Nota da FAB em resposta a revista aborda a desativação do Mirage 2000
–
Nota de Esclarecimento em resposta a artigo publicado na Revista Força Aérea esclarece motivo da desativação das aeronaves em dezembro deste ano, abordando também a modernização de caças F-5 e o programa F-X2
–
Nesta quinta-feira, 4de julho, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) publicou Nota de Esclarecimento, em resposta a artigo publicado na Revista Força Aérea N° 82, editada pela Action Editora. O artigo de opinião em questão tem como título “F-X Made in Brazil”. Destacamos abaixo alguns trechos da resposta da FAB, assinada pelo chefe do CECOMSAER, brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, por também serem de interesse de nossos leitores – afinal, abordam assuntos comumente debatidos aqui no Poder Aéreo e que também são tratados, com frequência, na nossa revista Forças de Defesa, referentes à retirada de serviço dos caças Mirage 2000 (F-2000 na FAB) e ao programa F-X2. Seguem alguns trechos (a nota na íntegra pode ser acessada clicando aqui), com destaques nossos em negrito:
“A desativação das aeronaves Mirage 2000 no final de 2013 ocorrerá por razões técnicas que o autor do artigo desconhece, conforme contrato assinado pelo Comando da Aeronáutica em 29 de setembro de 2011, há quase dois anos. Portanto, este Comando nega veementemente a especulação de que a desativação dessas aeronaves é uma ‘manobra de pressão’ do Comando da Aeronáutica sobre o Governo Federal.”
“O fechamento da Base Aérea de Anápolis é outra especulação levantada pelo autor sem qualquer ligação com a realidade. A Base Aérea de Anápolis foi construída para defender a Capital do País e é fundamental para a principal missão institucional do Comando da Aeronáutica: a defesa da soberania do espaço aéreo brasileiro. A Base também é sede 2°/6° GAV, outra unidade ímpar na Força Aérea Brasileira, que a partir dali cumpre missões estratégicas em todo o Brasil.”
“Sobre as novas aeronaves de caça, não há qualquer indecisão do Comando da Aeronáutica. Necessitamos de uma nova aeronave, de alto desempenho, com tecnologias do século XXI e que represente um salto operacional para a Força Aérea Brasileira.”
“(…) A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) desenvolveu um exemplar processo de análise e seleção das opções disponíveis no mercado. A Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2), instituída em maio de 2008, realizou uma análise detalhada que envolveu aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia. Em 2010, o relatório final foi encaminhado ao Governo Federal para a necessária fase de análise política a estratégica.”
“Enquanto a decisão final do Governo Federal não é anunciada, o Comando da Aeronáutica tem um planejamento definido para a defesa aérea do País, que não ficará desguarnecida e que não envolve novas aquisições de caças F-5.”
“As onze unidades adicionais de caças F-5E/F, adquiridos do Reino da Jordânia, em breve serão incorporadas aos Esquadrões da Força Aérea Brasileira. O contrato de modernização destas aeronaves, por exemplo, já foi assinado com a Embraer. Estes aviões terão as mesmas capacidades dos F-5EM/FM hoje em uso.”
FONTE: FAB
VEJA TAMBÉM:
- F-2000, o ‘gap filler’ da defesa aérea do Brasil
- Há seis anos, Brasil acertava a compra dos Mirage 2000
- 4 milhões para manter os F-2000 por mais alguns anos. É vantajoso?
- Por quanto tempo os F2000 da FAB ainda podem voar?
- Só mais um ano de Mirage (interrogação)
- E se os F-2000 realmente parassem de voar em 2011?
- E se… os Mirage 2000-9 dos Emirados viessem para a FAB?
- Brasil comprará Mirage 2000-5 da França?
- Quase duas décadas em busca de um caça
- O que vai acabar primeiro, as desculpas ou o F-X2
- Qual conta somaria mais vantagens ao F-X2: 126 + 36 ou 36 + 22?
- O F-X2 está morto, vida longa ao F-XL…
- O F-X2 está morto, vida longa ao F-X…?
- FX-2U (U de usado) em 2012?
- No Livro Branco de Defesa Nacional aparecem dois programas de caças: F-X2 e F-XBR
- Presidenta, não deixe a ‘bola de neve’ dos caças triplicar de tamanho outra vez
- Depois do fim da Copa e das Olimpíadas, 2017 será o começo do fim da FAB?
- O Poder Aéreo adverte …
“A desativação das aeronaves Mirage 2000 no final de 2013 ocorrerá por razões técnicas”
Alô tampão! Desta vez não tem Xavante.
É pressão mesmo, para ver se o GF toma vergonha na cara, pois os contratos de manutenção do Mirage 2000 são caros, mas duvido muito que seja impossível mante-los voando por mais tempo até que os F-5E.
A verdade pura e simples é que não compensa mantê-los voando burros e desdentados, como era exatamente a mesma situação da desativação do Mirage III. E outra, uma possível (e cara) modernização iria contra os planos da compra do F-X2, que de qualquer forma é muitíssimo mais interessante para nós.
“Clésio Luiz em 04/07/2013 as 11:17 A verdade pura e simples é que não compensa mantê-los voando burros e desdentados, como era exatamente a mesma situação da desativação do Mirage III.” De fato, Clésio, apesar do desempenho em voo do Mirage 2000 ser muito melhor, trazendo vivência a pilotos da FAB nas características de voo de caças com fly-by-wire e grande potência, isso não basta para justificar uma dissuasão que vai se tornando pouca coisa melhor do que eram os velhos Mirage III. Com o tempo os F-2000 foram se tornando, comparativamente, jatos limitados ao combate com mísseis de curto… Read more »
De longe o melhor negócio é anunciar o Gripen E/F como vencedor e fazer o leasing de umas 12 unidades por uns 5 à 7 anos, enquanto a fabricação do novo modelo não começa.
Por ordem do meu advogado não comentar a matéria ase não vou fala muito besteria. E complicado 1 passo para frente e milhões para trás assim não da para ficar.
Parei de comprar a RFA há pelo menos seis anos.
Vou comprar a edição 82 só para ler a m#$%@ que o Carlos Lorch escreveu.
Vou parecer leviano, mas vou ousar emitir uma opinião sem ter lido os dois lados: tem alguém tentando desacreditar o CAer, que provavelmente está resistindo a algum lobby.
A desativação dos M2000 em 2013 está prevista há quase dois anos. Qual seria a razão de se publicar uma nota dessa, ainda mais depois das notícias referentes ao F/A-18E/F?
Minha pressão arterial não me permite mais determinados comentários.
Já passei dos quarenta anos…
Dilma: me aposenta!!!
Queria ver a matéria original antes de comentar…
Vader,
Por isso mesmo que selecionamos trechos da resposta da FAB relacionados a assuntos que podemos comentar e discutir aqui sem se ater ao teor do artigo original, como confirmações em relação à desativação do Mirage 2000, visão da FAB a respeito do que fez e faz no F-X2, a não intenção de adquirir mais F-5, entre outras coisas que aparecem na nota de esclarecimento.
Não estamos aqui discutindo a pertinência ou não do que escreveu o diretor da Revista Força Aérea, ao menos como assunto principal.
“Enquanto a decisão final do Governo Federal não é anunciada, o Comando da Aeronáutica tem um planejamento definido para a defesa aérea do País, que não ficará desguarnecida e que não envolve novas aquisições de caças F-5.”
Lá vem mais um tampão!
Lá vem mais um tampão! Verdade Augusto. Esta é uma boa leitura do texto. Mas vamos por partes. Reproduzirei a frase novamente abaixo. Enquanto a decisão final do Governo Federal não é anunciada, o Comando da Aeronáutica tem um planejamento definido para a defesa aérea do País, que não ficará desguarnecida e que não envolve novas aquisições de caças F-5 Para mim ficou claro que, até o momento, a FAB considera uma única possibilidade. A de que o F-X2 será escolhido. Mas enquanto ele não vem, a FAB trabalha com o “Plano B”, que é “ter um planejamento definido para… Read more »
Augusto e Poggio, Como a resposta em questão aborda a importância da Base Aérea de Anápolis para a Defesa Aérea, porém não trata do Esquadrão Jaguar especificamente, arrisco dizer que este último será ou desativado temporariamente ou, numa outra possibilidade, parte de seus pilotos voará A-29 (outra parte poderá ser realocada para outros esquadrões), como ocorreu em outra oportunidade (quando voou AT-26) enquanto apenas seções ou elementos desdobrados de outros esquadrões farão o alerta H24 em Anápolis, como também foi o caso há quase 10 anos. Reequipar o 1º GDA com aeronaves F-5M (por exemplo, os “ex-Jordânia”) pode ser uma… Read more »
A única boa notícia é que a FAB não vai comprar mais F-5E. 🙂
Agora, resta saber qual vai ser o tampão do GDA e talvez outras unidades:
a) F-16A/B AMARC;
b) Gripen A/B;
c) F-18A/B Navy;
d) M-2000 C/D modelo “Estoque”;
e) SU-27M modelo “Russia Mother”
f) A-29 Super Tucano “fuderator” matador de monomotores
g) coloque aqui sua aposta. 🙂
[]’s
Do texto:
“(…) A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) desenvolveu um exemplar processo de análise e seleção das opções disponíveis no mercado.
Agora basta obedecer às Leis 8.666 e 9.784/99. A competência é do Comando da Força Aérea!
Coronel, tenho a impressão de que o que a nota quis dizer é que a tarefa estritamente técnica foi delegada à COPAC e, mais precisamente, à GPF-X2. No tópico, acho que a nota deixa claro é que a FAB não trabalha com “plano B” algum. Como eu disse em outro comentário, ou é FX2 ou é nada. Portanto, senhores, esqueçam essa história de “tampax” ou o que seja. Não haverá “gap filler”: se não vier o FX2 a Força irá voar o que tem, enquanto for tecnica e financeiramente possível. Mas nem por isso a Força irá deixar de executar… Read more »
Pessoal, Quanto a nota, só uma correção a autoria é do Sr. Gilberto Schittini, Cel R1, ex-caçador. Com relação ao futuro do GDA para mim o cenário será o seguinte: Até a entrada em serviço dos F-5 ex-Jordânia, a FAB deve alocar um elemento em Anapolis até a total desativação dos 2000, que deve ocorrer em dois anos (lembre-se que não recebemos todos de uma só vez…) A medida que forem sendo desativados, deve ocorrer novas redistribuições do Mike entre os 4 esquadrões da FAB, mais o GDA. Ou seja, vamos ter uma frota padronizada. Quanto a alocação de pessoal,… Read more »
Quase tudo que vem desta publicação e deste autor em especial (dono da publicação) sempre se “cheira” a notícias de interesses de patrocinadores como a Dassault, Embraer, IAI entre outras. Acho curioso o texto da nota da FAB: “A desativação das aeronaves Mirage 2000 no final de 2013 ocorrerá por razões técnicas que o autor do artigo desconhece”. A FAB e este pessoal formam uma dupla dinâmica há anos, tal qual a Globo e o Roberto Carlos, o Felipão e o Murtosa, o Lula e o Gilberto Carvalho, não imaginava ler alguém da FAB dizer nada minimamente contrario a esta… Read more »
Vader comentou a primeira coisa que me veio a cabeça quando li esses absurdos da RFA. Como assim a culpa é da FAB? Se fosse apenas por ela, nosso espaço aéreo já estaria defendido por caças de qualidade e em quantidade adequada, já plenamente operacionais e fabricados aqui. A culpa é de FHC, Lula e Dilma, por ordem cronológica, com a co-autoria de seus respectivos ministros da defesa. Quem está $u$tentando essa revi$ta? Isso que ainda não está claro.
Vader e Mayuan, Menos, um pouco menos… O artigo em questão, conforme explicado por outro comentário, faz parte da seção de opinião da revista Força Aérea, destinada a colunistas regulares, estando claro que “os artigos contidos (…) não expressam necessariamente as opiniões dos editores”. Não é um editorial, por exemplo. A frase não isenta, evidentemente, da editoria da revista receber a resposta que recebeu da FAB. Uma pergunta como “Quem está $u$tentando essa revi$ta?” não pode ser feita de forma acusatória ou apressada (não estou dizendo que é o caso pois não sei os dados reais que quem a está… Read more »
Flight, grato pela correção, acabamos sendo induzidos ao erro pela resposta da FAB, citando o Carlos Lorch. Mas é falha nossa e corrigimos agora a introdução aos trechos da resposta.
Diante do silêncio do GF sobre a definição do FX-2 e da recente instabilidade política por que passa o país, essa matéria bem pode ser uma “PROVOCAÇÃO” para as autoridades competentes pronunciarem-se a respeito, o que em parte aconteceu mas não foi uma resposta clara e tampouco de quem se esperava: A presidente. A origem tanto pode ser externa (Dos concorrentes) quanto interna (A própria FAB, os possíveis fornecedores de peças e serviços, publicações especializadas, etc.). Se é que eu entendi as entrelinhas da FAB, também acredito que não virá tampão algum e o reforço aéreo necessário para cobrir o… Read more »
Ernani,
Apenas como complemento a seu comentário, deve-se ressaltar que bateria de defesa antiaérea não substitui caças.
São camadas diferentes da mesma “cebola”, com os caças formando a mais externa.
Até para arrumar um tampax a coisa está feia.
Os jordanianos dificilmente vão substituir os Mirage 2000 no time exato. Vai haver um buraco na defesa aérea. E mesmo que consigam já tem F-5 em estado de atenção, os mais usados daqui a poucos anos estarão a caminho da aposentadoria.
A coisa está ruim e tende a piorar.
O jeito vai ser colocar mísseis nos jatinhos do GTE.
Abs,
Ricardo
Ainda acho que uns 30 F 5 suíços ajudariam bastante.
O F-x 2 não vai sair agora. Duvido que saia, mas, espero estar errado…
Ahh Nunão, so aproveitando para agradecer aquele seu lembrete lá no outro post sobre os Mirage 2000, eu pensei no D, mas claro, o C é a opção, se a FAB o quisesse.
Sds
🙂
Wagner, Quanto ao seu comentário das 17h, aproveito para dizer que saí para uma banca e comprei a Revista Força Aérea com o artigo que causou a celeuma, que de fato é do oficial da reserva da FAB Gilberto Schittini, que há anos escreve na revista (embora esse artigo, repito, não seja aqui o principal foco do debate, e sim as respostas da FAB). No fim das contas o artigo não está defendendo claramente nenhum concorrente do F-X2. O autor mais de uma vez já escreveu, ao longo de anos, que o tempo decorrido nos programas F-X, F-X2 etc já… Read more »
Já me cansei dessa palhaçada de FX,FX-2 e etc. Quando esse “governo” de corruptos e analfabetos decidir alguma coisa, até os velhos F-5 já terão sido desativados. A única esperança que ainda existe é que ocorra no Brasil o que aconteceu no Egito. Brasil potência??? Só se for no crime.
A hermenêutica sobre o FX-2 deveria ser um pouco menos conspiratória e sim dentro do cenário atual, os F-2000 estão com os dias contatos e que os F-5 vão ocupar a função dos F-2000 até que algum milagre aconteça com Fxxxxxxx, a janela da oportunidade de decidir se fechou.
Tirei umas fotos legais…
https://picasaweb.google.com/105103870351469798098/CamarilloWWIIAircraftMuseum
“Ele prefere que esses 10 anos futuros sejam dedicados ao desenvolvimento de um caça nacional ”
Eu também sou a favor de um caça nacional, talvez a SAAB nos ajuda-se nesse empreendimento?.
Enfim pelos Deuses Nórdicos…Odim que pelo menos venham Gripens usados para o Brasil.
Houve um Programa FX que foi cancelado.
Agora há um Programa FX-2 que também pode ser cancelado.
Se houver um FX-3, quais empresas irão apresentar proposta sabendo
que historicamente o Brasil cancela esses tipos de licitação para adquirir tampões?
A questão essencial do Programa já não é a aquisição dos caças em si, mas a credibilidade do Brasil.
Tem mais: dizem por ai que a Presidenta dever decidir a coisa toda até outubro. Por que até outubro? Por que não agora? Que diferença há?
joão.filho,
Tô contigo e não abro !!
FX-2 Rip ! Sobre efexisss não comento mais, deixei de ser trouxa !
E “potência” já somos a muito tempo:
-Hiper potência em número de mortes por latrocínio e assassinato….
-Potência em número de assaltos e roubos…
-Potência em mortes no trânsito…
-Potência em número de estupros….
-Potência em assalto e roubo aos cofres públicos…
-Hiper Super Potência em corrupção ativa e passiva…
O que falta ao Brasil é uma das mais antigas invenções para acabar com todos estes males acima e mais alguns….. A FORCA !!!!!
Sds.
Bom, eu li o artigo. Contém umas premissas corretas, outras, IMHO, totalmente equivocadas: Corretas: “A aquisição do Mirage 2000 foi sempre considerada uma solução provisória para que o Governo tivesse mais tempo para a seleção do avião de caça que seria o “cavalo de batalha” da FAB nas próximas décadas.” “É provável que a FAB venha a deslocar alguns caças F-5 para Anápolis para assumir a tarefa dos M-2000. De fato, o F-5M, considerando a capacidade do seu sistema de armas, é capaz de executar missões de defesa aérea, porém, por causa de seu teto operacional relativamente baixo, haverá um… Read more »
“Rafael M. F. disse:
4 de julho de 2013 às 11:22
Vou comprar a edição 82 só para ler a m#$%@ que o Carlos Lorch escreveu.”
Cometi um engano, não foi o Carlos Lorch que escreveu, desde já me rettrato.
Pessoal,
Coleciono a RFA desde a n. 1 e, sem querer ser leviano, nunca li algum artigo em que esta revista defende ou dê preferência à algum fabricante ou aeronave. O Cel Schittini escreve a sua opinião e às vezes eu concordo ou não com ele.
Acho que a FAB foi muito incisiva com uma publicação que sempre demonstrou em suas páginas o dia-a-dia da instituição.
A FAB deveria explicar porque aceitou, sem questionar, que um C-99 saisse de BSB, fosse em Natal buscar os parentes do Presidente do Congresso e levar para o RJ.
Marcelo, apenas complementando seu comentário: Pelo que já li de artigos da Revista Força Aérea (e foram muitos, devo ter comprado uns 75% dos números publicados até hoje), a revista já expressou sim sua opinião, por exemplo, sobre as aeronaves concorrentes do F-X2, defendendo uma das opções da disputa como mais vantajosa para o Brasil. E isso é um direito deles, não vejo qualquer problema em deixar as opiniões claras, muito pelo contrário, acho isso fundamental! Da mesma forma, também é um direito do Poder Aéreo expressar opinião sobre os finalistas do F-X2 e também já fizemos isso diversas vezes,… Read more »
“A FAB deveria explicar porque aceitou, sem questionar, que um C-99 saisse de BSB, fosse em Natal buscar os parentes do Presidente do Congresso e levar para o RJ.” A FAB não tem que dar nenhuma explicação a ninguem. Quem tem que dar explicação é a politicagem corrupta do Brasil. Mas vai esperar sentado por essas explicações, porque de pé vai cansar. À FAB se dá a ordem, e eles como os profissionais, ainda que desmoralizados e mal pagos, fazem. Isso já ocorre há muitissimo tempo, a FAB é linha aérea mesmo.
“Marcelo Andrade disse: 4 de julho de 2013 às 18:22 A FAB deveria explicar porque aceitou, sem questionar, que um C-99 saisse de BSB, fosse em Natal buscar os parentes do Presidente do Congresso e levar para o RJ.” Marcelo a FAB não aceitou simplesmente, a força obedeceu um inciso II do artigo 1 do decreto 4244/2002 da presidência da República. “Art. 1º O Ministério da Defesa, por intermédio do Comando da Aeronáutica, utilizando aeronaves sob sua administração especificamente destinadas a este fim, somente efetuará o transporte aéreo das seguintes autoridades: I – Vice-Presidente da República; II – Presidentes do… Read more »
Baschera, é isso mesmo. Discutir FX já está no mesmo nivel que discutir StarWars com seus Tie Fighters, Imperial Cruisers e Death Star. E forca pra politicagem??? Ai sim não posso estar de acordo contigo? Que é isso? Eu prefiro a guilhotina!!!
Joao.filho e Baschera,
Nem forca nem guilhotina, por favor. Isso não acaba bem.
Harakiri é melhor.
Harakiri??? Pra isso é necessário honra, o que óbviamente não funcionaria no caso dos corruptos do Brasil. Precisariam de um empurrãozinho…
Legal, obrigado.
Só uma obs
” É complicado e arriscado expressar opinião, dá-se a cara a bater, levanta-se a ira dos que pensam diferente, ”
Perfeito. Eu que o diga… rssss
Sds
🙂
Aqui se diz assim: “Opinions are like rear ends, everybody has one”.
Fernando “Nunão” De Martini disse:
4 de julho de 2013 às 18:51
Joao.filho e Baschera,
Nem forca nem guilhotina, por favor. Isso não acaba bem.
Harakiri é melhor.
Forca é uma arte. Cortar a corda no tamanho certo, de acordo com o peso do condenado, para garantir um “clac!” preciso, não é para qualquer leigo.
Harakiri é para homens de honra. O que não se aplica a muita gente em BSB…
Senhores! Off topic, o caso dos KC 767 está praticamente morto pelo GF, é dado como certo o cancelamento do processo licitatório vencido pelo IAI. O que acontecerá: Provável compra direta sem licitação de dois Airbus A 330 MRTT e uma aeronave VIP, que poderá ser um A 340. O GF realmente está se lixando para o país e para quem paga a conta. Nada contra o A 330 MRTT, uma grande aeronave, agora ele custa a bagatela de US$ 150.000.000,00 a unidade, a versão Inglesa, a Australiana custa mais, o A 340 eu não sei, só sei que vou… Read more »
Juarez Martinez disse:
, o A 340 eu não sei, só sei que vou ter que pagar com meus impostos.
O que eu sei é que o A340 é conhecido nos voos intercontinentais como “rolha de aerovia”. Com uma velocidade econômica de cruzeiro de Mach 0.82 ele fica segurando a fila quando tem DC-10, MD-11, 747, 777, A380, etc atrás.
Claro que sim. Estão mesmo defecando e andando para o Brasil. Daqui a pouco a turma de “camaradas” saem do poder e vão diretinho pra Paris e New York, milionários depois de 3 ou 4 anos cheios de mordomia, com milhões de dólares espalhados pela Europa, Estados Unidos e etc. Quem sabe, talvez a Sua Excelência Dilma Rousseff ganhe uma “pasta” na ONU também. O Brasil é o pais do futuro…eternamente.
Charge que reflete bem o descaso com o nosso povo:
O corruptos, como nao conseguiram levar o deles com os caças, tão voltando as baterias agora pros KCs?? É muuuita cara de pau viu!!
PELO FIM DO GTE!!!
Nunão, pra não fugir novamente ao foco do debate, vou explicar de vez minha posição no caso embora seu comentário das 18:45 já tenha dito muito do que queria dizer. Nenhuma revista é imparcial e todas seguem uma linha editorial que seus colunistas podem não seguir ao pé da letra mas cuja influência geralmente se percebe nos artigos. Não acho isso ruim, desde que, como você mesmo disse, não haja a pretensão de ser isento. Ser humano nenhum é isento, porque repórteres e articulistas seriam? Cabe ao leitor portanto, decidir se concorda ou não com a publicação e se continuará… Read more »
“Harakiri é para homens de honra.” Numas… Em casos aos quais me referi em comentário em outra matéria (sobre verem o GTE como “táxi-aéreo”), políticos e executivos japoneses que foram pegos “no flagra” não deveriam estar muito preocupados com honra quando cometeram suas falcatruas, conforme notícias que li à época a respeito. Ao contrário dos que cometem harakiri na tradição de honra que muitos conhecem pelo Bushido, os corruptos pegos com a boca na botija cometeram harakiri e formas similares de suicídio por não poderem, isso sim, conviver com a vergonha e com a imagem de desonra após a descoberta… Read more »
Ok, Mayuan, entendi o seu ponto de vista, e bem mais detalhado agora do que da primeira vez. Parabéns pelo desenvolvimento da argumentação!
Asas e RFA são revistas que comprei muito desde seus primeiros números, e só diminui a frequência da aquisição por falta de espaço para continuar armazenando e de tempo para continuar lendo. Compro edições específicas hoje em dia, conforme os assuntos. Como todas as revistas (inclusive a nossa), têm qualidades e defeitos, e a gente se acostuma com ambos, e os bons leitores aprendem a filtrar o que interessa e aproveitar a leitura, balanceando tudo isso.
Saudações!
Faz sentido, Poggio. Embora os exemplos que tenho sejam meio “porcos”, lembro de ter voado mais de uma vez em 747 da JAL, na época em que mostrar a velocidade em voo nas telinhas era novidade, e a maior parte dos voos de cruzeiro marcavam acima de 1.000 km/h. Fiz voo intercontinental em A340 há uns dois anos, mostrando também esse tipo de informação, e em nenhuma parte do voo sequer se aproximou de 1.000 km/h. Boa parte do tempo estava abaixo de 950 km/h. É claro, o japonês da cabine do 747 da JAL podia estar só querendo curtir… Read more »
Senhores, é tecnicamente *possível* a FAB e a Embraer desenvolverem um avião de caça em 12 anos? Pessoalmente acho que não, mas se o Cel Schittini que sabe muito mais de Embraer e de FAB diz que sim, então acredito que sim.
Mas existe dinheiro do governo brasileiro para isso? Não.
Existe um mercado comprador externo que ajude a pagar? Também não. Ninguém vai comprar o nosso caça.
Então, com todo o respeito ao autor, o caça nacional me parece somente mais uma daquelas belas idéias que não tem viabilidade financeira. Igual à prorrogação dos Mirage 2000.
Embora os exemplos que tenho sejam meio “porcos”, lembro de ter voado mais de uma vez em 747 da JAL, na época em que mostrar a velocidade em voo nas telinhas era novidade, e a maior parte dos voos de cruzeiro marcavam acima de 1.000 km/h.
Caro Nunão, a velocidade em relação ao solo depende do vento, com um bom vento de cauda você vai ver até 1100 Km/h.
O A340 é realmente bem mais lento que um 777 por exemplo, mas é quadrimotor ao gosto da Presidente da República.
“Caro Nunão, a velocidade em relação ao solo depende do vento, com um bom vento de cauda você vai ver até 1100 Km/h” Sim, eu sei disso, Grifo, e por isso afirmei que o exemplo era meio “porco”. Além disso, para comparar com o A340 eu teria que ter mais “horas de voo” neste último, e só o voei numa oportunidade. Já no 747 foram algumas oportunidades em situações diferentes e, de fato, houve momentos de se aproximar de 1.100 km/h. E o cruzeiro se manteve a maior parte do tempo acima de 1.000km/h, e provavelmente pegando tanto vento de… Read more »
Dando sequência ao funeral: É dado como certo o rebaixamento do GDA, para núcleo de esquadrão, ficando apenas um estrutura mínima para mantenimento de tarefas administrativas.
OS comandantes do 14, do Grupo de Caça e do Pacau já receberam as Orfrags para iniciarem o planejamento, com previsão escalas de serviços para atenderem alerta na BAAN.
Segue o féretro…
Grande abraço
“Rolha de aerovia” foi foda, kkkkk… 🙂
Beleza, Ninão, valeu pelo comentário , sei que a FAB tem é mais que obedecer. Foi um desabafo, não é culpa dela, nem do GTE que está tendo sua missão distorcida. Vide quantas pessoas foram salvas com o transportes de órgãos pelo seus aviões. O que acho é que deveriam diminuir esta frota toda e deixar apenas os VC-1 e VC-2, 02 VH-34 e 6 Legacys.