Helibras recebe novo reconhecimento por cooperação industrial na fabricação do EC725

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Linha de montagem do EC725 na Helibras - foto Nunão - Forças de Defesa

Documento da COPAC oficializa o retorno de mais de € 61 milhões pelo cumprimento das etapas do Programa de Cooperação Industrial

A Helibras recebeu neste mês de março mais um reconhecimento pelo cumprimento do Acordo de Compensação e Cooperação Industrial estabelecido a partir do programa de produção no Brasil do helicóptero EC725. A empresa foi contemplada com um novo Termo de Reconhecimento de Créditos de Cooperação Industrial emitido pelo Ministério da Defesa por meio do Comando da Aeronáutica e da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronaves de Combate (COPAC).

No documento, a COPAC confirma o cumprimento de três marcos do programa e quantifica os respectivos valores de retorno para o país de cada um deles. O primeiro diz respeito à aprovação da construção do novo hangar da Helibras, que contou com empresas nacionais para o projeto e para a realização e finalização da obra. O segundo refere-se ao processo de qualificação e aceitação operacional das novas instalações.

E o terceiro está relacionado à criação de um curso para a formação de mecânicos aeronáuticos visando à capacitação profissional da comunidade local de baixa renda, o qual foi homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em janeiro de 2009 e tem a formatura de sua primeira turma prevista para dezembro de 2014. O curso está dividido, de acordo com a regulamentação, em quatro módulos: Básico, Grupo Motopropulsor, Grupo Célula e Grupo Aviônicos.

Os três itens juntos correspondem a cerca de € 61,5 milhões de uma obrigação contratual no valor total de € 1,9 bilhão. Isso significa que a Helibras trouxe para o país o valor correspondente a essa quantia em termos de investimento, transferência de tecnologia, know-how e geração de empregos. Em 2013, a empresa já havia obtido reconhecimento de € 126 milhões pelo cumprimento de outras etapas do acordo.

O montante total do acordo será cumprido pelo consórcio Helibras/Airbus Helicopters gradativamente. As empresas estimam já terem gerado aproximadamente € 452 milhões para o país, através de transferência de tecnologia e investimentos na indústria nacional, e esperam uma ampliação do valor ao longo dos próximos anos por meio do avanço dos contratos estabelecidos com empresas nacionais e internacionais, envolvidas nos processos de transferência de tecnologia e fabricação de componentes para os helicópteros EC725.

DIVULGAÇÃO: Convergência Comunicação Estratégica

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Fighting Falcon

Nada contra a premiação, mas deveria ser feito também para as diversas empresas fornecedoras da FAB, como Aeroeletrônica, Mectron, Embraer, etc?
Podem ir até de encontro ao que vou falar, mas parece que estão querendo justificar que o contrato da compra desses helicopteros, algo que foi muito criticado por especialistas, foi um ótimo negócio.
Não vou entrar em detalhes sobre o equipamento, pq as opiniões são bem divergentes e não vale a pena “caçar” briga com meus colegas nos comentários rs.

juarezmartinez

Caro colega! Falar a verdade não irá ferir ninguem.
O que ocorre é qu este contrato caracu, até agora levou 50 dos recusross e entregou meia dúzia de helicópteros que não estão pelanmente operacionais e que ainda por cima anote aí;

QUEM VAI PAGAR A CONTA DA NOVA MGB SEREMOS NÓS,OS TROUCHAS DOS CONTRIBUINTES.

Grande abraço

Baschera

Quando il gatto manca, i topi ballano !

Sds.

Justin Case

Amigos,

Reconhecimento, nesse caso, não é premiação.
Isso é um termo técnico que atesta que um projeto previsto no Acordo de Offset foi implementado, aceito e contabilizado como cumprido.
Não creio que seja uma má noticia.
Abraços,

Justin

Penguin

Quais os multiplicadores utilizados para calcular os offsets?
Dizem que no Brasil eles variam de 1 a 4.

Vader

Infelizmente quem trabalha ou já trabalhou alguma vez com auditoria na vida sabe o que se pode fazer com os dados/números para que eles reflitam o que queremos que reflitam. Isso aí foi e é um grande, um imenso sumidouro de dinheiro. Fico até surpreso de ainda não ter nenhuma ONG “formando” os tais mecânicos. De qualquer maneira, em termos de Brasil, se de cada R$ 100,00 gasto pelo trouxa do contribuinte pelo menos R$ 1,00 fidelizar no Brasil e gerar ganho de alguma natureza em termos de know-how/tecnologia, já estamos no lucro. Quanto à FAB/COPAC, pra mim ela cansou… Read more »

juarezmartinez

É verdade Vader, resumiste muito bem. Como situação e oposição levaram o seu quinhão neste negócio, todo mundo vai fingir que não sabe de nada e que vai se fod….com estas ricas jóias são parques da manutenção das FAs e o pobre do contribuinte Brasileiro.

Grande abraço

Nick

Ainda não consegui entender esse offset do novo hangar onde o Governo Federal pagou pela obra. Na verdade, a Eurocopter não gastou um centavo. Tudo bancado pelo contribuinte brasileiro, para o lucro dessa multinacional que está(?) um Heli com problemas.

[]’s

Rinaldo Nery

Até aonde sei (conversei com o ex cmt do 1/8 GAV) a MGB vai ser substituída sem custos, visto que é uma deficiência do projeto. Não conversei com ninguém da COPAC pra confirmar essa informação.

juarezmartinez

Cvai disponibilizar melhor ozel, com todo respeito a sua fonte.

Troco de nome e passo a me chamar Lourdes Maria se isto vier a ocorrer, porque afirmo isto ao senhor:

Porque já se ouve nos corredores a saída a “Francesa” da Lixocopter para o problema, “a nova MGB vai dar um melhor desempenho a aeronave e trará ganhos operacionais então será cobrado um “plus” no contrato, ou seja, nós vamos pagar a conta, prepare-se, só divulgaram ainda, e o farão na surdina…..

Grande abraço