Irá o Brasil comprar o T-50? Fotos para ver, fatos para debater

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Sukhoi T-50 - protótipos - foto Sukhoi

ClippingNEWS-PAA Rússia está propondo ao Brasil que este adira ao desenvolvimento do caça de quinta geração. O T-50 poderá se tornar no trunfo principal que fará o Brasil pender para uma cooperação técnica militar com a Rússia na esfera da aeronáutica. Potencialmente, a aquisição de aparelhos russos poderá tornar a Força Aérea Brasileira numa das mais poderosas do mundo.

Um caça para o Brasil

Já há muitos anos que o Brasil está escolhendo um novo caça, mas o concurso F-X2 da Força Aérea para o fornecimento de 36 aeronaves ainda não está concluído. Neste momento nele participam os caças Gripen NG (Saab, Suécia), Rafale (Dassault, França) e F/A-18E/F Super Hornet (Boeing, EUA).

O primeiro concurso F-X foi cancelado em 2005 por falta de meios financeiros, mas as razões econômicas continuam a ser válidas ainda hoje, obrigando a adiar a data da escolha do vencedor.

O Su-35 russo não participa do concurso, apesar de não serem conhecidas as razões para a ausência do aparelho russo entre os concorrentes. As companhias russas Rosoboronexport e Corporação Unida de Construção Aeronáutica (OAK), assim como os representantes do poder central, não perdem as esperanças de obter o “contrato brasileiro” realizando negociações “fora de concurso”.

Su-35 e lua - foto Sukhoi

O Su-35 possui, provavelmente, uma série de vantagens técnicas que permitem considerá-lo como um aparelho ideal para o Brasil. Antes de mais, ele é um avião bimotor com grande autonomia de voo, o que facilita a sua exploração e aumenta a fiabilidade do aparelho em condições de uma rede de aeródromos bastante dispersa e de grandes áreas de sobrevoo, incluindo áreas marítimas.

Pelas suas capacidades em armamento e equipamentos, só o Super Hornet pode rivalizar com o Sukhoi. Mas o primeiro tem características técnicas de voo inferiores, inclusive o alcance, a velocidade e a manobrabilidade.

Contudo, considerando as crescentes capacidades do Brasil como uma potência da construção aeronáutica e a forte concorrência, as vantagens técnicas não são suficientes para superar os adversários que competem no concurso F-X2. Mas aqui a Rússia pode ter dois trunfos a seu favor. O primeiro é a disponibilidade de incluir o Brasil na cooperação industrial em torno do Su-35 entregando-lhe a montagem dos “seus” aparelhos e, possivelmente, o fornecimento de componentes secundários. O segundo é a proposta para um trabalho conjunto no desenvolvimento do T-50.

O projeto de quinta geração

Neste momento, a futura aeronave de quinta geração que está a ser desenvolvida pela Sukhoi existe sob duas formas. Uma delas é o T-50 russo propriamente dito, criado no âmbito do programa PAK FA (complexo aéreo para forças aéreas táticas). A segunda é uma aeronave com uma sigla ainda desconhecida que está a ser desenvolvida com base no T-50 no âmbito do programa conjunto russo-indiano FGFA (Fifth-Generation Fighter Aircraft) e que destina à Força Aérea Indiana.

Sukhoi T-50 - protótipos - foto 2 Sukhoi

O Brasil, que tem uma indústria aeronáutica mais forte que a Índia, não tem hoje um programa, próprio ou em cooperação, para o desenvolvimento de um novo caça. Porém, o país necessita de um aparelho dessa classe: as crescentes ambições políticas do Brasil no Atlântico Sul exigem um reforço correspondente.

Na esfera militar naval, o Brasil já definiu as suas prioridades tendo começado a desenvolver um submarino nuclear. Na área da aeronáutica militar um aparelho de quinta geração poderá alterar significativamente as capacidades da FA brasileira, e aqui o T-50 será provavelmente a única variante aceitável, tanto do ponto de vista político, como econômico.

Sukhoi T-50 - protótipo - foto Sukhoi

Como se sabe, as exportações do caça norte-americano mais potente de 5ª geração, o F-22 Raptor, estão proibidas, enquanto o F-35 perde pelas suas características tanto contra o F-22, como contra o seu análogo funcional T-50. Entretanto, os EUA não manifestam qualquer intenção de incluir o Brasil na cooperação industrial em torno do seu novo aparelho.

Para a Rússia, essa cooperação seria igualmente vantajosa. Em primeiro lugar, o crescimento do mercado do T-50 iria criar um “ponto de apoio” adicional para esse avião, oferecendo uma perspetiva competitiva para a indústria aeronáutica. Em segundo lugar, a Rússia poderá estar interessada num intercâmbio tecnológico com o Brasil na área da aeronáutica civil. Aqui, ambas as partes já teriam algo a oferecer ao parceiro.

Sukhoi T-50 - protótipo - foto 3 Sukhoi

FONTE: Voz da RússiaFOTOS: Sukhoi

NOTA DO EDITOR: o título original é apenas “Irá o Brasil comprar o T-50?” A matéria não traz muita novidade em relação a outras que saíram na mídia de origem russa, a respeito da alegada oferta do Sukhoi T-50 ao Brasil, a não ser alguns pontos interessantes para discussão e que destacamos em negrito. Porém, aproveitamos a oportunidade para ilustrá-la com belas imagens da própria Sukhoi, em tamanho adequado ao uso como “papel de parede” para telas de computador, para nossos leitores apreciarem. Clique para ampliar.

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Fighting Falcon

Acho dificil, para não dizer impossível.

Fighting Falcon
Fighting Falcon

Nunão,

As atualizações de postagens nas notícias não estão sendo enviadas para os emails deste a atualização do site, vai continuar assim ou é momentaneo o problema?

Obrigado

Roberto Bozzo

Acho interessante a cooperação para uma versão brasileira do T-50… muitos reclamam que nem os parafusos russos são padronizados, por que não podemos nós, Brasil, a padronizar ? Claro que estou utilizando como exemplo um item simples, mas pode-se aplicar a lógica para os trem de pouso, por exemplo; ou para o radar aesa.
A produção da fuselagem no país, o desenvolvimento de materiais compostos com os russos, seria uma oportunidade de conhecer uma nova “escola” aeronáutica, oxigenando as concepções da força e da industria aeronáutica.

Alfredo Araujo

Nesse país, se alguém levar uma boa grana, nada é impossível..
Se as mãos certas forem molhadas, podemos ter voando por aqui as aeronaves mais improváveis

joao.filho

Acho que seria incrivel o Brasil participar deste projeto, o qual nos colocaria em um patamar inedito na America Do Sul. Mas infelizmente, se tomamos como exemplo o FX-2, a situacaode esquecimento da importantissima base de Alcantara e o ocorrido quando da quase participacao brasileira na estacao espacial internacional, nao podemos dar muita credibilidade.

Gilberto Rezende

Sobre a saída do Su-35 do short list do FX-2:

http://www.youtube.com/watch?v=CGbOs0vgYOA

A retirada do caça russo em favor do Gripen, Super Horne e Rafale SÓ pode se explicar como política ou puro favoritismo da COPAC por mais que neguem seus integrantes e seu ex-chefe.

Acontece que ao adotar o Super Hornet automaticamente se fecha a porta para o T-50 não há com o a Embraer possuir e trafegar na mesma instalação tecnologia americana e russa. São soluções excludentes…

This will NOT gone happen…

juarezmartinez

Gilberto a resposta da FAB para ti e para os teus legionários ideológicos da burrice será a seguine:

Mutio obrigado, recém jantamos………

Grande abraço

PS De quebra pode levar de volta o futuro King of the hangar, Mi 35……

Baschera

Estes caras da “imprensa russa”, altamente “supervisionada” pelo governo russo… não larga o osso !

A verdade é que o tempo passa e nós vamos ficando a cada dia mais para trás…..

Sds.

F - 5

Bem, se irão comprar os Sukhois, não acredito muito.
Entrar na participação do T-50 seria um grande para nós.
MAs que o tal do Sukhoi é um espetáculo, é!
Como já falei em postagens anteriores, tive a oportunidade de ver de perto e tocar nessas máquinas na década de 1990.
Assustam e encantam…

Fighting Falcon

Nunão,

Obrigado

Fico no aguardo

Abs

Nick

Esse texto do jornal russo só reflete boa vontade, mas convenhamos para que isso possa acontecer, seria necessário Estadistas no lugar de Gerentes e Populistas.

Se o Brasil fosse um país sério com governantes sérios comprometidos em criar um país mais desenvolvido tecnologicamente e capaz de se tornar independente no futuro o caminho seria se associar com os russos no PAKFA e com os suecos no FS2020.

E de quebra, tendo o Gripen E/F como vencedor no FX-2(2 lotes 30x 2) + 36 caças SU-35S de prateleira.

Mas isso não é para uma Gerente decidir, tem que ter coragem.

[]’s

Joner

Toda hora falam que um caça russo na FAB seria um recomeço, fazendo a força perder muito tempo, devido as grandes diferenças dentre os aparelhos. Agora “ca entre nós”, a FAB opera caças de 40 nos de idade, qualquer um que venha, serão gastos no mínimo cinco anos e muita grana para colocar um esquadrão no modo operacional. Não vejo como seria mais dificil aprender a operar um SU-35 do que um SH, ambos estão anos luz do que temos hoje, quanto ao resto, é para isso que existe curso com o fabricante. Mas como se trata do Brasil, é… Read more »

Hamadjr

Sério gente, na boa, existe um cigarro que depois que vc da uma tragada e começa a ler os post a gente acaba ficando relaxado e menos suscetível para a realidade.
Esse papo que não tem ferramenta que não tem padronização e bla bla bla é coisa de quem pira na maionese, o problema para tocar esse projeto aqui no Brasil é outro, é a falta de visão estratégica tanto de quem já se locupletou antes e agora quer pousar de oposição e de quem esta de locupletando atualmente.

Baptista Jr

Sr Gilberto Rezende Ao escrever aqui, procuro trazer informação, sem jamais ser agressivo ou desrespeitar as opiniões diversas das minhas. Mesmo não recebendo o mesmo tratamento de sua parte, mantenho minha disposição de participar, por achar que a maioria merece e tem um comportamento educado. Seu post acima, além de desnecessariamente agressivo, ao citar opiniões de ex-chefe da COPAC (com certeza se referindo a mim), traz mais um desconhecimento seu: a short list não foi um processo conduzido pela COPAC, mas pelo Estado-Maior da Aeronáutica, e não por “puro favoritismo da COPAC”. Finalmente, esclareço que foram as informações prestadas (ou… Read more »

Marcelo

o T-50 certamente evoluirá para um fantástico caça operacional, superior ao F-35 em vários aspectos, sobretudo desempenho. Quanto ao assunto do post, não me parece realista a participação do Brasil
no projeto. Deveríamos escolher um dos finalistas do F-x2 e acabar com está novela….

RomauBR

Imaginem, por breve q

RomauBR

Desculpem, deu problema no teclado… mas dizia eu:

Imaginem, por breve que seja, como estaria a fabb hoje se o programa fx tivesse seu fim com a escolha das aeronaves, e se o escolhido tivesse sido o VIPER (não sei se participou nesse certame). Vislumbro, nesse cenário, uma necessidade de participação em um programa 5G, e talvez estivéssemos em um. Nas atuais condições, propor que T-50 e F-5 dividam tarefas – e os ares – soa desequilibrado demais: um HI muito hi e um LO muito low.

E segue o enterrro.

champs

“Quanto ao assunto do post, não me parece realista a participação do Brasil no projeto. Deveríamos escolher um dos finalistas do F-x2 e acabar com está novela….” Mas na minha opinião, um não deveria excluir o outro, que se escolha o F-X2 e que se planeje o futuro. Só assim sairíamos deste eterno gap, os caças 4,5ª vão se tornar inferiores em 12 a 15 anos, assim que a 5ª geração se tornar operacional. Se o Brasil escolhesse o Gripen NG, que é um caça melhor para manter e operar, sobraria recursos para entrar num projeto como o T-50, de… Read more »

RomauBR

Vlw, Nunão, e obrigado pelas informações.

Não acompanhei o nascimento nem o falecimento do fx primogênito, mas da forma que expôs, coaduno com relação ao Lock F-16; seria a melhor opção, sem falar que hoje poderíamos ter em operação vários outros grupamentos especializados, em que pese essa aeronave ser praticamente um omnirole: faz bem o papel de defesa aérea quanto ataque ao solo. Li por aqui tbm, se não estiver enganado, que nos foi oferecida sua fabricação sob licença, isso procede?

Abs

juarezmartinez

Joner 18 de outubro de 2013 at 16:38 # Toda hora falam que um caça russo na FAB seria um recomeço, fazendo a força perder muito tempo, devido as grandes diferenças dentre os aparelhos. Agora “ca entre nós”, a FAB opera caças de 40 nos de idade, qualquer um que venha, serão gastos no mínimo cinco anos e muita grana para colocar um esquadrão no modo operacional. Não vejo como seria mais dificil aprender a operar um SU-35 do que um SH, ambos estão anos luz do que temos hoje, quanto ao resto, é para isso que existe curso com… Read more »