Mais 35 treinadores T-6 para as Forças Armadas dos EUA
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Beechcraft informou que o contrato, referente ao 19º lote de produção desde o início das entregas do programa JPATS em 2000, tem valor de 210 milhões de dólares
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Na última sexta-feira, 10 de maio de 2013, a Beechcraft anunciou a assinatura de contrato com a Força Aérea dos EUA (USAF) para a produção de 35 aviões turboélice de treinamento T-6, com uma opção para mais dois exemplares. O contrato, com valor de 210 milhões de dólares, representa o 19º lote de produção encomendado pela USAF e pela USN (Marinha dos EUA) como parte do programa JPATS (Joint Primary Aircraft Training System – sistema conjunto de avião de treinamento primário), lançado no final da década de 1990 e com entregas a partir do ano 2000.
Das 35 aeronaves T-6 encomendadas neste novo contrato, 33 são destinadas à USN e duas ao Exército dos EUA (U.S. Army). A produção será iniciada ainda neste mês nas instalações da empresa em Wichita, no Kansas, com as entregas se estendendo até fevereiro de 2015.
A empresa informou também que as entregas do T-6 configuram um programa que se mantém no cronograma e no orçamento. Um marco foi atingido em março deste ano, com a entrega do 800º avião T-6. Além das Forças Armadas dos EUA, são clientes da aeronave a OTAN (programa NATO Flying Training Canada – treinamento de voo da Organização do Tratado do Atlântico Norte no Canadá), Grécia, Israel, Iraque, Marrocos e México.
As versões produzidas são o T-6A (vencedor do JPATS), o T-6B da USN e o T-6C. Estas duas últimas incluem aviônicos aperfeiçoados com três telas multifunções e interface HOTAS (mãos na manete e no manche), sendo que a versão T-6C inclui pontos duros sob as asas para carregar tanques externos e armas, para treinamento com armamento.
FONTE: Beechcraft (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
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De certo modo está compensada a perda no LAS para o Tucanão.
Não exatamente, asbueno. Esse contrato do T-6 segue-se a outros deste treinador, segundo um cronograma que de certa forma já existia. É claro, o cronograma de aquisições de mais T-6 poderia ser cancelado com os cortes orçamentários das Forças Armadas dos EUA. Com esse 19º lote contratado, é certo que ao menos por mais alguns anos a linha do T-6 (que seria compartilhada com a do AT-6) permanece aberta, e sempre há a possibilidade de novas exportações do treinador. Já o contrato da versão de ataque leve, o AT-6, este foi perdido para o A-29, o que poderá significar mais… Read more »
Parabéns a HB por essa venda. Afinal sua aeronave é um excelente TREINADOR 😉
Realmente, e um excelente treinador. Mas mesmo sem tirar os meritos dele,acho o Super Tucano muito melhor. Ao invez de ficar fazendo palhacada de “menage a trois” com Cuba e Venezuela, o GF deveria fortalecer nossos lacos comerciais com os EUA, e fazer tudo o possivel para que a Embraer, assim como outras empresas nacionais do ramo ganhassem um super negocio desses ai. Mas ja sei, estou viajando ma maionese mesmo.
Fernando “Nunão” De Martini disse:
14 de maio de 2013 às 11:43
Correto Nunão. Escrevi antes de ler toda a matéria.
É pena não ver na foto os ST ao invés do Texan II. Já imaginaram, somados a produção brasileira seriam quase 1000 aeronaves. Esses negócios provam que a política e seus interesses decorrentes caminham junto ou adiante da parte técnica.
Asbueno,
De fato, o Super Tucano participou mas perdeu para o T-6 tanto no JPATS quanto no NFTC. Mas, em ambos os casos, eu acho que não era o preferido, mesmo sendo oferecido em conjunto com outro grande fabricante e, numa das competições, ter havido um claro caso de “ganhou mas não levou”.
Off Topic: pra quem espera que a Petrobras invista no Uruguai, ela acabou de se desfazer dos ativos na Argentina.
Argentina, Bolívia e Paraguai são atividades em zona de alto risco e pouca vergonha na cara.
Uruguai é confiável.
Aldo,
Não é uma questão de confiança, mas de prioridades. A Petrobras está captando dinheiro no exterior e vendendo ativos no mundo inteiro. Dessa forma, não acredito que ela esteja planejando investir no Uruguai.
Pessoal,
Não confundir o T-6 (versão A , standard da USAF e UsNavy) que é a versão de que trata a matéria e que é usado primordialmente para treinamento básico primário com motorização de 1.100 shp…. com o EMB-314 Super Tucano que é um avião mais pesado e desenvolvido primordialmente para ataque leve, operações de contra-insurgência (COIN) e treinamento avançado, com motorização de 1.600 shp e com avançados sistemas táticos e de armamentos a bordo.
O ST deve ser comparado com o AT-6B Texan II……
Sds.
Baschera,
A comparação direta certamente é complicada hoje.
Mas vale lembrar que, historicamente, ao longo de seu desenvolvimento o Super Tucano disputou com o T-6 as concorrências JPATS e NFTC, para aeronaves que comporiam sistemas de treinamento.
Ainda era denominado EMB-312H, mas está na gênese do EMB-314 / A-29 de hoje.
Para saber mais sobre essas concorrências com o T-6 e o desenvolvimento que levou do T-27 ao A-29:
http://www.aereo.jor.br/2009/03/29/evolucao-tal-pai-tal-filho-parte-2/
Nunão, obrigado pelo link. Bela materia. Aprendi muito aqui no horario de almoço.
Off-topic 2: Alguém sabe se deu M pro AW139 de novo?
Tem 10 parados aqui na porta do meu hangar. Aeróleo, Senior, Omni…não escapou ninguém.
Alguém sabe se deu M pro AW139 de novo?
Caro Corsario137
Até onde sei a Petrobras havia suspendido os contratos com helicópteros AW139. Outras operadoras estavam empregando até recentemente.
[fim do off-topic 2]
Nunão… artigo muito bom…
Mas vou dizer uma coisa, tem muito mais farinha neste angú aí. O artigo, é claro, é muito resumido e a história da evolução do Tucano EMB-312 ao ALX passa por vários submodelos com diversas motorizações e/ou configurações estruturais e de sistemas.
Podemos dizer que entre o EMB-312 básico e o ALX existiram nada menos do que 6 (snme) outras “variantes” do avião (isto para falar apenas das que voaram).
Algum tempo atrás preparei uma árvore genealógica da aeronave, desde o EMB-311 (antecessor do EMB-312) até o EMB-314.
LF
De fato Luiz Fernando, o artigo que coloquei o link é um resumo, mesmo porque o foco é um comparativo entre sucessos de “pai” e “filho”, numa série de três (introdução com exemplos de desenvolvimentos do tipo e o Hornet / Super Hornet na parte 1, este do Tucano / Super Tucano na parte 2, e um do Aermacchi MB-326 / MB-339 na parte 3). Aquele artigo de 2009 nunca teve como foco exaurir o tema, que vai longe e realmente tem muito mais farinha no angu, como vc escreveu. Para este assunto aqui, serve apenas como introdução e para… Read more »
Tenho aqui um farto e raro material sobre o Tucano, um dia que estiver passando por SJK, me avisa que terei o maior prazer em recebê-lo em casa e então poderemos ver e discutir sobre este e outros temas.
Grande abraço
LF
Caros Nunão e Luiz Fernando, A história do desenvolvimento desde o tataravô tucano até o bisneto tucanão de hoje, bem que poderia ser objeto da (ou de uma das ) próxima Forças de Defesa; concordo que é um tema já abordado/desenvolvido em várias publicações e sempre muito bem tratado pelo FD, mas, mesmo assim, continua sendo instigante! Um aspecto que me parece não ter sido muito divulgado foi/é a participação da propria FAB no desenvolvimento desta aeronave. Nos primordios da concepção da interface homem/máquina, desde os aspectos ergonomicos até a disposição de instrumentos do painel, instrutores de Pirassununga tiveram participação… Read more »
Corsario137 disse:
14 de maio de 2013 às 17:15
Off-topic 2: Alguém sabe se deu M pro AW139 de novo?
Tem 10 parados aqui na porta do meu hangar. Aeróleo, Senior, Omni…não escapou ninguém.
Parece que o pessoal da manutenção andou achando algumas pequenas fissuras rachaduras na fuselagem….
Sds.
Baschera,
Mas é problema novo ou ainda aquele no rotor de cauda?
Abraço.
Off-Topic 3: http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/eurocopter-instalara-fabrica-de-helicopteros-para-uso-civil-no-brasil,0b6595d82cd9e310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
Concorrendo ao prêmio de notícia mais mal escrita do ano.
Caro Corsario137
Esta matéria foi um copy-paste de uma nota da Assessoria de Comunicação do CREDN. Se ocorreram erros, eles estão na origem.
Está lá no PN. Fique à voltade para comentar, mas vamos deixar este espaço para os T-6, OK? 😉