Esquadrão de F-15 da USAF foi o ‘top’ em superioridade aérea de 2012
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‘Troféu Raytheon 2012’ foi ganho pelo 44º Esquadrão de Caça da Força Aérea dos EUA, atualmente operando a partir da base de Kadena no Japão, que voou mais de 3.000 surtidas no ano passado em três continentes
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Em nota divulgada em 11 de março pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), foi informado que o 44º Esquadrão de Caça (44th FS), equipado com jatos F-15 e atualmente baseado em Kadena, no Japão, conquistou recentemente o “Raytheon Trophy” de 2012. O prêmio é disputado anualmente desde 1953, premiando o esquadrão “top” de superioridade aérea ou defesa aérea da USAF. As unidades são avaliadas tanto em relação ao desempenho em missões operacionais, treinamento e organização como um todo, quanto em conquistas individuais, prêmios e em seus programas de incentivo.
O esquadrão fechou o ano de 2012 acumulando mais de 3.000 surtidas e ultrapassando 5.000 horas de voo, provendo também superioridade aérea para 11 países em três continentes. A unidade também esteve desdobrada por mais de 290 dias, o que traz sua dose de desgaste para seus integrantes e suas famílias, segundo o tenente-coronel David Eaglin, comandante do 44th FS. “Para crédito deles, ninguém reclamou uma única vez. Eles apenas ensacaram suas coisas, prepararam-se e fizeram o que foi mandado fazer”, completou Eaglin.
Em 2012, o esquadrão realizou mais pelos interesses globais dos EUA, tanto em casa quanto no exterior, do que qualquer outro esquadrão de caça no mundo, segundo a nota da USAF. Seus membros reescreveram um plano de operações conjuntas e combinadas que está agora sendo adotado por Forças Aliadas na Europa Central. Também participaram em dois grandes desdobramentos de contingência, três exercícios “flag-level”, seis exercícios de treinamento internacionais, cinco exercícios de prontidão internacional e quatro shows aéreos internacionais.
“Tanto voando de sua base de linha de frente no Pacífico ou protegendo ativos comuns ao redor do mundo, o 44th FS sempre pôde prover supremacia aérea sem paralelo”, disse o tenente-general Stanley Kresge, vice-comandante das Forças Aéreas do Pacífico. A unidade se destacou tanto como equipe quanto individualmente. Seus pilotos receberam diversos prêmios, como a Estrela de Bronze, medalhas do Ar, medalhas de Comendas da Força Aérea e de Conquistas (Bronze Star; Air medals; Air Force Commendation medals; Air Force Achievement medals).
Ainda segundo a nota da USAF, o esquadrão tem em seu legado surtidas realizadas desde 7 de dezembro de 1941, e vem mantendo uma longa trajetória de excelência pelos 57 anos da competição “Raytheon trophy.”
FONTE / FOTOS: USAF (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
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Essa foto do piloto foi proposital.
Ele está olhando para que horas mesmo hein?
Eles ganharam o quê mesmo hein?
Roberto,
Há outras fotos na matéria original, mas achei essas duas as mais adequadas para ilustrar a matéria…
Com a crise do Pacifico em andamento, escolher essa turma como “os melhores entre os melhores” é proposital.
Um vídeo bacana p/ ilustrar a matéria ;D
http://www.youtube.com/watch?v=9NEcBaxvbQE
[]s
🙂
É brincadeira minha.
Só um detalhe, o canopy está fechado e a viseira do piloto toda para cima.
É só no F-15 mesmo!
Roberto F Santana:
Oxigênio no lugar, oergunto porque a viseira deveria estar arriada?
Existe alguma regulamentação para isso?
Prezado aldoghisolfi,
Eu citei a viseira para cima somente para enfatizar o espaço que existe no cockpit do F-15, esse tipo de capacete a viseira fica bem alta, isso em outros aviões o piloto provavelmente esbarraria o visor no canopy.
Viseiras basicamente são usadas para proteger a visão dos pilotos do albedo das nuvens, vai da necessidade de cada um.
Positivo! Não havia entendido…
Pronto, voltamos ao papo do Canopi rsrsrs.
F15 é uma senhora máquina, mesmo depois da chegada do 22, que ao final das contas não o substituiu mas o complementou.
Treinamento + Doutrina > Aeronave
Piloto israelense voando A-4 abate piloto indiano voando até mesmo com F-22A…
Duas coisas saltam aos meus olhos na primeira foto: 1- Eu acho que esse radome de cor diferente que aparece em muitas fotos de F-15C são na verdade peças de F-15E, que na USAF tem acabamento em cinza escuro; 2- O tipo de carga que atualmente aparecem nos F-15C: 2 AIM-9, 2 AIM-120, dois tanques nas asas. Quem é das antigas se lembra que o Eagle sempre aparecia em fotos com 8 mísseis e geralmente apenas com o tanque ventral. O que será que mudou? Equiparar o raio de ação dos F-15E com combustível interno? Fadiga no pilone central e/ou… Read more »
Clésio, Acho que as fotos “das antigas” que a gente via eram poucas e selecionadas, mostrando o poder do caça de forma mais completa. Embora, muitas vezes, era uma profusão de mísseis de treinamento Creio eu que, com a profusão de informes e fotos de operações reais e quotidianas proporcionada pela internet, ficou mais comum ver os caças em configurações mais próximas das operações “comuns” de defesa aérea, por exemplo. É o caso do F-16 abaixo, em missão de defesa aérea com armamento real com quatro mísseis, dois BVR e dois WVR (reparar nas listras dos mísseis que indicam versões… Read more »
Prezado Clésio Luiz,
Mas é isso mesmo que se ignora no momento, a opinião dos pilotos.
Você não leu o link indicado pelo Nunão?
http://www.pogo.org/blog/2013/03/20130306-air-forces-f-35a-not-ready-for-combat.html
Ah sim, claro, em Da Nang, 1965…
Over-G pilots!
O colega Vader, bem informado que é, poderia por favor nos informar quando foi que um caça de 4ª geração usou o canhão, em uma guerra, pela última vez? De preferência um modelo americano, operado por americanos?
Clésio, acredito que os F-15C hoje em dia carregam menos armamento em missões rotineiras principalmente por questão de custos. Lembro de um relato que lí num livro sobre a ação dos A-10 durante a Guerra do Golfo em que os pilotos diziam que não havia coisa pior do que voltar à base com armamento não usado, mais especificamente mísseis, pois estes sofrem com vibrações e excessos e depois de algumas missões deveriam ser reenviados à manutenção, o que para o caso dos Mavericks, não saia por menos de oitenta mil dolares! Mesmo os F-14, durante a Guerra Fria, não saiam… Read more »
Srs
Independente de preço+manutenção e etc., este seria o caça para o Brasil.
Abs
Jairo
Clésio Luiz, Talvez os F/A-18D Hornets da Força Aérea Real da Malásia tenham usado seus canhões este mês. Blind Man’s Bluff, O desgaste dos mísseis e munições guiadas em cabides externos ou semi-embutidos sempre me intrigou. Principalmente porque sabemos que há um limite do número de missões que podem voar, antes de ser enviado para uma revisão ou mesmo reconstrução, o que deixa a força a mercê do fornecedor. Por outro lado não faz sentido um caça em CAP ou QRA sem mísseis. O desgaste é inevitável, mesmo usando menos armas que o total possível. Mesmo em guerra total várias… Read more »
@Blind Man’s Bluff @Fernando "Nunão" De Martini Com certeza o número menor de mísseis tem a ver com custo, afinal mesmo eles tem vida útil baseada em horas de voo. Mas eu ainda acho curioso ver a mudança. Quanto ao radome, eu tenho a impressão (embora possa estar totalmente enganado) que eles não tem pintura, o que vemos é a cor do material usado. Como a fabricação do F-15C cessou a 20 anos, a frota da USAF pode estar utilizando peças do F-15E (que ainda é fabricado para exportação) quando possível. Quanto ao radar, não me parece ser necessário trocar… Read more »
“Clésio Luiz em 12/03/2013 as 15:49”
Certamente não são de alumínio. O Bosco citou cerâmica, mas essa empresa abaixo lida principalmente com materiais compostos, produz os radomes do Gripen e foi contratada para os do KFX.
http://www.aereo.jor.br/2012/02/25/acab-da-suecia-desenvolvera-radomes-para-o-kfx-da-coreia-do-sul/
Clésio Luiz disse:
12 de março de 2013 às 14:05
Provavelmente em Da Nang, 1965… 🙂
Mas percebo que o amigo não entendeu a ironia. Deixa quieto… 😉
Clésio,
O radome tem que ser de material transparente às RF, portanto não pode ser de metal. Por outro lado em caças supersônicos e mísseis tem que ser resistente às altas temperaturas devido à velocidade supersônica.
No caso de caças supersônicos é de cerâmica e no caso de outras aeronaves, de compósito.
Clésio,
O radome dos caças, mais propriamente o cone do nariz que funciona também como radome, pode ser fabricado também em material composto resistente a alta temperatura.
Radomes de radar não podem ser feitos de metal, caso contrário as ondas bateriam no corpo interno e voltariam para antena causando interferência.
Os radomes são feitos de fibra de composto, alguns de fibra de vidro.
De quando em quando têm que ser trocados devido à erosão da chuva ou gelo, o que explica o caso do F-15, que deve ser de algum estoque comum às várias versões.Não é difícil encontrar caças em uma mesma foto com radomes em três cores diferentes.
A questão dos radomes é algo interessante. Da mesma forma que que as ondas precisam “sair”, o material delas também permite que elas entrem.
Portanto, para o radar de uma aeronave alheia, as ondas não vão refletir na superfície do radome, mas sim nas peças de metal que estão atrás dele. Portanto, a forma, a composição e o tamamho da antena podem aumentar o RCS do avião.
Alguém já para para pensar sobre esse assunto em relação ao canopi?
A temperatura é irrelevante, com isqueiro você consegue incendiar o radome do F-16.
Roberto,
Os caças atuais mal chegam a Mach 2. Esses podem se dar ao luxo de terem sem cones de nariz feitos em material composto a base de polímeros, mas creio eu que acima dessa velocidade e principalmente no caso de mantê-la por tempo prolongado (F-15, SR-71, MiG 25, Concorde, etc) deva ser feito de cerâmica.
Estou errado?
Um abraço.
Prezado joseboscojr, Acima de Mach 2.2 acontece algo, mesmo em altitude, em qualquer altitude na atmosfera, melhor dizendo, que é o aquecimento da estrutura por fricção do ar, isso acontece, é óbvio, primeiramente no nariz do avião. Foi um dos problemas no inicio do desenvolvimento do Concorde, no caso do F-15 ele entra nessa faixa, mas não sofre com isso, porque não voa durante muito tempo nessas velocidades, o SR-71 e o MiG-25 eram feitos todos de titânio ou aço, seus radomes, como você bem disse já não poderiam suportar o material geralmente usado. O MiG-25, por exemplo, usava um… Read more »
Complementando caro joseboscojr,
No caso supracitado, você não está errado.
É dito que são feitos com “gold coating” , que dissipam as ondas.
Poggio, É isso mesmo que o Roberto falou. Há uma película de ouro finíssima entremeada no canopi que reflete as ondas em diversas direções impedindo que elas penetrem dentro da cabine. É um dos poucos casos em que se usa exatamente um metal para reduzir o RCS. Quanto ao cone do nariz dos caças stealths, não é atoa que eles adotam uma “antena” inclinada. Em sendo inclinada para cima ela reflete a energia para cima e não em direção à fonte geradora, reduzindo o RCS frontal. Também é dito que existem materiais RAM seletivos, que se comportam de uma forma… Read more »
Aliás, essa ideia do “ouro” no canopi já vem da versão original do F-16, ou seja, já naquela época se pensava em reduzir a assinatura radar de um caça e não é atoa que ele foi o primeiro a chegar a ter um RCS na casa de 1 m2 e que de tão pequena nunca precisou melhorar para que suas novas versões fossem consideradas de 4.5ª G.
Bosco, no canopi dourado (e alguns prateados) do F-16 original, e varias outras aeronaves da mesma geraçao, o coating era usado pra proteger os pilotos da radiacao EM dos radares e radios, muito mais poderosos que a geracao anterior. Um efeito colateral foi a reducao do RCS!
Ja os radomes mais modernos sao sim feitos de ceramica ou outros compositos e podem ser resistentes e transparentes a frequencias distintas de radiacao EM.
Por exemplo podem ser transparentes na faixa K (do radar da aeronave) e opacos a todo o resto do espectro EM. Radares embarcados em navios modernos tambem funcionam assim.
So pro pessoal entender a fisica da coisa, é como os furinhos vidro da porta do seu microondas. Eles tem um diametro especifico que “prende” as microondas na faixa usada nos aparelhos.
Interessante Almeida.
Valeu!