Mais informações sobre o ‘Frisian Flag’ 2013, via Alemanha e Suécia

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Caças Eurofighter alemães e Mirage 2000 franceses taxiam na Frisian Flag - foto Força Aérea Alemã

Exercício ocorre entre os dias 15 e 26 de abril na Base Aérea de Leeuwarden, na Holanda, e envolve aeronaves de vários países

Segundo nota publicada na última quarta-feira, 17 de abril, a Força Aérea Alemã participa do exercício “Frisian Flag 2013” com oito caças Eurofighter Typhoon da Ala 31 “Boelcke” de caças-bombardeiros, que se deslocaram de Noervenich, na Alemanha, para Leeuwarden, na Holanda. Oito pilotos da Ala 74 de Neuburg também participam, num total de cento e trinta militares alemães envolvidos, incluindo o pessoal que guarnece um posto de comando móvel vindo da Alemanha.

O exercício anual é organizado pelo Esquadrão 323 da Força Aérea Real Holandesa, baseado em Leeuwarden, que é responsável pelo treinamento, avaliação e padronização naquela força.

As operações aéreas ocorrem sobre a costa holandesa e ao longo do chamado “German Bight” ou “Deutschen Bucht”, onde se localiza o cordão costeiro das Ilhas Frísias, até a Dinamarca. O treinamento é considerado de alta validade operacional, com missões de combates aéreos defensivas e ofensivas em duas ondas diárias: uma pela manhã e outra à tarde, com aproximadamente 45 jatos em voo.

pilotos alemães de Eurofighter dirigem-se a seus caças - foto Força Aérea Alemã

Além dos caças dos vários países e do avião-radar Boeing E-3A AWACS dos Estados Unidos e que opera no âmbito da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), citado na matéria da Força Aérea Francesa logo abaixo, a nota da Força Aérea Alemã também relaciona outras aeronaves: os reabastecimentos aéreos são realizados por um McDonnell Douglas KDC-10 holandês e um KC-135 dos Estados Unidos, enquanto um Airbus A310 MRTT alemão permanece em alerta em sua base, em Colônia (Alemanha). Há também um C-130 da Força Aérea Real Holandesa, um Learjet da Skyline Aviation e um DA-20 da Força Aérea Real Norueguesa, envolvido em missões de guerra eletrônica.

O site das Forças Armadas da Suécia, nos últimos dias, publicou mais notas sobre o  “Frisian Flag”, trazendo mais informações. O exercício, que envolve tanto operações ar-ar quanto ar-solo, é um dos maiores da Europa, e vem sendo realizado em Leeuwarden há vários anos. O fato da Suécia realizar exercícios similares em casa facilita a familizarização com as missões na Holanda, segundo uma das notas. Há um cenário fictício com nomes de países também fictícios. Os suecos operam a partir do país chamado “Vulgaria”, que está em conflito com outro chamado “Azhir”, que invadiu o primeiro.

Linha de voo de caças Gripen de dia no Frisian Flag - foto Forças Armadas da Suécia

Países da OTAN, assim como a Suécia, enviaram para a região suas forças para estabilizar a situação e evitar uma anexação de Vulgaria por Azhir. Há também insurreições internas neste último, combatidas por seu presidente, o que criou tensão na fronteira com Vulgaria, onde civis foram mortos. Um terceiro país na região, mais poderoso, forneceu equipamentos militares a Azhir, como aviões de combate e mísseis terra-ar para altitudes médias e elevadas, e Azhir também possui mísseis SCUD com ogivas de guerra química.

O “Frisian Flag” é bastante realista, por incluir ameaças terra-ar, segundo uma das notas suecas, e “não há espaço no exercício para equipes não experientes”. Os planejamentos e ações da participação sueca também fazem parte da construção da Divisão de Caças 212, que no próximo ano já estará em alerta.

Linha de voo de caças Gripen à noite no Frisian Flag - foto Forças Armadas da Suécia

O destacamento sueco inclui 15 soldados para garantir a segurança das aeronaves à noite – a Base Aérea de Leeuwarden tem sua própria equipe de segurança, mas por doutrina os soldados suecos também devem se responsabilizar pela guarda da propriedade do Estado Sueco.

Ainda segundo notas das Forças Armadas da Suécia, houve casos de cancelamentos de surtidas por razões de segurança de voo, devido a fortes tempestades de vento. Embora os ventos não impedissem decolagens, voos e pousos, eles traziam riscos em caso de necessidade de um piloto ejetar, pois sua inclemência diminuiria as chances sobrevivência após a saída da aeronave. Como cada Força Aérea tem sua própria doutrina nesse caso, algumas realizaram surtidas mesmo nessas condições, e outras não (entre as que cancelaram surtidas, estava a Força Aérea Sueca).

brasão do Frisian Flag 2013 - foto Força Aérea Alemã

FONTES / FOTOS: Força Aérea Alemã e Forças Armadas da Suécia (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em alemão e sueco)

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Roberto F Santana

Prezado Nunão, Não faz muito tempo, aqui no Poder Aéreo, eu estava em um fio de debates com outros colegas, o que se discutia era a velocidade do som. Eu logo no início, disse que aquela dependia somente da temperatura, dois ou três colegas duvidaram, expliquei, eles porém teimosamente não aceitavam o que eu lhes mostrava. Preferi abandonar a questão, compreendendo que a aqui no blog, pela sua própria natureza, o que mais se discute são questões não muito “objetivas” como política, economia, questões sociais, e, acredite se quiser, discos voadores! Pois bem, isso provoca um certo vício de raciocínio,… Read more »

carvalhomtts

caraca que brasão!!,sera que aqui no brasil ia rolar um basão deste em algum esquadrão

virgilio

colegas com todo respeito achei esse Brasão Alemão muito muito muito FRUTINHA…..

Hamadjr

Será que os MIG-29 da antiga RDA ficaram esquecidos?

Wagner

Países do norte, com excelentes forças armadas, sociedades maduras, socialmente desenvolvidas, baixissimos indices de criminalidade, um ideal de nação real a ser seguido.

Gripens e Efas…

Então olho para a FAB ( fx 2) e o BR : nããããããããããããããoooooooo !!