Dinamarca reabre concorrência por novos caças
A Dinamarca retomou o processo de seleção de 30 novos caças para a sua força aérea. As empresas Boeing, Saab e Lockheed Maritn, juntamente com o consórcio Eurofighter receberam notificações oficiais na quarta-feira passada informando que a competição, congelada desde 2010 por questões econômicas, foi retomada
A maior novidade foi a readmissão do Eurofighter Typhoon no processo. O consórcio retirou-se da disputa em 2007 após demonstrar insatisfação com o processo de escolha. Naquela época havia indícios de que o processo estava orientado para a vitória do JSF.
A Dinamarca já demonstrava interesse pelo JSF em 1997, e entrou no desenvolvimento do caça em 2002 (fase SDD). Em 2007, foi o último país dos nove originais a assinar o memorando de entendimento do programa F-35 JSF (fase PSFD – production, sustainment and follow-on development). Até o momento o país já investiu perto de US$ 200 milhões no projeto.
Em março de 2010, a RDAF (Força Aérea Real Dinamarquesa) anunciou que reduziria o número de caças F-16 de 48 para 30, de forma a estender sua vida útil. Mas com a intensidade do uso de parte das aeronaves no conflito com a Líbia, uma decisão final não poderia demorar muito. O resultado da concorrência deverá ser anunciado em 2015 e os atuais F-16 devem voar até 2020.
com informações das agências internacionais
NOTA DO EDITOR: parceiros de longa data do programa JSF, como Canadá e Dinarmarca, parecem da vez mais distantes do processo de aquisição destes caças de última geração. Ou estas concorrências seriam apenas uma “fachada” para oficializar a escolha pelo F-35?
Mapa do Reino da Dinamarca,
que inclui Dinamarca, Groelândia e Ilhas Féroes (um pontinho vermelho entre D e G, no meio do Mar do Norte.
The Danish Commonwealth:
Observem a proximidade entre a Groelândia e o nordeste do Canadá,
bem como as áreas comuns de patrulhamento sobre o Mar do Norte com a Royal Air Force (Reino Unido) e Flygvapnet (Suécia).
Sds.,
Ivan.
Desculpa aí Guilherme, pelo off-topic.
Mais um espetacular vídeo desse avião.
Não tem como o cara perder um dogfight numa máquina dessas!
http://www.youtube.com/watch?v=3IvOaCQbbv0
Persistem alguns dos mesmos problemas de outros consorciados do Joint Strike Fighter: – O F-35 qualquerletra Lightning II é um caça de 5ª geração sem nenhum concorrente no mundo ocidental previsto para esta década ou primeira metade da próxima; – As ações da Dinamarca, Canadá ou Holanda, são isoladas, para atender o público interno. Uma ação conjunta entre vários consorciados poderia ter maior impacto, principalmente se dirigida politicamente ao Pentágono. Mas a situação da Dinamarca parece ser mais grave. Os F-16 AM/BM da Royal Danish Air Force (Flyvevåbnet) já estão bem usados e talvez não tenham o tempo de vida… Read more »
Não fosse pela Groenlândia e o Gripen estaria de bom tamanho pra Dinamarca.
Caro Ivan, Canadá, Holanda e Dinamarca podem ser ações isoladas, mas refletem o mesmo(s) problema(s). Custo (aumentando) e Tempo (atrasos). Na época que entraram no programa como parceiros o prospecto (:)) mostrava um caça com custo na faixa dos US$65 milhões. Pelas compras do Japão e Israel, esse valor já esta o dobro. Para países com orçamentos controlados, e em época de economia em baixa, e sem um inimigo como a URSS para justificar, fica difícil. Outro ponto é o atraso do programa, que está fazendo alguns parceiros do programa a comprar caças gap filler como o F-18E. Para a… Read more »
Senhores, todos os países que entraram neste fiasco estão agora fazendo as contas de quanto custaria sair dele (à exceção dos EUA, onde o programa foi cuidadosamente estruturado para impedir o seu cancelamento).
O programa F-35 tem vários níveis de parceria, onde no nível de compromisso mais baixo (nível 3) estão Austrália, Canadá, Dinamarca, Noruega, and Turquia. Para estes países o custo de saída é mais baixo, e acredito que todos eles vão reduzir significativamente as encomendas ou simplesmente pular fora. Canadá e Dinamarca já reabriram a concorrência, Austrália comprou mais Super Hornet, a Turquia adiou a encomenda inicial…
Nick, “…podem ser ações isoladas, mas refletem o mesmo(s) problema(s). A meta “affordable” foi p’ro saco faz tempo. Para alguns países o Hi / Low Mix não é interessante. Principalmente para aqueles que alinham uma pequena frota e/ou que, necessariamente, fariam parte de uma grupo de defesa. Holanda, Bélgica e Dinamarca estariam neste quadro. O Canadá seria incluído em face da sua dimensão e necessidade de ter uma defesa homogênia, integrada e se possível de nível próximo ao vizinho do sul. A Real Força Aérea da Dinamarca possue apenas 2 (dois) esquadrões de caça, a Eskadrille 727 e Eskadrille 730… Read more »
Caro Ivan,
Realmente para países com poucos esquadrões, ter 2 tipos pode ser um problema.
Nesse caso, a solução pode ser um Gap Filler, ou mesmo um retrofit dos F-16, para aguentar mais 10,15 anos, onde uma melhor decisão poderá ser tomada em relação ao F-35.
[]’s
Vejo 2 confusões que não tem nada c/ o F-35 e seus inúmeros problemas, reais ou imaginários:
a) gaps de capacidade devidos a necessidade em manterem aeronaves legadas, cuja manutenção está cada dia mais cara.
b) Esses mesmos países precisam fechar as contas de seus orçamentos anuais.
Srs
Pq o Rafale nem entra nesta concorrência – não foi convidado?
Abs
Exatamente.
Aliás, nem faria sentido excluir o F-35 e colocar na concorrência uma aeronave que custa tanto quanto ele, só que é de 4a geração.
Vader
Bom Dia
Hehehe, muito bom!(pela ironia) realmente a jaca francesa(é um bom caça sem duvida, mas o preço…) é a jaca mais cara do mundo!
Não chega nem perto do que será o F-35, mas com o preço mais caro do mundo!
Abs
O bixo que está pegando é o custo de hora de vôo que no caso do F 35 ainda é um aincógnita e está gerando um cagaç….geral em quem vai pagar a conta da operação. Com a Europa mergulhada em crise financeira, tem gente cortando quantidade de papel higiênico nas OMs destes países para fechar a conta.
Acredito que veremos alguns desisitindo( A Dinamarca eu peso que seja um deles) e outros ainda tentando fazer “rodar” como a Holanda e Noruega, e outros literalmente sem saber o que fazer com $$$$ curto como o Canada.
Grande abraço