Eurocopter promove o EC725 na Polônia
Segundo nota divulgada pela Eurocopter, na última sexta-feira um helicóptero EC725 Caracal da Força Aérea Francesa chegou à Polônia vindo da Base Aérea de Cazaux, na França. O EC725 Caracal é um dos concorrentes para um contrato polonês que visa a aquisição de um helicóptero multitarefa.
A aeronave realiza uma turnê de duas semanas na Polônia, que começou com uma aparição no Radom Air Show, nos dias 24 e 25 de agosto, numa apresentação que contou com a participação de comandos franceses.
Na segunda-feira, dia 26, o helicóptero se dirigiu a Varsóvia, para um evento junto à mídia. A turnê deverá ser concluída com a presença da aeronave, em exposição estática, na exibição de defesa MSPO Kielce, marcada para ocorrer entre os dias 2 e 5 de setembro.
FONTE / FOTOS: Eurocopter (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
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Vai que é tua Polônia… 🙂
Boa sorte. Irão precisar… 🙂
Vader, Vader,..kkkkkkkk não tem como não rir…
Como será que esta o anímo dos pilotos brasileiros que estão para receber os EC 725, tem o lado bom de voar um hili novo, mas eles estão despencando do ceu!!!
Qual é o concorrente americano para essa aeronave?
Via FMS economizariamos quanto para adquirir as 50 unidades? Fazem idéia?
Claro que não teria ToT.
Fighting Falcon disse:
28 de agosto de 2013 às 16:30
Seria o Superhawk (H-92) ,que é a versão militar do Sikorsky S-92.
Fora dos EUA, haveria a possibilidade dos italianos Merlin (AW101/EH101) e dos russos MI-17.
Segundo dizem alguns aqui no blog, a compra dos EC-725 teria sido empurrada “goela abaixo” das forças armadas, que nunca teriam requisitado essas aeronaves, fatos estes que desconheço por inteiro.
Augusto, esta empurrada goela abaixo é indiciada pela divisão esdrúxula entre as três forças de forma igual das aeronaves quando é fato notório que as necessidades são bem diferentes. Isso foi coisa do quadrilheiro chefe.
Se pesquisares, verás que, há época, nem se cogitava no âmbito das forças, da aquisição, que surgiu de surpresa e sem que fossem consultados.
Independentemente de ter sido ou não “empurrado”, eu também acho que a divisão 1/3 para cada força é algo no mínimo estranho. É só pensar em quantos Super Puma operam hoje e operaram historicamente na FAB e na MB: perto de meia dúzia em cada força, e pensar em qual seria a demanda para a expansão da força que ao meu ver mais precisa de helicópteros desse porte, que é o Exército. Além disso, como parte dos Super Pumas ainda deve dar um bom caldo por uma ou duas décadas, creio que as entregas à FAB e a MB, se… Read more »
Colombelli disse: 28 de agosto de 2013 às 19:00 Colombelli, exatamente à época em que a negociação foi iniciada com a França, propalava-se a Estratégia Nacional de Defesa, que preconizava que o reaparelhamento das forças armadas deveria observar a máxima comunalidade de meios entre as forças e a priorização de aquisição de equipamentos militares com uso dual (militar e civil). Daí, a mesma aeronave para FAB, Marinha e Exército e, para que não houvesse descontentamento, houve igual distribuição de meios. O uso dual seria o emprego das aeronaves em transporte off-shore, sobretudo à serviço da Petrobrás. Isso é o que… Read more »
“e, para que não houvesse descontentamento, houve igual distribuição de meios.” Isso seria, a meu ver, uma justificativa política, e não técnica ou de requisitos de cada força. Quem tinha requisitos específicos e concorrência em andamento para helicópteros desse porte era a FAB, e era de apenas uma dúzia. Depois que essa concorrência foi extinta, conforme as notícias e notas da época é que se costurou entre as três forças e o Min. da Defesa essa compra de 50 aeronaves (48 / 3 + 2 vips). Se foi empurrada goela abaixo como dizem eu me abstenho de comentar, mas ao… Read more »
Fernando “Nunão” De Martini disse: 28 de agosto de 2013 às 19:15 Nunão, pelo tamanho do território brasileiro, 16 EC-725 para cada força ainda é muito pouco! Na Marinha, os fuzileiros navais precisam de meios como esses. Quanto ao Exército, você deve conhecer a entrevista do General Heleno (hoje na reserva) ao Canal Livre da Band, dizendo ser absurdo o pequeno número de helicópteros disponíveis para o Exército na Amazônia. O número de helicópteros adquiridos só é grande se formos levar em consideração a aquisição de outros equipamentos para as forças armadas, que é sempre feita à conta-gotas. Talvez por… Read more »
“Augusto em 28/08/2013 as 19:57 Quanto ao Exército, você deve conhecer a entrevista do General Heleno (hoje na reserva) ao Canal Livre da Band, dizendo ser absurdo o pequeno número de helicópteros disponíveis para o Exército na Amazônia.” Mas é por isso mesmo eu acho que o Exército deveria receber perto de metade dos EC725 contratados, e não 1/3!!! Quanto às outras forças, uma dúzia para cada já é um incremento significativo em relação à quantidade de Super Puma que operam. Mais pra frente, quando chegasse a hora de substituir esses Super Puma, poderia se pensar em novos lotes, quem… Read more »
Fernando “Nunão” De Martini disse:
28 de agosto de 2013 às 19:52
“Isso seria, a meu ver, uma justificativa política, e não técnica ou de requisitos de cada força.”
Sim, especificamente quanto à divisão a escolha foi claramente política, mas longe de mim dizer que as 3 forças não precisariam desses helicópteros. Como eu disse, somente não precisariam no contexto brasileiro de aquisição de equipamentos à conta-gotas. Naturalmente, isso gerou um descompasso entre o que as forças armadas têm realmente urgência e o que foi adquirido.
Tanto foi empurrada goela abaixo que a divisão foi essa coisa esdrúxula que o Nunão bem explicitou. Eu quero é saber o que a FAB vai fazer com suas 15 aeronaves ou a MB com outras tantas. Canibalizar? Porque não há nem necessidade nem pessoal treinado para operar tantas aeronaves ao mesmo tempo. Por outro lado o EB, que teria em tese necessidade maior (isso partindo do pressuposto de que os Panteras fossem atirados no lixo ou doados para alguma republiqueta bolivariana) é contemplado com um número inferior. Enfim, agradeçam ao PeTralhas Lula e Viana(s), e seus súcubos MAG e… Read more »
Fernando “Nunão” De Martini disse:
28 de agosto de 2013 às 20:12
“A Marinha tem necessidade de transportar fuzileiros em desembarques anfíbios, é certo. Mas precisa de navios que operem esses helicópteros.”
Nunão, é exatamente o que eu havia dito: não é que a quantidade de helicópteros tenha sido grande. Os outros meios é que não são adquiridos ou, quando o são, isso sempre é feito à conta-gotas.
Concordo, Augusto. Mas qual é o melhor planejamento, é ter os helicópteros muito antes dos navios onde vão operar? Qual o sentido disso? Se a Marinha hipoteticamente batesse o martelo hoje na aquisição de uns três classe Mistral novos, para ter uma frota do tipo como a da França, seria para recebê-los entre cinco e dez anos daqui pra frente. O que, sabemos, não vai acontecer, pois há muitas outras prioridades. Então é fato que os helicópteros da MB serão recebidos muito antes na quantidade que se prestariam a esse papel, quantidade esta que será muito maior do que a… Read more »
A FAB não precisa de mtas aeronaves dessa classe, a maioria das células poderia ir p/ o EB e p/ a MB.
O que a FAB precisa, a Lixocopter/Apertaparafusobrás nem tem em catálogo.
Seria algo do tipo Chinook/Super Stallion/Halo(c/ restrições)
No mais, boa sorte aos poloneses, eles vão precisar.
Este helicoptero EC-725 das fotos, com a sonda revo, não pertence as FFAAs francesas. É uma aeronave de exibição da Eurocopter.
Sds.
Baschera, seja ou não, ao menos a informação original da Eurocopter diz que é da Força Aérea Francesa:
“Last Friday, a French Air Force Caracal helicopter arrived in Poland”
Nunão,
Prefixo civil F-ZKDA
http://www.helis.com/database/cn/12222/
Também desconfio que esta sonda REVO é só de enfeite…. não parece ter conexão com a fuselagem…..
Sds.
Augusto,
O H-92 não é muito pequeno se comparado a capacidade do 725?
Com relação aos italianos Merlin (AW101/EH101) e dos russos MI-17 ainda ficaria com a primeira opção, devido a informações de problemas na manutenção dos Sabre do 2º/8º GAv talvez os Mi-17 não sejam uma boa opção.
Nunão,
Brilhante análise.
São 3 (três) forças armadas, que podem e até mesmo devem usar helicópteros do mesmo tipo, mas adaptados às suas necessidades e, principalmente, em quantidades adequadas.
Por que um tratamento igualitário rasteiro?
A primeira justificativa é igualmente a política…
… igualmente rasteira.
Parabéns,
Ivan, do Recife.
Fighting Falcon, O Sikorsky S-92 é um pouco maior que o Eurocopter EC-225 e EC-725. Características do S-92 (civil): (by wiki p’ra facilitar) Crew: 2 (pilot, co-pilot) Capacity: 19 passengers Length: 56 ft 2 in (17.10 m) Rotor diameter: 56 ft 4 in (17.17 m) Height: 15 ft 5 in (4.71 m) Disc area: 2,492.3 ft² (231.54 m²) Empty weight: 15,500 lb (7,030 kg) Loaded weight: 26,500 lb (12,020 kg) Max. takeoff weight: 26,500 lb (12,020 kg) Powerplant: 2 × General Electric CT7-8A turboshaft, 2,520 shp (1,879 kW) each Fuselage length: 56 ft 2 in (17.1 m) Fuselage width: 17… Read more »