Enquanto isso, na Índia, negociações do Rafale poderão levar mais 6 meses
Fonte do Ministério da Defesa da Índia diz achar improvável a assinatura nos próximos seis meses, e fala em desacordos sobre datas de entrega
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Segundo reportagem publicada no site Defense News na segunda-feira, 16 de junho, o contrato indiano para compra do caça francês Rafale entrou em turbulência, devido a um desacordo sobre os compromissos de entrega. A informação foi dada por uma fonte do Ministério da Defesa da Índia.
A Força Aérea Indiana teria dito ao novo governo do país (recém-empossado) que a fabricante do caça, a Dassault Aviation, e a estatal indiana que deverá produzir a aeronave na Índia, a HAL (Hindustan Aeronautics Ltd), precisam primeiro colocar no papel as garantias de entrega antes que o Ministério da Defesa assine o contrato, disse a fonte.
A HAL não se mostra disposta a dar qualquer garantia por escrito sobre o cronograma de entregas dos exemplares a serem fornecidos por ela (dos 126 caças do contrato, 108 seriam produzidos pela HAL, por meio de transferência de tecnologia e 18 entregues diretamente pelo fabricante francês), e quer que a Dassault garanta as entregas desses caças, uma condição que esta última já teria rejeitado, segundo a fonte. Desde o início de 2012, a Dassault está em negociações exclusivas com a Índia desde que foi selecionada como ofertante preferencial do contrato, estimado em 12 bilhões de dólares.
As negociações do contrato também têm se atrasado porque a HAL não finalizou os custos dos exemplares que deverá fabricar. Segundo uma fonte da alta hierarquia da HAL, não há uma data para que esse custo seja apresentado ao Ministério da Defesa. Já a fonte do ministério disse achar improvável a assinatura de um contrato nos próximos seis meses. Executivos da Dassault não estavam disponíveis para comentar, segundo o Defense News.
Dos quatro subcomitês encarregados pelo Ministério da Defesa indiano para finalizar o contrato – logística, compensações (offsets) tecnologia de produção, negociações de custo – os dois primeiros finalizaram seus relatórios, mas os dois últimos estão atrasados, segundo a fonte do ministério. Uma equipe da HAL, representando várias seções do departamento de produção visitaram as instalações da Dassault na França, no mês passado, para entender o processo de produção e tentar calcular os custos das unidades que vai produzir na Índia, segundo a fonte da HAL.
Esses atrasos em finalizar o contrato não apenas estão adiando as datas de entrega, mas também levaram a uma escalada de custos de 30%, segundo uma fonte da Força Aérea Indiana.
FONTE: Defense News (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Força Aérea Francesa
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http://www.forumdeidiomas.com.br/como-dizer-estar-em-apuros-sem-dinheiro-em-frances-t1066.html
Amador, mas para eles, normal ….
http://www.youtube.com/watch?v=Rs0iqRqchsY
A assinatura do contrato está demorando porque no Governo Indiano
as propinasos termos a negociar são muitos, dada a relevância e amplitude do projeto, além da grande quantidade depolíticoscomponentes que devem entrar na negociação.Ué, é Índia ou brazil ?
Kkkkkk, justo quando até eu já estava acreditando que esse contrato finalmente sairia?????
E MAIS UM aumento de custos????
Tô começando a achar que quando o último Rafale for entregue pra Índia o Tio Sam vai estar aposentando o F-35…
E que a esta altura cada Rafale indiano custará tanto quanto um B-2…
🙂
E esta HAL hein? Ô empresinha mequetrefe…
Pô, na vida tudo é prazo mermão! 🙂
A Dassault merece, pra pagar um pouco dos seus pecados…
Mestre Vader, por favor, não blasfeme contra esta empresa top of mine, “case” de toda a comunalha barzuka e mentora dos malucos aloprados da Defecas Brasilis, cuidado, mas uma colocação e seremos hereges….
Grande abraço
Vader, acredito que sai um Gripen de Gavião Peixoto antes de um Rafale de Bangalore.
Rapáááá… a HAL é dakelas empresas que são completamente vulneráveis politicamente… dai ela foi lá na Dassault, leu as especificações, visitou a fábrica e averiguo os processos industriais necessário para a fabricação da jaca… Então ela se deu conta de que era areia de mais para o caminhãozinho dela, e sabendo que a Dassault vai entregar as ditas 18 unidades em uns 3(?) anos ela está amarelando… ela sabe que não vai absorver a tal TOT nesse tempo e quer que a Dassault se responsabilize…. kkkkk Mas pq diabos ela tem fabricar 108? Não poderia ser 90 e a Dassault… Read more »
Os indianos são tão ou até mais enrolados que nós. Impressionante. Já vai fazer 5 anos do anúncio essa compra.
[]’s
“Já vai fazer 5 anos do anúncio essa compra.”
Nick,
A não ser que o exagero seja mais uma figura de retórica do que algo baseado em fatos, creio que você esteja se confundindo nas contas.
O anúncio indiano da proposta do Rafale como vencedora (para início de negociações exclusivas) foi em janeiro de 2012. Está fazendo dois anos e meio, com possibilidade, pelo teor da reportagem, de chegar a três – o que não é pouco, mas ainda é bem menos do que os 5 anos que você escreveu.
O Rafale esta se estabelecendo como a principal alternativa ao F-35 e Flanker, o EF2000 esta saindo de produção e o Gripen atende a outro mercado, a India não tem plano B e a Dassault não pretende entrar nesta sem ter a certeza de que não vão acabar como a Finmeccanica com o EH101.
Oganza,
O portfólio da HAL é bastante extenso.
Pode haver uma busca por garantias da execução da transferência de tecnologia. Afinal o risco do fornecedor criar problemas durante o processo existe e os hindus devem ter sofrido com isso em alguns momentos.
Sds.,
Ivan.
Thomas, Sério? O Thyphoon está “saindo de produção”? Esta é uma novidade, talvez até um furo jornalístico. Se vc puder indicar a fonte desta informação para o AEREO seria uma oportunidade fantástica para uma antecipação sobre toda a imprensa. Entretanto se for apenas uma especulação da sua parte é prudente reformular a afirmação. Por outro lado o F-35 como aeronave furtiva não tem concorrente (ainda). No futuro, quem sabe, o PAKFA pode ser disponibilizado, mas não para a Otan, obviamente. Fora da 5ª geração o que existe são propostas alternativas de defesa aérea. Neste sentido a solução sueca está no… Read more »
sério – o ultimo exemplar da Tranche 2 foi entregue para a RAF que tem em carteira menos de 40 unidades a serem entregues, a Arabia Saudita tem também, menos de 40 a receber, a linha de produção tem algo como 4 anos de encomendas e ai … acabou. A Espanha, Itália e Alemanha nao pretendem encomendar a Tranche 3B tambem. Considerando-se que, uma encomenda demora algo como 36 meses a ser entregue, em ano e meio a dois anos a linha de produção começa a ser fechada. Se juntar as encomendas restantes da Franca mais as vendas provaveis, o… Read more »
Caro Nunão,
Exagerei mesmo. 🙂
Mas aconteceu alguma coisa em 2010??
[]’s
O que aconteceu de relevante no MMRCA em 2010, ao menos que eu me lembre, foi o vazamento de que a short list indiana já estava fechada com Rafale e Typhoon, o que acabou confirmado, oficialmente, só em abril de 2011.
Ivan, é verdade… o risco da Dassault criar entraves para mim é real, e passado depõe contra ela, apesar de terem sido em conjunturas bem diferentes, mas aconteceu. Mas eu pensei que essas garantias já tinham sido resolvidas, ao não ser que tenha alguma coisa nos bastidores que ainda não vazou… Mas quanto ao portifolio da HAL, eu compreendo, mas com certeza o Rafale é uma pequena revolução com relação ao que ela está acostumada a lidar, principalmente com a cadeia de fornecedores indianos que ela deverá listar para colocar no projeto… 🙁 Sem falar que a HAL (como quase… Read more »
thomas_dw 21 de junho de 2014 at 10:47 # “O Rafale esta se estabelecendo como a principal alternativa ao F-35 e Flanker” Caro Thomas, o Rafale não é alternativa ao Flanker, pois este é um caça russo de baixa qualidade pra forças aéreas sem dinheiro; e não é ao F-35, pois este é stealth, estando um nível acima, pra falar o mínimo. Quem quer comprar Rafale (????), compra Rafale: quase ninguém… “o EF2000 esta saindo de produção” Amigo, veja lá o que fala. O Typhoon é disparado o mais vendido caça europeu, tem vendas garantidas HOJE (ao contrário do Rafail,… Read more »
O Tranche 3 do Typhoon tá confirmado. O que a reuters ventilou e ninguém confirmou é que haveria uma redução de encomendas por parte da Alemanha. Todos os RFI’s que saíram ultimamente (inclusive o da Bélgica) também foram encaminhados ao consórcio.
Agora vejam só, não houve pedido de informação à dassault. 🙁
Ah, sim, ainda houveram testes da maquete em túnel de vento com os tanques conformais, na BAe.
E o próprio avião já voou com o novo radar Captor-E, na Inglaterra e na Itália.
http://www.eurofighter.com/news-and-events/2014/03/roll-out-for-the-first-italian-built-eurofighter-tranche-3