Gripen para a FAB: comitiva da Saab visita Anápolis
Base Aérea de Anápolis recebe visita de comitiva da SAAB, responsável pelo Gripen NG. O primeiro esquadrão da FAB a receber aeronaves do tipo será o 1º GDA, segundo nota da Força Aérea
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A Base Aérea de Anápolis (BAAN) recebeu nesta quarta-feira (12/02) a visita de uma comitiva da Defesa Sueca com o objetivo de conhecer a estrutura da futura casa das novas aeronaves Gripen NG. A equipe foi composta pela Agência de Exportação de Segurança, por representantes da SAAB, empresa sueca responsável pela fabricação do Gripen NG, e pela gerência do Projeto F-X2.
O representante da Defesa Sueca, Major General Jan Andersson, ex-comandante da Força Aérea da Suécia, liderou a comitiva e procurou saber todos os detalhes da infraestrutura do Esquadrão de Suprimentos e Manutenção, além do banco de provas dos motores, pistas, hangar de alerta e o Primeiro Grupo de Defesa Aérea: o esquadrão de aviação de caça que receberá as primeiras aeronaves Gripen NG.
Após a visita à área operacional da BAAN, a comitiva retornou para Brasília.
FONTE / FOTOS / ILUSTRAÇÃO: FAB
NOTA DO EDITOR: o título original é a primeira frase do subtítulo.
A comitiva só não viu os caças baseados em Anápolis, porque eles não existem.
Existem sim: há alguns F-5M que agora são desdobrados em Anápolis em rodízio.
Enquanto estão lá, são caças baseados em Anápolis, ou seja: cumprem o alerta de defesa aérea e recebem a manutenção necessária, usando os hangares de alerta, recebendo a atenção dos mecânicos etc.
Vamo FAB, acelera logo esse contrato, pra gente rir mais ainda das rafalechetes viuvetes desesperadas… 🙂
Vamo SAAB, acelera logo esse protótipo, pra gente ver analkiris e rasgação de calçolas lá na Jacalândia… 🙂
Ah, sim… os “fê-cinco”.
Publicaram algumas fotos lá de Xingapura. Vai ter mais?
Sim, vai ter mais, assim que o Galante tiver um fôlego pra mandar.
Senhores, como dá para ver nas fotos esta comitiva não é exatamente da SAAB e sim da Força Aérea da Suécia, que foi avaliar as instalações para receber os Gripen C/D.
A afirmação do Grifo, faz mais sentido. 🙂
Levando-se em consideração o tamanho dos Gripen C/D em relação aos M-2000, acredito que não haverá necessidade de grandes mudanças.
[]’s
Graças a Deus as coisas estao <ao que parece, andando a passos largos e podemos até ter esperança de vermos alguns Gripen's C/D este ano em terras Brasilis .
Lord Vader;
…analkiris foi ótima !!!
Sds
Amigos,
Quanto à infraestrutura para operar essas aeronaves por longo período, certamente o banco de ensaios do motor é o item mais crítico. Talvez seja mesmo a única questão relevante.
Provavelmente todos os outros tipos de equipamentos de apoio no solo para a manutenção devem ser compostos de kits que podem ser deslocados para os locais de operação.
O mesmo se pode esperar com relação às armas e sensores.
Não creio que seja trazida para o Brasil a manutenção do nível parque (D level) para essas aeronaves.
Abraços,
Justin
Aos mais esclarecidos eu pergunto, há a possibilidade de termos Gripen C/D durante a World Cup ???
Desde já agradeço .
Justin Case
14 de fevereiro de 2014 at 8:02
“Não creio que seja trazida para o Brasil a manutenção do nível parque (D level) para essas aeronaves.”
Prezado Justin, como assim?
Quem fará a manutenção? Chamaremos os suecos ou levaremos os aviões lá?
Phacsantos, Talvez o Justin Case se refira aos Gripen C/D tampões, assunto dos comentários anteriores aos dele. Para esses, não faria sentido algum fazer check D aqui. Porém, quanto ao Gripen E/F definitivo, a situação é outra. O que não faria sentido é, num contexto em que se busca produção local de peças, parceria internacional de desenvolvimento e tudo o mais que tantas declarações oficiais e de empresas dizem estar ligado ao F-X2 para domínio local da aeronave, incluindo o estabelecimento de uma linha de montagem final (como foi o caso do AMX) deixar de se buscar uma linha de… Read more »
Olá, Nunão.
Isso mesmo. Para o Gripen NG BR certamente será viável e vantajoso fazer quase tudo. O problema é que há pouca comunalidade com o C/D. A aviônica será diferente, assim como o motor, os sensores e boa parte da fuselagem e sistemas.
Abraço,
Justin
Valeu
Olá Justin,
Exatamente.
Sem falar do tempo limitado (a princípio) que os Gripen C/D ficariam em serviço na FAB, que provavelmente não atingiria a quantidade de horas para realização de Check D (supondo-se que uma revisão nível parque na Suécia precedesse a entrega dos C/D à FAB como foi o caso dos Mirage 2000, revisados na França antes do traslado ao Brasil).
Os exemplares tchecos, por exemplo, levaram cerca de 9 anos para atingir a quantidade de horas de voo para a primeira revisão de 1.200 horas, realizada na Suécia:
http://www.aereo.jor.br/2013/06/13/comecam-as-inspecoes-de-1-200-horas-dos-cacas-gripen-da-republica-tcheca/
O Cel..Justin tem razão neste caso. A bancada de de teste de motor, composta pelo “cavalo” de fixação do motor e sua painel de controle e avaliação é vital , para que não seja necessário enviar os motores para fora. O resto são periféricos, ferramental leve e os “carrinos de movimentção e de armamento.
Grande abraço
Não posso falar pelo COMGAP, mas acredito que o TB Paes de Barros esteja pensando em manutenção nível D em Gavião Peixoto. Seria o mais lógico dentro da idéia de terceirização.
Complementando, estou falando dos GRIPEN E/F.
Fico pensando nos Branquelos Suecos no PC, calorzinho da região, deve ser hilário.
FPS 200 no mínimo.
Vi esse pessoal em Málaga uma vez, a galera não saia da área na varanda de lazer do hotel, era muito divertido e bebiam cerveja como água no deserto. rsrs