Saab inicia turnê na Suíça para apresentar oportunidades de negócio do Gripen E
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Encontros com a indústria suíça abrangem dez diferentes localidades – Saab se comprometeu a entregar participação industrial de 300 milhões de francos suíços antes da assinatura do contrato do Gripen para o país – se este for assinado, negócios serão equivalentes ao valor do contrato
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A Saab, fabricante do caça Gripen E, divulgou nota nesta quinta-feira (25/4) sobre encontros que está realizando com representantes da indústria suíça, em dez diferentes localidades suíças. O objetivo é apresentar e discutir oportnidades de negócios do programa Gripen E. A turnê realizou sua primeira parada no dia 24 à tarde, na Câmara de Comércio de Zurique.
Caso a Suíça siga os planos do Governo Suíço de adquirir 22 caças Gripen E, a Saab é obrigada a prover, para a indústria suíça, negócios equivalentes ao valor do contrato do Gripen, no que é chamado de “Participação Industrial Suíça (Swiss Industrial Participation – SIP). Porém, o assunto precisa passar primeiro pelo Parlamento.
Para o conselheiro dos Estados de Zurique, Felix Gutzwiller (do partido suíço FDP), a questão é clara: “O Gripen parece estar seguindo o caminho. Ainda que tenha havido algum atraso no processo parlamentar, estou convencido de que a maioria dos parlamenteres acabará votando a favor do programa Gripen e, assim, assegurar a soberania do nosso espaço aéreo.”
Ao longo das próximas semanas, a Saab vai visitar um total de dez localidades na Suíça, incluindo três na região francesa, assim como Lugano. O objetivo é informar os fabricantes regionais sobre as oportunidades de cooperar e encontrar novos parceiros de negócio. Ao mesmo tempo, especialistas da Saab estão visitando diretamente empresas selecionadas, visando aprofundar relacionamentos existentes ou desenvolver novos.
Segndo Henry Johansson, vice-presidente da Gripen Suíça, o que se busca é “parcerias comerciais viáveis de longo prazo, com um impacto sustentável. Esse é um critério da armasuisse (nota: organização suíça responsável por aquisição de armamento). O trabalho precisa ser encaminhado sistematicamente e com grande detalhe, o que também consome tempo.”
Já Pius Drescher, que representa os contratantes de defesa na associação industrial Swissmem, confirma a importância do programa SIP: “A geração de volumes de negócio para a indústria suíça deve sempre acontecer de maneira efetiva e sustentável. Isso conta especialmente para a indústria de defesa e segurança.”
No final de 2012, a Saab já concretizou negócios SIP no valor de 250 milhões de francos suíços, 200 milhões dos quais já foram aprovados pela armasuisse. A Saab se comprometeu a entregar SIP no valor de pelo menos 300 milhões antes do contrato do Gripen ser assinado (nota: 1 franco suíço equivale a 1,05 dólar ou 2,13 reais).
Recentemente, a Saab anunciou que vai estender sua base de fornecedores do Gripen na Suíça para desenvolver e produzir componentes importantes do Gripen E: fuselagem traseira, pilones (estações de armas), cone de cauda, freios aerodinâmicos e tanques de combustível externos ejetáveis. O valor do contrato para esse trabalho representa 200 milhões de francos suíços e 500.000 horas/homem.
Uma das empresas que se pronunciaram na Câmara de Comércio de Zurique, a Sauter Bachmann de Netstal, no Cantão de Glarus, já vem trabalhando há anos de forma efetiva e bem-sucedida com a GE Aviation, inicialmente como parte do programa de aquisição do jato F/A-18. No futuro, essa cooperação vai se estender para o programa Gripen: a GE Aviation é uma parceira da Saab e fornece o motor do Gripen E. Segundo o Diretor Martin Bachmann, a “GE Aviation está trabalhando conosco principalmente porque somos competitivos, mas também porque ela é parte dessa relação trilateral com a Saab, o que significa que todos nós nos beneficiamos.”
Em fevereiro, a Sauter Bachmann e a GE Aviation concluíram um acordo de longo prazo (Long-Term Agreement – LTA) para a fabricação na Suíça de componentes selecionados do motor F414, no período 2013 – 2017, no valor de 29 milhões de francos suíços.
FONTE / IMAGENS: Saab (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
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A última foto mostra o mais interessante para mim nos eurocanards, que é os canards e os elevons gerando sustentação. Se fosse um delta puro, aqueles elevons estariam apontando para cima.
Clésio, Uma das coisas divertidas de “pilotar” um eurocanard como esse num simulador é justamente não pensar em flaps, em compensação de profundores, nem nada disso. Mesmo porque flaps tradicionais não existem, são os elevons, só os flaps (ou slats, nesse caso do Gripen?) do bordo de ataque, que como todas as outras superfícies de comando ou hipersustentadoras são acionados automaticamente pelo fly-by-wire. Uma coisa que esqueci de perguntar e também acabei não acionando foi o freio aerodinâmico, quando tive oportunidade de “voar” o Gripen C. Talvez seja uma coisa a se preocupar em acionar, assim como o trem de… Read more »
“se este for assinado, negócios serão equivalentes ao valor do contrato”
Ou seja, offset de 100%
O Gripen tem empuxo vetorado?
abracos
GC
Não. Dos caças ocidentais, até onde sei apenas o F-22 tem (além do F-35B e do Harrier, mas nesse caso primariamente para fazer decolagens curtas e pousos verticais, embora o Harrier possa usar suas características únicas em algumas manobras de combate).
O consórcio Eurofighter já ofereceu a possibilidade a clientes de exportação, mas não sei de nada que tenha ido além da conversa de vendedor ou fases preliminares de projeto:
http://www.aereo.jor.br/2011/02/21/typhoon-na-idex-2011-vetoracao-de-empuxo-esta-entre-os-itens-apresentados/
@Galeão Cumbica
Foram feitos testes com o F-15 ACTIVE e o F-16 VISTA. Este último apresentou uma turbina GE F110 com um sistema vetorado de 360°, como visto no Su-30 MKI indiano. O sistema usado nessa turbina da GE é muito parecido com o empregado na Lyulka do Sukhoi, mas é exatamente igual.
Aqui vai um vídeo muito legal do F-16 fazendo a “Cobra”, por causa dessa turbina:
http://www.youtube.com/watch?v=dj8OJs6E3JM
olha ai o teste do motor com empuxo vetorado do eurofighter
http://www.youtube.com/watch?v=ss96tsbG5KY
Falando em motor com empuxo vetorado, um sistema bem diferenciado é do utilizado no X-31… Lembro de ter visto os japoneses testando também um sistema similar ao X-31, talvez para o futuro ATD-X.
Falando em Cobra, aqui vai o link para um raro vídeo do primeiro protótipo do Su-35 (sem vetoração de empuxo) fazendo a apresentação completa com a carga de 10 mísseis. Dizem que um grandão da Sukhoi (Simonov?) mandou que a a apresentação daquele ano (em Farnborough 1994) fosse feita com o armamento completo para calar os críticos que na época insistiam em dizer que o Flanker não era capaz de realizar as manobras com a carga de combate completa. O Su-30MK também fez a sua apresentação naquele ano voando com carga completa também, inclusive mísseis ar-aterra (não aparece nesse vídeo… Read more »
Essa é a parte 2 do vídeo acima, com outra raridade: as melhores imagens do F-16 Vista, fazendo a Cobra e a “cambalhota” de 360°, que o Su-37 tornaria famosa em 1996 na mesma Farnborough. A parte começa em 7:08min. :
https://www.youtube.com/watch?v=INS56lC47AI
Obrigado pessoal pelas informacoes, sempre pensava que o empuxo vetorado era algo que seria uma caracteristica natural buscada no desenvolvimento dos cacas, mas pelo que li em algumas opinioes do link que o Nunao enviou mais um link do link na NAVAL, este e mais uma caracteristica intrinsica para quem quer decolagens em pistas curtas, sendo assim so ajudaria se o Gripen fosse lancado na versao naval.
abracos
GC
Vetoração de empuxo é benéfica em todas as fases do voo. Muitos só veem os vídeos de manobras bruscas em shows aéreos e logo concluem que vetoração se resume a isso, mas não é verdade. Os benefícios são muitos, como melhor desempenho em curvas em velocidades supersônicas (a grande vantagem do F-22), onde se minimiza o arrasto dos estabilizadores. Ou a trimagem em alta velocidade com arrasto zero das superfícies de comando, o que contribui para o supercruise.
Sem falar que vetoração de empuxo também pode auxiliar no caso de danos em combate ou falhas de comando que afetem as superfícies de controle (principalmente profundor e leme).
Clesio e Nunão, essas manobras estão para apresentação ou conseguiriam ter algum efeito prático em um combate convencional, fora o dogfight?
Em relação ao FXxxxxx esta aeronave deveria figurar entre os concorrente, cumpria sem menor sombra de dúvida o papel de defesa do espaço aéreo brasileiro, inclusive com pilotos da FAB com toda a condição de executar a tal ” Cobra”
Hamadjr, apresentação é uma consequência, bonita e vendedora.
Mas o foco é maior manobrabilidade e controle em combate, principalmente o dogfight. Mas mesmo para o BVR é importante quando se quer fazer uma curva mais fechada após o disparo para se afastar do alvo mantendo a aceleração. Isso entre outras vantagens já mencionadas pelos colegas para o caso do F-22, por exemplo, onde é componente da furtividade por permitir manobras com mais “discrição” quanto ao uso das superfícies de controle.
Mas há também o contraponto do fanfarrão do “Terêncio Fornófio” (como era chamado pela sumida Vovódka), pra polemizar sobre o uso do empuxo vetorado:
http://www.aereo.jor.br/2008/11/19/transcricao-da-palestra-do-coronel-terrence-fornof-da-usaf-1a-parte/
http://www.aereo.jor.br/2008/11/22/traducao-da-palestra-do-coronel-terrence-fornof-da-usaf-2a-parte/
A segunda foto o último Gripen, parece diferente do primeiro, tem a impressão de ser 2 lemes na cauda.
Hamadjr,
Na segunda foto a aeronave que está mais atrás não é um Gripen, é um F-18 suíço.
Se estiver vendo o site de um computador, ao passar o cursor do mouse sobre a foto vai aparecer o descritivo.