‘Confia no Rafale, ele não vai te decepcionar’
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Esse foi o recado do comandante da Força Aérea Francesa no Aero India
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Reportagem publicada no jornal indiano “The Times of India” nesta segunda-feira, 11 de fevereiro, traz declarações do ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, e do comandante da Força Aérea Francesa, general Denis Mercier, no salão Aero India. Ambos aproveitaram a ocasião para destacar os pontos positivos do caça Rafale, fabricado pela francesa Dassault, cujo contrato para fornecimento à Índia vem sendo negociado.
De início, Fabius foi curto e grosso ao falar dos motivos e resultados da missão realizada por quatro caças Rafale sobre a cidade de Gao, no Mali, em 12 de janeiro. “Parar os terroristas, isso foi cumprido”. Em seguida, ele completou: “Quando fomos solicitados para lançar ataques aéreos, fizemos decolar quatro de nossos caças Rafale, da França até o Mali. Os jatos alcançaram seus alvos nove horas e trinta e cinco minutos depois. Vinte e quatro alvos selecionados foram destruídos por nossos rapazes antes que eles voltassem. ” As declarações foram dadas durante suas conversas com pilotos da Força Aérea Indiana.
O general Denis Mercier complementou o ministro: “Estou aqui, como um piloto e como comandante, para dizer aos jovens pilotos aqui do que ele (Rafale) é capaz de fazer. A primeira coisa que disse a cada piloto que encontrei é que essa máquina é comprovada em combate, e que não vai te decepcionar.”
O caça já se comprovou no Afeganistão, Líbia e agora no Mali. “No futuro, queremos realizar exercícios com a Força Aérea Indiana para dizer a eles o que aprendemos durante esses dias de combate,” acrescentou Mercier.
FONTE: The Times of India
FOTOS: Ministério da Defesa da França
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Mas o preço da hora de voo e o pós venda da França irão, com certeza, te decepcionar.
comprovou?
o nosso super tucano,faria o mesmo que o rafale fez nestes tres paises e a um custo bem mais baixo
Apesar da xenofobia de uns, o avião é bom. Fosse ele de procedência norte americana, russo ou chinês, o pessoal não falaria nada. O avião é caro? Mas bah! Caríssimo! Mas ninguém pode negar, o jacto é bom e o único verdadeiramente multirole!
Não! Antes que alguém ache que defendo ele na fab, já digo não. Ele quebraria a fab.
Nada que um F-16, um F-18, um Eurofighter, umGripen ou um Sokhoi não fariam.
Era só o que faltava. Com os custos que tem, o mínimo é que o Rafale seja confiável.
No Rafale todos nós confiamos…
Não confiamos nos franceses…
…”único verdadeiramente multirole…”,tens certeza disso?
Marcos disse:
11 de fevereiro de 2013 às 16:57
Ah! Para, Marquito!
O F-16, o F-18 e um A-29, sim. Mas o Tufão, não…e tu sabe por que… 🙂
…”único verdadeiramente multirole…” NÃO! O Rafale não é multirole. Ele é omnirole. (não existe botão de master mode, todas as funções estão habilitadas all time…) Que eu lembre ele é o único “omnirole by design”, ou seja, sempre foi omnirole, desde o projeto inicial. O F-35 tem o “mixed mode” que o torna omnirole em alguns momentos, mas ele nasceu multirole. dizem (os franceses) que um avião omnirole vale por dois multirole, pois não precisa de muito apoio. (Aliás foi essa a propaganda que eles fizeram para dizer que o Rafale era o mais barato dos três para o FX-2)… Read more »
RJ, Muito legal sua explicação, mas se o problema for só apertar esse tal botãozinho vermelho tá facim-facim. rsrs Pra mim isso de multi-role, omni-role, … “tem outro “role” (do Typhon) que eu não lembro”, é tudo questão de marketing e de semântica. Como é que um Rafale com radar PESA é mais role ou menos role, rrsrs, que um F-18E com radar AESA? Ora! A capacidade do APG-79 em varrer céus e terra simultaneamente pra mim é maior. Também duvido que ele quando está numa missão ar-ar desligue seu RWR e fique cego quanto à aproximação de mísseis ar-ar.… Read more »
Ficar jogando bombas em terroristas armados ak-47, por 40.000 euros a hora. Nada mau…. hehehehe. 🙂
[]’s
Ah!
Eu sabia que não tava ficando doido rrsrsrs…, o outro “role” é o “swing-role”.
Ou seja: o Rafale é “omni”, o Super Hornet é “multi” e o Typhoon é “Swing”.
No fundo tudo é a mesmo coisa e todos saem pra trabalhar com bombas, mísseis MRAAM, mísseis SRAAM, canhão carregado, etc.
Lutando contra adversários que ou não revidam , ou não tem como revidar, é fácil.
Agora afirmar que o ST faria o mesmo, só que mais barato, é propaganda de maionese.
Daquelas bem rançosas.
enROLEando… Esta é impagável! Ka ka ka ka… Os mais ‘antigos’ devem lembrar, mas foi o McDonnell Douglas F/A-18 Hornet que introduziu oficialmente este negócio de caça multi-role. Isto lá pelo final dos anos 70, começo dos 80. Outros caças mais antigos que o Hornet, como o McDonnell Douglas F-4 Phantom II originalmente projetado como interceptador, se mostraram verdadeiros multi-roles em combate. O velho Phantom decolava muitas vezes com bombas, mísseis ar-superfície e mísseis ar-ar. Mas foi o Legacy Hornet, derivado do day-fighter Northrop YF-17, que foi projetado e lançado como um multi-coisas e foi usado exatamente desta forma pelo… Read more »
Ivan disse:
11 de fevereiro de 2013 às 22:28
“Outro detalhe, mas não tão pequeno que possa ser ignorado.
Os pilotos podem ser multi, mas como precisam treinar é recomendável que cada um (esquadrilha ou esquadrão) se dedique a um determinado tipo de missão, para lutar com maior proficiência.”
Concordo Ivan e podemos ver isso aqui no Brasil com os Forevis-5 de Canoas especializados em combate aéreo (juntamente com os jaguares) e os Forevis-5 de Sta Cruz mais voltados a um “multirole”.
Amigos, boa noite. Há sim uma mudança de conceito no emprego da arma aérea. Podemos considerar várias fases. 1. aviões dedicados 2. aviões capazes de cumprir várias missões, mas que decolavam para cumprir uma delas (com alguma capacidade de autodefesa) 3. aviões MULTIROLE que decolam com armamentos variados, já para cumprir várias missões (que podem ser decididas previamente ou a partir de alerta em voo). 4. aviões OMNIROLE que podem cumprir várias missões AO MESMO TEMPO. É evidente que esses termos também são usados com fins comerciais, mas temos que reconhecer a evolução do emprego das aeronaves militares. Por exemplo:… Read more »
O Rafale não irá decepcionar o piloto. Ele vai decepcionar é o cabra do “contas a pagar”…
No mais, recordar é viver: “O que os Emirados estão pedindo é muito mais complexo: eles querem, além da AESA, ter novas funcionalidades no seu Rafale, como GMTT/GMTI (detecção e rastreamento de alvos móveis em terra), o entrelaçamento entre os modos ar/ar e ar/terra, etc. Mesmo que isso não seja para nós uma necessidade urgente, o ganho operacional obtido poderia eventualmente nos interessar. No entanto, a exigência fundamental dos Emirados é sobre o alcance do RBE2. E, com o mesmo diâmetro de antena, a única forma de conseguir o aumento de 10% de alcance (em comparação com o roteiro básico… Read more »
Bom dia!
Campanha do Mali:
Abraços,
Justin
“Ivan disse:
11 de fevereiro de 2013 às 22:28
enROLEando…
Esta é impagável!
Ka ka ka ka…
Os mais ‘antigos’ devem lembrar, mas foi o McDonnell Douglas F/A-18 Hornet que introduziu oficialmente este negócio de caça multi-role.
Isto lá pelo final dos anos 70, começo dos 80.
”
Engraçado, na minha memória eu tinha para mim que havia sido o F-16 a inaugurar o conceito de Multirole.
A propósito, off-topic mas nem tanto:
Northrop-Grumman DAS do F-35 detectando e classificando alvos em terra:
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=fHZO0T5mDYU?rel=0&w=300&h=169%5D
_RJ_ disse:
12 de fevereiro de 2013 às 17:32
Engraçado, na minha memória eu tinha para mim que havia sido o F-16 a inaugurar o conceito de Multirole.
Efetivamente, o F/A-18 Hornet, foi o primeiro multi, daí a nomeclatura “F” e “A”. Eu acho que o primeiro multi alguma coisa foi o P-47 e no mundo dos jactos, foi o Phantom.
Eu acho que a sopa de letrinhas diz muito pouco. O F-111 não tinha o A e era de ataque, o F-117 idem. O F-15E mais ainda.
Pra mim o primeiro que efetivamente levava uma “bagagem” completa foi o F-4, saindo com Sparrows, Sidewinders e armas ar-sup.
O F-16 realmente não foi porque nas primeiras versões sequer estava integrado um míssil BVR, e só depois que ele recebeu o Sparrow.
Eu se tivesse que votar ia no F-4, independente de na época não usarem o termo “multirole”.
Giordani, Tchê! Concordo contigo, mas acrescentaria alguns clássicos. No sentido de executar missões ar-terra e ar-ar creio que estão no mesmo barco (ou na mesma guerra) os Focke-Wulf Fw 190, Vought F4U Corsair e Republic P-47 Thunderbolt, que desde o início voaram com metralhadoras, foguetes e bombas. O velho e poderoso Phantom (Rhino) também foi um multi, omni ou swing role de fato, como escrevemos vc, eu e bosco logo acima. Entretanto todos estes foram projetados na raíz para ser um caça de superioridade aérea, porém com força sobrando para fazer mais ‘um monte de roles’. O primeiro de raíz… Read more »
_RJ_,
O excelente F-16 foi criado para ser um caça diurno simples, destinado a conquistar a superioridade aérea sobre os ágeis MiGs com seu canhão rotativo de 20mm e mísseis IR Sidewinder.
O multi-coisas para ele veio depois, com a miniaturização da eletrônica.
Abç.,
Ivan.
O que a HAL pensa do MMRCA:
(http://livefist.blogspot.com.br/2013/02/hal-articulates-mmrca-challenges.html)
E o que o chefão da força aérea disse, a respeito da função da HAL, no projeto:
“Last week, IAF chief Air Chief Marshal N.A.K. Browne had said that HAL would be lead integrator of the license-produced MMRCA aircraft in India, no matter what other partherships Dassault established inside or outside the country as far as kits and assemblies were concerned.”
Entendeu, Dassault???