Mais fotos da maquete do Gripen E, exposta pela Saab em Farnborough
Nas imagens da maquete em tamanho real (mockup) do futuro Gripen E, cujo primeiro protótipo está em construção na Saab, pode-se perceber muitos detalhes interessantes que mostram mudanças em relação ao modelo monoposto atual do Gripen, o “C”.
Subimos algumas das fotos em tamanho grande, para clicar e ampliar. Para ver mais imagens em tamanho maior, assim como outros conteúdos relacionados à presença da empresa na feira de Farnborough deste ano, clique no link do site da Saab.
FOTOS: Saab
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O trem de pouso dianteiro é monociclo 🙁
@Rogério
Eu nem tinha reparado. Fiquei tão preocupado com a fuselaem que nem reparei nesse detalhe. Bom olho.
– As saídas de ar atrás do canopi continuam as mesmas, ao contrário do que pensava o Vader;
– As protuberâncias à frente dos canards são maiores do que eu pensava;
– A carenagem do canhão parece mais estreita que a anterior;
– O painel tem 3 mostradores. Eu pensava que eles tinham mostrado um modelo com tela única;
– Eles continuam entrando pelo lado errado da aeronave…
Clésio Luiz escreveu:
– Eles continuam entrando pelo lado errado da aeronave…
E reabastecendo (no ar) pelo lado oposto também.
Sobre o IRST: ele enxerga apenas para onde o avião está direcionado ou pode ser movimentado?
Rogério 21 de julho de 2014 at 19:58 #
O trem de pouso dos F-16, F-22 e F-35 também são monociclo. Existe alguma questão nisso?
eparro,
Nada, é só minha preferencia pelos biciclos mesmo.
[]s
A Saab já havia anunciado essa mudança do trem de pouso biciclo para o monociclo há uns 3 meses, entre outras alterações do Gripen E para o atual NG Demo. Se mudaram, deve ter sido para melhor.
André Sávio
Pelo que eu saiba, o IRST tanto pode ficar direcionado para onde o avião está apontado quanto para outras áreas.
Pelo que parece os mais modernos tem um sistema autônomo de busca pela área sobrevoada (como um modo de identificar / rastrear objetos que emitam calor) e também pode ser apontado para algum alvo em especial através da própria detecção do calor ou detecção do radar de bordo.
Me corrijam se eu estiver falando bobagem
Att.
Esse cockpit não pode ser o do Gripen E. Se for, não vai ter mais o MFD único. 🙁
[]’s
A sonda de reabastecimento em vôo parece “bem calibrada”.
E sobre o Gripen: Agora sim, estas fotos estão beeem melhores.
Detalhes que me chamaram a atenção:
Os trens de pouso (me parece que as aberturas para onde são recolhidos os trens de pouso traseiros foram redesenhadas)
As tais “protuberâncias” como comentou Clésio.
E os novos trilhos na ponta de cada asa, bem como nos novos desenhos.
Mudaram o trem de pouso para monociclo pois não planejam mais operar em pista de dispersão.
O IRST tem modo de busca, acompanhamento de alvo único e FLIR de navegação.
trem de pouso do nariz com apenas uma roda deve aumentar o espaço útil do interior da fuselagem. Isso é importante para acomodar todos estes sistemas que a Saab pretende colocar do “E”, incluindo radar AESA e IRST.
Mas isso é também um passa atrás para o desenvolvimento de uma versão naval.
Gratos Victor e G-LOC!
Opa!
Não pude deixar de notar.
Na 11ª foto aparecem 6 orifícios atrás do pilone subalar da direita. Seriam eles dispersores? Se sim de quê? Chaff ou Flare? Alguém sabe me dizer? Não achei nada à respeito e pra mim é novidade.
Att.
Acho uma pena que os cabides de ponta de asa não possam receber BVR’s, como nos F-16 e fico pensando que se os cabides sub-alares aguentam os RBS 15, não seriam capazes de receber 2 A-Darter em cada. Totalizaria 5 BVR’s, 4 WVR’s e 2 tanques extras, ótimo para um caça dito leve…
Versão naval pra quem? 12 unidades pra operar no NAe São Paulo? Não vale a pena comprometer as versões E e F por isso.
Já operar em pistas curtas e pouco preparadas é bem vindo. Mas mudar de bi para mono ciclo não deve atrapalhar tanto assim, basta reforçar o trem de pouso em si. Isso foi feito no traseiro, se comparerem o NG com o C/D verão que o novo trem de pouso é mais “fino” e leve, porém aguenta um peso maior de pouso e decolagem.
Guilherme Poggio 21 de julho de 2014 at 22:39 #
Poggio, é certo que são outros tipos de equipamentos, mas os A4 Skyhawk e os Super Étendard também tem um trem de pouso do nariz com apenas uma roda.
Qual a questão de uma ou duas rodas no trem de pouso dianteiro?
Qual a questão de uma ou duas rodas no trem de pouso dianteiro?
Robustez. Não é regra, mas se você reparar e maioria dos caças embarcados possui duas rodas no trem do nariz (com exceção dos dois que você já citou).
Outro que não tinha duas rodas no trem do nariz era o Cruzader. Mas o seu derivado, o A-7 Corsair II, já tinha.
O Rafale tem e o Typhoon não. O primeiro também é naval e o segundo não. E por aí vai.
A mudança é de fato curiosa:
– Por um lado, mudar de bi para mono não economiza espaço interno, apenas modifica o formato que a roda/pneu vai ocupar, de horizontal (bi) para vertical (mono);
– Por outro lado, uma triquilha monociclo não exclui operação fora da base, já que o avô do Gripen (o Draken) era monociclo. Soma-se à ele nos caças “fora de estrada monociclos” o Harrier, Jaguar, AMX e até F-5 e MiG-21, só para citar alguns.
@eparro
Os caças que você citou usam um esquema antigo de engate na fuselagem. Desde o A-6 intruder que todas as aeronaves navais lançadas por catapulta usam engate no trem dianteiro, que exige rodagem dupla.
Clésio Luiz 21 de julho de 2014 at 23:31 #
Grazie Clésio!
Então o caso não é tanto de carga de decolagem ou de pouso e sim do arranque no lançamento por catapulta.
Daí os casos do AV-8 Harrier e do F-35 terem trem de pouso dianteiro monociclo, pois fazem decolagem e pouso verticais. É isso?
As projeções, inclusive a maquete do São Paulo com Sea Gripen, mostra um trem de pouso bi.
eparro
21 de julho de 2014 at 23:57
Isso mesmo eparro, como o Clésio disse,
repare nessa foto, como a catapulta engata entre as rodas do trem de pouso:
Esse vídeo fica melhor:
http://www.youtube.com/watch?v=O5srbbByEag
Consta que o NGBR deverá ter um painel diferente do que aparece nas fotos e que também a versão de 2 assentos deverá ser desenvolvida pela AKAER.
Se existe real interesse no desenvolvimento de uma versão naval e o trem de pouso monociclo seja incompatível com o uso em porta-aviões, questiono se o nosso NG não seria a versão de treinamento com um assento. Nesse caso haveria espaço de sobra para instalação de sistemas, quem sabe mais munição para o canhão e a continuidade do uso do trem biciclo.
Pô, será que não teremos comentários de juarezmartinez e nem de Maurício R.?
Rogério 22 de julho de 2014 at 0:07 #
Grazie Rogério.
Meu, imagem e vídeo elucidativos!
Aliás, o primeiro, no vídeo da catapulta é um S-2 Tracker semelhantes ao que a MB adquiriu para o A-12?
Não eparro, esse é um Grumman E-2 Hawkeye:
Rogério 22 de julho de 2014 at 0:33 #
Alerta antecipado da frota?
Ele mesmo 😀
[]s
Grazie Rogério!
“- As saídas de ar atrás do canopi continuam as mesmas, ao contrário do que pensava o Vader;”
Mudou Clésio. Antes era uma saída única; agora parece haver uma “trave” que a divide em duas, mas que dependendo do ângulo parece que é continuidade do canopi, como no F-5.
Sds.
Lista de customizações do Gripen BR: Inverter a abertura do canopi. Inverter a instalação do probe retrátil de reabastecimento para a direita . É outro ponto ruim que deve ser mudado para o Sea Gripen pois quem está no meio do mar não gosta de depender de sonda retrátil que pode dar xabu. Aliás ficou faltando um espelhinho na esquerda do canopi para o piloto conseguir emxergar a conexão do drogue com seu probe sem ter que ficar voando durante o REVO olhando pro lado e dando beijinho no ombro… 🙂 Provavelmente a turma vai improvisar aqui uma solução para… Read more »
Gilberto Rezende escreveu
É outro ponto ruim que deve ser mudado para o Sea Gripen pois quem está no meio do mar não gosta de depender de sonda retrátil que pode dar xabu.
Pilotos de F-14 Tomcat nunca reclamaram disso.
“Gilberto Rezende escreveu É outro ponto ruim que deve ser mudado para o Sea Gripen pois quem está no meio do mar não gosta de depender de sonda retrátil que pode dar xabu. Guilherme Poggio em 22/07/2014 as 17:30 | Em resposta a Gilberto Rezende. Pilotos de F-14 Tomcat nunca reclamaram disso.” Pois é. E como também levantaram em outros comentários, não sei se pilotos de Super Etendard reclamavam do probe retrátil da aeronave, se preferiam uma não retrátil, ou coisa do gênero, e se foi isso que levou o Rafale a ter um probe fixo. Vale a pena pesquisar… Read more »
“E quem sabe este “projeto brasileiro” do Gripen F/Sea Gripen F para a FAB/MB também possa receber alguma contribuição ou mesmo interagir tecnicamente com o projeto Gripen TX da SAAB e Boeing cujos requisitos da USAF incluem a necessidade de uma aeronave BIPLACE e de custo e consumo de combustível econômicos” ……
A questão mestre Gilberto, é como fazer para que um Gripen TX possa custar uns US$ 30 milhões….mas seria um exercício interessante de se fazer…
Gilberto Rezende, Gilberto Rezende…
Você vem falar de dois porta aviões mais 48 caças navais pra MB e EU que estou DUPLAMENTE errado?
HAhahaha, você me diverte muito cara! 🙂
Juarez Martinez, Juarez Martinez, Juarez Martinez
Amigo, pô me ajuda ai ô meu …..
1.- Tem gente falando do Nae 12 o maior navio de cabotagem do mundo;
2.- Dois(2) Nae’s, fico imaginando as duas escoltas e suas “reservas”;
3.- 48 G NG Sea e
SOCORRO JUAREZ MARTINEZ, ME AJUDA BARALHO …
Do epicentro da traseira do seu dog ! rs
Abraços
Amigo o que eu digo é o anda sendo planejado pela MB para o futuro de um Brasil exportador de petróleo daqui a 10 anos pois a previsão do novos NAe é para 2020/25. Segundo fontes da MB restam no atual estágio do PRONAE a análise de 4 propostas de projeto de 3 países EUA, Inglaterra (2 empresas) e França. E o porte das unidades nos projetos contratados PODE chegar até 50 KTn de deslocamento. Se você acha engraçado problema seu camarada, o PRONAE é um programa naval ativo em andamento. Até concordo que pelo seu perfil político/economista que Dona… Read more »
“Pilotos de F-14 Tomcat nunca reclamaram disso.”
A-7, AV-8B, F-14, F-18, F-18E, Super Etendart, Su-33 e F-35 tb não 😀
Nossa, passo um tempo longe e qdo volto o primeiro comment que leio é do “Seo” Gilberto falando de porta aviões pra MB com 48 Sea Gripens…
Jesus, me chicoteia…
“Pilotos de F-14 Tomcat nunca reclamaram disso.”
A-7, AV-8B, F-14, F-18, F-18E, Super Etendart, Su-33 e F-35 tb não
Kkkkkkkkkk
off topic
KC-390: sistemas de reabastecimento; opção de tanques internos; terceira sonda de reabastecimento (ventral); reabastecendo um Gripen. Segue…
https://www.youtube.com/watch?v=v4g_EqE_9Oo
falha nossa!
Não existe terceira sonda ventral.
Mas poderia ter! 🙂
Valeu pelo vídeo Marcos. Quanto a uma terceira cesta, acho pouco provável por causa do tamanho do KC-390. Um terceiro caça ficaria meio espremido no meio dos outros dois, a não ser que seja uma cesta pensada para aeronaves de grande porte (de maior vazão, como no nosso futuro KC-767), como o próprio KC-390 e o R-99, que geralmente reabastecem sozinhas. E vendo essa simulação do KC-390 e do Gripen, fico imaginando em como deve ser mamata reabastecer nesses caças modernos com FBW, com um tanqueiro veloz e toda a estabilidade que o sistema digital proporciona. Antigamente as coisas eram… Read more »
Clésio, a terceira cesta, na parte central, seria útil para reabastecer outras aeronaves maiores como o própio KC-390.
A posição do probe no caça é irrelevante visto que o piloto não olha para o probe e sim para a cesta. Ele imagina que está alinhado e tenta o contato. No começo é dificil mas todos pilotos aprendem.
Existe um paradigma no Alto Comando que só avião de caça faz REVO. Não conseguimos emplacar o probe nos SC-105. O próprio TB Saito questionou a validade. Nos E/R-99 também não vingou. Vamos ver como vai ficar nos H-36 do Pelicano… Vai ser impossível penetrar o território inimigo e resgatar alguém sem essa capacidade. A maioria dos oficiais generais esquece que as aeronaves possuem peso máximo de decolagem (que varia com a temperatura, altitude do campo, vento etc.), e que nem sempre dá pra decolar full. No caso dos E/R-99 é típico. Pouquíssimas vezes decolei full. Se tivessem capacidade REVO,… Read more »
“…mas se você reparar e maioria dos caças embarcados possui duas rodas no trem do nariz…”
Nas aeronaves de bequilha dupla, a catapulta engata por meio de uma barra de metal; entre as rodas.
Antes era um cabo de aço, preso por ganchos, em algum lugar nas asas.
“…não tinha duas rodas no trem do nariz era o Cruzader.”
A bequilha do F-8 era pródiga, em causar acidentes.
Mauricio R. escreveu:
Nas aeronaves de bequilha dupla, a catapulta engata por meio de uma barra de metal; entre as rodas.
É o mais comum, mas não é a regra. O Phantom II tinha duas rodas no trem do nariz e o seu lançamento se fazia pelo cabo preso na raiz das asas.