Saab Gripen e a reviravolta no mercado de caças, na visão do Financial Times
Vídeo em inglês publicado em 5 de maio pelo jornal econômico britânico Financial Times mostra investigação, realizada pela repórter Carola Hoyos, sobre o caça sueco Gripen. Antes considerado pelo mercado como um modelo inferior, o caça fabricado pela Saab passou a chamar a atenção após vencer duas seleções, no Brasil e na Suíça.
Hoyos busca entender o porquê desta mudança na reportagem “Saab upturns fighter jet market” – numa tradução livre, “Saab promove reviravolta no mercado de caças”. De quebra, boas cenas aéreas, imagens de instalações da Saab e entrevistas com o executivo Lennart Sindahl e o chefe de pilotos de teste Hans Einerth, da empresa, e com o analista do mercado aeroespacial e de defesa Sash Tusa.
Se há algum ponto em que todos os que assistiram a este vídeo irão concordar é o fato de que o piloto de testes chefe da Saab, Hans Einerth, é um cara muito feio. Kkk
Belas imagens na reportagem!
Só falta agora a SAAB convidar os editores da Forças de Defesa para um passeio à Mach 2.0 no Gripen 😀
Só fui eu, ou usaram um vídeo do F15 quando estavam falando do Eurofighter?
Sim, e quando a repórter falava do Super Hornet, apareciam Hornets. Mas o Rafale eles acertaram!
mas a reportagem em si, apesar dessas escorregadas bem comuns, é boazinha, com o mérito de também mostrar algumas boas imagens das instalações da Saab, fazendo ou alguma grande revisão em Gripen C/D ou alguma conversão de A para C, ou sei lá o que.
vai ser interessante, daqui a vários anos, ver e reportar esses trabalhos de desmontagem e remontagem feitos aqui, como fazemos hoje com os F-5, por exemplo.
Se foi F15 no lugar do Typhoon não sei, mas sei que foi Gripen no lugar do Gripen NG (E).
O que acho estranho é que o F-18 pra gerar o Super Hornet levou anos depois dos protótipos serem construídos e testados e aí é que começaram a fabricar os de série e fornecê-los para a USN.
O Gripen E parece que não vai ter protótipo e já vão começar fazendo os de série e em 2018 já começam a chegar no Brasil.
Esses suecos são mesmo bons. Curuis!
De fato, Bosco, o que haverá é um misto de pre-series e protótipos, em número de três, fora um para testes estáticos e o atual demonstrador, que se tornou uma aeronave de testes para os sistemas.
Nunão, desculpa fazer propaganda da concorrente (rsrsrs), mas a Revista Força Aérea deste mes publicou uma boa reportagem sobre este tema, o sucesso do GRIPEN.
DESAFIO PODER AÉREO
O meu desafio ao Poder Aéreo é de ser a primeira equipe de imprensa especializada a voar e testar o KC-390, evidentemente depois que a Embraer efetuar os primeiros voos.
Abraços
Participei pela primeira vez da LAAD (então LAD Defentech) na sua segunda edição, em 1999, e justamente com a equipe da Saab que promovia o Gripen no (na época) Programa F-X, da FAB. Desde então tive a certeza de que o Gripen era simplesmente o ‘Porsche’ dos aviões de combate, e um brigadeiro que ‘voou’ nos simuladores do Gripen e do F/A-18, disponíveis nos respectivos stands de seus fabricantes, me confirmou isso. Ele ficou impressionadíssimo com as capacidades do Gripen, e nem mesmo o fato de ele ser monomotor diminuiu seu entusiasmo. Quando o Gripen foi anunciado e apresentado, nos… Read more »
Anunciado negociações entre a DIEHL e a FAB acerca do míssil Iris T para os Gripen .
Sds.
Baschera,
E o A-Darter? Parece mais uma notícia de publicidade.
Forte Abraço.
Simples, a Saab com o Gripen atualizado tomou o lugar deixado de lado pela Dassault, com o Mirage 2000, e a Lockheed Martin, com o F-16. Ambas apostaram tudo ou quase tudo em seus novos caças, Rafale e Lightining respectivamente, ambos uma categoria de custos acima de seus predecessores tão bem sucedidos.
Quem não pode, ou ficou ou está ficando sem opções e vai de Gripen, o último caça ocidental de verdade de baixo custo e capaz.
Quem foi Gripen desde o começo levanta a mão 😀 / Desde antes do anuncio do fx-2, ele também está sendo cogitado para o Canadá. Baixo custo, alta performance, opções de motorização ótimas, radar descendente dos melhores, melhor armamento MBDA compatível, e, o mais baixo RCS dos delta-canards, além do projeto inicial ainda prever uma versão naval, opa, e ainda tem o supercruise Mach 1.2, e ainda vai ficar com tanques conformais discretos uma vez que será necessário apenas relocar o trem de pouso. Um caça excelente, capaz de fazer frente até pra Typhoons italianos e austríacos (em exercício pelas… Read more »
Além disso tudo, o Gripen pode levar praticamente qualquer tipo de armamento que puder ser pendurado em um caça, de qualquer fabricante, de qualquer país…
O Gripen já é o bicho da goiaba entre os caças, de big boss e com previsoes de ser atualizado ainda mais como o foi com seus antecessores ,vai virar o OBI WAN KENOBI ou o mestre YODA .
Sds.
Baschera 11 de maio de 2014 at 17:14 #
os IRIS-T devem ser para os Gripen C/D tampões. A África do Sul, que desenvolve o A-Darter conosco, também opera o IRIS-T, enquanto o 1o não fica pronto.
nada impede, é claro que depois também sejam utilizados pelos Gripen E/Fs
Negociações para comprar IRIS-T?
O que vi por aí foi só um indicativo de que o fabricante do IRIS-T está indo atrás da FAB, mas não necessariamente que a FAB esteja indo atrás do fabricante.
Além disso, não vejo muito sentido em adquirir IRIS-T se, até a chegada de Gripen C/D em 2016 (cuja campanha de certificação / integração utiliza justamente Gripen C/D), espera-se que os primeiros exemplares de A-Darter já estejam entregues. A não ser que não se conte com a entrega desses mísseis A-Darter de início de produção a tempo, ou que a certificação / integração / testes operacionais ainda demorem muito. Por outro lado, uma vantagem do IRIS-T poderia ser (apenas suposição) uma oferta a preços razoáveis para uso apenas temporário, como (repito, apenas hipoteticamente) mísseis já perto do fim da vida… Read more »
IRIS-T é o melhor míssil IR do mundo. Mas imagino que deva ser muito caro. O Python acredito que já seja integrado.
Acredito que o combo ideal dos tampões seja o que já operamos por aqui. Dos novos, o GDA pode ter uma reserva de IRIS-T e Meteor, mas nos outros esquadrões acredito que Python 4 e Derby serão suficientes, desde que o datalink esteja operacional até lá.