A caminho da Red Flag, caças Gripen suecos reabastecem sobre o Atlântico
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É a primeira vez que os caças Gripen da Suécia reabastecem em voo sobre o oceano Atlântico, a caminho dos Estados Unidos – participação no exercício Red Flag começará no dia 17
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Na sexta-feira, 11 de janeiro, oito caças JAS 39 Gripen da Ala 17 (F17) da Força Aérea Sueca deixaram o aeródromo de Malmö, rumo aos Estados Unidos. O objetivo é participar do exercício Red Flag, na Base Aérea de Nellis, em Nevada. Entre os pousos em rota, nos Açores (Portugal) e Maine (EUA), dois aviões reabastecedores KC-10 norte-americanos garantem os reabastecimentos em voo para a viagem.
Cada KC-10 forma um grupo com quatro JAS 39 Gripen durante a travessia. Trata-se da primeira vez que esse tipo de traslado de milhares de quilômetros sobre o oceano Atlântico, envolvendo caças Gripen suecos, é feito com reabastecimento aéreo.
Um AN-124 (Antonov) está levando equipamentos de apoio. Foram vários meses de preparação tanto para a viagem sobre o Atlântico quanto para esse terceiro exercício Red Flag para o qual a Força Aérea Sueca é convidada (os outros foram em 2006, no Alaska, e 2008 , também em Nevada). Segundo nota das Forças Armadas Suecas, a Força Aérea dos EUA (USAF) se mostrou até hoje impressionada com os caças Gripen e a forma que os suecos os utilizam taticamente. A participação no exercício vai de 17 de janeiro a 1 de fevereiro.
Segundo o comandante do contingente, o coronel Anders Segerby, anos atrás o reabastecimento aéreo era um desafio para os pilotos da Ala 17, mas atualmente é mais uma das tarefas a cumprir nas operações táticas do exercício. A novidade agora é a travessia do Atlântico com reabastecimento em voo – nas edições anteriores da Red Flag em que os caças Gripen suecos participaram, foi necessário fazer de sete a oito escalas até o local do exercício.
FONTE / FOTOS / VÍDEO: Forças Armadas da Suécia (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em sueco)
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Vão dar trabalho os Gripen. Consta que esses caças jamais perderam um combate simulado.
E a FAB, a FAB vai ter que esperar mais uns dez anos, imagino que na FAB existem os veteranos do RED FLAG, aqueles pilotos do A-1 que ha 15 anos atras participaram da primeira RED FLAG e contam para os mais jovens como foi … e os dos F-5M que foram la a 3 anos contam como foi a sua experiencia aos novatos, todos sabendo que quem sabe, com sorte, daqui a 10 anos uma nova RED FLAG pode ocorrer, quem sabe …
thomas_dw disse: 13 de janeiro de 2013 às 8:33 Anota aí: Assim que os A-1M e A-4M estiverem “na ativa” os EUA convidam a FAB e a MB para uma RF. Os gringos são malandros, mesmo sabendo qual tipo de aviônica foi integrada, eles querem ver in loco como são operados…anota aí, dentro de no máximo uns 3 anos e a FAB volta ao RF e a MB* vai pela primeira vez… * Se um dia a MB participar com seus A-4M em solo gringo deverá ser com a USN lá pelas bandas de Miramar…Eu, particularmente, duvido que um dia… Read more »
Giordani disse:
Se um dia a MB participar com seus A-4M em solo gringo deverá ser com a USN lá pelas bandas de Miramar…
Miramar? Agora só se for para treinar com os Marines.
“Vader disse:
12 de janeiro de 2013 às 22:25
Vão dar trabalho os Gripen. Consta que esses caças jamais perderam um combate simulado.”
Depende do papel que vão cumprir. Na edição passada, a missão principal dos caças Gripen era ataque ao solo, e não exatamente combate aéreo. Não consegui checar ainda qual será o papel dos suecos nesta nova edição.
É claro, na dinâmica do exercício mesmo uma aeronave que seja destinada a ataque ao solo (se for o caso novamente) pode se envolver em situações de combate aéreo para se defender.
Em 2006 no Red Flag os Gripens executaram 220 missões de um total de 225 planejadas. Quatros foram canceladas por problemas meteorológicos e uma por problemas técnicos, ou seja, mais de 97% das missões planejadas foram concluídas.
No Red Flag de 2008, de acordo com o Tenente Coronel Lars Helmrich, “The Gripen fleet flew 95% of its planned sorties during the Red Flag Nellis exercise”.
Abs,
Ricardo_Recife.
Senhores, como todo o respeito ao pessoal do esquadrão, que faz o que é possível com o que lhes foi dado, a MB não tem nem equipamento, nem doutrina e nem experiência para participar de uma Cruzex, quanto mais de uma Red Flag.
Vamos ver se desta vez eles vão conseguir operar em Nellis, porque dá úçltima vez foi uma sucessão de m_______, panes e acidentes que quse inviabilizaram a operação deles, eo s”forevis” com todas as suas limitações operacionais tiveram que carregar o piano e tiveram um índice cusperiro a 85 % de disponibilidade.
Grande abraço
EDITADO. SUBSTITUA PALAVRAS DE BAIXO CALÃO POR OUTRAS EXPRESSÕES MAIS APROPRIADAS.
O MODERADOR