Azul vai de Airbus
Aeronaves que pertencem à Emirates e à International Lease Finance (ILFC) serão arrendadas para voos internacionais
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras anunciou, nesta quarta-feira, um plano de expansão dos seus negócios, que contempla um investimento de US$ 2 bilhões no arrendamento de 11 aeronaves dos modelos Airbus A330-200 e A350.
Os aviões serão utilizados em voos internacionais, inicialmente para três cidades no sul da Flórida, a partir do começo de 2015, informou o CEO da Azul, David Neeleman. “Estamos negociando com os aeroportos de Miami, Fort Laurderdale e Orlando”, disse.
A mudança no perfil da frota atual, formada hoje por aeronaves Embraer, é um passo fundamental para que a empresa possa colocar em prática o objetivo de voar para rotas mais longas, tanto para a América do Norte como para a Europa.
Em coletiva de imprensa na sede da UniAzul em Campinas (SP), Neeleman, acompanhado do presidente da Azul, Antonoaldo Neves, disse que para viabilizar seu projeto de internacionalização, a companhia não precisará obter recursos por meio de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
O arrendamento das aeronaves, segundo o presidente da Azul, será feito pelo prazo de 8 a 12 anos. As aeronaves estão sendo adquiridas da Emirates e da International Lease Finance (ILFC). A Azul fará um investimento de US$ 8 milhões em cada uma das aeronaves arrendadas, para reformar o interior e colocá-las no padrão da companhia.
Embraer
Os planos de expansão da Azul não contemplam mudanças na frota de aviões Embraer. Neeleman disse que está bastante animado com os novos motores que irão equipar a segunda geração de jatos Embraer e admitiu estar em conversações com a companhia para uma possível aquisição no futuro. “Podem apostar que vamos comprar”, afirmou.
Segundo o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, no curto prazo, as aquisições de novos aviões da Embraer não fazem sentido, pois a companhia ainda tem cerca de 15 a 20 jatos da fabricante para receber. “Novas aquisições serão feitas à medida que o ciclo de vida ideal das aeronaves [Embraer] estiver terminando”, disse.
A Azul possui hoje uma frota de 136 aeronaves, entre os modelos Embraer e ATR, que fazem 876 voos diários para 104 destinos.
FONTE: Valor Econômico
COLABOROU: Henrique C.O
Ja imagino o o comandante Rinaldo Nery esfregando as maos! 🙂
Ótima notícia! Esperada com ansiedade..hehehe
Off-topic:
Primeiro voo de drone português
http://www.naosalvo.com.br/o-emocionante-voo-d-primeiro-aviao-nao-tripulado-de-portugal/
Pelo menos não é o 340, o “rolha de aerovia”, que até cogitaram comprar para a presidência.
E o drone português não voou, ora pois! Se é da marinha, tem que flutuar, não voar, hahaha!
O A340-600 pode ser rolha de aerovia, mas tem uma autonomia enorme.
O A340-600 pode ser rolha de aerovia, mas tem uma autonomia enorme.
Então para ele vale a máxima: “devagar se vai longe” 😉
Ninguém aqui se deu conta… mas é mais uma importante derrota para a Boeing no Brasil.
Sds.
Sei não… mas agora a Azul vai ficar, em termos de customização da frota e todos os outros prós e contras disto, mas perecida com as concorrentes.
Começou com um único modelo da EMB, depois acresceu os ATR…e agora mais um modelo com duas versões da Airbus.
Ao menos uma perna do “low-cost” foi para o brejo….
Sds.
Começou com um único modelo da EMB, depois acresceu os ATR…e agora mais um modelo com duas versões da Airbus.
Bachera
Vejo isto de outra maneira. São três nichos distintos (voos curtos, voos nacionais e voos internacionais) e cada um deles com uma aeronave que se encaixa exatamente no perfil. Não teria como fazer diferente.
Poggio e Luis,
Já metendo o bedelho…
Voei de A340 muitas vezes fazendo o trecho Guarulhos/Johannesburgo e não tenho o que reclamar da aeronave. E olha aquele pedaço do atlântico sul é chato, sendo bem turbulento algumas vezes. A South Africa cuida muito bem das suas aeronaves. Mesmo sendo velhinha ainda estava excelente. Em termos de conforto, no que eu conheço, só perde para o B777.
Voei no A340 da TAP, faço sempre essa rota entre Europa e Brasil, e posso dizer foi um voo perfeito, sem problemas algum, avioes novos, limpos, atendimento perfeito. Ja voei nessa rota em varios Modelos, A330, B777, B747, todos digam-se de passagem belos avioes e confortaveis.
Jean Marc, O B747 é meu preferio enquanto entusiasta, a classe executiva dele que fica no deck superior é bem expremida se comparada com as demais. No entanto não vejo a hora de poder voar o -800. No momento não há nada pra mim como o B777. Aquilo é uma sala de jantar voadora. Em momento nenhum você se espreme ou tem que abaixar a cabeça ou ficar de lado pra alguém passar. Você passeia na aeronave. Aquela dupla de motores tem tanta potência que é uma experiência a parte, nada parecido com a “catapultagem” de um B737 ou ainda… Read more »
De tudo que já voei, meu preferio ainda é este:
Senhores,
Como passa tempo sempre fico acompanhando os voos do Flight 24 e vejo em média os A340 se deslocando a 470 a 485 nós, já os 747-400 a 506 a 520 nós essa diferença de 90 km/h entre a menor velocidade do A340 com a maior do B747 faz tanta diferença para o “coitado” ser chamado de rolha de aerovia kkkkkk?
Abs
Para vôos internacionais (longa distância) isso pode representar 30 minutos de diferença. Se você tiver uma conexão pode fazer falta e ficar no aeroporto mais seis ou oito horas esperando o próximo voo.
Só para esclarecer, uma dúvidar: quando se fala em “rolha de aerovia” se está mencionando a primeira geração do A340, não é?
Porque a meu ver, as deficiências dessa geração – em especial os motores fracos – foram corrigidas na segunda geração, os A340-500/600, que tem potência de sobra. Ou não?
Aproveitando o debate, na opinião dos amigos, o que levou essa nova geração do A340 a ser um fracasso de vendas?
Em tempo: ainda assim, acho o A340 a aeronave com o desenho mais harmônico e elegante da geração de wide-bodies dos anos 90.
Jackal,
Não foi pelo custo e pelo conforto proporcionado pelo 777ER?
Com relação a velocidade os 500/600 pouco devem aos 747 e se pegarmos com os outros para comparar é menos de 50 km/h.
Fighting Falcon25 de abril de 2014 at 11:41#
Eu acredito que o o custo menor do 777-300ER tenha decretado a morte da geração 500/600 do A340 sim.
O que não entendo é como a Airbus pôde cometer um erro de estratégia tão grande, investindo bilhões nessa segunda geração quando a primeira geração já estava apanhando feio da família 777.
Sei que o 773-ER surgiu depois, mas o A340 já não conseguia nem fazer frente ao 772-ER, fica difícil entender o que a Airbus pretendeu com os A340-500/600. Me pareceu, desde o início, um projeto natimorto.
Jackal as vezes pode ser aquela máxima de alguns “gestores” de vamos colocar na rua e após o pessoal ver que é bom compra.
Mas o mercado não viu assim.
Sim, concordo. Abç.
O David foi muito inteligente na aquisição dos E190/195, os quais permitem uma taxa de ocupação maior, operação em mais aeroportos e uma razoável economia de combustível, quando comparado com os A320 e B737. A malha da Azul é bem distinta da TAM e GOL, e a utilização de Viracopos como HUB principal também foi uma grande sacada. Não fosse pela Azul o aeroporto de Viracopos não seria privatizado tampouco ampliado. Hoje, o foco são os aeroportos médios do interior, onde somos os maiores operadores. A aquisição dos ATR também foi muito oportuna para a operação nesse nicho. Na média,… Read more »