Mectron é certificada como empresa estratégica de defesa no Brasil

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Laad 2011 - maquetes de mísseis da Mectron - empresa controlada pela Odebrecht - foto Nunão - Poder Aéreo

A Mectron, empresa controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia, foi certificada pelo Governo Federal como “Empresa Estratégica de Defesa – EED” no contexto da Lei 12.598/2012, selo concedido para companhias que investem no desenvolvimento tecnológicos e industrial e fomentam o conteúdo nacional nos bens e serviços demandados pelo setor de defesa do País.

Para obter essa certificação é necessário atender às exigências de ter controle nacional majoritário entre os acionistas, domínio brasileiro da tecnologia e compromisso de manter a linha de produção no País. Outra regra a ser atendida é que fabriquem ou estejam no ciclo de produção dos “Produtos Estratégicos de Defesa -PED”, itens que, pelo conteúdo tecnológico, pela dificuldade de obtenção ou pela imprescindibilidade, sejam de interesse estratégico para a defesa nacional.

Sancionada em março do ano passado, a Lei 12.598/2012 além de instituir um marco regulatório para o setor de defesa, estabelece incentivos ao desenvolvimento de tecnologias indispensáveis ao Brasil.

mectron-cronograma

DIVULGAÇÃO: CDN

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Marcos

Todas as empresas são estratégicas, até o Boteco do Seu Pedro.
Isso é apenas ajudar as “escolhidas”.

eduardo pereira

Basicamente mísseis nós já podemos dizer que temos, só faltam os avinhaozinhuns !!

Sds.

Marcos

E o Brasil, para o deleite de alguns milicos ufanistas, já pode mudar de nome: República Odebrecht.

eduardo pereira

Marcos com este nome meio que russo vamos ter Fab cheia de Sukhoi’s.rs

Sds.

Mas já seria melhor que nada!

bitt

“Todas as empresas são estratégicas, até o Boteco do Seu Pedro. Isso é apenas ajudar as “escolhidas”.” Marcos, sem querer me imiscuir em sua posição antigoverno, acredite, esta é uma boa notícia merece um exame mais aprofundado. As gdes indústrias n. americanas da área de defesa são consideradas “estratégicas”. Até mesmo certas indústrias não exatamente voltadas para o mercado de defesa são consideradas assim por Tio Sam – o qual, suponho, vc não classifique de “bolivariano”. A Intel é um delas, certas indústrias químicas e farmaceuticas tamb. É preciso ter em mente o conceito de “grande estratégia” para entender essas… Read more »

Guilherme Poggio

bitt escreveu Anos atrás, esta teria sido uma garantia para que o CID nacional não tivesse desaparecido, inclusive a brilhante indústria de blindados que tivemos nos anos 1970-1980. Diga-se de passagem, desapareceu com o beneplácito do GF (Sarney e FHC) e debaixo dos aplausos da grande imprensa Caro bitt, o momento macroeconômico do Brasil e a situação geopolítica do mundo é que foram os principais responsáveis pelo desaparecimento de diversas indústrias bélicas nacionais daquela época. Não fosse a privatização da Embraer e um produto chamado EMB-145, ela também teria desaparecido naquele mesmo momento. Por volta de 1995, a dívida da… Read more »

Baschera

Mas afinal, além de ser muito esperta e abocanhar verbas da defesa também, o que é que esta tal de Odebrecht fez, divulgou ou pretende fazer afinal ??

Sds.

bitt

Bem, a produção da Mectron eu conheço bem, e suponho q todos aqui. Sua sugestão é deixar a empresa falir?

Marcos

Caro bitt:

Mas é exatamente isso o que sucessivos governos tem feito: deixar falir. Ou quase! Quando tá quase lá, a empresa quase quebradinha, sem dinheiro, sem nada…. Vualá! Chega uma empreiteira da vida e compra a companhia por uma ninharia. Mas então, assim do nada, aparece o governo para ajudar, retirando encargos, fazendo empréstimos do BNDES com juros negativos e, principalmente, PEDIDOS.

Marcos

Baschera

A Odebrecht também fabrica submarinos nucleares com tecnologia nacional.
(modo irônico)

Marcos

Caro bitt:

Não sei porque você meteu o FHC no meio da Engesa. A falência da empresa foi decretada judicialmente em 1993 e FHC só assumiu em 1995.

Iväny Junior

É interessante que a mectron tenha desenvolvido o piranha 1 e o piranha 1b e seja a fabricante local do A-Darter. Poxa, nem uma aulinha de propaganda levaram… Poderiam ter nomeado o A-Darter de Piranha 1c…

http://www.mectron.com.br/armamentos-inteligentes.asp

Marcos

biit

“Bem, a produção da Mectron eu conheço bem, e suponho q todos aqui. Sua sugestão é deixar a empresa falir?”

– É uma alternativa.

Santana Denis

Meu deus quanta insanidade.
Sugiro que escrevam em um papelzinho antes de publicar os comentários, já que não tem a opção de excluir, mas se a intenção do post era essa mesmo ai o problema é mais complexo.

Augusto

A Odebrecht caminha a passos largos na infraestrutura brasileira de transporte, construção civil e, agora, na defesa.

Parabéns à Mectron. Que cresça muito e exporte aos montes!

bitt

Marcos, suas observações são absolutamente corretas – e é exatamente o q se espera, a partir de agora: que apoie de maneira ativa o CID nacional, com empréstimos subsidiados, investimento direto nas linhas de P&D das empresas, fiscalização direta e, principalmente, encomendas. Em princípio, essa ação de certificação está prevista na END, e é uma boa idéia – pelo mns é o q pe feito em todos os países q têm inds de defesa avançadas. Se passará disso, vamos ver – são outros quinhentos. O que não dá é ficar torcendo para q nada funcione para provar o ponto de… Read more »

joseboscojr

Santana,
Eu sou meio que “parafuso solto” e não tive a sagacidade de saber qual foi o alvo de sua crítica.
Poderia para o bem do entendimento ser mais específico e acrescentar ao debate com suas considerações.
Um abraço.

Marcos

Senhores:

O que existe é “estratégia” para se chegar à algum lugar.
Se o objetivo é modernizar as FFAA, que se faça. Mas são as empresas que devem ser atreladas ao setor de defesa e não ao contrário, criando demandas para atender interesses de determinadas empresas. Desse jeito, como está indo, não vamos chegar a nenhum lugar.

Marcos

bitt

“O que não dá é ficar torcendo para q nada funcione para provar o ponto de que “esse governo de PeTralhas não vale nada”.

– A questão é essa: não valem nada.

Renato.B

Eu concordo que é uma boa notícia. Depois da satélite geoestácionário brasileiro creio que é a melhor da semana. E olhem que elas tem sido raras.

Eu só gostaria de entender porque a Mectron insiste no MAA-1B quando o trabalho com o A-Darter , de geração superior, vai de vento em popa.

Mauricio R.

Qndo é que a Odebrechet pretende que essa Mectron caminhe pelas próprias pernas, ao contrário de ficar eternamente encostadqa no Brasil???
Pq de “encostada”, já chega a Avibrás.
Ou o “modelo de negócios” pretendido será o mesmo da Embraer, o país pagando para empresa privada aprender a fazer e depois revender a esse mesmo governo; com lucro substâncial???
Assim é mto fácil, as ffaa fornecem tdo mastigadinho, da tecnologia ao financiamento, incluindi aí a demanda.
Qual será realmente o “trabalho” dessas empresas???
Somente abocanhar mais e mais verbas do governo.

juarezmartinez

Sehores! A redução tributária sobre estes produtos militares é bem vinda, mas não é somente isto que vai fazer a coisa deslanchar. O segredo disto chama-se ‘ESCALA DE PRODUÇÃO”, que só e tão somente só se consegue com PEDIDOS FIRMES E DE VOLUME, se não, vira AMX 2 Jason live…..ou seja uma Acauan da vida via custar 10 vezes o preço da JDAM aí nem o Irã compra…….

Grande abraço

Marcos

juarezmartines

É por ai!

Marcos

off topic

A força aérea espanhola está estudando a compra de três Airbus A330-200 MRTTs para substituir o seu envelhecimento Boeing KC 707. (AviationWeek)

He, he, he… Olha ai mais uma oportunidade de reabastecedores: Boeing KC-707 semi novos.

Marcos

… o seu envelhecido Boeing KC 707.