KAI pretende abrir fábrica no DF
Empresa que faz peças para aeronaves iniciou entendimentos com GDF, que hoje recebeu comitiva do país asiático interessado em investir na região
BRASÍLIA (3/6/13) – A Korea Aerospace Industries (KAI) -fabricante de aeronaves- pode ser a primeira empresa da Coreia do Sul a se instalar no Distrito Federal, onde intensificou entendimentos com o governo para negociar a abertura de uma filial, informou hoje o secretário de Desenvolvimento Econômico, Gutemberg Uchôa.
“Houve sinalização para que essa empresa se instale no DF e vai ter a segunda rodada de conversas no final de junho ou início de julho”, declarou Uchôa, após se reunir com representantes do país asiático, com quem abordou o assunto, entre outros temas afins.
Fundada em 1999, a empresa produz aeronaves – como o T-50, modelo supersônico de treinamento e caça, e o KT-1, um turboélice monomotor para treinamento de pilotos de caça –, peças para aviões de asas fixas e rotativas, além de turbinas para helicóptero.
O encontro do secretário com integrantes do Instituto de Avaliação Coreano de Tecnologia Industrial (Korean Evaluation Institute of Industrial Tecnology – Keit), serviu para tratar os interesses da KAI – que tem receita próxima a R$ 1,9 bilhão – assim como o de outros grupos empresarias sul-coreanos.
“Queremos aprofundar a ideia de trabalhar juntos em pesquisas, principalmente nos setores aeronáuticos e de agricultura”, revelou o diretor do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento para Indústria e Convergência do (Keit), Han Sang Cheol.
De acordo com ele, num segundo momento, “queremos continuar os contatos com o Governo do Distrito Federal para estudar a instalação de outras empresas da Coreia do Sul em Brasília”, conforme falou.
Os representantes do Keit também escutaram de Uchôa as vantagens de infraestrutura, econômicas e fiscais que a região oferece e que foram definidas para torná-la um dos maiores polos nacionais de tecnologia da informação.
“Brasília dispõe de condições privilegiadas no cenário nacional, como, por exemplo, a mão de obra qualificada para trabalhar nessas empresas”, lembrou o titular da pasta.
O próximo passo para continuar as negociações será a produção de um memorando com as intenções dos dois governos, onde as instituições brasilienses Fundação de Apoio a Pesquisa e a Universidade de Brasília poderão participar como geradores de conhecimento para a produção de novas tecnologias.
O interesse dos sul-coreanos ganhou impulso desde a reunião entre o embaixador Bom-woo Koo com o governador Agnelo, ocorrida no dia 7 de maio, ocasião em que o diplomata foi apresentado aos benefícios de se investir no DF
De acordo com o secretário, a chegada das empresas sul-coreanas à capital abrirá um leque de oportunidades para que outras corporações internacionais também se mudem para o Parque Tecnológico, que está em fase de construção no DF.
Como parte dos atrativos, o titular da pasta prevê o incentivo fiscal, com abatimentos de impostos, mas, segundo ele, Brasília tem muito mais a oferecer.
“Acreditamos que o diferencial que move a empresa e faz com que ela decida investir aqui é a possibilidade de comercialização de seus produtos e a expansão, e, para isso, nós temos um cenário favorável”, garantiu Uchôa.
A expectativa do GDF é que as empresas asiáticas, ao decidirem vir para o Brasil, se instalem no Parque Tecnológico Capital Digital, localizado entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília.
FONTE: Agência Brasília
Segunda chance do BR embarcar num projeto de 5th geração e contando…
Vamos contar mesmo, ja poderiam conversar com a empresa que fabrica os navios classe kDX também!!rs
5a geração é “demais pra nós” (NJ).
Já estamos na 5ª geração…
… de corruptos da nova República…
Olha o F-50 chegando por fora no FX-2 rsrsrs
Sério agora, esse avião foi projetado pra substituir com louvor o F-5 E/F e do jeito que as coisas andam por aqui, era melhor entrar nesse programa do que ficar esperando o FX-n e sem defesa aérea alguma…
Já fiz as contas aqui no blog uma vez, com o dinheiro desembolsado nas aquisições de usados e modernizações feitas por aqui, dava pra FAB ir se reequipando apenas com seu orçamento anual, sem depender de nenhuma decisão do GF.
Ja estamos na 5° geração do FX!!
Única coisa interessante deles seria o KF-X. Se eles toparem um sócio brasileiro, ótimo. São bem vindos, mas nada de o GF bancar a fábrica deles como fizeram com a Eurocopter.
[]’s
Mais uma vez a Fab tem a chance ( e agora enorme) de adquirir um vetor excelente para substituir os F-5 e ficar bonita na fita, poxa o bichin tem o mesmo motor do Gripen, tem uma ótima (ao meu ver ok?) capacidade de carga para um caça e poderá vir a ser construido localmente . Juntou a fome e a vontade de comer ,só peço que como disse o NICK o GF fique fora do negócio pois o dedo podre do mesmo só destroi o que toca.
Muito estranha notícia pois se trata de uma iniciativa coreana diretamente com o governo do DF.
Fica muito difícil de entender esta ação sem um acordo prévio com o governo federal que garanta a viabilidade deste negócio a médio prazo.
Resta saber se é uma unidade fabril de verdade ou um escritório de negócios disfarçado…
Sei não, não me convenceu este papo…
Decisões de jatos de treinamento, caças ou qualquer coisa que voe e seja do interesse das FAB, deve primeiramente partir da própria FAB. A empresa coreana chega por aqui, diz que vai fabricar alguma coisa por aqui e dai a FAB é obrigada a comprar. Outra Helibras! Outro EC-725.
Hmmm… se a kombi custou US$ 60 milhões a unidade, esse dai vai custar mais caro que um F-22.
Vou chutar: US$ 450 milhões a unidade.
Vão encomendar 100 unidades.
Total: US$ 45 bilhões.
Vai dar no JN: GF fecha o maior contrato da história mundial, nunca antes no Universo inteiro, blá, blá, blá…
E vai ser um negociação. Vai dar para garantir a eleições dos cumpanhero por pelo menos trinta anos.
Sinceramente, está parecendo a estória da Rekkof (Fokker ao contrário) só tem o terreno lá em Goiás.
Noticia mais sem pé nem cabeça.
Sem contar as questões levantadas pelo Gilberto, “vantagens da região”? Qual a vantagem de se colocar uma fábrica de aeronaves no centro oeste do país? Logística não é. Uma cadeia de fornecedores especializados próximo também não.
Isso tá cheirando mal.
Quem disse que eles vão fabricar aeronaves ali? A KAI fabrica mil outras coiass. Eles podem fabricar portas e asas pra Embraer, por exemplo. Ou pra Boeing. Que visão limitada a de vocês…
Marcos, a matéria não fala NADA que a FAB tem ou não tem que comprar NADA deles. Eles estão interessados em vir pra cá por razões de mercado e não políticas. É, eu sei que é difícil pra um brasileiro esquerdopata ou assistencialista acreditar que o mercado pode ditar esse tipo de empreendimento ao invés do governo, mas isso é bem natural no resto do Mundo livre. Se eles vierem, oferecerem algo pra FAB ou esta pedir alguma oferta, é bem mais provável que seja um negócio honesto. Agora, se o Governo meter a mão no negócio, aí sim pode… Read more »
Interessante, p/ quem até algum tempo atrás, procurava um sócio.
Uma olhada no Google e, por exemplo, a Helibrás está em Itajubá no Distrito Industrial e aparentemente servido por uma estrada a MG-383 e onde a KAI sugerem que seja instalada, também possui rodovias por onde poderia escoar sua produção, e tmabém há aeroportos. Uma pena que pelo o que eu vi não haja ferrovias mas, posso estar enganado. Itajubá está perto de São José dos Campos e a pouco mais de 1.000km de Brasília. Poderíamos estar e tempos estruturando um “eixo” ou vários interconectados para produção industrial e tecnológica com mais regiões do país. A Helibrás tem problemas para… Read more »
Caro Antonio M, Olhando no mapa pode até parecer fácil mas você já foi a Itajubá? As três grandes cidades próximas (Rio de Janeiro, São Paulo e BH) ficam entre aprox. 400 e 500km de distância. A cidade fica na Serra da Mantiqueira, é uma subida sem fim numa estrada apertada e com nevoeiro. Aeroporto? Desista. Na melhor das hipóteses você pega um executivo até Pouso Alegre (onde tem uma pista quase que improvisada) e depois mais duas horas de carro até Itajubá. Pra voltar a mesma coisa. A infra da cidade não é compatível. Deve ter uns 100 quartos… Read more »
Corsario137 disse: 5 de junho de 2013 às 11:34 Está certo mas, por exemplo, já viu na Europa que a Airbus envia partes de grandes aviões até por barcaça em rios? Quantos km temos de hidrovias comerciais? E quanto poderiamos ter? Hoje há tantas tecnologias para simulação, projetos, há tantos novos materiais etc que a distância, topologia etc não deveria ser tão problemático assim. Eu mesmo com uma consulta básica a internet, certo ou errado foi possível visualizar tantas coisas. O grande problema é que falta vontade. Somos um país de negociatas, das comissões, do “por fora” e enquanto isso… Read more »
Antonio M,
Concordo plenamente com o seu comentário. O ideal é que houvesse uma descentralização, uma expansão do desenvolvimento para o restante do país, no entanto, como você bem citou, temos o “Custo Brasil”, além de problemas outros como a corrupção e etc…
Quanto a Europa…
Quando a nossa “industrialização” começou as principais ferrovias deles já tinham feito 1 século!
Abraço.
A única hipótese comercial real que eu vi da KAI se instalar em Brasília é que a empresa teria a intenção de desenvolver uma uma linha de aeronaves agrícolas a partir de sua aeronave civil KC-100 Naroon. http://www.koreaaero.com/english/product/fixedwing_kc-100.asp Uma fábrica destas aeronaves em Brasília faz ALGUM sentido comercial no meio do centro-oeste agrícola e do cerrado. E casualmente proporciona uma proximidade constante com o poder (E TODA BANCADA DO AGRONEGÓCIO DO CONGRESSO e de quebra se tem um escritório de negócios na mão para prospectar negócios para outros produtos d KAI… SE for isso o investimento e estratégia da KAI… Read more »
Agrada-me a instalação desta empresa no Brasil, pois supondo que o custo do KAI FA50 sejam os 30 milhões de dólares sugerido pela wikipédia. Isso significa que 100 unidades sairiam por 3 bilhões. Valor menor que a oferta mais barata do FX2.
Não seria o caso de se pensar na possibilidade de se adquirir esse vetor para substituir os futuros 54 F5 e 43 AMX que se aposentaram nos próximos 20 anos? Ainda sobraria dinheiro para se equipar o GDA com uns 12 Gripens…