Pilotos afegãos devem treinar no A-29 Super Tucano na Base Aérea de Moody
Pilotos da Força Aérea Afegã irão para a Base Aérea de Moody, na Geórgia, para treinar em novas aeronaves de apoio aéreo aproximado A-29 Super Tucano, anunciou a USAF.
A base da Geórgia do Sul foi escolhida como a alternativa preferida para a formação e o contingente de 20 aeronaves após uma avaliação dos requisitos operacionais e de infra-estrutura da base. Agora, a Força Aérea deve fazer uma análise ambiental antes de ser tomada uma decisão final.
“A Moody AFB foi selecionada como a alternativa preferida, porque o campo de pouso e do espaço aéreo estão disponíveis sem interrupção durante o período de tempo necessário, e instalações adequadas estão imediatamente disponíveis para os novos ocupantes,” disse Timóteo Pontes, vice-secretário assistente da Força Aérea para instalações, em um comunicado na quarta-feira. “A Moody AFB é a opção de menor custo.”
A aeronave pode chegar a Moody no início de setembro, com os primeiros estagiários esperados para chegar em fevereiro. O treinamento está previsto para durar até 2018.
A Mountain Home Air Force Base, Idaho, e Base Aérea de Shaw, na Carolina do Sul, também foram consideradas para o papel de treinamento e permanecem alternativas enquanto a decisão está sendo finalizada.
O A-29 foi escolhido como a plataforma de apoio aéreo aproximado para a Força Aérea do Afeganistão no ano passado, com o anúncio de um primeiro contrato no valor de 427 milhões dólares para os contratantes Sierra Nevada Corp e Embraer do Brasil, que derrotaram a concorrente Beechcraft.
O anúncio veio com elogios de parlamentares da Geórgia, com o senador republicano Johnny Isakson dizendo que a missão é crucial para a estabilização no Afeganistão e a “Base da Força Aérea de Moody é a melhor escolha para hospedá-lo.”
“Não consigo pensar em algumas melhores missões para a Base Aérea de Moody do que ajudar estes homens e mulheres que se preparam para defender sua nova democracia, através do programa A-29 (apoio aéreo leve)”, disse o senador republicano Saxby Chambliss em um comunicado. “Estes são os melhores e mais brilhantes afegãos que, sob a supervisão e orientação dos nossos pilotos instrutores da Força Aérea em Moody, serão capazes de levar suas habilidades de volta ao Afeganistão e construir sobre a fundação que os Estados Unidos colocou.”
A base aérea de Moody já abriga os A-10 Thunderbolt IIs e aeronaves de resgate, incluindo HH-60Gs e C-130.
FONTE: airforcetimes.com
Interessante….. a EDS está atrasando entregas dos ST contratados a Indonésia: The ministry’s procurement center head, First Marshal Asep Sumaruddin, said on Monday that Embraer was obliged to deliver the first batch of eight aircraft by August last year and the second one in March 2015. “From the first batch, we’ve only received four aircraft,” said Asep. “We’ve contacted Embraer for clarification about the remaining four, but haven’t received a sufficient response. We’re still coordinating with the Brazilian government through their Defense Ministry and embassy in Jakarta to resolve the problem.” The ministry signed a US$284 million contract with Embraer… Read more »
Não faz sentido Baschera, porque as plantas são diferentes. Deve ter alguma coisa a ver com a situação política. Ou é grana mesmo.
Vader…as plantas sim, são distintas …mas o fornecimento dos kit’s não…. muita coisa tem sair da EMB mesmo.
Sds.
Ou alguns fornecedores americanos do Kit da EMbraER podem estar segurando (ou sendo segurados pelo congresso americano) esperando permissão para fornecer tecnologia americana para Indonésia… Nunca se sabe qual o REAL motivo do atraso… Quanto ao ST para o Afeganistão, me lembro quando da inauguração da linha de montagem da Sierra Nevada/Embraer que os primeiros ST para o LAS sairiam da linha de montagem em meados de 2014. Assim em setembro chegarão apenas os primeiros ST produzidos nos EUA da encomenda de 20 aeronaves, estas primeiras aeronaves servirão até o final do ano para treinamento dos pilotos americanos que serão… Read more »
Esse contrato tem tudo para crescer e serem feitas mais encomendas, vamos aguardar.
Sds.
Boa noite a todos!
Na minha modesta opinião, futuras encomendas só ocorrerão se o Afeganistão conseguir se estabilizar como nação sem a presença das tropas da OTAN, coisa que eu duvido… e muito!
Diante do Afeganistão, o Iraque é um “jardim de infância”, no que se refere a radicalismo islâmico e/ou guerra de tribos/clãs…
Não creio que um governo afegão duraria muito guerreando sozinho frente ao taleban, por exemplo…
Só o tempo confirmará, ou não, este meu ponto de vista.
Sds.
Sem meios termos.
Essa será a maior prova para o ST. O TO está a grande altitude e as temperaturas irão variar de negativas a +45 ºC em um terreno que é um labirinto montanhoso.
Mas a pergunta é: Os afegãos já combinaram com os pakistaneses? Pois eles terão que agir de um lado da fronteira e os pakistaneses do outro… pois o que tem lá são 3 “Estados”… Pakistão, Afeganistão e o Talibanistão.
Esse utimo ocupando toda uma que é a intercessão entres a fronteira dos 2 países.
segue o Mapa:
Sds.
Só para entendermos o tamanho do pepino, assistam o documentário feito pela BBC e o NatGeo:
– Talibanistão | A Insolência Talibã
quem já viu sabe qual é o pepino.
quem não viu, vale a pena, e vc’s podem conferir:
http://maxsilvacastro.blogspot.com.br/2013/07/talibanistao-insolencia-taliba.html
Sds.
Bem que a FAB poderia solicitar uma atualização do projeto ST junto a Embraer, ou vise versa, corrigindo e melhorando o projeto, garantindo a evolução do produto e melhor posicionamento no mercado.
Seria interessante uma versão a jato, para suprir nossa necessidade de treinamento.
“…corrigindo e melhorando o projeto, garantindo a evolução do produto e…”
A Embraer que o faça, com o dinheiro dela.
“…uma versão a jato, para suprir nossa necessidade de treinamento.”
Se a Embraer bancar $$$ ela própria o desenvolvimento, não vejo tanto mal assim.
Caso contrário, o mercado está mto bem servido de opções, a FAB não tem obrigação de adquirir aeronave alguma; somente pq é um produto Embraer.
“Seria por que está priorizando as entregas do LAS ???”
Se for verdade, mto besta a Indonésia, não cancelar o contrato e ir atrás de reparações.
Claro, desde que esteja cumprindo fielmente, nos termos pactuados e contratados, c/ suas obrigações.
O ST era a aeronave certa para o atual momento em que passa o Iraque.
Poggio,
Sim, principalmente para reconhecimento armado e designação de alvos. Algo como um FAC (forward air controller) aéreo para outros Tucanões e outras aeronaves de ataque, como os Su-25, AMX (A-1), Alpha Jets, ou mesmo os mais rápidos MiG-27 e Su20.
O Super Tucano seria o substituto dos drones armados para as forças armadas que não podem dispor de uma extensa rede de comando e controle, os “sem satélite”.
Abç.,
Ivan.
Os EEUU definiram, faz mais de dez anos, não se dedicar à formação de pilotos estrangeiros através de seu pessoal (militar) próprio. Remetia-os aos treinadores civis.
Este procedimento gerou o sucateamento das bases aéreas de Homestead (FL) e de Williams (AZ).
Será que mudaram de opinião, ou será que é só uma adaptação pontual no caso dos iraquianos? Pode ser, até, uma espécie de “ressarcimento”!
Franco Ferreira 2 de julho de 2014 at 9:01
A USAF treinará pilotos iraquianos e afegãos, em locais diferentes e plataformas diferentes.
Creio que sejam programas pontuais direcionados a estes dois países envolvidos em conflitos recentes com a OTAN.
Lembrando que pilotos navais brasileiros treinam com a USNAVY, mas é um curso pago!
DA’s com misseis de mão vão fazer a festa, esqueceram de avisar que o mercado negro nessa área é gigante ….
O IFI acabou de emitir um aviso de restrição de aeronavegabilidade para os A-29 da FAB, em função dos problemas de rudder trim e pitch trim, ainda não solucionados pela EMBRAER. Já tivemos algumas ejeções por esse motivo, inclusive a última em Campo Grande.
Não sei como vai ficar a situação do EDA. O problema está num dos relés do sistema de compensação, que apresenta um índice de falhas além da confiabilidade mínima requerida para certificação. A EMBRAER deverá encontrar uma solução.
Eita, tem que ver se os relés são made in ……. e depois colocam só o selo de ……
Caro Rinaldo Nery
quem ejetou seu colega ?
O americano ou os relés ?
O seu xará ejetou porque o americano fez uma manobra mal feita e a aeronave ficou fora de controle.
Com a ejeção o CG mudou e a aeronave retomou o controle.
Por falar em ejeções “surpresas”…
… é verdade que quando a Embraer vendeu akeles Tucanos para o Irã, os pilotos deles vieram para testar a aeronave e durante um desses voos um dos avaliadores iraniano executou uma ejeção, a pedido de seu comandante, de propósito e sem avisar ninguém, só para saber se o equipamento funcionava direito?
Ou isso é lenda?
Sds.
Um Super Tucano é mais flexível que UAV Reaper porque pode levar 2 t de carga burra e despejar encima do inimigo, mas cada vez mais estará difundindo Manpads de geração mais recente, imunes aos flares convencionais e cada vez mais um Super Tucano terá que operar de altitude maior, sendo obrigado a usar armas guiadas e operando cada vez mais parecido com um Reaper ou Predator.
Quando isso acontecer, e não está longe esse dia, talvez seja melhor operar com drones.
Arre!!!
Se entendi o que o Rinaldo falou, na certificação o relé estava OK dentro do especificado (se não a certificação nem sairia) mas no fornecimento de produção o fabricante da peça mandou componentes fora da especificação e a EMbraER não percebeu a modificação (ou não verificou ???)…
Vai ter de fazer recall e PRINCIPALMENTE suspender a estréia dos ST no EDA até que este relé seja substituído.
Será que pode-se substituir apenas o relé defeituoso ou se terá que substituir todo este subsistema ???
Mestre Bosco, Uma coisa é uma coisa… … e outra coisa é outra coisa, completamente diferente da coisa anterior. (Rsrsrsss…) Para a Otan e outros países com bons recursos tecnológicos já é preferível usar drones armados com armas guiadas. A combinação Reaper (ou Predator) com mísseis Hellfire é um ótimo exemplo. Com a constante redução dos custos das bombas “inteligentes”, guiadas a laser ou GPS ou os dois, bem como a necessidade de maior precisão e menos efeito colateral, o uso de bombas “burras” vai ficar restrito ao terceiro mundo. A questão é o link entre piloto e aeronave. Para… Read more »
Sem dúvida Ivan, mas meu comentário foi no sentido geral, e não restrito a essa ou aquela força. Mas de modo geral, quando se generalizar mais ainda os manpads, ficará inviável usar aeronaves COIN de forma convencional. Quando se generalizar mais ainda os manpads de 3ºG, só flares não vai adiantar. Mísseis manpads mais modernos também serão difíceis de detectar via MWS e serão até insensíveis aos lasers e asemelhados (DIRCMs). E continuarão sendo disparados do ombro. Há hoje 500.000 manpads em operação, metade, nas mãos de “ONGs”. Quando qualquer força, independente do nível de sofisticação, tiver que voar alto… Read more »
Mestre Bosco, Concordamos em quase tudo… Porém, tem sempre um porém, ainda acredito que haverá espaço para os turboélice ‘COIN’ que deverão (já o fazem) alto com sensores modernos para vigiar áreas de risco e atacar com armas guiadas. A questão repousa em quais nações terão capacidade de operar links de dados de longa distância. Pode ser argumentado que alguns drones serão operados através de links com linha de visada, ou seja, próximos. É verdade, entretanto as vezes missões mais longas e a maiores distâncias são e serão necessárias, sendo que para estas serão necessários links de dados mais longos.… Read more »
Corrigindo:
…deverão (já o fazem) VOAR alto…
Gilberto, acredito que a causa foi identificada, e basta trocar o relé. O fabricante do dito cujo garantiu uma coisa, mas verificou-se outra.
Bem mais simples que os problemas do F-35…
Oganza, isso aconteceu mesmo lá em Lagoa Santa. Não é lenda.
Caro Rinaldo Nery
Vc já havia comentado em outro post sobre o incidente com o Yankee, eu que me esqueci, desculpe-me.