Gripen Fighter Weapon School pode ir para a Tailândia
O fato da Gripen Fighter Weapon School da Saab ficar baseada em outro país é uma oportunidade perdida para a África do Sul, segundo a Saab.
Magnus Lewis-Olsson, Presidente da Saab na África do Sul, informou ao site defenceWeb durante a conferência “Land Forces Africa”, ocorrida em Pretoria ontem, que a escola estava inicialmente planejada para ser instalada na Base Aérea de Overberg, próxima à cidade de Western Cape. No entanto, as Forças de Defesa da África do Sul (SANDF em inglês) não apoiaram a iniciativa.
Lewis-Olsson não comentou o motivo da SANDF não ter concordado com o estabelecimento da escola na África do Sul, e disse que a Saab está procurando por outro local ao redor do mundo. Ele disse que a Saab completou o projeto e está pronta para iniciar a construção da escola e iniciar o treinamento. “Outros países estão interessados na escola”, disse ele e a Tailândia é um potencial candidato.
A África do Sul é um ótimo lugar e seria uma parceria do tipo ganha-ganha em ter a escola em Western Cape, e os pilotos da Força Aérea da África do Sul (SAAF em inglês) se beneficiariam dessa localização, disse o presidente da Saab para a África do Sul, acrescentando que se o projeto seguisse o seu caminho, seria uma ótima oportunidade para o país mostrar as suas capacidades.
“Não vamos fazer alarde por causa disso”, disse Lewis-Olsson em relação à relutância da SANDF em se tornar parceira da Saab no projeto. “É uma oportunidade perdida para a Saab e para a África do Sul”.
Em julho do ano passado a Saab anunciou durante o Farnborough Air Show que estabeleceria uma escola na África do Sul, mas logo em seguida a SANDF negou o acordo.
A Saab planejava executar o primeiro curso com pelo menos seis estudantes no final de 2013 usando cerca de quatro ou seis caças Gripen C/D da SAAF.
Um prédio com mil metros quadrados foi projetado para ser construído na Base Aérea de Overberg e seria dedicado à instrução, incluindo salas de “briefing” e “debriefing”, escritórios, classes, vestiários e outras dependências. Instrutores da SAAF e da Real Força Aérea Sueca conduziriam o curso, disse a Saab.
FONTE: defenceWeb (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
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Se o brazil tivesse fechado logo aquele contrato do FX2 para o Gripen, essa escola podia estar sendo feita aqui e melhorando ainda mais o nível dos pilotos brasileiros, mas como sempre o governo não faz nada que presta.
““Vamos botar a boca no trombone”, disse Lewis-Olsson em relação à negativa da SANDF em se tornar parceira da Saab no projeto.”
que declaração mais estranha, por acaso a África do Sul e a sua Força Aérea não são soberanos para tomar esse tipo de decisão? Depois dizem que os franceses é que são arrogantes! 🙂
Marcelo, obrigado por alertar, mas o que houve foi um erro de tradução que ficou durante algum tempo sem consertar pelo fato de, por algum motivo, o link para o texto original não mais funcionar.
O que o executivo disse foi “We are not going to kick up a fuss about this”, ou seja, “Não vamos fazer alarde sobre isso”. Justamente o contrário do que estava traduzido antes.
Já está corrigido.
Fernando “Nunão” De Martini disse:
18 de julho de 2013 às 14:39
Ok! Os suecos são uns “gentlemen” ! hehehe. Realmente como estava, eu acho que nem os franceses diriam !
Obrigado,