Compra de F-35A pela Austrália vai a 72 unidades
Primeiro ministro da Austrália anunciou que país comprará mais 58 jatos F-35A, que somados aos 14 de decisão anterior, elevam o número para 72 caças do tipo, permitindo aposentar frota equivalente de F/A-18A/B Hornet
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Segundo anúncio realizado em 23 de abril por Tony Abbott, primeiro ministro da Austrália, o país vai adquirir outros 58 caças F-35A Lightning II aircraft, o que significará um grande impulso à capacidade de combate aéreo australiana. Esses jatos se somarão a outros 14 de uma decisão anterior, elevando o total de caças F-35A australianos para 72 unidades, destinados a substituir a frota atual de caças F/A-18A/B Hornet, hoje composta de 71 aeronaves.
A frota deverá ser distribuída em quatro esquadrões: três operacionais, dois deles na Base Aérea de Williamtown e um na Base Aérea de Tindal, e um esquadrão de treinamento em Williamtown. Os primeiros F-35A deverão ser entregues à Austrália em 2018, esperando-se que o Esquadrão 3 seja declarado operacional em 2021 e que todos os 72 estejam operacionais por volta de 2023.
O custo total deverá ser de 12,4 bilhões de dólares, incluindo 1,6 bilhão destinado a novas instalações em Williamtown e Tindal. Em compensação, o salto entre a quarta geração de caças para a quinta geração, representado pela introdução do F-35 com suas capacidades furtivas, será dramático, nas palavras do comandante da Força Aérea Real Australiana (RAAF), marechal do ar Geoff Brown: “É a diferença entre estar num biplano contra um monoplano de antes da Segunda Guerra Mundial, ou a diferença entre um caça com motor a pistão e um jato. É um desses eventos que viram o jogo.”
O anúncio de compra dos 58 caças F-35A adicionais permite à Força Aérea Real Australiana planejar a total desativação da frota de 71 caças F/A-18A/B Hornet. Segundo Brown, “os Hornets têm sido a espinha-dorsal de nossa frota aérea de combate por quase 30 anos. O compromisso com o futuro significa que podemos seguir em frente e planejar como faremos a transição. Essa transição será uma tarefa difícil porque precisamos levar as pessoas de uma era da tecnologia para uma geração completamente diferente”, disse o comandante da RAAF. Ele também disse que o F-35A precisará de modernizações para manter sua vantagem no combate, mas que o programa foi planejado para receber melhorias de forma mais fácil que o F/A-18.
Por fim, o comandante da RAAF afirmou que os caças F-35A serão complementados pelos 24 caças F/A-18F Super Hornet e 12 jatos de ataque eletrônico EA-18G Growler.
FONTE / FOTOS: Ministério da Defesa da Austrália (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
NOTA DO EDITOR: o F-35A nas cores da RAAF sendo apresentado ao ministro australiano e a representantes da indústria, pelo comandante da Força Aérea Real Australiana, é um mockup (maquete em tamanho real).
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Enquanto não chegam os novos caças da Marinha para substituir os AF-1, poderiam vir esses F-18 A/B (se tiverem condições de voar por um bom tempo ainda) para fazer uma aviação hi-low dentro da MB.
Os aviadores saíriam dos A-4 e passariam para os Hornets, pq caça novo para MB só lá para 2030 e se vierem, tudo agora em prol dos submarinos e navios de patrulha.
Fighting Falcon,
Se estivessem em condições de voar por um bom tempo ainda, a Austrália não estaria fazendo o possível para adquirir os F-35 o mais rápido que consegue.
Esta matéria abaixo (que está na relação “Veja também” acima) explica um pouco o estado da bem utilizada frota australiana de Hornet, de primeira geração, mesmo sem emprego em navios-aeródromo:
http://www.aereo.jor.br/2012/09/27/atrasos-do-f-35-ampliarao-custos-de-manutencao-dos-hornets-da-australia/
De qualquer forma, para o futuro a MB parece mais interessada em avaliar o Gripen:
http://www.naval.com.br/blog/2014/04/25/sea-gripen-marinha-devera-participar-da-proxima-reuniao-entre-a-fab-e-a-saab/
Nunão,
Obrigado
Vergonha para o Brasil, em todos os aspectos possíveis.
A Austrália, que tem a metade do PIB do Brasil, uma população menor ainda para produzir esse PIB, comprou dúzias de F-18E/F mais Growler. E agora mais os F-35. Longe do setor de armas: repavimentou todas suas cidades e quase todas suas estradas; construiu um grande número de novos hospitais; reformou outros. Banânia, atrelada ao socialismo bolivo tupiniquim e a grandes corporações corruptas e organizações criminosas, também conhecidos como grandes empresários e políticos, produziu unicamente pobreza. Não recuperamos estradas ou avenidas, nem construímos novas escolas e hospitais.
Marcos
25 de abril de 2014 at 23:12 #
Marcos, mas temos Copa do Mundo, que é coisa que a Austrália NUNCA terá.
Chupa Austrália!
Mais uma venda para o F-35. Apesar do ódio irracional das hostes antiamericanas, que esquecem da história dos jatos americanos, particularmente a do F-16, o bichinho está vendendo que nem água no deserto.
A seguinte frase resume a coisa:
“É a diferença entre estar num biplano contra um monoplano de antes da Segunda Guerra Mundial, ou a diferença entre um caça com motor a pistão e um jato. É um desses eventos que viram o jogo.”
Ou, como digo: uma caravela pode afundar um Destroyer AEGIS? Pode. Mas tem que dar muita sorte.
Saudações.
Olha, o pavor da China parece ser grande por lá, os australianos não estão brincando com esta reforma nas forças armadas deles!
Uma força aérea de respeito, bem planejada, sem gaps e sem apostas ousadas demais. 24 F/A-18F, mais 12 F/A-18G, para então mais 72 F-35A de um block realmente operacional. Uma centena de caças modernos que se complementam perfeitamente. Bravo!
Não duvido que mais tarde encomendem também umas duas dúzias de F-35B para seus dois novos “porta-helicópteros com doca”.
Vader, muita sorte e o Lorde Nelson no comando! 😛
Caro Vader,
Seu exemplo foi muito extremo. 🙂
A Caravela só afundaria um “Burke”, se o comandante do destroyer americano, entender que aquela “nau” é muito importante para ser afundado…..
[]’s