Audiência pública sobre o F-X2 amanhã no Senado

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F-X2 - uma necessidade do País - imagem FAB

vinheta-clipping-aereo As comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado fazem uma audiência pública conjunta nesta terça-feira (13) para discutir a compra, pela Força Aérea Brasileira, de 36 aeronaves de caça de múltiplo emprego, incluindo itens como os simuladores correspondentes.

Os parlamentares querem informações sobre a transferência de tecnologia necessária para a capacitação do parque industrial aeroespacial brasileiro no desenvolvimento de um caça de quinta geração. A audiência será às 14h30, no plenário 7 da ala Senador Alexandre Costa, no Senado Federal.

O objetivo é que essa transferência tecnológica ajude na capacitação tecnológica nacional, de modo a eliminar, progressivamente, a compra de serviços e produtos importados, e possibilitar a produção nacional de um caça. As novas aeronaves vão substituir as atuais Mirage 2000, que serão aposentadas no final deste ano.

O programa de atualização de aeronaves, conhecido como FX-2, foi orçado em cerca de US$ 7 bilhões (R$ 15,9 bilhões), e teve início em 2001. Os concorrentes pré-selecionados pelos critérios técnicos foram o francês Rafale (Dassault), o norte-americano F-18 (Boeing) e o sueco Gripen (Saab). As ofertas apresentadas pelas empresas estrangeiras vencem neste mês.

O autor do pedido da audiência, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, disse que “a demora na complexa negociação de modernização dos equipamentos pode gerar prejuízos à capacidade de defesa do espaço aéreo brasileiro”.

— Renovar a frota é uma necessidade para responder aos novos desafios da Defesa: combater o narcotráfico e o terrorismo, proteger todo o espaço aéreo e áreas sensíveis como as do pré-sal e da Amazônia, e ainda a extensa faixa de fronteira do País.

Pellegrino disse ainda entender “que dois critérios nos parecem importantes para a decisão que as autoridades competentes do Brasil deverão tomar a respeito: o primeiro é o acesso à tecnologia do controle das aeronaves; o segundo as eventuais parcerias que os fornecedores podem estabelecer com a indústria aeronáutica nacional, permitindo agregar conhecimento e oportunidades de negócio”.

FONTE: R7

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