KC-390: contrato dos 28 de produção e termo aditivo de 2 protótipos, no Diário Oficial
Abaixo, extratos de inexigibilidade de licitação e de termo aditivo para os contratos das vinte e oito aeronaves de produção e de dois protótipos do jato de transporte militar KC-390, da Embraer, contratados pelo Comando da Aeronáutica.
Os extratos foram publicados nas edições de 22 e 23 de maio do Diário Oficial da União (DOU). Clique nas datas para acessar as páginas originais.
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Nº 9/2014 – UASG 120006
Nº Processo: 008-13/COPAC .
Objeto: Aquisição de materiais e prestação de serviços para a produção e o fornecimento de 28 aeronaves KC-390
Total de Itens Licitados: 00003.
Fundamento Legal: Art. 25º, Caput da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.
Justificativa: Conforme Ata de Acordo n ̈004/DCTA-COPAC/2014, de 25/04/2014, o valor contratado foi considerado aceitavel pela administraçã
Declaração de Inexigibilidade em 16/05/2014. JOSE AUGUSTO CREPALDI AFFONSO. Ordenador de Despesas Copac.
Ratificação em 21/05/2014. JUNITI SAITO. Comandante da Aeronáutica.
Valor Global: R$ 7.255.869.086,01.
CNPJ CONTRATADA : 07.689.002/0001-89 EMBRAER S.A..
(SIDEC – 21/05/2014) 120006-00001-2014NE800546
EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 2/2014 UASG 120006
Número do Contrato: 2/2009.
Nº Processo: 67701012268200823.
INEXIGIBILIDADE Nº 16/2009. Contratante: COMANDO DA AERONAUTICA
CNPJ Contratado: 07689002000189.
Contratado: EMBRAER S.A.
Objeto: Fornecimento de dois prótotipos de aeronaves de trasporte militar e reabastecimento incluindo a prestação de serviços necessários para o gerenciamento da produção e montagem das aeronaves.
Fundamento Legal: art.65, inciso I, alinea b da lei n ̈8.666/93. Vigência: 22/05/2014 a 14/10/2016.
Valor Total: R$72.860.394,83. Fonte: 100000000 – 2014NE800689.
Data de Assinatura: 22/05/2014.
(SICON – 22/05/2014) 120006-00001-2014NE800276
FONTE: DOU
IMAGENS: Embraer
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Como o KC-390 é um projeto de parceria entre a FAB e a Embraer, estes custos de desenvolvimento do protótipo não deveriam ser arcados pela empresa? Ou, ao menos, parte deles?
Qual será o fim destes dois protótipos após as devidas certificações das aeronaves e entregas de unidades em produção? Seriam estes utilizados com fins de divulgação por parte da Embraer?
Caso a resposta para a segunda pergunta for afirmativa, corrobora minha indagação a respeito da empresa custear estes protótipos, e não a FAB.
Se o preço unitário para exportações do KC-390 for este mesmo, BRL 259.138.181,64, ele estará bem competitivo frente ao C-130J, ainda mais por ser turbofan.
A nível de comparação, o C-130J no mercado mundial (segundo a Wikipedia) está custando USD 110-120 milhões. O preço do KC-390, com o dólar de hoje (BRL 2,22), está saindo por pouco menos de USD 117 milhões.
Torço para que tenha boa aceitação no mercado mundial e espero que a FAB receba o devido retorno do que foi investido.
“A nível de comparação, o C-130J no mercado mundial (segundo a Wikipedia) está custando USD 110-120 milhões.” Como é que um avião em produção corrente, c/ centenas de unidades vendidas e custos de desenvolvimento amortizados, pode custar MAIS CARO, que uma aeronave mais pesada, escala de produção pífia e custos de desnvolvimento por amortizar??? Ufanismo, nacionalismo exacerbado, e uma boa dose de ____________, talvez expliquem. Depois que um outro forista escreveu em um outro tópico do KC-390, que as turbinas do KC-390 moem pedra pq assim foram projetadas, não duvido de nada. Talvez a P&W possa nos explicar, uma vez… Read more »
Maurício e Edgar, O que importa é quanto vai sair o KC-390 para um cliente de exportação, com pacote logístico incluído, treinamento, sobressalentes etc. A encomenda de produção da FAB ajuda a dar uma luz por incluir pacote logístico etc, mas não é um cliente externo. Quando e se o KC-390 vender para um cliente fora do Brasil, aí sim poderíamos comparar com vendas reais do C-130J para um cliente externo, e não com suposições. Por hora, só podemos sair totalmente do campo da especulação e ir para a realidade das vendas externas apenas para uma das aeronaves, o C-130J.… Read more »
Em tempo,
O primeiro pacote indiano foi razoavelmente mais barato: em 2007, a venda da primeira meia dúzia de C-130J para a Índia foi cotada em 1,059 bilhão, também com vários itens além das aeronaves.
http://www.indiastrategic.in/topstories04.htm
Quem tiver paciência de pesquisar, pode encontrar por aí todas as notificações da DSCA ao Congresso dos EUA sobre vendas de C-130J ao exterior.
Deve dar para encher vários comentários e depois fazer a média da conta de padoca…
“O pacote incluia motores sobressalentes, equipamentos RWR e EW, FLIR e outras coisas, treinamento, serviços, tudo…” Seguindo o seu raciocínio, em 2007 a Noruega encomendou 4 C-130J-30, 16 turbinas instaladas, 2 turbinas sobressalentes, treinamento, apoio logístico, sobressalentes, manuais e publicações, ao custo total de 520 milhões USD, incluindo aí tb as suites de comunicações e de auto proteção: “The total contract values, if all options are exercised, could be as high as $520 million. The sale request includes: 4 Lockheed Martin C-130J-30 stretched Hercules United States Air Force (USAF) baseline aircraft and equipment 16 Rolls Royce AE 2100D3 turboprop engines… Read more »
E por acaso o pacote vendido para FAB não incluiriam equipamentos como estes também… ??? Existe sim a possibilidade do KC390 ser mais barato, ou ter o mesmo preço aproximado do C-130J, aliás é isso que se promete. Nenhum governo compra aeronaves novas sem um pacote de serviços e sobressalentes associado. Esses pacotes normalmente incluem motores spare, equipamentos especiais, equipamentos de missão e etc. Vamos esperar que o tempo dirá. Mas sempre fica difícil comparar pois os contratos são diferentes, com conteúdos diferentes. e 520 milhões USD / 4 dá pela conta de padaria 130 milhões (em valores de 2007),… Read more »
O preço dos protótipos, no cálculo de padaria:
US$ 16.380.484,00 por unidade, com base no dólar desta sexta feira.
Portanto, o custo da aeronave, limpa, é esse ai. O restante é lucro, amortizações, juros, pacotes adicionais, etc e tal.
Mas o que me chamou a atenção foi o pedido de DOIS protótipos, pois desde o início sempre se falou em UM protótipo.
Resta saber se esse segundo protótipo vai de fato voar ou vai para testes de bancada, para acompanhar o desgaste ao longo dos anos, como está sendo feito com o Super Tucano.
Na hipótese de os dois protótipos voarem, acredito que um dos protótipos, lá na frente, mas muito lá na frente mesmo, irá para o museu, enquanto o outro seja enregue à FAB.
Eu não sei porque de toda essa celeuma em torno dos motores a jato e eventuais detritos que possam ser ingeridos. Um C-295 da FAB sofreu fortes danos na hélice e estrutura da asa e fuselagem por conta de detritos. Portanto, quer um, quer outro, eventualmente sofrerão danos sempre que a aeronave for operar em pistas não preparadas. Mas é bom lembrar que as especificações da Embraer dizem, é bem claro, que a aeronave á apta para operar em pistas semi preparadas.
Maurício R.
Esqueceu de comparar os custos de desenvolvimento do KC-390 (US$ 2,5 bilhões por um avião do ZERO) com os custos de desenvolvimento da versão J do C-130 (avião ótimo, mas ultrapassado).
Compare e nos conte!
Por ter um custo de desenvolvimento menor o KC-390 pode sim custar menos….
Claro que os preços dos protótipos não serão 16 milhões como vc diz. Por esse preço não se compra um Legacy.
Que dirá um KC390.
E os protótipos são muito mais caros que os aviões de série devido a diversos fatores.
É por isso que estas tais “contas de padaria” não servem pra nada!!! Nem as do KC nem as do C-130 mostradas por aí. Além dos pacotes adicionais de peças, simuladores, treinamento e serviços ser muito amplo e variado, ainda tem as questões de tempo (valorização da moeda no tempo), condições de financiamento, descontos oferecidos, garantias, etc… vai se ficar discutindo aqui sem se chegar a lugar nenhum. Mês que o tal list price (preço de lista) ou seja o preço “de etiqueta” de um avião seja maior que o do outro, quando se agregam os demais itens do pacote,… Read more »
“Seguindo o seu raciocínio, em 2007 a Noruega encomendou 4 C-130J-30, 16 turbinas instaladas, 2 turbinas sobressalentes, treinamento, apoio logístico, sobressalentes, manuais e publicações, ao custo total de 520 milhões USD, incluindo aí tb as suites de comunicações e de auto proteção” Maurício, é exatamente nisso que quero chegar. Coloquei dois exemplos, você colocou mais um. Ótimo. É preciso colocar muitos mais e tentar chegar em algo mais ou menos próximo a uma conclusão, com o viés de cada cliente de exportação, porque esses valores variam entre cada cliente externo. E discordo de parte do comentário do Luiz Fernando aqui… Read more »
Luiz Fernando
O preço que citei é o de CUSTO, ou seja, sem lucro, sem amortização, sem nada em cima. As margens de lucro com que se trabalha nesse ramo são gigantescos.
Só para comparar, embora fuja um pouco: no ramo farmacêutico, o multiplicador entre custo e venda é de 20 vezes. Um produto que tem custo de produção de US$ 5, é vendido por US$ 100.
Se a Embraer vender 100 KC-390 e cada um gerar US$ 10 milhões de impostos (só o IR dos funcionário já deve dar isso) então seriam US$ 1 bilhão de impostos.
Existem outros ganhos como justificar o investimento no ITA, usar o pessoal treinado e o maquinário novo para novos projetos, os empregos gerados que geram outros. A conta é muito mais complexa.
Quer baixo custo então compra na prateleira. Quer desenvolvimento então tem que arriscar e apanhar feio para fazer as contas.
Por que esses US$ 16 milhões é o que será pago por cada protótipo. É custo!!!!
Não existe nesse mercado, o de alta tecnologia, crescimento, evolução, do tipo escadinha, de que se vai crescendo aos poucos. O que existe são saltos tecnológicos. E esses saltos só se dão com alto investimento.
Eu apoio esse tipo de investimento?
Óbvio que apoio. O que não posso apoiar, e espero que não tenha havido isso, é toma lá da cá, com subornos, caixa dois, etc.
Marcos…
O custo de um KC não passa nem perto de 16 milhões…
Ahhh e para sua informação as margens de lucro na indústria aeronáutica são muito menores…
Quando eu disse que um Legacy custa mais que 16 milhões, eu tb me referia a custo (e não preço).
Sds
LF
Quem aí se arrisca a dizer quais são as margens de lucro praticadas na indústria aeronáutica (aeronaves).?
E quase impossivel de entender como a EMBRAER pretende fazer dinheiro com este projeto – o C-130J tem um preço bom é econômico de usar e conta com o governo dos EUA com o FMS, a unica justificativa é usar o projeto para um aviao civil de carga.
Como projeto Militar – é inviável.
Bom, Nunão, se for para ter uma noção, um cheiro de preço, então concordo que uma boa amostragem de contratos fechados pode ser útil. Mas mesmo assim só para se ter uma noção, pois as variáveis são tantas e vão muito além de uma lista de peças com ao citada pelo Maurício.
“Luiz Fernando em 24/05/2014 as 10:09” Exato, Luiz Fernando, é para ter uma noção, só que com o pé na realidade dos valores dos pacotes vendidos, e não apenas em suposições (mesmo baseadas na lógica). Já é muito melhor do que simplesmente pensar em “deve ser mais caro”, ou “deve ser mais barato” porque um é novo, ou o outro é velho, ou um tem custos a amortizar, e outro está amortizado – sem desmerecer esses raciocínios lógicos, mas eles devem se apoiar em algumas coisas reais, em valores que realmente tenham sido divulgados. Ainda que seja para dar uma… Read more »
Eu acredito que a “padarologia” (o estudo das contas de padaria) possui os seus valores. Não que isso (o resultado da conta de padaria) deve ser levado a ferro e a fogo.
Pelo menos dá uma noção que quanto cada nação está pagando para adquirir determinado pacote de armas e sistemas em bases unitárias.
Lembro de uma entrevista do Mauricio Botelho dada à Tv Cultura, no qual ele afirmava sobre o que fica com a Embraer após a venda de uma aeronave: 50%.
Se você pegar esses US$ 16 milhões, colocar em cima toda uma variedades de equipamentos que não fazem parte do protótipo, impostos, amortizações, juros, etc e tal, a gente chega perto dos US$ 50 milhões. Se a Empresa vende por US$ 100 milhões, está ficando com saldo de 50%.
thomas…. Claro que o projeto não é inviável… é que você não pode pensar como um produto civil. No caso de um produto civil, os custos e riscos do desenvolvimento ficam com a empresa. Ela precisa vender algumas centenas de aviões para recuperar o que investiu, e aí então começar a ter lucro real. No caso da aviação militar isso não existe pois ela não tem custos de desenvolvimento já que estes são pagos pelo contratante. Sim, o desenvolvimento é contratado. Então quem paga o desenvolvimento é quem tem a propriedade do projeto é a FAB (ou seja o GF).… Read more »
Marcos
Vai sonhando vai…
Vejam a diferença: Lote de 28 KC-390: “Aquisição de materiais e prestação de serviços para a produção e o fornecimento de 28 aeronaves…” Protótipos: “Fornecimento de dois protótipos de aeronaves…incluindo a prestação de serviços necessários para o gerenciamento da produção e montagem das aeronaves.” Os custos dos protótipos já estão pagos pelo investimento feito de aprox. US$ 2,5 bilhões! O que está se contratando é, no caso dos protótipos, a “integração” das partes. O serviço de montagem dos mesmos. O valor a ser pago pelos protótipos NÃO é/será o valor do KC-390! E outra, eles serão de propriedade da FAB.… Read more »
Amigos, No KC-390, as atividades de desenvolvimento, que incluem também os protótipos, são custeadas pelo Governo. O investimento governamental considera outros retornos que não o puramente monetário. Empregos, segurança, desenvolvimento social, tecnologia, tudo isso é retorno. Às vezes, há também previsão para algum retorno financeiro, por meio de royalties sobre produtos vendidos para terceiros. Em média, os royalties são estabelecidos em torno de 2% do preço de produção da aeronave. No entanto, é bastante comum que o Governo abdique desses royalties para que possa ser viabilizada uma venda (para conter os custos em uma concorrência, por exemplo). Mesmo sem royalties,… Read more »
Justin… perfeito.
phacsantos… perfeito também.
É por isso que estas contas de “padaria” são perigosas… viu onde elas chegaram a levar alguns aqui… a acreditar que o custo de produção de um KC seriam míseros USD 16 milhões.
LF
Marcos, só complementando o que já foi dito pelos colegas, o que foi contratado agora, quanto aos protótipos, é um aditivo ao contrato anterior, o 02/2009, de desenvolvimento da aeronave. Aliás, esse contrato já recebeu vários aditivos ao longo do tempo e que resultam no valor aproximado de US$ 2,5 bihões mencionado pelo phacsantos. Os dois protótipos são apenas uma parte do total desse contrato inicial e seus aditivos e não apenas o último aditivo. E para quem quer saber mais sobre a lucratividade da Embraer é só consultar seu site de relações com investidores. A margem não é, nem… Read more »
Eis o pq de o KC-390 não custar mais barato que o C-130J, o custo de sua capacidade de carga: “Ultimately, however, the plane’s fate may well rest on whether it can break the per-ton price constant in the military market. Consider: The Alenia/CMAS C-27J Spartan has a 12-ton capacity and costs about $35-40 million per plane. Lockheed’s C-130J Hercules carries 20 tons and costs about $65 million. the Airbus A400M is projected to carry 35-37 tons and cost about $120-150 million. At the high end, the 80-85 ton capacity C-17 Globemaster III sells for about $200-240 million. That appears… Read more »
Transportando 23 ton. de carga a aeronave da Embraer sai por 69 milhões USD, contra os 65 milhões USD do C-130J. Caro Mauricio R. Excelente exemplo de “padarologia”. Mas vale a regra básica desta ciência milenar: atenção com a fonte dos dados. Segundo a wikipedia (tudo bem, eu sei que é uma fonte fraca) o C-130J custa de 100 a 120 milhões para clientes “não USA”, e a tal das 20 toneladas só podem ser levadas pela versão mais cara dele (o C-130J-30). Sendo assim, pelas “minhas contas de padaria”, isso dá seis milhões por tonelada transportada. Ou seja, o… Read more »
Poggio, o problema é não poder se aprofundar além da “padarologia”.
Essa última conta de carga X Us 3 milhões não é conta de padaria….é de fim de feira mesmo!
Caro Mauricio,
referente ao que vc disse sobre as turbinas do KC 390, eu apenas comentei que elas eram mais resistentes em relação as turbinas do Boeing a qual estavam sendo compradas.
Apenas isso.
“Lembrando ainda que o desenvolvimento do C-130J foi inteiramente custeado pela própria Lockheed.”
Como se eles tivessem projetado um avião totalmente novo!
Alongaram a aeronave e fizeram reforço estrutural.
A Embraer já fez isso também com o ERJ-145: surgiram dai o 140, o 135, o Legacy e suas variantes.
Mauricio, Suas contas continuam sendo de padaria… Falta de escala é problema quando se tem de amortizar o que foi gasto em desenvolvimento numa série pequena de produtos. Esse não é o caso do KC390. Não pela série ser relativamente pequena (claro que serão bem menos aviões que os C130), mas porque praticamente não há o que amortizar, já que o desenvolvimento foi pago pela FAB. Os preços de tabela de aviões são apenas uma referência, pois rolam muitos descontos (que dependem de contrato a contrato) e muitos acréscimos (porque ninguém compra só o avião). Além desse índice citado de… Read more »
Senhores, vocês estão fazendo exercicios de futurologia aplicados a elocubrações masturbativas alucinógenas.
Primieiro, voar, depois ensaio e finalmente homologaerár.
Vamos aguardar, deixa rodar para vermos como será o comportamento da aeronave nos diverosos TOs e nas missões a ela atribuidas, de resto, na briguem deixem rodar.
Eu, pessoalmente, acho que não vai ser tão ruim quanto espera, mas também nem tão fácil quanto o pessoal de marketing da Embraer, inclusive os presente aqui no forum apregoam.
Grande abraço
Juarez… Foi isso que disse acima. Fazer exercícios de futurologia todos podemos fazer (é até legal fazer)… mas defender a unhas e dentes resultados destes exercícios sem base como se fossem fatos consumados, ou certezas de que irão ocorrer… isso é coisa de mãe Diná. Juarez, você está certo. A vida real, o mercado… é uma “guerra”. Não basta ter o melhor produto, não basta ter o melhor preço. Tem muita coisa, muitos interesses e muitos milhões em jogo. Então claro que não será fácil Nunca é fácil um avião (ou qualquer produto) se dar bem no mercado quando existem… Read more »
Lá trás, quando o projeto do KC-390 ainda era para uma aeronave com componentes do EMB-190, a Embraer já dizia que o objetivo era VENDER uma aeronave mais barata do que o C-130. Ela sabe muito bem que o mercado é restrito e que um produto caro não seria competitivo. Quanto ao custo do C-130J, a Lockheed-Martin cobra o que quer por ele simplesmente porque ele não tem competidores, está sozinho no mercado. O A400 pertence a uma categoria acima e os C-27J e C295 numa categoria abaixo. então porque eles iriam vender a aeronave por um precinho camarada? É… Read more »
Clésio
Pegando carona no seu exemplo do FIAT Uno, temos que lembrar que a Lockheed lançou faz alguns ano o seu “Uno Fire”. Trata-se do C-130XJ, que é a versão “pé-de-boi” do Hercules.
http://www.aereo.jor.br/2012/04/02/c-130xj-e-ameaca-real-ao-kc-390/
Dizem as más línguas que este teria como objetivo enfrentar o preço mais barato do KC-390.
Poggio,
Sem esquecer que o KC-390 promete ser mais barato, porém, será mais equipado que o C-130 “default”!
Srs., pescando nos comentários aqui e ali, uma ‘’equação de valor” incluiria: Valor de aquisição + equipamentos inclusos + pós-venda + fatores políticos + performance Penso que ainda não alguém que saiba delinear a importância da Boeing nas futuras vendas. Se é que ela terá alguma presença nesse sentido. Ainda que seja mais caro de ser adquirido do que o C-130, que é o benchmark, se o seu desempenho for suficientemente melhor (para um determinado usuário) isso poderá ser pago em “x” tempo. Tentando deixar a fogueira mais quente, se o desempenho do -390 for substancialmente superior ao do -130… Read more »
Não só isso Poggio, eles também mostraram um estudo de uma versão do Hercules com fuselagem mais larga, para tirar uma das vantagens que o mercado possa ver no KC-390:
http://www.flightglobal.com/news/articles/picture-lockheed-martin-unveils-wider-larger-c-130xl-to-fight-316314/
É, mesmo antes de voar e já incomodando a concorrências. Sinal de eles próprios levam o KC390 a sério.
Mas segundos aqui não teriam com o que se preocupar, não é?
O KC-390 será superior tecnologicamente ao C-130J. E talvez mais barato, mas o mercado do KC-390 não será tão grande, a não ser que se torne um “padrão”. Seria interessante uma Força Aérea que compre às dezenas fizesse uma encomenda desse nível.
[]’s
O Brigadeiro Crepaldi Affonso, diretor de programas da força aérea, disse que os dois protótipos podem acabar sendo um pouco diferente das aeronaves de produção.
Avaliações operacionais serão realizadas pela Equipe de Transporte da Força Aérea com aeronaves de produção real, não de protótipos, Affonso acrescentou.
Os protótipos não estão definidos para serem convertidos em aviões operacionais.
(by FlightGlobal)
Tá bom então… quer dizer que nenhuma avaliação operacional será efetuada com as aeronaves protótipo, depois que a campanha de ensaios estiver terminada… ora conta outra né!!!
Claro que também serão utilizadas aeronaves de série, com todas as alterações que forem necessárias e todas as melhorias identificadas nas aeronaves protótipo.
Afinal, senão como irão definir quais correções e melhorias operacionais as aeronaves de série deverão possuir se os protótipos não forem operacionalmente testados?
Existe aí talvez uma confusão… os protótipos serão utilizados para a homologação e certificação da aeronave. Num primeiro instante serão instrumentos para verificar se tudo está de acordo com o projeto, através dos ensaios em vôo. Após isso poderá ser utilizados para algumas avaliações operacionais. Veja bem, serão sim usados para avaliações operacionais, mas não serão aeronaves operacionais da FAB. Acho que foi isso que ele quis dizer.
Provavelmente, terminados os testes, ou serão descartados ou então ficarão com a Embraer, para ensaiar futuras versões e modificações.
Pelo menos foi assim com o Super Tucano, tanto é que um dos protótipos já está no Musal.
“Falta de escala é problema quando se tem de amortizar o que foi gasto em desenvolvimento numa série pequena de produtos.” Exatamente o problema do KC-390, pois até agora foram vendidos somente os 2 protótipos e 28 exemplares de série. Mas tb pq o investimento no projeto necessita de ser recuperado, em nenhum momento a verba disponibilizada o foi a fundo perdido; é dinheiro público. Atingir o “break even” é portanto fundamental. Senão, a Embraer já pode ir preparando suas explicações p/ o TCU, PF, MPF, etc, etc, etc… “Plataformas mais novas, se bem pensadas, terão inúmeros…” Isso que vc… Read more »
“…e a Boeing enxergar uma brecha de negócios com a USAF e outras forças americanas, haveria uma boa chance do -390 ser montado em solo americano, não?”
Desde que:
a) A USAF abra uma concorrência para uma aeronave que carregue somente 23 toneladas, lá não tem essa de jeitino, de brecha, como bem se viu no LAS.
b) A Embraer e a Boeing ganhem a concorrência e esta sobreviva a uma queixa de algum preterido ao GAO.
“O KC-390 será superior tecnologicamente ao C-130J.”
Creio que não, até pq do cockpit ao radar e as turbinas, trem de pouso, ECM, ESM, é tdo importado:
“The US Air Force awarded a $167m block upgrade contract to Lockheed Martin in December 2011 to overhaul the C-130J Hercules with Block 8.1 configuration.”
(http://www.airforce-technology.com/projects/hercules/)