Indecisões no F-X2: onde há fumaça, há F-16?
Mais um meio especializado em aviação publicou reportagem, baseada em informações de fontes dentro da FAB, de que foram avaliados caças F-16 dos estoques dos Estados Unidos para cobrir a lacuna do indefinido F-X2
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Dizem que onde há fumaça, há fogo. Mas será que esse fogo e essa fumaça poderão sair, no futuro, dos pós-combustores de caças F-16 decolando rotineiramente de bases da FAB? Porque uma coisa é certa: a fumaça foi mais uma vez detectada, pois após o Poder Aéreo divulgar reportagem, no final de agosto, sobre possível viagem de uma equipe da Força Aérea Brasileira aos Estados Unidos para avaliar o estado de caças F-16 estocados, mais um meio especializado em aviação destacou essa informação: a revista Aeromagazine, em sua edição 234, deste mês de novembro.
Vale dizer que não se trata de apenas uma nota ao pé da página. A Aeromagazine, que tem quase 20 anos de existência, dedicou ao assunto nada menos do que uma reportagem de capa, assinada pelo jornalista especializado em aviação Edmundo Ubiratan.
A matéria, disponível na revista em bancas ou na internet para assinantes da Aeromagazine ou do Uol, tem como título “Caças F-16 na mira da FAB” e subtítulo “Com a saída de operação dos Mirage 2000 no fim deste ano, Brasil cogita comprar aviões de combate usados e teria enviado oficiais aos EUA para inspecionar células estocadas do F-16C/D”. A chamada de capa é “F-16 pode substituir Mirage – com impasse do F-X2, caças da Lockheed Martin estão na mira da FAB”, ilustrada pela bela imagem de F-16 em ascensão, vista ao lado.
Sobre o assunto , a reportagem traz informações “de bastidores” bastante próximas às que o Poder Aéreo havia publicado há pouco mais de dois meses e meio, e que o jornalista credita a “interlocutores no Comando da Aeronáutica”. A principal diferença é que nossas fontes haviam dito, em agosto, que equipe da FAB estava indo ao 309th Aerospace Maintenance and Regeneration Group (AMARG), localizado na Base Aérea de Davis-Monthan, próximo de Tucson, Arizona, para analisar células de F-16 C/D estocadas. Já a matéria da Aeromagazine dá a entender que essa comitiva da FAB já realizou essa viagem de avaliação, e que o fato se deu justamente naquele mês de agosto.
Como fator coincidente entre as reportagens, está o interesse da FAB por caças F-16 Block 40/42, com cerca de 20 anos de uso mas com tecnologia embarcada ainda válida, diferentemente de jatos de lotes anteriores, ainda mais desgastados e que necessitariam de extensas modernizações. A matéria diz também que a informação não foi confirmada pela FAB ou pelo Governo, mas que também não foi negada. Isso corresponde à nota que a FAB divulgou logo após nossa reportagem, respondendo a uma solicitação do próprio Poder Aéreo, pois desejávamos receber uma informação oficial sobre o tema: na nota à imprensa, a FAB não negou nem confirmou a avaliação de caças F-16, limitando-se a afirmar que a defesa do espaço aéreo empregaria caças F-5M em substituição aos Mirage 2000.
Do final de agosto para cá, porém, outros fatos se somaram e devem ser levados em conta: a presidente Dilma Rousseff cancelou viagem aos EUA, devido às denúncias de espionagem americana; as ofertas dos concorrentes do F-X2, que valiam até setembro, foram revalidadas por mais seis meses; e a FAB passou a divulgar de forma mais explícita, em seus meios oficiais de informação, que o 1º Grupo de Defesa Aérea (no qual os caças Mirage 2000 serão desativados no último dia deste ano) não terá outro avião até a chegada do F-X2. Além disso, outra possibilidade igualmente “por fora” do F-X2 (afinal, o F-16 não é um finalista do programa, muito menos na forma de caças usados) ganhou espaço na imprensa e em conversações de autoridades do Brasil com a Rússia: o caça Sukhoi Su-35.
Veja alguns desses assuntos acima destacados nos links da lista ao final desta matéria. Vários desses fatos ocorridos de lá pra cá, assim como um histórico sobre o interesse da FAB pelo F-16, também aparecem na detalhada reportagem da Aeromagazine, que vale a leitura.
Ficam as perguntas para nossos leitores: onde há fumaça, há fogo? Ou melhor, há F-16? Será que essa fumaça é mais um indício do fogo que apontamos no final de agosto? Afinal, tudo isso combina com informações obtidas pelo Poder Aéreo de outras fontes dentro da FAB, afirmando que há cerca de dois anos pilotos de caça brasileiros avaliaram em voo o F-16, em esquadrão da USAF (Força Aérea dos Estados Unidos).
Ou será que tudo isso é parte de uma cortina de fumaça para esconder outros movimentos, dentro de setores da própria Força Aérea ou ligados a fabricantes não selecionados como finalistas do F-X2? Afinal, esse tipo de movimento é comum e também aparece na imprensa especializada (nosso site incluído) em concorrências internacionais diversas, como o caso de ofertantes preteridos na Suíça ou na Índia. E, mesmo aqui no Brasil, a movimentação dos Russos para oferecer uma opção fora do F-X2 é bastante clara. Uma coisa é certa: o fogo desse assunto continua quente e sua fumaça foi detectada, além do Poder Aéreo, por outra mídia especializada em aviação.
VEJA TAMBÉM:
- F-X2: sem perspectivas de definição, FAB pode comprar caças F-16 usados
- Nota à imprensa referente à matéria sobre a possível compra pela FAB de caças F-16 usados
- ‘O GDA não terá avião até a chegada do F-X2′
- ‘Saldão do deserto’: última grande leva foi em 2010, com F-16 ‘Block’ 30/32
- F-X2: um gosto ‘AMARG’ na boca
- Em 2002, Varig propôs F-16 da Holanda à FAB
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- Confirmado pelo Poder Aéreo: F-X2 foi renovado na primavera de 2013, valendo agora até o outono de 2014
Lembrando que, segundo levantamento feito por nós do Poder Aéreo, não há aeronaves Block40/42 no deserto. Só mais antigas.
http://www.aereo.jor.br/2013/09/04/saldao-do-deserto-ultima-grande-leva-ocorreu-em-2010-e-eram-cacas-block-3032/
Interessante hein Poggio será que teremos uma agradável surpresa quando da despedida do M-2000 da Fab? Algum comunicado sobre o tapador da lacuna, o nome do sucessor ,mesmo que provisório ??
Sds, Eduardo o observador !!
Eduardo,
Quanto a comunicado por parte da FAB, só há as informações que destacamos na matéria acima:
http://www.aereo.jor.br/2013/09/02/nota-a-imprensa-referente-a-materia-sobre-a-possivel-compra-pela-fab-de-cacas-f-16-usados/
http://www.aereo.jor.br/2013/10/30/o-gda-nao-tera-aviao-ate-a-chegada-do-f-x2/
Essas são as informações oficiais.
Bem, se for pra trazer os F16 que sejam os block 50/52 já com aesa… sou a favor de trazer os F16 desde que se noticie que o FX2 esta oficialmente extinto, pois ficar solicitando a revalidação das propostas e comprar outro caça, que foi desclassificado em fase anterior, é muita falta de seriedade.
se for pra trazer os F16 que sejam os block 50/52 já com aesa
Prezado Roberto Bozzo, onde é que nós encontramos esse tipo de avião?
Penso que o Nunão resumiu bem.
Em algum momento antes de agosto consideravam ou consideraram aeronaves F-16 “AMARG”, certamente por conta da inércia decisória planaltina.
Porém, em agosto, “mês do desgosto”, ocorreu o congelamento da viagem de nossa mandatária aos EUA.
A questão é: aparentemente não tendo interesse em fechar negócio no âmbito do FX-2, haveria autorização para a FAB “se virar” e buscar algo usado para retrofit. Se a resposta for não a autorização, ficamos onde estamos. Caso contrário o caminho é buscar mais pistas de que o negócio “usado” está em andamento.
1) “impasse do F-X2”
impasse = situação difícil para qual parece não haver saída favorável; embaraço; beco sem saída.
– Não há impasse. Há a falta de decisão.
2) Como destacado, não há aeronaves Block40/42 no deserto. Então iriamos de alguma versão “A”, ou letra anterior.
3) A aeronave não tem um sistema de reabastecimento por cesto*.
* Estaria ai a demora em decidir o programa KCX?
4) A aquisição de qualquer aeronave usada ainda implica na decisão do programa FX-2.
FX-2??? Ja nao vale perder tempo comentando sobre essa palhacada.
Bueno:
Se a mandatária acha que os F-18 não servem, por conta do imbróglio da espionagem, os F-16 também não devem servir, já que foram fabricados pelos imperialistas. do Norte.
Marcos, concordo com você.
Mas se acaso o negócio com os -16 sair, seria algo de muito menos vulto. Porém, concordo que o ideológico tem mais valor do que o pragmatismo.
Pessoal acredito que ja deva estar ocorrendo algo nos bastidores ,mesmo que por meios da própria Fab, seja em relaçao ao F-16 ou a qualquer outro vetor ,pois conforme a reportagem, onde ha fumaça há fogo com certeza !!
E se fosse o dezespero total da certa e definitiva nao vinda de nenhum,nada , avinhauzinhum a Fab ou seus filhotes (os que ficaram sem avinhaozinhum) ja teriam se manifestado de alguma forma por muitas vezes !!
Tem coisa ae!!!
Sds.
É vero Poggio, me empolguei e achei que poderíamos utilizar o mesmo AESA que já esta instalado nos block 60 dos EAU… esta previsto AESA mas, ao que parece, somente a partir de 2019 na atualização M8 prevista pela USAF.
http://www.aereo.jor.br/2013/09/03/as-atualizacoes-dos-f-16-da-usaf/
Algum jornalista, ao vivo, deveria perguntar à Governanta o que falta para decidir o FX-2?
Pena que não existe aqui, como nos EUA, as entrevistas dos Presidentes e jornalistas. Aqui, quando muito, só com jornalista chapa branca!
off topic
(by Aviation Week)
Boeing escolhe Bombardier Challenger 605 para desenvolvimento de um mini P-8.
Muito bem escrito Roberto Santana!
Depois que eu li que o NJ agora virou lobista da Sukoi…. e do seu Su-35…. tudo pode acontecer.
Mas não creio que nenhum F-16 poderá vir do deserto do Arizona…. os que estão lá vão servir para drones de alvo aéreo e olhe lá.
Sds.
Serio? F-16 com 20 anos? Entao conversa direito com os Sheiks dos Emirados e leva os F-16 sem pagar royalties pelo block 60.
Entao p/ descontrai, e tudo a ver:
I’m gonna pop some tags
Only got twenty dollars in my pocket
I – I – I’m hunting, looking for a come-up
This is fucking awesome
http://www.youtube.com/watch?v=QK8mJJJvaes
Brasil…
[]s!
A conta é simples. f16a é melhor do que f5m. Usando a expertise Lahav/IAI/Elbit nas próprias peças israelitas, pode-se obter um vetor minimamente capaz.
Ou seja, se puder tirar por completo o f5banania e suprir somente os biplaces para missões de treinamento, uma compra de 36 f16 desses, mais a decisão do fx, seria um dos melhores cenários;
E dentre eles, o pior ou “menos ruim” seria a aquisição de 12 f16a tampax.
Mas a situação está tão ruim que até uma doação de f4 usados da Alemanha já adiantaria o lado banânico.
A Boeing, que ontem realizou negócios em aviação civil no valor de Us$ 101 bilhões no golfo pérsico, também parece estar cansada de Brasil….. ao escolher um Bombardier Challenger 605 para servir de plataforma para o programa MSA …. em detrimento de um Embraer.
Sds.
O MUSAL agradece !! =D
Quanto mais tampões, mais diversificada ficará o acervo do nosso museu…
Quem sabe após a baixa dos F-16, não poderíamos ter uns Su-27 como solução temporária 3 ?!?
Caros colegas, cuidado com aquele que não deve ser nomeado, SE ele se resolver, não vai agradar ninguém, nem mesmo a FAB. E ela, a FAB, terá uma boa parcela de culpa nisso. Quanto ao “boato” do post, não sou a favor, como o nosso colega Marcos bem lembrou em seu post de 18 de novembro de 2013 at 13:14 – 3) A aeronave não tem um sistema de reabastecimento por cesto*. * Estaria ai a demora em decidir o programa KCX? Ma se esse for uma possibilidade do atraso no KCX, será uma grande aquição, se não for, será… Read more »
“Roberto F Santana em 18/11/2013 as 13:53 Hoje o parabéns vai para o Poggio, que na época arriscou publicar o furo de reportagem, e com certeza deve ter surgido críticas, cobranças e ceticismo.” Roberto, O Poggio está de parabéns frequentemente, por diversos motivos (e nesse caso específico pela versão final do texto daquela matéria), mas é importante ressaltar que tanto esta matéria de hoje, quanto daquela ocasião em agosto, foram conversadas, acertadas e ponderadas pelos três principais editores do Poder Aéreo, a partir do que foi apurado junto às fontes, antes da publicação, buscando-se também uma apuração mais aprofundada das… Read more »
Mais uma vez a novela FX-2… agora com a notícia da Revista Aeromagazine sobre o F-16 para a FAB. Não desmerecendo ninguém, mas é fato que ninguém quer resolver esse imbróglio. Os EUA não tem nenhum F-16 C/D block 40/42 no deserto para vender , não é interessante comprá-los pois teríamos que ter dois tipos de reabastecedores ( os F-5M e os A-1M e os A-4M, da Marinha , utilizam outro tipo de sistema de reabastecimento em voo) e , se for por comprar F-16 usados, é melhor fazer um leasing com os suecos e adquirir os gripens- que não… Read more »
não é interessante comprá-los pois teríamos que ter dois tipos de reabastecedores ( os F-5M e os A-1M e os A-4M, da Marinha , utilizam outro tipo de sistema de reabastecimento em voo)
Caro geobosco
É possível ter os dois sistemas em uma única aeronave reabastecedora.
Com certeza fumacinha com fogo surpresa. A quinta geração de caças russos é um atrativo que a FAB não pode custear neste momento, por isso a enrolação do FX2. Os F16 são cortinas de fumaça no horizonte para camuflar a real posição do gov.br, que deve ser a mãe Rússia. A França já levou o seu, os americanos precisam levar o deles tb (em outro sentido…:D) e os suecos nós já sabemos que a visão do Planalto não vai além da esplanada…política total. então, se o SU35 SuperFlanker com poucas horas de voo surgir no horizonte da asa central, não… Read more »
Sim, é possível. E os jatos KC-767A da Itália chegam a ter quatro pontos de reabastecimento, sendo três do tipo “probe & drogue” e um do tipo “flying boom”: http://www.aereo.jor.br/2011/02/05/recebido-o-primeiro-kc767-a-da-forca-aerea-italiana/ http://www.aereo.jor.br/2012/03/17/entregue-o-ultimo-kc-767a-da-forca-aerea-italiana/ Hoje, num momento em que a FAB está restrita a um único exemplar de KC-130H disponível para missões de REVO, essa questão de compatibilidade fica um pouco relativa. Até um par de KC-135 usados da USAF, como adquiriu o Chile, serviria bem para a FAB como quebra-galho, acompanhando uma eventual compra de F-16 usados (já que a mangueira e a cesta do sistema “probe and drogue” pode ser adaptada… Read more »
A Embraer detêm a OGMA.
A OGMA faz MLU e manutenção no F-16.
Seria uma boa notícia. Mas se relamente fosse o caso porque a FAB insite em negar tanto?
De qualquer jeito parabéns a trilogia por mais uma vez sair na frente.
Bogaz, se a FAB confirmar ou negar essas informações vai cair num erro semelhante ao cometido pelo nosso ex-Imperador há 4 anos atrás.
“…porque a FAB insite em negar tanto?”
A bem da verdade, não negou nem confirmou, muito pelo contrário…
A minha análise de buteco, não admite esses F-16, a não ser de o FX2 tenha ido para o burraco,vamos lá: Os três finalista da disputa possuem versões anteriores, que podem ser alugados, comprados, emprestados, fazer escambo, ou seja não é lógico comprar um caça que será “pouco “utilizado, e que possue sistemas diferentes do possivel vencedor do FX2! Só valeria se fosse uma doação dos EUA, do tipo pega como ta leva, mas tu vais comprar o F-18 (acho que a idéia era essa,antes do Snowden), comprar F-16 ncom vinte anos de idade, e reformar ,sendo que o país… Read more »
Nunes Neto,
Na minha visão (assim como algo parecido foi expressado pelas fontes na ocasião), essa possibilidade ou de qualquer outro tampão está diretamente ligada a um eventual fiasco definitivo do programa F-X2.
É o plano B, de Bomba, ou melhor, o plano D, de Desespero.
Srs, para aquecer o debate:
“Por um lado, essa aliança ajudará os brasileiros a equiparem suas Forças Armadas com o material de guerra mais moderno e, por outro, contribuirá para a transferência de algumas tecnologias brasileiras para as indústrias armamentista e civil russas”, continua Martinov. Na ordem do dia, está a criação de um avião de caça de quinta geração, baseado no modelo T-50 Pak.”
kkkkkkk, fico com o D de desespero Nunao !!!
Aliás acabei de baixar o filme Águia de Aço pra ver novamente pois o Top Gun já possuo e os vetores de cada filme sao meus prediletos de infancia.
Nunão, o pior é que vamos de versão mais antiga ,com estrutura bem desgastada, lembrando a aquisição dos F-5 usados! A compra desses F16 deveria ter acontecido ainda na década de 90!
Nunes Neto, vale acrescentar que, se o AMARG não tem a versão desejada, isso não significa necessariamente que só sobrariam Blocks 30/32 pra baixo para a FAB pegar.
Se a montanha (FAB) não vai a Maomé (AMARG), nem Maomé vai à montanha, quem sabe ambos possam se encontrar em algum lugar no meio do caminho, onde há F-16 Block 40 que no papel estão em operação, mas na prática estão encostados, ou melhor, “sequestrados”…
Já deveriam ter acionado o plano D (desert) desde 2010, quando a Dilma assumiu e não fez nada. Agora já poderíamos estar recebendo algumas dezenas de F-16 modernizados, que padronizaria os caças da Cruzex(é duro ver nossos pilotos de f-5E e os nossos vizinhos de F-16)
E com fôlego para escolher ou mesmo desenvolver em parceria um caça para os próximos 40 anos.
[]’s
Eu li a matéria toda da Aeromagazine. É uma boa matéria e abrange bem as opções e nuances havidas no Fx-1 e FX-2…. embora não discorra sobre as opções todas no FX-2. Mas duas coisas me chamaram a atenção e corroboram o que já temos dito aqui e em outros lugares: 1) Sobre o Su-35: “Embora à primeira vista seja uma oferta tentadora, dentro do Comando da Aeronáutica o clima é de incerteza para não dizer “pânico”. Os brigadeiros se baseiam na experiência da Venezuela, que comprou 24 caças Sukhoi-30, assim como diversos aviões de transporte e helicópteros de origem… Read more »
Para comparar:
A Emirates acaba de formalizar um pedido junto à Boeing e à Airbus, no valor total de US$ 75 bilhões a preço de tabela.
Já a “quinta” potência do Planeta não consegue desembolsar trocado para comprar meia dúzia de aviões velhos.
“Tamo” bem na foto, hem mano!?
Já que Baschera tocou no assunto “russos”: alguém tem alguma informação da real situações dos helicópteros Mi, adquiridos junto a eles? Manuais, peças, manutenção?
F-16 block 25 é melhor que f-5 “block m”. Se a Embraer diz que os f5 atuais são “caças de 4ª geração” dá pra fazer muita coisa interessante com os F-16A.
arcos 18 de novembro de 2013 at 20:42 #
Já que Baschera tocou no assunto “russos”: alguém tem alguma informação da real situações dos helicópteros Mi, adquiridos junto a eles? Manuais, peças, manutenção?
Caro Marcos! Este assunto já debatido extensivamente aqui n o PA e uma parte dos debatedores conhece a real situação destes helis, 1/3 da frota está “encapsulada” por falta de $$$$$ para operar.
Não vou me prolongar mais opara falar sobre TOs, manuais, ferramental de Mi, pois estarei me tornando repetitivo….o tempo continua sendo senhor de todas as verdades.
Grande abraço
Os russos não são opção viável em cenário algum, continuam uma “não poção” pelo problema de sempre: O pós-vendas. Além do que, o material russo devora suprimentos, pois seu mtbf é de lascar, qndo comparado a padrões ocidentais. Agora a FAB poderia ajudar, né!!! F-16C/D Block 40/42??? Mosca branca tem umas 4 aqui no quintal de casa, servem??? Lembrem-se, a USAF pretende fazer um baita upgrade em seus próprios F-16, umas 350 células, boa parte das quais serão do block pretendido pela FAB. Sei não mas o leasing daqueles Gripens estocados na Suécia, faz bem mais sentido. Ah, F-16 Block… Read more »
Ah, F-16 Block 25, já é C/D, não é mais A/B.
Sim, sim. Foi o que dissemos no post abaixo
http://www.aereo.jor.br/2013/09/03/as-atualizacoes-dos-f-16-da-usaf/
“A transição da família F-16A/B para a família F-16C/D se dá com a conclusão do Block 15 e início do Block 25, ocorrida em 1984. Portanto, aeronaves F-16 Block 25 são as mais antigas da família C/D. Somente a USAF adquiriu caças F-16 do Block 25.”
Agora a FAB poderia ajudar, né!!!
F-16C/D Block 40/42???
Mosca branca tem umas 4 aqui no quintal de casa, servem???
Nem tanto. Foram fabricados mais de 600 só do Block 40/42. Tem muito caça em produção atualmente que vai ter que suar a camisa para chegar nesse número.
Esqueçam…..já viram o “tamanho” do orçamento da FAB para 2014 ??
Isto que é ano de eleição… imaginem depois….. vai faltar até papel higiênico !!
Sds.
Mauricio R.
18 de novembro de 2013 at 21:53 #
Sei não mas o leasing daqueles Gripens estocados na Suécia, faz bem mais sentido
Interessante vc mencionar….acabei de ler que a Suiça vai receber Gripen C/D antes, em 2016, dos E/F previstos para 2018….
” If approved, the purchase will lead to the introduction of a new fleet of the Swedish-built type from 2018, following the interim use of surplus Gripen C/Ds starting in 2016.”
http://www.flightglobal.com/news/articles/sweden-hopes-to-avoid-swiss-referendum-on-gripen-e-393237/
Sds.
Alguem tem ideia de quanto custaria cada unidade? Haveria necessidade de modernizacao? Por quanto (e quem faria)? E logistica, quanto? Os recursos sairiam de onde? Militares constroem cenarios, inumeros, e imagino a ideia destes F-16 usados eh parte de um cenario, mas sem saber qualquer coisa, arrisco a dizer que nao passa de construcao de cenario, nao algo mais concreto; assim a musica que coloquei acima combina bem com a visita a thrift shop de cacas… A questao eh por que nenhum plano alternativo foi posto em pratica? Imagino porque estejam acreditando na palavra do MinDef de que o FX-2… Read more »
Poggio,
Mas desses 600 e tantos fabricados, qntas células Block 40/42 estariam disponíveis p/ negócios???
Se é que essa hipotética disponibilidade existe.
A USAF hoje só tem Block 40/42 e 50/52, em serviço ativo.
Células mais antigas estão na ANG, ou sendo convertidas em drones, ou tomando sol lá no deserto.
Baschera,
Se os suiços vão receber Gripens de estoque, antes de suas próprias aeronaves, então poderemos ter alguns F-5 mto bem conservados e portanto um tanto mais caros, disponíveis em breve.
O que não resolve nosso problema, mas tão somente posterga a solução.
Mas isto é somente suposição minha.
Srs Só para entender: 1. No FX1, o caça ganhador segundo os parâmetros da licitação era o Gripen, mas o preferido da FAB era o F16 e não deu nada devido ao lobbie da Embraer pró M2000BR que a FAB não queria; 2. Após o FX1 fazer água, a LM em parceria com a VEM, ofereceu F16 MLU, mas a FAB não quis por receio da quebra da VEM (empresa de valor estratégico para a FAB) e preferiu comprar os M2000 usados (aquele modelo que recusou no FX1); 3. No FX2, novamente o Gripen apresenta as melhores notas gerais cabendo… Read more »
Caros Gilherme Poggio e Mauricio R. A diferença do block 10/15 para o block 25 é insignificante, tanto que em várias revistas americanas eles consideram o block 25 como sendo a última versão do F-16A, bem como, a matrícula na USAF consta como F-16A. Enfim, num cenário hipotético e improvável, até os F-16A mais antigos seriam mais interessantes que os f-5 desde que estejam funcionando a curto prazo. Os “únicos” f-5 “bons mesmo” são os da espanha, que criou um esquadrão de biplaces para treinamento, e que na prática, ficou com um treinador mais avançado que o talon. Levantando a… Read more »
“acabei de ler que a Suiça vai receber Gripen C/D antes, em 2016, dos E/F previstos para 2018….” Baschera, Não tem nada de novo nessa notícia sobre uso interino de Gripen C/D pelos suíços antes de receber os primeiros Gripen E (lembrando também que o desenvolvimento do F, biposto, não faz parte do negócio – vão comprar só o E, monoposto). Isso faz parte da negociação dos suíços com os suecos há tempos. Foi divulgado a quatro ventos quando deram detalhes do acordo-quadro, em agosto do ano passado (e virou mais munição dos opositores suíços do Gripen, na ocasião). E… Read more »
Alguns pontos importantes mostrados na matéria do Poder Aéreo de agosto de 2012, sobre o uso interino de Gripen C/D pelos suíços. O primeiro trecho é o subtítulo da matéria: “Entre os destaques, estão a garantia de preço fixo, já com custos de desenvolvimento incluídos, e de prazos de entrega por parte do Governo Sueco, assim como o aluguel de 11 modelos C/D a partir de 2016 – uma surpresa é que todos os novos caças serão monopostos” Abaixo, alguns destaques dos itens que estão no texto: “Serão alugados 8 caças Gripen C (monopostos) e 3 Gripen D (bipostos) para… Read more »
“Após o FX1 fazer água, a LM em parceria com a VEM, ofereceu F16 MLU, mas a FAB não quis por receio da quebra da VEM (empresa de valor estratégico para a FAB) e preferiu comprar os M2000 usados (aquele modelo que recusou no FX1);” Control, O que se sabe, relembrando as notícias da época, é que a compra dos Mirage 2000 usados não foi uma opção que veio da FAB, então não dá pra dizer que a FAB “preferiu os M2000 usados” . Foi uma decisão do Governo Federal (Lula) / Ministério da Defesa (Jobim) / Ministério das Relações… Read more »
Senhores! Esqueçam, o orçamento de 2014 é uma piada, um de 2015 vai ser daquels que não vai dar nem para comprar papel higiênico. Agora, segundo alguns blogueiros, aliaz os de sempre,a culpa pela falta de descisão do GF sobre o FX e ainda sobre o KCX e tudo mais de ruim que possa acontecer na FAs é do Comandante Saito, ou seja a FAB mobiliza oficias av, engenheiros, técnicos, Km sde papéis e relatórios, os entrega ao GF indica o que seria no entender destes, o melhor para o força e para o Brasil, o nosso glorioso GF senta… Read more »
Juarez,
Segundo consta o espaço aqui é justamente pra opinar, por mais que muitas vezes se leia coisas com as quais não se concorda em nada.
Falando nisso, tá falando de quem nessas suas alfinetadas aí em cima. Seja claro que fica mais bonito.