Reportagem do ‘Valor’ afirma que Black Hawk do Brasil estão fora de operação por ‘falta de transferência de tecnologia’
A espionagem dos Estados Unidos sobre as comunicações via Internet incomoda, claro, o governo brasileiro; mas, se um tema realmente azedou o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o secretário de Estado americano, John Kerry, neste mês, em Brasília, não foi a bisbilhotagem denunciada mundialmente pelo ex-espião Edward Snowden. O que mais irrita autoridades, no Planalto, às vésperas da viagem de Dilma aos EUA, são helicópteros das Forças Armadas brasileiras, modelo Black Hawk, comprados dos americanos e fora de operação por dificuldades em obter autorização de Washington para “transferência de tecnologia”.
O tema dos helicópteros foi mencionado por Dilma na conversa que ela teve com o vice-presidente Joe Biden, também em Brasília, em maio, antes de estourar o escândalo da espionagem americana. Havia expectativa de que o governo americano aproveitasse a visita de Estado de Dilma, em outubro, para remover obstáculos que mantém no solo aeronaves compradas aos EUA – afinal, os americanos prometem facilidades em transferência de tecnologia caso a Boeing seja a escolhida para fornecer os novos caças da Força Aérea Brasileira.
Os sinais de Biden e Kerry não encorajam a esperança de maior flexibilidade, no caso dos helicópteros. Argumenta-se nos EUA que o Brasil recebe a mesma atenção (e restrições) que recebem parceiros fiéis dos americanos, como o Canadá. Não é conversa que agrade à presidente. Ela, no entanto, também se empenha pelo sucesso da viagem aos EUA, espiões à parte.
Helicópteros incomodam mais do que a espionagem
Sem ser caloroso, o encontro entre Dilma e Kerry foi mais cordial do que se imagina, apesar do descontentamento brasileiro com as revelações de espionagem da National Security Agency (NSA). A decisão, em si, de receber o secretário de Estado americano, em uma audiência longa, contrasta com as repetidas recusas de Dilma em ter mais que encontros breves, em locais públicos, com a antecessora, Hillary Clinton.
“Ele o tratou bem?”, perguntou a presidente, ao receber Kerry, referindo-se ao ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, que o acompanhava. Tratou, sim, reconheceu o enviado de Barack Obama. No encontro reservado, Patriota cobrou de Kerry explicações sobre as atividades de espionagem, e já disse explicitamente que são insatisfatórias as justificativas apresentadas até agora. Mas, foi um tema entre muitos outros.
Das 803 palavras que proferiu ao abrir a entrevista à imprensa ao lado do americano, apenas 119 trataram do caso. Em toda a entrevista, Patriota usou cerca de 1.380 palavras para falar das relações Brasil-EUA; em somente 266 delas abordou cautelosamente a questão da vigilância da NSA sobre a Internet.
Há temor, especialmente, no Planalto, de que o governo americano não encontre recheio saboroso o suficiente para preencher a visita de Estado que Dilma fará em outubro, ainda que a visita, em si, já seja considerada importante por simbolizar uma reaproximação entre Brasília e Washington.
A visita de Kerry foi considerada por alguns interlocutores da presidente uma perda de tempo, já que não houve avanços em relação ao encontro, anterior, esse sim, comemorado, com Joe Biden.
Do Itamaraty e do próprio governo americano, porém, saem garantias de que o esforço será grande para sair da retórica. Um dos pontos altos da visita, espera-se, será um acordo de transferência de tecnologia e experiências dos EUA para exploração, no Brasil, do gás de xisto. O Brasil, significativamente, recebeu três secretários de Estado americanos em agosto, e um deles, o de Energia, Ernest Moniz, aprofundou a discussão sobre a cooperação em energia, que foi um dos principais pontos da conversa de Kerry em Brasília.
Os americanos disseram às autoridades brasileiras ter muito interesse também em cooperação em energia nuclear (detalhe interessante, quando se recorda que foi a intervenção brasileira nas negociações com o Irã em torno do programa nuclear iraniano a causa do esfriamento das relações bilaterais, em 2010). Energias renováveis são outro tema que pode gerar acordos durante a visita.
Os próprios diplomatas americanos veem a viagem de Dilma como uma chance de apressar decisões em Washington, o que costuma acontecer nas visitas de Estado, por sua importância diplomática. O problema é o risco de que a chegada de Dilma coincida com um momento ruim na polarização entre governo e oposição em torno dos cortes no orçamento americano – uma sombra mais ameaçadora sobre a visita que o incômodo com espiões virtuais dos EUA.
Os dois países tentam concluir nos próximos dias as preliminares para um acordo de criação do “laboratório binacional de inovação”, que poderá dar aos brasileiros acesso a grandes centros de pesquisa e inovação nos Estados Unidos. Em setembro, grandes empresas americanas e brasileiras participarão em Brasília de uma conferência dedicada ao tema, que, espera-se, poderá gerar resultados concretos para anúncio durante a visita de Dilma.
A movimentação recente do governo brasileiro, para atrair investimentos, com desburocratização, maior abertura ao capital externo e desburocratização deve facilitar a reaproximação com os Estados Unidos, como acredita o diretor do Brazil Institute do Woodrow Wilson Center, Paulo Sotero, jornalista veterano com trânsito privilegiado nos dois governos. “O episódio da NSA ilustrou a importância de os governos investirem em confiança mútua”, comenta Sotero. “Sem isso, várias iniciativas que podem dar substância à relação dificilmente prosperarão”.
No Palácio do Planalto, afirma-se que a bola está no campo americano. E o jogo pode ter lances decisivos ainda em setembro.
Reportagem de Sergio Leo
FONTE: Valor Econômico, via Resenha do EB
NOTA DO EDITOR: esta é uma notícia um tanto quanto curiosa porque todos os contratos firmados com o Governo dos Estados Unidos para a aquisição de helicópteros Black Hawk das três forças (Exército, Aeronáutica e Marinha) foram feitos via FMS não envolviam “transferência de tecnologia”.
Além disso, recentemente publicamos aqui um contrato firmado entre a FAB e a empresa canadense Pacific Avionics & Isnstruments (ver link abaixo). Hoje também publicamos uma nota (link também abaixo) no blog das Forças Terrestres informando que o Exército pagou, antecipado, por um pacote de suprimentos e peças de reposição para sua frota de MH-2 (Black Hawk do EB).
O encontro de Dilma e Kerry aconteceu antes do pagamento antecipado do EB. Se há “mal estar” neste caso (segunda a reportagem seria superior ao caso de espionagem), porque o Comando do Exército foi autorizado a fazer um pagamento antecipado para a compra de peças e componentes dos helicópteros do EB? O correto neste caso seria não executar o pagamento até que a (eventual) pendência fosse resolvida.
VEJA TAMBÉM:
Problema de transferência de tecnologia com o BlackHawk? Mas que tecnologia se o produto não é fabricado aqui? Tem boi na linha dessa reportagem.
Noticiazinha tendenciosa essa!
Os BH estão em plena operação, recebendo todo o apoio logístico que sempre receberam.
Sobre a transferência de tecnologia: só no Mundo dos que fumam cocô de galinha, o que afeta os neuro-transmissores do cerebelo, ainda mais quando se tem poucos, é que se acha que alguém em algum lugar vai receber ToT por conta de meia dúzia de qualquer coisa.
Corsario
Boi na linha não tem!
Talvez tenha uma anta, uma ameba ou uma pedra.
O máximo que poderia acontecer é um atraso na entrega de peças visto que a prioridade da fábrica é atender os contratos com o DoD mas nem isso. O BlackHawk é igual Uno Mille, tem peça até no inferno.
Sem pé nem cabeça isso aí.
Pobre chega na concessionária da BMW, acha o carro caro, reclama e ainda pergunta se vão dar ToT se ele comprar um usado.
E desde quando o contrato previa transferência de tecnologia?
ToT com 6(!!!!) unidades??? A comedia nunca termina no Brasil…
E quais BH estão no chão?
Senhores não tem problema algum com BH, pelo menos da FAB, os de Santa Maria estão com 90% de disponibilidade, o que está acontecendo de maneira geral é o atraso nos repasses do orçamento de custeio, o que provoca atraso nos pagamentos de peças de manutenção e consequente atraso das mesmas.
Isto aí é plantation news para tirar o foco do problema do EC 725….
Grande abraço
Exército compra peças de Black Hawk e paga adiantado.
Link abaixo para o FORTE
http://www.forte.jor.br/2013/08/26/pagamento-antecipado-para-o-fornecimento-de-pecas-e-componentes-dos-black-hawk-do-eb/
Post atualizado com “nota do editor” e links para reportagens relacionadas
Marcos,
Tá parecendo mais abutre!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Black Hawk “na chon” “TOT” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Fico com vergonha de ser brasileiro se houve essa cobrança por parte de nosso governo.
Esta claro que é uma noticia furada para tirar a atenção dos EC 725.
Desculpem, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Black Hawk no chão por falta de ToT, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Povinho sem imaginação esse.
Isso é conversa mole. Querem tirar o foco de outras questões e, principalmente, atear mais molho nas negociações dos Super Hornet.
Faz o seguinte, vamos comprar mais uns 50 EC 725 pelo valor de um F-16 cada um, e dai estaremos bem servidos de helis!
Os americanos devem rir muito de nós, é incrível, aparecem com cada uma!
Tenho de rir debochadamente!
Quer dizer que os helicópteros realmente estavam no chão por conta de falta de peças devido a falta de pagamento???
E US$ 3,5 bi em peças? É isso?
É o valor dos caças!!!
Então o problemas todo não é dinheiro, mas falta de decisão.
Eu tenho pena do repórter, coitado. Se tivesse investigado, ou mesmo feito algumas consultas e pesquisas. Se tivesse fontes que trabalham com os Black Hawks do EB, FAB e MB. Se tivesse lido o Boletim do Exército da semana passada. Se tivesse lido o Poder Aéreo e o Forças Terrestres, talvez não publicasse uma nota dessas. Uma outra leitura desse artigo é que o mesmo queira simplesmente chamar a atenção para o tipo de contrato que foram as compras dos BH para as FA do Brasil. São compras via FMS, que não demandam ToT (e paga-se um preço justo por… Read more »
Já não me impressiono mais com este tipo de reportagem. Sei que nada neste mundo dos negócios de Defesa é por acaso. O que estaria nas entrelinhas desta matéria: ideologia, Projeto H-XBR ou F-18? Talvez todas as acima estejam corretas.
O jogo é sujo, e geralmente não visam à construção de uma Força Aérea respeitável … infelizmente.
Caro Marcos,
Uma pequena correção. São 3,5 milhões e não bilhões.
Cliquei no link da resenha, e não esta mais no “ar”, kkkkkkkkkkkkkkk
Tinha lido a dois minutos.
kkkkkkkkkkkkkkkkk
Poggio,
Acho que cabia até a Sikorsky divulgar nota (dado que saiu no Valor Econômico) dizendo que não há nada de errado com o contrato dos BlackHawks. Isso demonstraria a falta de capacidade de quem escreveu a matéria bem como limparia qualquer dúvida que esteja pairando do público em relação a empresa.
É provável que algo assim aconteça, caro Corsario137. Se o fabricante não se manifestar, parece que as FAs o farão. Essa nota já está incomodando a alta cúpula e outros meios de comunicação também querem saber do “tal” do problema que mantém a frota de BH do Brasil no chão.
Caros amigos,
Como assinante do Valor Econômico farei uma reclamação formal junto ao jornal por essa matéria. Essas coisas não podem ficar em branco.
Eu não entendi exatamente o que o jornalista quis dizer com “transferência de tecnologia”, mas o Valor é um dos melhores jornais do Brasil e sem dúvida tem grande credibilidade.
Frequentemente reporta alguma notícia do PROSUB, dos Guarani ou dos KC-390, com muita precisão, sem incorrer nos erros da imprensa leiga.
A leitura que faço disto é que aquelas noticias plantadas típicas deste meio, saíram da Isto É e foram agora para o Valor Econômico. Simples assim!
Uma pena, porque sempre tive esta publicação em alta conta, especialmente as belas reportagens da Sra. Virgínia Silveira sobre temas aeroespaciais e de defesa.
Divulgo aqui o e-mail do jornalista que assina a matéria pra quem mais quiser se pronunciar a respeito: sergio.leo@valor.com.br
Corsario137 disse:
26 de agosto de 2013 às 14:05
Boa, essa do e-mail! Não tem como passar batido, o jornalista terá de se explicar.
Quem for enviar e-mail para o jornal, poderia se alongar e relatar os problemas dos EC-725 e a origem do contrato das aeronaves francesas no Brasil. Seria interessante que a imprensa decidisse verificar as informações que andam circulando em blogs de defesa.
Se o pessoal do Poder Aéreo me permite, transcrevo a nota do DefesaNet sobre a situação: “Com a demanda elevada na cadeia logística e manutenção dos helicópteros Blackhawk nas campanhas da Guerra ao Terror (Iraque e Afeganistão) e demais campanhas ao redor do mundo o fornecimento de peças de reposição sofre um atraso considerável. Este fato já vinha prejudicando as operações dos dois UH-60H do Exército e só piorou com a entrada de mais unidades na FAB e por último na Marinha. O assunto dos helicópteros Blackhawk é similar ao desgaste que sofreu a Dassault com peças de reposição ao… Read more »
Caro Augusto
Com todo o respeito, mas o Mirage III estava fora de linha faz muito tempo e a demanda por peças para ele não era tão grande quando a dos Black Hawk.
Situações distintas, problemas distintos.
Abaixo o email enviado: Assunto: Equívoco na Reportagem: Expectativas com a ida de Dilma aos EUA Prezado Sergio Leo, Sou assinante do Valor Econômico faz anos e não pude deixar de procurar o seu e-mail para reportar um equívoco nessa reportagem. Antes de mais nada gostaria de esclarecer que não trabalho na/nem para Sikorsky, fabricante dos helicópteros BlackHawk aos quais você se referiu na reportagem. Pois bem, não existe problema algum no contrato dos BlackHawks comprados pelo governo brasileiro. Listo aqui: 1. Os helicópteros (para as 3 forças EB, MB e FAB) foram comprados via FMS, e portanto não contemplam… Read more »
Augusto,
Ainda que isto seja verdade, nada tem com ToT, isso é uma falácia.
Ainda assim duvido muito. Pela escala que o Heli foi produzido e na quantidade que o EUA tem em estoque…duvido muito.
Corsario137 disse:
26 de agosto de 2013 às 14:29
Sim, nada tem a ver com “transferência de tecnologia”. Estou desconfiando que o jornalista talvez tenha trocado as bolas e dito “transferência de tecnologia” no lugar de “transferência de peças” de reposição, no sentido de “importação de peças de reposição”.
Isto é boicote à viagem da Dilma pra fechar com o Obama a compra dos SH !!
Sds.
Augusto, A Sikorsky deve ter produzido uns 5.000 deste heli, entre Black, Sea, Pave, Battle, etc… Isso se não for mais. Du-vi-de-o-dó, que falta peça desse heli. A gente opera BH desde a MOMEP na década de 90, nunca tivemos problema com a máquina. Isso tá muito mal contado. Fora isso, com todo o respeito, nesse mercado de defesa do qual eu mesmo participo, só confio no que sai na Trilogia. O pessoal aqui é sério, não dá “piruada”. Quando afirmam algo é baseado em fontes sérias, não em suposições. A Guerra no Iraque já acabou, do Afeganistão idem, daí… Read more »
a FAB tem quantos Black Hawk em operacao e quantos encomendados ?
O EB recebeu 4 em 1997 (época da MOMEP)
A FAB tem cerca de 15 BH operados pelos esquadrões Harpia e Pantera. Há planos para dobrar esse número.
A MB conta com quatro, além de outros dois já encomendados.
Senhores, não se iludam: Já há muito tempo o Valor Econômico deixou de ser aquela publicação séria e respeitada, dirigida para e lida por empresários e executivos em geral. Algo em que podíamos confiar 100% das vezes. Há muito tempo que não passa de mais um jornalzinho como outro qualquer. Coloco-o pouco à frente da Folha de São Paulo e Correio Braziliense. Bem abaixo de Globo e Estado de São Paulo (os melhores, apesar de também errarem muito). De maneira geral, reflete o péssimo nível da imprensa brasileira. No específico, mostra a permeabilidade dos meios de imprensa aos interesses excusos.… Read more »
Mentira grosseira senhores! Os HM-2 aqui de Manaus estão todos operativos. Ontem mesmo por exemplo um deles sobrevoou minha casa..rs!
Senhores, acabo de manter contato com um conhecido que trabalha na Aviação do Exército. Segundo ele não há nenhum problema com os Blackhawk do EB. Ao contrário, até onde ele tem conhecimento (“sua” aeronave é outra) as aeronaves estão totalmente disponíveis, apesar de sua relativa idade (foram adquiridas em 1997). Aliás esse conhecido, que embora seja militar não acompanha discussões sobre defesa, se mostrou tremendamente surpreso quando lhe falei da reportagem do Valor Econômico. Disse que as melhores aeronaves que o EB possui são os 4 HM-2 (BH), que operam full no 4o BAvex (Manaus): são “pau-pra-toda-obra” e, segundo o… Read more »
houve uma encomenda da versao CASEVAC nao houve ?
Sergio Leo é jornalista e especialista em relações internacionais pela UnB. Escreve às segundas-feiras.
Gente, especialista pela UnB; isso por si só já explica muuuuita coisa.
Meus caros, a FAB opera 16 BH e tem planos de ter o dobro, o Exército opera 4 e a Marinha tem 4 SH, com encomenda de mais 2 e com planos de mais 6. São excelentes máquinas e a notícia que tenho é de que, dependesse das forças armadas, o número desses helicópteros seria muito maior que o inventário planejado, segundo o histórico de restrições orçamentárias. Desconheço reclamações das forças armadas sobre essas aeronaves, mas acho muito estranho que um jornal com grande credibilidade como o Valor tenha soltado uma reportagem dessas do nada, sem qualquer fundamento. Acredito, como… Read more »
Pior que petralha, só __________.
Segura que a casa ta caindo!
EDITADO
Discriminação religiosa agora, Blind Man´s Bluff ?
Logo depois da notícia de um acidente com um modelo civil idêntico ao modelo militar que os vermes adquiriram a preço de ouro. A motivação da reportagem está evidente. Ação diversionária, que peca pela obviedade.
Blind Man’s Bluff disse:
26 de agosto de 2013 às 16:25
O que tem a ver com o tópico? Como disse o Max, isso é discriminação religiosa e você está falando uma grande bobagem!
Já falei aqui antes e falo de novo: NÃO EXISTE IMPRENSA NO BRASIL. Há muito não temos jornalistas nem editores sérios e que dirá empresários da comunicação com o foco na credibilidade da informação como principal produto de sua empresa. O que esse Governinho Canceroso percebeu (e McLuhan já explicava) junto com a iniciativa privada antes dele, é que a notícia como agregadora do conhecimento de maneira classificada se torna por si só seletiva, não “permitindo” interconexões e comparações para a geração de uma opinião pautada em fatos que por sua vez gerariam reações, digamos coerentes frente ao que se… Read more »
Alem de uma imprensa preguiçosa, falta também liderança nas FA´s. Não estou falando de insubordinação nem confrontamento com o poder civil, mas vejo muita passividade, muita gente preocupada com as carreiras e muito filtro politico na hora de selecionar que vira brigadeiro, contra almirante ou general e quem vai pra reserva como coronel. Também me impressiona a longevidade dos atuais comandantes no cargo. Alguns enxergam isto como “saudável continuidade” eu vejo isto como promiscuo continuísmo. Eu teria grande admiração pelo atual comandante da FAB por exemplo se tivesse entregado o cargo em um triste 7 de Setembro quando o presidente… Read more »
Blind Man’s Bluff disse:
26 de agosto de 2013 às 16:25
Caro Blind Man’s Bluff.
Lei 9.459/1997, que considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões
Senhores, Como muito bem sabemos e foi muito bem adjetivada (a matéria) pelo próprio brigadeiro Batista Jr, trata-se um jogo sujo. Como os defensores do projeto EC-725 (aquele que transferiu tecnologia da matriz para a filial) na internet perderam a credibilidade, diante dos fatos, que falam por si próprios, arrumaram, então, um veículo de mídia de certa credibilidade para contrapor e disfarçar as intempéries que tal fabricante tem sistematicamente passado fruto de seus próprios erros técnicos e de construção. Lamentável que tal veículo de mídia tenha jogado seu nome e credibilidade na lata do lixo e se prestado a isto… Read more »
Como fã de teorias conspiratórias que sou…
Acho que essa matéria tem o objetivo de favorecer a escolha do Rafale no FX. É um golpe baixo na Boing. O mais sujo possível.
Bem no estilo dos praticados pelo pessoal que milita no “ministério” de João Santana…
A Sikorski deve soltar uma nota em breve, inclusive salientando os atrasos nos dow payments dos helicópteros da MB e que ela Sikorski bancou o negócio e entregou os helis a força aero naval,inclusive com frete por conta to Tio Sam…agora vem um cidadão destes sem serventia literalmente falar e escrever sobre o que não sabe, não conhece e provavelmente nunca saberá é dose.
Lembra-me muito a manobra feita a uns dois anos atrás sobre a operação do Rafale no SP, um relatório cuja a única utilidade seria higiene das partes glúteas…..
Grande abraço
A Sikorski deve soltar uma nota em breve, inclusive salientando os atrasos nos dow payments dos helicópteros da MB e que ela Sikorski bancou o negócio e entregou os helis a força aero naval,inclusive com frete por conta to Tio Sam…
Lembrando que os S-70 da MB vieram em um C-17 da USAF pago pelo PENTÁGONO.