Gripen NG: FAB refina requisitos do novo caça
Nesta etapa são detalhados os aspectos a serem atendidos pela empresa vencedora, além de itens relativos à logística e manutenção das aeronaves
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A Comissão Coordenadora do Projeto de Aeronave de Combate (COPAC) realizou de 5 a 9 de maio, na sede do Comando da Aeronáutica, em Brasília (DF), a fase de refinamento dos requisitos do Projeto F-X2, com a participação de militares e civis de todas as áreas da Força Aérea.
Nesta etapa, são detalhados cada um dos aspectos a serem atendidos pela empresa vencedora e há a definição, por exemplo, dos tipos e quantidades de armamentos que vão ser incluídos no contrato. O detalhamento também inclui itens relativos à logística e manutenção das aeronaves.
Desde dezembro de 2013, quando aconteceu o anúncio da proposta da empresa SAAB como vencedora do projeto de escolha da nova aeronave para a Força Aérea, uma série de encontros, visitas e negociações está em curso. A expectativa do Comando da Aeronáutica é assinar o contrato de aquisição dos caças Gripen NG ainda este ano.
FONTE / IMAGENS: FAB
“…os tipos e quantidades de armamentos que vão ser incluídos no contrato”.
Quer dizer, já incluir os Meteor? Falae Nunão.
Ora, Corsario, isso lá é pergunta que se faça? 🙂
Você pode até pensar (you might think…) que eu me disfarcei de mosca e voei lá pra dentro da reunião, mas não fiz isso não rsrsrsrs!
https://www.youtube.com/watch?v=3dOx510kyOs
Poxa Nunao era uma boa hora pra usar seus super poderes editoriais de infiltraçao !!!rs
Mas a noticia é boa e sugere que a Fab continua a milhão com o andamento das negociações !!
Que venhão os Grifos !!!
Sds
Eduardo,
Já usei os “super poderes” mais de uma vez para trazer informações em primeira mão e que depois se confirmaram, como este caso abaixo (só um exemplo):
http://www.aereo.jor.br/2011/10/05/os-4-milhoes-eram-de-euros/
Mas nesse caso específico não estou entrando em campo não, a bola está com os outros editores de Forças de Defesa.
Eduardo,
Nunão sabe, por isso que perguntei. Daqui a pouco ele “abre o bico” kkkkk.
Aguardemos.
Na torcida pelo Meteor tb..hehehe. Gostaria de ver alguns Maverick também.
Com a compra dos Harpoon os RBS 15 foram descartados de vez, acredito. Será?
O IRIS-T tbm não tem mercado. Afinal vamos de A-darter não é?
Bogaz,
Minha torcida é para que definam logo quando chegarão os C/D, afinal não dá pra ficar tanto tempo só com os 5’s.
E como a força planeja para substituí-los a partir da década que vem. Precisamos mais do que apenas 36 aeronaves.
Lembrando que no caso do A-Darter, tanto nós quanto os sul-africanos somos operadores da mesma aeronave de combate, o Gripen (que alívio poder dizer isso).
Com certeza Corsario. Quanto antes vier melhor.
Na verdade estou com duas espectativas. Quero ver o contrato assinado logo para não “darem para tras” .
E quero ver o que vai sair na Suiça também. O que vai influenciar aqui. Quem sabe se a Suiça recusar o Brasil não vire um parceiro maior e consiga particiar mais no desenvolvimento. Ou se vai ter uma influência negativa se recusarem. Vai saber..Brasil sil sil sil..sabe como é…
Mais que os tipos de armamentos, me preocupam mais as quantidades. Comprar um pouco de cada deve ser bom pra conhecer mas pra eventual uso prático não adianta muito.
To pra te dizer que o contrato com a Saab sai antes do que o dos indianos com a Da$$ault.
Isso se sair o contrato na índia….
E se sair…duvido muito que se completem as 126 unidades….apostaria que param nos 80!
* Índia
Corsário,
Que eu saiba o Harpoon não está integrado ao Gripen. Em tese o RBS-15 não está descartado, mas duvido que esse lote “inicial” de 36 caças se prestará à função antinavio.
Já temos pra isso os P-3, os A-4 e os Helis. Tá de bom tamanho.
Bogaz,
Também sou fã do Maverick, mas ele é um míssil em vias de obsolência.
Eu preferiria que fossem integrados os Brimstone II. rsrssss
Bosco e Corsário, A prioridade para atingir capacidade inicial de operação do Gripen E/F na FAB é obviamente ar-ar (é a própria ordem de certificação do fabricante), e depois deve vir ar-solo. Ar-mar deve estar lá atrás nessas prioridades (tanto que o início da implantação do caça na FAB será em Anápolis, uns 1.000km longe do mar), então não faria sentido já incluir mísseis ar-mar num pacote inicial de armas, ao menos na minha opinião. Lembrando que, mesmo em caças multimissão, a capacidade de uma força aérea para operá-los em todos os tipos de missão não vem do dia para… Read more »
O Gripen é fraquinho-fraquinho. Se fosse o Su-35 ele saia de Anápolis com dois Sunburns sob as asas e ia afundar navio lá no Golfo Pérsico e voltava. E sem levar tanque externo!
O Rafale faria o mesmo com 2 Exocets, só que ia precisar de encher o tanque no meio do Atlântico, na volta.
Gripen mirrado e fracote. É isso que dá!
rsrssss
Que venha o contrato.
Esta configuração da foto vale por 03 ou mesmo 04 F-5 no mínimo.
Quanto ao Meteor, duvido muito que venha, não so por ainda ser uma novidade muito recente, como principalmente pelo preço salgadíssimo.
Ai pergunta-se, o Derby é integrado ao Gripen? Caso negativo, qual o valor desta integração?
Colombelli,
O Derby está integrado ao Gripen. Quanto custa não sei, com certeza é mais barato que o Meteor.
E sim, o preço é salgado, mas se entregar o que promete, vale o que pesa.
Sempre lembrando que não adianta nada ficar estocando grandes quantidades de armamentos, pois estes tem PRAZO DE VALIDADE.
Estoque de mísseis grande é coisa para país em guerra ou muuuuito rico. Quem não esá nessa condição tem que manter DI e DO (pequena) e investir tudo em armas próprias de qualidade: isso é inclusive tão ou mais importante hoje em dia que o caça em si. Que o digam os israelenses.
Sds.
Colombelli,
Eu sei que você tá cansado de saber disso, mas vale salientar de qualquer maneira.
Essas configurações promocionais de caças com carga externa são absolutamente irreais. Na verdade, prestam um desserviço ao fabricante.
Um caça jamais sairia com essa configuração de armas (2 Iris-T, 4 Meteor, 4 bombas Paveway de 1000 lb e 2 mísseis cruise JSM).
E essa nem é a mais “cabeluda”.
Ah! E ainda tem o pod que parece ser o Litening!
Que venha o contrato[2]
Gripen….
Mas Bosco, você acha mesmo que estão exagerando?
Ainda deixaram sem nada o pilone central da fuselagem!
Será que não tem mais um míssil Meteor lá, escondido entre os dois JSM?
🙂
PS – acho que não são JSM, e sim NSM (variante naval)
Olha uma penca deles aqui:
Nunão: se fosse o Rafale a Dassault tinha arrumado alguma coisa pra enfiar ali, nem que fosse uma bomba burra ou mais um tanque… 🙂
Na torcida pelos Meteor e IRIS-T como recurso avançado e pelos Derby, Python 4, Harpoon e exocet como armamentos. Pela fácil integração com o resto da força e as outras forças, bem como, pela fabricação do exocet aqui (não sou muito fan do míssil, mas já que estão fazendo…).
O A-Darter só vale se chegar pelo menos preço ou menos dos Pythons.
Opa, incluir Ataka também nos mísseis, já que os AH2-Sabre usam. Ainda sou mais ele do que o exocet…
Já essas configurações / combinações aqui são reais (os caças decolam com elas) e mais lógicas, lembrando que são do Gripen C:
“O A-Darter só vale se chegar pelo menos preço ou menos dos Pythons.” Como assim, Ivany? Estamos investindo justamente (e há vários anos) no desenvolvimento desse míssil, que já está entrando em sua fase de industrialização. Você sugere que, depois disso tudo, a gente não encomende lotes de produção? Só se o míssil se mostrasse um total fracasso (o que os testes de disparo, até onde sei, não estão indicando que seja). “Opa, incluir Ataka também nos mísseis, já que os AH2-Sabre usam. Ainda sou mais ele do que o exocet…” Ataka é um míssil antitanque de uns 50kg, não… Read more »
Ataka e Exocet? O que tem a ver o traseiro com os fundilhos?
Affffff…
Nunão, sobre o A-Darter se ele cumprir o que promete vai ser um intermediário entre Python 5 e IRIS-T. Não é tão bom, e deveriam ter organizado bem o investimento. Se ele chegar barato, dá pra colocá-lo no lugar dos Pythons, e seria um upgrade.
O exocet, que eu saiba, também tem versão ar-superficie, e, superfície-superficie. Pensei que estavam reproduzindo por aqui todas as modalidades.
Foi mal, queria dizer o AS20-Kayak, sendo que o nome do Ataka ficou na minha memória porque o AH-2 só treinou com ele. Mas ele também tem o AS20-Kayak homologado.
Ivany, vamos por partes: Exocet tem três versões: lançado do ar, de navios e de submarinos. O que se está fazendo no Brasil, inicialmente, é a remotorização / repotencialização da versão mar-mar (MM-40) em mísseis já existentes nos estoques da Marinha. Pretende-se adquirir junto à França novos mísseis da versão ar-mar (AM-39) para equipar parte dos EC725 da Marinha. A ideia é que os mísseis serão equipados com motores e propelentes brasileiros, pelo que sei, aproveitando-se o fato de ter sido bem-sucedida a repotencialização dos MM-40. Lembrando que os mísseis AM-39 existentes por aqui são de versão antiga, analógica, tecnologicamente… Read more »
Até agora, o armamento homologado nele é este. Tem o que há de melhor, mas no ar-superfície, o que há de mais caro também.
http://www.saabgroup.com/Global/Documents%20and%20Images/Air/Gripen/Gripen%20product%20sheet/Gripen_Weapons.pdf
Bem, então vamos logo de Harpoon, porque na velocidade que as coisas aqui andam, o exocet que já é obsoleto vai ficar pronto quando for peça de museu… na argentina.
Nunão,
Você está certo!
Eu fui direto na jugular porque as bombas e o pod de designação de alvos me enganaram e eu supus ser uma missão eminentemente de ataque terrestre e não me ative à entrada de ar dos mísseis cruise, que no JSM é dupla/lateral.
A configuração ficou mais esquisita ainda.
E aquela “real” que você postou também é bem estranha, com dois RBS-15 e dois Mavericks. Acho que também é só pra apresentação ao público/publicidade.
Além de ser meio esquisito a combinação, os Mavericks são de manejo (não estão com as aletas traseiras).
Ivany, nem tudo que ilustraram nesse pdf já está integrado. Até onde sei, é uma lista que mostra tudo que um cliente interessado no Gripen hoje pode escolher para quando receber os caças, entre itens integrados e em integração. Tem coisa que ainda precisa terminar de ser integrada, como o próprio míssil Meteor.
Em 2010, foi liberada pela FXM sueca uma verba para integrar diversos armamentos ao Gripen, visando ampliar suas possibilidades de exportação. Mas precisaria pesquisar, da lista genérica divulgada então, o que efetivamente já teve sua integração completada:
http://www.defensenews.com/article/20100322/DEFFEAT06/3220314/Extra-Funding-Advance-Gripen-Missile-Integration
Basicamente os mesmos armamentos da imagem da saab. O que está integrado/previsto. Não tem Harpoon, por falar nisso. Colocar na salada mista o RBS-15, que é o único anti-navio. Marverick e Brimstone, os ar-superfície.
Provavelmente dentro desta negociação a FAB está propondo o que se encaixa melhor nas missões.
A tecnologia permite hoje que alvos em terra sejam “abordados” como se fossem alvos navais. O ruído de fundo já não é mais problema para radares avançados e cada vez mais veremos mísseis táticos com alcances cada vez maiores. A bomba SDB II entra em operação neste ano e tem alcance de 100 km contra alvos móveis. Os britânicos estão desenvolvendo o Spear, com 100 kg e alcance de 150 km, propulsado por turbojato. O JAGM começa a ser introduzido e poderá atingir alvos a 16 km lançado de um heli. O europeus estão desenvolvendo pequenos mísseis supersônicos (até Mach… Read more »
Concordo com o Vader,
A quantidade e os armamentos a serem integrados deverão ser só o suficientes para não chamar os Gripen E/F de “desdentados”.
A suíte definitiva de armas do Gripen E/F deverão ser versões do A-Darter, SMKB Acauan, MANSUP, AV-MT300, e o BVR Marlin. Ae sim, em boas quantidades.
[]’s
Nick, o quê é esse BVR Marlin?
Marcelo, o Poder Aéreo é um manancial de respostas…
http://www.aereo.jor.br/2013/04/16/marlin-da-denel/
Caro Nunão, acessem o liink e tomei a liberdade de copiar na íntegra o post do colega Soyuz que tem tudo a ver com se está dsicutindo neste tópico e no do Harpoon, até para aqueles que estão saindo da órbita do mudo real voltem a ter os pés no chão. Grande abraço oyuz 17 de abril de 2013 at 15:05 # A DENEL é uma coisa no papel e outra coisa na pratica, assim como a Avibras ou Mectron. Embora seu nível tecnológico esteja muito acima destas 2 empresas brasileiras citadas. É uma empresa cuja crise financeira já dura… Read more »
Grato ao Vader que me lembrou de um detalhe crucial que me havia escapado.
Senhores, o que seria uma quantidade adequada de armamentos para esses 36 caças?
Incluindo ar-ar e ar-terra.
Mas deve-se lembrar que na Argentina somente a marinha tinha armamento anti navio, mas suas aeronaves não tinham o alcance necessário, já a força aérea não tinha treinamento para isso.
E nós conhecemos o resultado.
O bom seria que bases da FAB proximas ao litoral que vão operar os futuros Gripens, tambem operem armamentos anti navio.
E de preferência, nacional.
” somente a marinha tinha armamento anti navio, mas suas aeronaves não tinham o alcance necessário” Joner, se está falando do conflito das Malvinas, os Super Etendard argentinos não só tinham o alcance necessário para as missões antinavio como tinham a capacidade de serem reabastecidos em voo. O que pegou para os argentinos foi a pequena quantidade de mísseis AM-39 Exocet, assim como a pequena quantidade de reabstecedores. Para recordar: http://www.naval.com.br/blog/falklandsmalvinas/27-anos-depois-as-licoes-taticas-do-ataque-ao-hms-sheffield/ As aeronaves que não tinham o alcance necessário eram os Mirage III E da Força Aérea, sem capacidade de reabastecimento em voo e que dispunham de pouco tempo sobre… Read more »
O GRIPEN vai, inicialmente, de A-DARTER e DERBY, que são mísseis fabricados aqui (A-DARTER) e de nosso inventário (DERBY). Quanto ao ar-mar, é uma boa pergunta. Talvez empregaremos o que é utilizado pela Suécia.
É muito provável que a aquisição do METEOR seja estudada. É um míssil formidável.
Na foto se pode observar vários caçadores experientes da primeira linha. Inclusive o meu amigo Wagnitz, ex PAMPA, com seu elegante terno.
Realmente Nunão, mas lembro de ter lido um fato bastante curioso de que a força aérea argentina não tinha treinamento para usar os AM-39 (ataque ar-mar). E é esse o ponto que eu quis levantar, o fato de que não é interessante em um país com mais de 5000 Km de litoral, somente a marinha fazer esse serviço ou a FAB faze-lo apenas a partir dos P-3. Nossas bases em Canoas, Floripa, Rio, Salvador e Natal deveriam ter essa capacidade de combate ar-mar com no mínimo os AM-39, não interessa se são para treinamento a jato ou busca e salvamento,… Read more »
“Joner em 14/05/2014 as 14:14 lembro de ter lido um fato bastante curioso de que a força aérea argentina não tinha treinamento para usar os AM-39 (ataque ar-mar).” Mas Joner, a Força Aérea Argentina não tinha esse treinamento nas Malvinas e nem tem hoje porque só a Marinha possuía e possui aeronaves capazes de empregar o AM-39 – eram os jatos Super Etendard, recém adquiridos juntamente com os mísseis e em início de implantação. Depois, com a aquisição de P-3B usados no final dos anos 90, creio que a arma tenha sido integrada a esses quadrimotores. Até onde sei, nunca… Read more »