Caças Gripen a caminho do ‘Frisian Flag’: reabastecimento no solo em 4 minutos
Na sexta-feira da semana passada, 12 de abril, caças JAS 39 Gripen da Ala F21 da Força Aérea Sueca decolaram da Base Aérea de Luleå, no norte da Suécia, rumo a Leeuwarden, na Holanda, para participar por duas semanas do exercício Frisian Flag 2013.
Porém, segundo nota divulgada pelo site das Forças Armadas da Suécia, antes de chegar ao seu destino os jatos receberam em voo o informe de que, devido à neblina, o aeródromo holandês estava temporariamente fechado para operações aéreas. Por isso, os caças precisaram realizar uma breve parada na base aérea de Såtenäs, no sul da Suécia. Breve mesmo: o reabastecimento completo de cada aeronave no solo durou apenas quatro minutos, sem realizar o corte do motor.
O aeródromo em Såtenäs deveria estar fechado, mas ao receber a ordem de receber os caças, foram acionados rapidamente os serviços que permanecem em alerta (controle de tráfego, serviços de emergência, combustível e manutenção em campo). Após o breve reabastecimento, os caças decolaram e seguiram para Leeuwarden.
A Suécia participa do exercício “Frisian Flag” com nove caças Gripen, sendo que o equipamento de apoio foi transportado por um Hercules C-130. O “Frisian Flag” é realizado regularmente entre diversos países, envolvendo unidades aéreas, terrestres e navais, num ambiente complexo que inclui ameaças antiaéreas para aumentar o realismo. O objetivo é exercitar o planejamento, prática e avaliação de grandes formações de aeronaves diferentes, além de praticar operações ar-solo.
Neste ano, o exercício está sendo realizado entre 15 e 19 e entre 22 e 26 de abril. Participam desta edição:
- Suécia: JAS 39 Gripen
- Holanda: F-16M
- Bélgica: F-16M
- Polônia: F-16C
- alemanha: Eurofighter
- França: Mirage 2000C, Mirage F1CR
FONTE / FOTOS: Forças Armadas da Suécia (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em sueco)
VEJA TAMBÉM:
Nota à imprensa – Embraer
São Paulo, Brasil; Cascina Costa, Itália, 19 de abril de 2013 – Dando sequência ao comunicado conjunto à imprensa emitido em 21 de janeiro deste ano, relativo ao memorando de entendimentos assinado entre Embraer S.A. e AgustaWestland, companhia do grupo Finmeccanica, as empresas anunciam hoje a decisão conjunta de encerrar negociações sobre o tema sem que tenha sido alcançado acordo para o estabelecimento de uma joint-venture no Brasil.
Que venha a Sikorsky!!!!!!
Prezados
Já temos o post sobre o assunto (memorando de entendimentos assinado entre Embraer S.A. e AgustaWestland).
Favor desviar estes comentários para lá.
Link da noticia do marcos: http://mobile.valor.com.br/empresas/3094088/embraer-cancela-negociacoes-com-italiana-agusta-westland
E mais: Corte americana dá parecer favorável a Embraer no LAS
http://mobile.valor.com.br/empresas/3094118/corte-decide-manter-contrato-do-super-tucano-com-forca-aerea-dos-eua
Espero que os Gripen no exercício Frisian Flag 2013 Abatem os F16?
Tenho curiosidade em saber se na simulação e nos dogfight os Gripens levem a melhor ou não sobre os F-16?.
E que venha o Gripen.
Com $ 20 eu “abasteço” o meu mais rápido….. um minuto ou menos !!
rssssss !!
Sds.
Ninguém possui esse turnaround, parabéns aos suecos!
PS: sim, dependendo do piloto e do cenário, o Gripen bate no Falcon.
Vendo por esta foto, realmente se percebe o quanto o Gripen é um caça compacto.
Le Jaquê não vai mais no Frisian Flag? 🙂
Prezado Almeida, O título do texto induz à tirar conclusões equivocadas. Esse avião estando a pelo menos metade do caminho, parando para reabastecer, significa que deveria estar com um terço ainda de sua capacidade total de combustível, considerando a reserva militar de 45 minutos, ou mesmo a alternativa próxima ao destino mais 10%. E, se usarmos um certo rigor, a matéria até mesmo depõe contra o avião. A pressão, digo o fluxo que sai dessas mangueiras de abastecimento, é a mesma para todos os aviões, pode-se variar o fluxo, dependendo do tamanho do avião, mas basicamente é o mesmo fluxo.… Read more »
Amigos, bom dia. Concordo com o Roberto. Nesse assunto de abastecimento sob pressão, não há como ser “mais rápido”. As pressões enviadas pelas fontes de abastecimento são padronizadas, assim como os acoplamentos entre avião e mangueira. Não importa se é avião comercial ou militar, todos seguem as mesmas normas e a vazão de combustível pode ser considerada igual para todos. Os sistemas de combustível também seguem a mesma norma quanto à pressão máxima de abastecimento de combustível. A única maneira de abastecer mais rápido seria se a aeronave tivesse mais do que um ponto de reabastecimento. Seria um absurdo para… Read more »
Senhores, algumas coisas são padronizadas entre aviões civis e militares, outras não, pertencendo a doutrinas / treinamentos / procedimentos distintos. A matéria diz mais sobre a prontidão das bases suecas e o treinamento de seu pessoal, para realização do reabastecimento “a quente” (sem corte do motor) numa base que não estava realizando operações aéreas naquele momento, do que sobre alguma limitação da aeronave em si, alcance de traslado, capacidade dos tanques internos ou externos, pressão da fonte do reabastecimento e coisas do gênero. É evidente que, se houver um único ponto para reabastecer todos os tanques de uma vez(o que… Read more »
E mais,
Turnaround de 4 minutos não quer dizer que houve um abastecimento de 4 minutos, foi menos.
O procedimento para pouso, a decolagem e a subida consumiram muito mais que esse “turnaround”.
“Roberto F Santana em 20/04/2013 as 10:40
E mais,
Turnaround de 4 minutos não quer dizer que houve um abastecimento de 4 minutos, foi menos.”
Roberto, lembro que a matéria fala em abastecimento em 4 minutos, não em turnaround. A palavra turnaround sequer é utilizada na nota original, nem na nossa edição, foi apenas citada por um leitor.
PS – alguém reparou, na segunda foto, nas aeronaves que estão ao fundo?
Acho que foi mais uma parada para esperar o tempo melhorar, nada mais do que isto. Um Gripen C com tanque vazio leva sete minutos para abastecer. A distância entre Leeuwarden e Luleå é de pouco mais de 2000Km e o raio de ação de translado de um Gripen C com dois tanques externos é de pouco mais de 3.000Km. Com o que eles tinham dava e sobrava para chegar na Holanda. No E/F este alcançe é de 4.000Km, quase o mesmo do F-16 (4.200Km).
Abs,
Ricardo
Nunão,
Olhando pela perpectiva da prontidão os suecos estão de parabéns. É resultado da lógica do StriCa (ou Strika não me lembro exatamente o nome).
Abs,
Ricardo
Então o país que comprar esse avião terá dois problemas.
Melhoras as bases para receber um avião que pode pousar a qualquer momento, pois não consegue ir muito longe.
Roberto, pelo que se sabe, iam à Holanda (pelo texto), cada um com dois tanques externos (pelas fotos), e pousaram no sul da Suécia para reabastecer rapidamente (quatro minutos de reabastecimento) porque o aeródromo holandês avisou estar temporariamente fechado.
Mas se você consegue tirar essas conclusões sobre problemas para um país que comprar esse avião, com base apenas nesses fatores mostrados na matéria, e sem nenhum outro número exato, sobram duas opções: lhe dar os parabéns pelas conclusões ou duvidar delas…
O Gripen C/D já não é mais vendido. O E/F tem raio de ação de combate maior que o F-16 C/D e de translado quase equivalete.
Abs,
Ricardo
Ricardo, segundo a Saab o Gripen C/D é oferecido sim a clientes internacionais, tanto quanto o E/F. Depende do que quer cada cliente. Há notícias de que a Tailândia, que opera C/D, estaria interessada em mais unidades.
Bem, o Nunão já defendeu meu ponto muito bem, mas só reafirmando: Eu disse: “Ninguém possui esse turnaround, parabéns aos suecos!”. Eu não disse nenhum CAÇA possui esse turnaround, ou capacidade de reabastecer seus tanques, mas disse que os SUECOS conseguem faze-lo muito rapido e que mais ninguem possui esse turnaround (por isso o uso deste termo, que nada tem a ver com apenas o reabastecimento). E nao possuimos mesmo. Os caras reabastecem e rearmam um Gripen que pousou numa estrada com apenas 4 homens e um caminhao escondidos no meio da floresta nevada em menos de 10 minutos. Palmas… Read more »
Almeida,
Só lembro que não estou aqui defendendo o ponto de vista de ninguém nesse assunto, apenas debatendo e, ainda assim, parece que o Roberto me compreendeu mal e se mostrou incomodado em comentário deixado em outra matéria.
E, por favor, vamos evitar rótulos como “francófilos”, “gripetes”, “hornetes” e assemelhados.
Nunão, não é que você tenha ME defendido, mas a prontidão sueca e não a performance do avião.
Quanto aos rotulos, é coisa de torcedor e não vejo nada de mais em brincar com os colegas desde que sem ofensas. Francófilo, viúva e até mesmo gripete não ofende mais ninguém aqui rsrsrs