Haja coração para os contratos de caças de hoje em dia

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Rafale - foto F Robineau - Dassault

Negociador indiano pela compra do Rafale morre de infarto

vinheta-clipping-aereoUm membro do ministério indiano da Defesa que estava envolvido na negociação para a compra de 126 caças Rafale, da francesa Dassault, morreu nesta quarta-feira vítima de um ataque cardíaco. Uma fatalidade que pode adiar o primeiro contrato de venda dos aviões no exterior.

Parece maldição, diriam os supersticiosos, mas ainda não será desta vez que a França conseguirá vender o Rafale no exterior.

Segundo a imprensa indiana, Arun Kumar Bal, secretário do Ministério indiano da Defesa encarregado das aquisições para as forças armadas, morreu de infarto nesta quarta-feira, em meio às negociações para a compra dos caças pelo governo indiano.

Paralelamente, o ministro da Defesa, A.K Antony, está se recuperando no hospital, depois de uma operação da próstata.

Um responsável do governo indiano, que preferiu manter o anonimato, disse que a morte do secretário não terá um impacto nas discussões. “O Ministério vai simplesmente indicar um substituto”, declarou. Ele reconheceu, entretanto, que o secretário conhecia detalhes das negociações, o que pode dificultar o andamento das negociações.

Mas um outro responsável pela questões de aquisição de materiais de defesa declarou que Bal fazia parte do processo de decisão e deveria verificar a capacidade da Dassault de assumir as condições impostas pela Índia.

A Índia anunciou em janeiro deste ano a abertura de negociações exclusivas com a empresa francesa Dassault, mas as eleições legislativas indianas, em 2014, podem atrasar o processo.

No fim de julho, o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, disse estar na confiante nas negociações com o governo indiano. A Dassault esperava concluir o contrato ainda neste ano.

O caça francês Rafale também participa da licitação para a renovação da frota aérea da FAB (Força Aérea Brasileira), mas a decisão do governo brasileiro vem sendo adiada desde 2008.

FONTE: www.portugues.rfi.fr/

NOTA DO EDITOR: o título original da reportagem da RFI é o subtítulo.

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