FAB recebe último F-5EM modernizado do primeiro lote de 46 aeronaves
Pousou hoje (7 de março) na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, a última aeronave do primeiro lote de caças F-5 da Força Aérea Brasileira modernizados pela Embraer. Ao todo, 46 aviões receberam novos sistemas eletrônicos, um radar multimodo e capacidade de utilizar armamentos mais modernos, entre outras melhorias.
Os F-5 são utilizados por Esquadrões de Caça baseados no Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM) e Canoas (RS). Já foi assinado o contrato para modernização de um segundo lote de onze aviões.
FONTE / FOTOS: FAB
NOTA DO EDITOR: clicando na imagem do alto para ampliar, ou vendo o detalhe ampliado logo abaixo, pode-se ver que se trata da aeronave F-5EM com indicativo 4846. Tanto o indicativo quanto a aleta à frente do estabilizador vertical mostram que é uma aeronave do lote original recebido pela FAB, de jatos novos de fábrica, em meados da década de 1970. A cerimônia de entrega em Gavião Peixoto já havia sido realizada em meados do ano passado, como mostra a primeira matéria da lista abaixo, mas só agora, segundo a nota acima, o jato chegou a uma base de onde operam os F-5M.
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Esses 11 restantes são os jordanianos?
Sim, é a conta exata.
http://www.youtube.com/watch?v=82k4ibKmudM
Valei Nunão!
Valei = Valeu
Forever young, I want to be forever young…… 🙂
Sds.
Amigos, Temos que comemorar. Os resultados foram muito bons, mas, como é comum, permite algumas observações: 1. O contrato previa a entrega da última aeronave (das 47 inicialmente previstas) em dezembro de 2005. São sete anos de atraso, em um contrato que deveria durar cinco anos e estava totalmente apoiado em financiamento externo. 2. Alguns sistemas importantes não foram implementados como previstos contratualmente, sendo o data link o mais prejudicado. 3. Em consequência, o uso dos sistemas de missão, que incluíam o melhor que estava disponível “off the shelf” em 2000/2001/2002, somente estão em uso uma década depois, quando já… Read more »
Faltou acrescentar que não se deve permitir empresas privadas, sem vivência operacional na aeronave, só causam atrasos, retrabalhos desnecessários e estouram o orçamento.
Não sei por que, mas achava que o Mike tinha link de dados.
Justin bom dia,
Essa do data link também é novidade para mim, esse sistema não foi implementado como previsto contratualmente?
abçs.
Achei muito válida a iniciativa de converter os velhos Echos em “velhos” Mikes, mas infelizmente essa iniciativa é fruto do desespero e descaso do Governo. Penso que esse projeto deveria ser mais um degrau na capacitação para a construção de um jacto de alta performance totalmente nacional, mas sabemos que o projeto morrerá com a 11ª célula jordaniana… O que o Justin explanou só corrobora com o que venho dizendo a tempos, a FAB saiu dos Anos 70 para os 90 e nada mais. Torno a repetir, esse projeto foi totalmente válido, mas ele deveria ser um processo em paralelo,… Read more »
Amigos,
Sobre o data link, ficou definido nas reuniões contratuais que detalhavam o projeto (PDR e CDR) que ele teria também um data-link tático, com maior capacidade e alta taxa de atualização, para uso operacional. Ficou apenas com o de menor capacidade, mais adequado para comando e controle.
Nesses projetos complexos, nem sempre se obtém o que está previsto e, na maioria dos casos, não é possível atribuir a culpa a uma única parte envolvida. Mas, por outro lado, na maioria das vezes, se obtêm resultados melhores dos que aqueles exigidos contratualmente.
Abraços,
Justin
Entendi prezado Justin, obrigado.
forte fora do ar
Senhores, a questão do datalink do F-5M está bem esclarecida na matéria abaixo e foi razoavelmente discutida na ocasião: http://www.aereo.jor.br/2012/12/07/link-br2-fab-tera-sistema-nacional-de-datalink-para-comunicacao-entre-aeronaves/ A versão do datalink instalada nos F-5M permite que as aeronaves conversem entre si e consigam maior consciência situacional nos combates aéreos. Por exemplo, um líder sempre sabe onde está seu ala e os demais elementos da esquadrilha e vice-versa, com suas posições atualizadas no mapa tático apresentado no cockpit, o que já faz uma grande diferença no combate (para os pilotos de F-2000, essa é uma das vantagens que eles invejam no F-5M). Já a comunicação dos caças com… Read more »
A modernização permitiu à FAB manter alguma capacidade operacional, mas mesmo assim defasada em relação à alguns vizinhos de continente. Por exemplo a falta de data-link no F-5EM é um problema, mesmo que hipotético, já que este permitiria o vetoramento e lançamento de mísseis através dos radares do E-99.
[]’s
Nick, só deixando claro, não há “falta de data link no F-5EM”, pois o sistema existe e permite que os caças F-5M de uma esquadrilha troquem informações entre si. Falta a versão mais completa, que permitirá total conexão com os E-99, que é o que vc citou no comentário. E, até onde sei, na nossa região ainda não há qualquer outra força aérea com essa capacidade de enlace de dados com AEW&C que nos falta colocar em serviço (me corrijam se estiver errado), portanto nesse aspecto não há defasagem da FAB aqui pela América do Sul. Ainda. Mas entendo que… Read more »
Pois é…com uma capacidade de enlace de dados com AEW&C daria para se aproximar sorrateiramente de um Su-30 da FAV ou de um F-16…varrer dos céus os Kfirs…e tiro ao pato no T-33 e A-37… 😉
Giordani, A princípio ainda dá pra fazer isso, com os F-5EM mantendo silêncio rádio e radares desligados (ou seja, ficando mudos e sem emitir), recebendo informações via rádio criptografado do E-99, até o momento de ligarem seus radares para o ataque. Mas creio que tanto o alcance dos mísseis quanto dos radares do F-5M não permitiriam que essa surpresa fosse feita a uma distância mais segura, pois mesmo com sua relativamente baixa assinatura ao radar, não se deve subestimar o alcance dos radares dos Su-30 e F-16 para aeronaves do porte do F-5M e do próprio E-99. Obviamente, se tudo… Read more »
Caro Nunão, O problema é exatamente esse. Data-link entre os F-5EM, todos com alcance radar mínimo (Grifo), que deve ter o que? 60/80km de alcance contra um F-16 ou SU-30. O radar do F-16 deve ter o dobro de alcance e o do SU-30 3x o alcance do Grifo. Enfim, não seria nada fácil o F-5EM fazer algum enfrentamento com uma clara desvantagem tática, já que além do radar com menor alcance, seu BVR também não é o top dos top, comparados ao R-27, R-77, AIM-120C5. Com uso do radar dos E-99, ao menos os caças teriam uma chance. Mesmo… Read more »
De fato, Nick, mas deve-se levar em conta que, frente a essa desvantagem tática que vc citou, há outras vantagens táticas e tecnológicas para compensar, afinal as variáveis são grandes – há que se levar em conta, também, as assinaturas das diversas aeronaves ao radar, para se comparar o alcance efetivo de cada um, entre muitos outros itens a se jogar nesses cenários. Em exercícios nos EUA entre F-16 e F-15, por exemplo, já li que não era incomum se explorar taticamente as possibilidades de um elemento de F-16, com sua relativamente menor assinatura radar, conseguir em certas circunstâncias uma… Read more »
1) Em BREVE (2 a 3 anos) se tudo correr conforme previsto nossos Mikes estarão começando a ser equipados com o A-Darter; 2) Com a decisão de desenvolvimento do Link BR-2, em algum momento a médio prazo (4 a 6 anos) o enlace com os E-99 não só será operacional, os PRÓPRIOS E-99s serão modernizados e ainda mais capazes que as unidades atuais; 3) As grandes questões a serem respondidas pelo MdD do Brasil e o Comando da Aeronáutica a respeito dos Mikes são: a) vamos congelar a configuração dos F-5M ou se estabelecerá um programa ESTÁVEL de modernizações na… Read more »
Gilberto, Se fosse possível / viável / de bom custo-benefício retirar equipamentos instalados em células de F-5M mais cansadas, quando estas atingissem seus limites, e instalá-los em células menos desgastadas que se consiga encontrar no mercado (caso elas existam), não veria problema em se adquirir mais F-5 usados por aí, e dizem que as suíças remanescentes estão em boas condições (comparado a outras, evidentemente). Desde que não fizessem muito alarde com essas compras de usados, é claro, pois isso pode dar motivo a novos adiamentos da decisão sobre os caças novos… Seria uma forma de dar sobrevida a equipamentos que… Read more »
Esta observaçao apos a compra misteriosa dos 24 Forevis, deixa uma pulga atraz da orelha Nunao. Sera tao dificil fazer como os iranianos que adiquiriram na raça a tecnologia pra manter seus caças made in Tio Sam operacionais após ficarem de mau uma naçao da outra, onde ate projetaram seu caça irmao gemeo do Forevis? Ou esta tudo na falta de incentivo e vontade politica do GF??
Nunão outras pessoas inclusive já comentaram que em Manaus não há tecnicamente um Esquadrão mas apenas uma esquadrilha de 6 aeronaves. Meu PONTO é que o Brasil tem tamanho suficiente para mais até dois ou três esquadrões de mikes de 12 aeronaves ou mesmo os esquadrões atuais serem ampliados para 24 aeronaves de modo a dar MAIS PESO a FAB. Se não por aeronaves mais avançadas mas por um enxame de Mikes, uma abordagem militar diferente e igualmente válido. Principalmente com a modernização já acertada para os atuais E-99 e se fosse do meu gosto pela AMPLIAÇÃO da frota dos… Read more »
Gilberto, Sim, é de conhecimento geral que em Manaus há, no máximo, a dotação de meio esquadrão. Já colocamos essa informação aqui mais de uma vez. Atualmente, os F-5M equipam dois esquadrões e meio. O de Santa Cruz (que apesar de ser um grupo de dois esquadrões, opera como um tanto em dotação quanto em efetivo, com a divisão sendo mais uma questão de código rádio e de manter tradições de competitividade dentro da unidade) e o de Canoas. No papel, uns 15 caças em cada um deles, menos da metade disso em Manaus e o resto em manutenção no… Read more »
A turbina J-85 que equipa o F-5, é produto de uma empresa americana e portanto de tecnologia americana, então esta questão já está encerrada.
Next!!!