Super Hornets - foto USN

Harris Corporation recebe contrato da Marinha dos EUA para produção em plena cadência do DTS, que aprimora a capacidade do Super Hornet em atingir alvos com precisão

Segundo reportagem da UPI, a  Harris Corporation informou o recebimento de um contrato da Marinha dos EUA (USN) para a produção em plena cadência do sistema que aprimora a capacidade de apontamento de alvos dos caças F/A-18E/F Super Hornet, o DTS – Distributed Targeting System (sistema de mira distribuído).

O valor divulgado do contrato é de 19 milhões de dólares, mas não foram divulgados os prazos de entrega nem a quantidade de sistemas contratados. A Harris é um fornecedor-chave de aviônicos para o Super Hornet e para a versão de ataque eletrônico, o EA-18G Growler.

O DTS melhora a capacidade de operação em rede do caça, assim como a precisão em atingir alvos, diminuindo também o tempo entre a aquisição dos alvos e o disparo / lançamento das armas. Entre as melhorias, está a capacidade de processamento de imagens.

FA-18_Super_Hornet-lancando flare - foto USN

FONTE: UPI (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

FOTOS: Marinha dos EUA

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Ozawa

O DTS é um subsistema do sistema LLH, ou em português VLV (Vida Longa ao Vespão)…

Hoje, o meu preferido… Quem não tem Tomcat caça ou se entusiasma com Vespão, fazer o quê (?)…

Marcelo

Mas o que é exatamente o DTS?

joseboscojr

Marcelo,
Pelo que eu vi rapidamente é um sistema que compara imagens pré-gravadas de uma determinada área com as imagens geradas pelo radar (modo SAR) de modo a refinar a precisão no que diz respeito às coordenadas geográficas, já que os acidentes geográficos relevantes têm suas coordenadas exatas guardadas no sistema DTS.
Ou seja, usando só o radar para extrair as coordenadas geográficas há um erro inerente que é reduzido usando o DTS, o que permite, por exemplo, que a precisão de uma arma guiada por GPS (JDAM, SDB, JSOW, etc) seja refinada.
Acho que é mais ou menos isso.

joseboscojr

Uma bomba como a JDAM pode ter alvos pré-fixados antes da decolagem ou pode ser usada contra alvos de oportunidade, onde os alvos são inseridos no sistema de guiagem da bomba em pleno voo. As coordenadas geográficas dos alvos de oportunidade podem ser extraídas de várias formas, tanto usando os próprios sensores do caça (radar e casulo de designação laser) como enviados via sensores externos (UAV, equipe no solo, etc) por data-link ou voz. Um designador laser (tanto da aeronave quanto da equipe de terra) não serve só pra designar armas guiadas por laser, mas também para extrair as coordenadas… Read more »