunto baseado em factóides criados aqui para engrandecer um troço que repito mais uma vez: NÃO CUMPRE A MISSÃO NAQUELE TO. Se tu soubesse quanto está te custando a aeronave levar 35% a menos carga paga do que foi… Read more »
Rinaldo Nery 28 de julho de 2014 at 20:59 # Juarez, não vou replicar. Já trocamos alguns posts sobre o tema. Só digo que não concordo Cel! Respeito sua opinião, mas dicordo totalmente do senhor. I have a dream; Um dia neste país teermos forças armadas corerentes com sua missão e que respeitem os impostos pagos pelo contribuinte Brasileiro e estas mesmas forças terão homens de fibra com LIBERDADE, para assim como aquele oficial aviador da USAF, piloto de F 22 que veio a público e coolcou de forma clara, lúcida e imparcial os problemas do F 22…..I have a… Read more »
Juarez
Então você está dizendo que o C-27j é mais barato ou do mesmo preço do C-295?
Não Ivany, tu não entendeu; Eu disse que o C 295 no TO Amazônico não cumpre a missão para qual foi comprado. Não passou na avaliação efetuada, quem passou com folga foi o C 27, quer gostem ou não é muiiito mais avião do que o C295, não estasmos falando de preço e sim de atingir parâmetros mínimos de missão. Ivany. Os Australianos recentemente concluiram seu programa de aquisição de uma aeronave de transporte médio, escolheram o C 27 e olha que eles tem um TO do norte da Australia e de algumas ilhas daquela região muito parecidos com os… Read more »
Sr Rinaldo,
Existe algum outro lote de aquisição dos C295 ou serão 15 aviões mesmo? Aproveito para perguntar se em termos de carga útil e alcance os Kc390 são similares aos Hércules
Obrigado e abs
Guizmo
Eu acredito que a COPAC não deixaria comprar um avião ruim. O que leio dos operadores europeus são elogios ao C295, embora, o C27 seja superior, e como não poderia deixar de ser, mais caro.
Agora veja só tua linha de raciocínio, o C27 tem uma participação considerável da Alenia, que por sua vez é parceira direta da Airbus, e também faz parte da Finmecanicca, que tem joint-ventures com o mundo todo. Classificar que uma aeronave é ruim porque é européia não me parece um raciocínio muito razoável.
Boa Noite Juarez.
Ivany! Infelizmente tu não entendeu absolutamente nada do que expliquei, eu não critico pelo fato de ela ser Européia, eu a critico porque ela não cumpre a missão tão somente.Ela poderia ser da Chechenia, do Curdistão ou de Caçimbinhas, não importa, importa é que ela cumpra a missão. Quando tu afirma que os operadores europeus elogiam o 295, observe o que eu digo o TO Amazônico, que prejudica o desempenho da aeronave, agora eu poderia citar a força aérea da república Tcheca, que quase devolveu os aviões, dada a manitude dos problemas e a falta de interesse da Airbus em… Read more »
Olá.
Aproveitando as discussões, gostaria de perguntar ao colega Juarez se os C-295 teriam um desempenho melhor nas missões SAR do que nas missões CARGO.
Uma outra questão (acho que o Cel. Nery é um dos que tem bons conhecimentos para responder, entre outros colegas): os P-3 Orion tem, como capacidade secundária, condições de conduzir missões SAR. Por que, então, a aquisição dos C-295 para estas missões? E o número de células adquiridas não é muito pequeno (somente 3)? Essas aeronaves (P-3 e C-295) vão operar nos mesmos TO?
Dúvidas, dúvidas, dúvidas…
SDS.
Olá. “Aproveito para perguntar se em termos de carga útil e alcance os Kc390 são similares aos Hércules” Metendo (ops!) meu bedelho (oooops!) na pergunta dirigida ao outro colega, a resposta é: depende… Em termos de carga útil (transpostável) o C-130J e o KC-390 são equivalentes. Agora, o probema é definir o que é “carga útil”. A carga máxima do KC-390 é um pouco maior. Mas seu alcance (do KC-390) fica bastante reduzido operando nessa condição. O espaço interno dos dois modelos é praticamente o mesmo. Mas o KC-390 é mais alto (em alguns pontos do compartimento de carga) e… Read more »
Prezado juarezmartinez parabéns pela sua argumentação nos comentários acima !!!!!! Especialmente depois dos argumentos expostos na forma de “carteirada” por outro participante do blog.
NOTA DOS EDITORES:
PREZADO APOLLO,
AQUI É UM ESPAÇO PARA PESSOAS COM EXPERIÊNCIAS DIFERENTES ARGUMENTAREM, DE PILOTOS A MECÂNICOS, DE ENTUSIASTAS A PESQUISADORES, DE MILITARES A CIVIS. O QUE NÃO SIGNIFICA QUE ALGUÉM, AO COMPARTILHAR SUA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA E VALORIZÁ-LA, ESTEJA NECESSARIAMENTE DANDO UMA “CARTEIRADA”. SÃO PONTOS DE VISTA DIFERENTES. NÃO É PRODUTIVO AO DEBATE INCENTIVAR ESSE TIPO DE CISÃO ENTRE AS DIVERSAS EXPERIÊNCIAS.
Estas brigas bobas onde um quer sobrepor sobre o outro a sua opinião e seu ponto de vista como o que se deve ser aceito nao levam a lugar nenhum, aprendemos muito mais ao apenas compartilharmos as experiencias e expressarmos nossas duvidas até que ,quando possível,sejam esclarecidas pelos colecas que aqui se expressam,sejam militares da ativa ou reserva ou intusiastas civis ,como eu,muitas das vezes bem leigos (onde também me enquadro).
Sds. Deus abençoe a todos!! Shalom!!
Aproveitando que levantaram sobre o EMB390, os três C295 SAR são suficientes para a missão? São em esse número pois poderão ser complementados pelo 390? E helicópteros, teremos versões SAR dedicadas para complementar a missão dos aviões?
Antonio M, O Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), que é a unidade da FAB dedicada a SAR, já opera o C295 (em versão adaptada com um kit relativamente simples, e que provavelmente será substituída pela nova versão com diversos equipamentos novos para a missão), que substituiu versão do C-95 Bandeirante utilizada por décadas na missão. O esquadrão também opera helicópteros, e espera-se que venha a operar a versão C-SAR do EC725, em substituição aos H-1H que utiliza hoje. Até onde sei, a prioridade do Pelicano é missões SAR no território nacional (e para isso é que está baseado em Campo Grande),… Read more »
Na última quarta feira a noite, ao retornar de uma viagem, sobre forte chuva, ao desembarcar no velho terminal do Salgado Filho (Porto Alegre) operado pela Azul… O cara ao meu lado lamentou sair na chuva… argumenteu que não, pois agora o velho terminal possuia os “finger”… ele olhou pela janela e constatou a existência dos mesmos… Um passageiro atrás esbravejou “isso não é pra nós… foi pra copa… foi pros francês”… “os idiotas aquí iam ficar na chuva”… Um outro argumentou “não, não foi pra copa… foi colocado depois da copa…” O primeiro continuou o esbravejo para todos ouvirem… Read more »
0 C295 leva vantagem no “modo SAR” por ser de hélice e poder ir mais lento que aviões com turbinas ???
seria “viavel” um K390(ou outro avião a turbina) no “modo SAR” operar a baixa altitude e ter um desempenho igual ou superior a um C295(ou outro aviao a hélice)?????????
Obrigado Nunão !
Gostaria de ouvir uma terceira opinião neste embate aéreo: C-295 X C-27. Com a palavra, nossos especialistas Bosco, Nunão e outros que tenha esquecido.
marciomacedo:
http://www.aereo.jor.br/2013/12/04/por-que-o-c-27j-venceu-no-peru/
Mauricio Silva 28 de julho de 2014 at 23:07 # Olá. Aproveitando as discussões, gostaria de perguntar ao colega Juarez se os C-295 teriam um desempenho melhor nas missões SAR do que nas missões CARGO. Uma outra questão (acho que o Cel. Nery é um dos que tem bons conhecimentos para responder, entre outros colegas): os P-3 Orion tem, como capacidade secundária, condições de conduzir missões SAR. Por que, então, a aquisição dos C-295 para estas missões? E o número de células adquiridas não é muito pequeno (somente 3)? Essas aeronaves (P-3 e C-295) vão operar nos mesmos TO? Dúvidas,… Read more »
Fizeram algumas perguntas acima, não sei se vou conseguir responder todas. Primeiramente, replicando um post acima, não pretendo aqui, de forma alguma, sobrepor minhas opiniões sobre a dos amigos. Aliás, procuro postar sobre assuntos que acho que conheço e sobre aqueles que vivi na FAB. Meus embates com o Juarez sobre o C-105 são amigáveis, respeito a opinião dele, embora nem sempre concorde. Acho que vivemos experiências diferentes na FAB, e talvez por isso tenha outros pontos de vista. Quanto ao C-105 Amazonas, fui adjunto do Projeto, e conheço um pouco. Sei como foi o processo de aquisição, e quanto… Read more »
Complementando: o pós venda dos C-105 é muito bom. Vide a disponibilidade média das aeronaves.
Qual é o número que lhe passaram da disponibilidade operacional, pois o meu é de 50%, sendo que uma célula ficou 60 dias parada por falta de uma válvula load sensing
Grande abraço.
Informação obtida nas Unidades Aéreas: média anual de 66%. Em 2011 houve um problema de retenção de material na Receita, contribuindo para uma queda na disponibilidade.