Ao todo serão 48 transponders da BlueGate, com o mesmo padrão utilizado pela OTAN

TSC 203X Thales_V2

 

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer e a Thales firmaram um contrato para fornecer transponders IFF (Identification Friend or Foe – identificador amigo/inimigo) para a atualização dos caças A-1M e os aviões de vigilância E-99 em serviço com a Força Aérea Brasileira (FAB). Um total de 48 aeronaves será equipada com os novos transponders IFF.

A Thales fornecerá transponders TSC 2030 e TSC 2050, que integram a linha BlueGate de seus produtos IFF, capazes de fornecer uma capacidade de identificação digital em linha com o padrão MKXA da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Aeronaves equipadas com os novos sistemas IFF se tornarão completamente protegidas para interoperar com sistemas de defesa, evitando o risco de fogo amigo.

“Este programa de atualização de IFF para a Força Aérea Brasileira mostra que as soluções IFF BlueGate da Thales são ideais para atualizar as aeronaves existentes,” afirma Jean-Michel Lagarde, CEO da Thales Communications & Security. “Estamos orgulhosos por termos sido escolhidos pela Embraer e honrados pela oportunidade de fortalecer ainda mais a nossa parceria com este destacado parceiro do setor”, completa.

O transponder TSC 2030, integrado aos painéis das aeronaves, e o TSC 2050 fazem uso das mais atuais tecnologias, seguem os padrões mais avançados e as regulações definidas pela OTAN e pela Organização Internacional da Aviação Civil (OACI). Além disso, são projetados para operar tanto em modo criptográfico seguro nacional, quanto nos modos de identificação seguros utilizados pelas forças da OTAN (modos 4 e 5).

Como uma das líderes do mercado de transponders, a Thales fornece uma gama completa de soluções IFF para atender atuais e futuras necessidades das Forças Armadas. Mais de 18.000 produtos Thales IFF foram instalados até hoje em vários tipos de aeronaves, plataformas terrestres e navios de guerra em todo o mundo.

FONTE: Thales (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês).

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Roberto Bozzo

E os F5 não receberão os transponders ???? Por que ?

Fernando "Nunão" De Martini

Roberto Bozzo, a modernização dos F-5 já foi feita (ao menos das aeronaves da frota atual). O que está andando atualmente é a modernização dos A-1 e o início desses trabalhos no E-99, logo é para essas aeronaves que sistemas como esses precisam ser contratados. Acredito que os E-99 já tivessem um modelo anterior (afinal, já têm mais de 10 anos de operação e o contrato para seu desenvolvimento é de 1997, se não me engano) e que os F-5M já tenham sido equipados com algum IFF. Tenho revistas por aqui com detalhes sobre os equipamentos instalados em ambos, mas… Read more »

Ivan

“Ao todo serão 48 transponders da BlueGate…”

Segundo o AEREO em 03 de setembro passado:
“O contrato entre a FAB e a Embraer prevê a revitalização e a modernização de 43 caças, sendo 33 nas versões mono e 10 biplace.”
http://www.aereo.jor.br/2013/09/03/fab-recebe-primeiro-caca-a1-modernizado/

Então são 43 (quarenta e três) transponders para os A-1M e os 5 (cinco) restantes para os Embraer R-99A (AEW&C).

A conta fecha, mas não entendo porque deixar os R-99B de fora.

Sds.,
Ivan.

Fernando "Nunão" De Martini

Ivan,

A designação R-99A não existe mais, agora é E-99.

Quanto aos três R-99 (antigos R-99B), talvez a modernização destes seja algo para depois e a prioridade mais importante seja os E-99 (apenas uma hipótese) ou os R-99 já tenham um equipamento do tipo suficientemente moderno instalado (outra hipótese).

Ivan

Nunão,

Possivelmente escrevo R-99A por ser antigo (uma hipótese).
Mas sou capaz de realizar um Auto-MLU (outra hipótese)
e devo corrigir meus textos futuros (uma intenção).
Rs rs rs…

Grato,
Ivan, o cinquentão (uma certeza). 🙂

G-LOC

Roberto, o IFF do AMX emite e o do F-5EM recebe. Identificando como amigo, o F-5EM não irá derrubar.

Justin Case

Nunão, boa tarde.

Pelo que sabemos, o IFF do F-5M é o do F-5 original. Não foi modificado durante a modernização.
Abraço,

Justin

Justin Case

Poggio, boa tarde.

Os F-5 do segundo lote (ex-agressors) tinham IFF modelo APX-101, diferentes dos APX-72 do primeiro lote brasileiro.
Acho que F-5M foi padronizado com o APX-72.
Quanto ao painel de controle, pode ser que nem exista. É até comum que painéis de “uso eventual” sejam incorporados ao MFD, para acionamento via “soft keys”. É uma coisa a verificar.
Abraço,

Justin

Justin Case

Amigos, Só para relembrar os modos de transponder e IFF (transponder militar) Modo 1: às vezes fixo, usado normalmente para identificar a matrícula da aeronave. Modo 2: variável, seleciona códigos para uso operacional. Modo 3: para controle de tráfego aéreo. O modo 3A apenas responde. O modo 3C inclui a altitude na resposta. Modo 4: código enviado com criptografia (militar) Modo 5: código enviado com criptografia, com resistência a “jamming”, e que inclui informações adicionais (como a posição GPS, por exemplo). Modo S: para os sistemas de TCAS (anti-colisão). A quantidade e o tipo de informação enviada depende da classe… Read more »

Vassili

A matéria não deixa claro quando foi assinado esse contrato de compra/venda dos IFF. Mas é de se estranhar que tenha sido agora, pois o programa de modernização do A-1 ja está bem adiantado, inclusive com o primeiro vetor tendo realizado o primeiro voo.

Deveríamos supor que um contrato desse gênero tivesse sido assinado alguns anos atras………………….mas como aqui todo programa de aquisição ou incremento do poder militar anda à passo de tartaruga…………

Justin Case

Roberto F Santana, bom dia.

É bem possível que o comando do IFF tenha sido transferido para o UFCP (Up Front Control Panel), abaixo do HUD. É equipamento adequado para inserir códigos numéricos e é lá que está o botão IDNT (acionar IDENTIFICAÇÃO), como se vê na foto (primeiro botão redondo, à esquerda, abaixo do display do UFCP).
Abraço,

Justin

Justin Case

Roberto, eu já vi pelo “ttp://www.aereo.jor.br/wp-admin/edit-comments.php?”
Foi pelo link da foto do Poder Aéreo que eu vi o botão.
Abraço,

Justin

Justin Case

Roberto, Acho que um dos motivos para não termos mudado o IFF na modernização dos F-5 foi que não tínhamos expectativa de ter desenvolvido e implementado o modo 4. Os modos 1 e 2 estavam nos F-5 e Mirage, mas a maioria das aeronaves só tinha mesmo o modo civil 3A e 3C. Não ouvi falar de qualquer desenvolvimento nesta área. Não sei quando teremos um modo 4. Modo 5 para quando então? Quanto ao modo S, os aviões que têm TCAS (transporte e vip) certamente o utilizam. Um dos nossos problemas de desenvolvimento é a mania de tentar fazer… Read more »

Justin Case

Roberto,

É IDNT mesmo:

comment image

Abraço,

Justin

Justin Case

Roberto, Sobre o modo de operação, o sistema da aeronave responde (ou não) em RF quando é interrogado por um emissor externo. O conteúdo da resposta depende do modo que está selecionado e autorizado pelo piloto. Para que funcione entre as aeronaves (como o modo S do TCAS) as próprias aeronaves interrogam quem está no seu alcance. Os sistemas tradicionais de controle de tráfego aéreo eram interrogados apenas por estações de solo. Os modos mais modernos consideram a interrogação entre aeronaves. Devemos lembrar que as aeronaves deixam de ser furtivas quando emitem interrogação ou resposta transponder/IFF, mesmo que essas transmissões… Read more »