Novo MD indiano deverá ver o Rafale em ação no exercício ‘Garuda’
Caças da Força Aérea Francesa voarão com Su-30MKI, MiG-21 Bison e MiG-27 modernizados da Força Aérea Indiana – novo Ministro da Defesa será convidado a ver o exercício, marcado para começar em 2 de junho
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Faltando pouco para assumir o cargo, o novo ministro da Defesa da Índia terá uma oportunidade de ver, em primeira mão, o caça francês Rafale em ação. O Rafale, fabricado pela empresa aeronáutica francesa Dassault, foi selecionado pelo governo de saída como a plataforma de preferência para o contrato de 126 caças para a Força Aérea Indiana. Isso se deu há mais de dois anos, quando se iniciou um processo de negociação.
Inicialmente cotado em 10,4 bilhões de dólares, o contrato poderá subir para 20 bilhões ao tempo da assinatura. O ministro da Defesa que está para entregar o cargo, A K Antony, recentemente deu a entender que o governo analisaria o “custo do ciclo de vida” oferecido pela Dassaault.
Enquanto a Força Aérea Indiana aguarda o desfecho, quatro caças Rafale da Força Aérea Francesa estarão em Jodhpur entre os dias 2 e 13 de junho, para participar do exercício Garuda entre as duas forças aéreas, acompanhados por um avião de reabastecimento em voo KC-135, também da França.
A participação da Índia no exercício envolverá quatro caças Su-30MKI, quatro MiG-21 Bison e quatro MiG-27 modernizados, segundo um oficial da Força Aérea Indiana. O último exercício Garuda aconteceu em Istres, na França, em 2010.
Enquanto a Força Aérea Indiana deverá convidar o novo ministro da defesa a visitar Jodhpur, o atraso no contrato dos 126 caças deverá estar numa apresentação que será dada tanto a ele quanto ao novo primeiro Ministro indiano (eleito no recente pleito realizado no país), pelo comandante da Força Aérea, marechal do ar Arup Raha.
FONTE: Deccan Herald (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Força Aérea Francesa
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Será que o desempenho do rafale neste exercício sera condicionante na aquisição?
Ivany, só se for como justificativa política, para reforçar sua qualidade etc no momento de finalmente assinar o contrato. Toda a análise técnica do Rafale já foi feita e ele foi mais do que aprovado como caça, vencendo cinco outros concorrentes (de dúvida, só resta saber com que margem ele teria vencido o finalista Typhoon no desempenho global, e não só no valor da proposta, se é que isso chegou a ser dúvida, pois já não lembro mais). O que pegou na negociação na Índia não foi o desempenho. Foram os termos de transferência de tecnologia, a garantia por parte… Read more »
Pois é. Espero que assinem, porque sem este contrato o Rafale morre. Mas imagine alguns reveses destes rafales x Su-30 nas arenas que ele deveria ser superior? Pode ser o que alguém estivera esperando para desistir dele…
Eu acredito que a abertura do software para construção conjunta foi determinante na aquisição. O consórcio BAe/Airbus não abriu isso pra ninguém e a dassault foi obrigada para se manter no mercado.