FAB recebe último F-5EM modernizado do primeiro lote de 46 aeronaves

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Decolagem do F-5EM 4846 de Gavião Peixoto - último F-5M do lote 1 recebido pela FAB - foto FAB

Pousou hoje (7 de março) na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, a última aeronave do primeiro lote de caças F-5 da Força Aérea Brasileira modernizados pela Embraer. Ao todo, 46 aviões receberam novos sistemas eletrônicos, um radar multimodo e capacidade de utilizar armamentos mais modernos, entre outras melhorias.

Os F-5 são utilizados por Esquadrões de Caça baseados no Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM) e Canoas (RS). Já foi assinado o contrato para modernização de um segundo lote de onze aviões.

F-5EM 4846 em Gavião Peixoto - último F-5M do lote 1 recebido pela FAB - foto FAB

FONTE / FOTOS: FAB

NOTA DO EDITOR: clicando na imagem do alto para ampliar, ou vendo o detalhe ampliado logo abaixo, pode-se ver que se trata da aeronave F-5EM com indicativo 4846. Tanto o indicativo quanto a aleta à frente do estabilizador vertical mostram que é uma aeronave do lote original recebido pela FAB, de jatos novos de fábrica, em meados da década de 1970. A cerimônia de entrega em Gavião Peixoto já havia sido realizada em meados do ano passado, como mostra a primeira matéria da lista abaixo, mas só agora, segundo a nota acima, o jato chegou a uma base de onde operam os F-5M.

Decolagem do F-5EM 4846 de Gavião Peixoto - último F-5M do lote 1 recebido pela FAB - detalhe indicativo cauda - foto FAB

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André

Esses 11 restantes são os jordanianos?

Marcos
André

Valei Nunão!

André

Valei = Valeu

Baschera

Forever young, I want to be forever young…… 🙂

Sds.

Justin Case

Amigos, Temos que comemorar. Os resultados foram muito bons, mas, como é comum, permite algumas observações: 1. O contrato previa a entrega da última aeronave (das 47 inicialmente previstas) em dezembro de 2005. São sete anos de atraso, em um contrato que deveria durar cinco anos e estava totalmente apoiado em financiamento externo. 2. Alguns sistemas importantes não foram implementados como previstos contratualmente, sendo o data link o mais prejudicado. 3. Em consequência, o uso dos sistemas de missão, que incluíam o melhor que estava disponível “off the shelf” em 2000/2001/2002, somente estão em uso uma década depois, quando já… Read more »

Mauricio R.

Faltou acrescentar que não se deve permitir empresas privadas, sem vivência operacional na aeronave, só causam atrasos, retrabalhos desnecessários e estouram o orçamento.

Vader

Não sei por que, mas achava que o Mike tinha link de dados.

champs

Justin bom dia,

Essa do data link também é novidade para mim, esse sistema não foi implementado como previsto contratualmente?

abçs.

Giordani

Achei muito válida a iniciativa de converter os velhos Echos em “velhos” Mikes, mas infelizmente essa iniciativa é fruto do desespero e descaso do Governo. Penso que esse projeto deveria ser mais um degrau na capacitação para a construção de um jacto de alta performance totalmente nacional, mas sabemos que o projeto morrerá com a 11ª célula jordaniana… O que o Justin explanou só corrobora com o que venho dizendo a tempos, a FAB saiu dos Anos 70 para os 90 e nada mais. Torno a repetir, esse projeto foi totalmente válido, mas ele deveria ser um processo em paralelo,… Read more »

Justin Case

Amigos,

Sobre o data link, ficou definido nas reuniões contratuais que detalhavam o projeto (PDR e CDR) que ele teria também um data-link tático, com maior capacidade e alta taxa de atualização, para uso operacional. Ficou apenas com o de menor capacidade, mais adequado para comando e controle.
Nesses projetos complexos, nem sempre se obtém o que está previsto e, na maioria dos casos, não é possível atribuir a culpa a uma única parte envolvida. Mas, por outro lado, na maioria das vezes, se obtêm resultados melhores dos que aqueles exigidos contratualmente.
Abraços,

Justin

Vader

Entendi prezado Justin, obrigado.

Marcos

forte fora do ar

Nick

A modernização permitiu à FAB manter alguma capacidade operacional, mas mesmo assim defasada em relação à alguns vizinhos de continente. Por exemplo a falta de data-link no F-5EM é um problema, mesmo que hipotético, já que este permitiria o vetoramento e lançamento de mísseis através dos radares do E-99.

[]’s

Giordani

Pois é…com uma capacidade de enlace de dados com AEW&C daria para se aproximar sorrateiramente de um Su-30 da FAV ou de um F-16…varrer dos céus os Kfirs…e tiro ao pato no T-33 e A-37… 😉

Nick

Caro Nunão, O problema é exatamente esse. Data-link entre os F-5EM, todos com alcance radar mínimo (Grifo), que deve ter o que? 60/80km de alcance contra um F-16 ou SU-30. O radar do F-16 deve ter o dobro de alcance e o do SU-30 3x o alcance do Grifo. Enfim, não seria nada fácil o F-5EM fazer algum enfrentamento com uma clara desvantagem tática, já que além do radar com menor alcance, seu BVR também não é o top dos top, comparados ao R-27, R-77, AIM-120C5. Com uso do radar dos E-99, ao menos os caças teriam uma chance. Mesmo… Read more »

Gilberto Rezende

1) Em BREVE (2 a 3 anos) se tudo correr conforme previsto nossos Mikes estarão começando a ser equipados com o A-Darter; 2) Com a decisão de desenvolvimento do Link BR-2, em algum momento a médio prazo (4 a 6 anos) o enlace com os E-99 não só será operacional, os PRÓPRIOS E-99s serão modernizados e ainda mais capazes que as unidades atuais; 3) As grandes questões a serem respondidas pelo MdD do Brasil e o Comando da Aeronáutica a respeito dos Mikes são: a) vamos congelar a configuração dos F-5M ou se estabelecerá um programa ESTÁVEL de modernizações na… Read more »

eduardo pereira

Esta observaçao apos a compra misteriosa dos 24 Forevis, deixa uma pulga atraz da orelha Nunao. Sera tao dificil fazer como os iranianos que adiquiriram na raça a tecnologia pra manter seus caças made in Tio Sam operacionais após ficarem de mau uma naçao da outra, onde ate projetaram seu caça irmao gemeo do Forevis? Ou esta tudo na falta de incentivo e vontade politica do GF??

Gilberto Rezende

Nunão outras pessoas inclusive já comentaram que em Manaus não há tecnicamente um Esquadrão mas apenas uma esquadrilha de 6 aeronaves. Meu PONTO é que o Brasil tem tamanho suficiente para mais até dois ou três esquadrões de mikes de 12 aeronaves ou mesmo os esquadrões atuais serem ampliados para 24 aeronaves de modo a dar MAIS PESO a FAB. Se não por aeronaves mais avançadas mas por um enxame de Mikes, uma abordagem militar diferente e igualmente válido. Principalmente com a modernização já acertada para os atuais E-99 e se fosse do meu gosto pela AMPLIAÇÃO da frota dos… Read more »

Mauricio R.

A turbina J-85 que equipa o F-5, é produto de uma empresa americana e portanto de tecnologia americana, então esta questão já está encerrada.
Next!!!