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Depois de receber R$ 391,5 milhões da União e conviver com sucessivos atrasos, projeto comercial para lançar satélites a partir do Brasil corre risco de não se viabilizar. Governo busca saída “estratégica””

 

Com sucessivos adiamentos, mercado se fecha a programa de lançamento comercial de satélites

Roberto Maltchik

Aventura espacial

 

vinheta-clipping-aereoDepois de irrigar com R$ 391,5 milhões ao longo dos últimos seis anos o mais audacioso projeto de lançamento comercial de satélites em solo brasileiro, o governo federal concluiu que é elevado o risco de o negócio simplesmente não se viabilizar e, agora, busca uma saída “estratégica” para justificar o investimento. Além do descompasso orçamentário, a ausência de um acordo tecnológico com os Estados Unidos, a inexistência de data de lançamento e a administração errática da Alcântara Cyclone Space (ACS) no governo Lula levaram o empreendimento – cujo investimento mínimo, para cada país, alcançará R$ 500 milhões – a um ponto crítico, que obrigou o Palácio do Planalto a revisar silenciosamente seu objetivo.

Tratado assinado entre Brasil e Ucrânia, em 2006, previa objetivamente que a ACS seria criada para que o Brasil entrasse no restrito e altamente qualificado mercado internacional de lançamento de satélites, que renderia aos dois países US$ 50 milhões, por lançamento. Seis anos depois, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) informa que a “transferência de tecnologia”, integrada à construção do Centro Espacial de Alcântara (MA), em área cedida pela Aeronáutica, “por si só, justifica o investimento”. Ocorre que o tratado que criou a binacional, aprovado pelos Parlamentos ucraniano e brasileiro, não prevê transferência tecnológica.

“A Alcântara Cyclone Space tem por missão o desenvolvimento do Sítio de Lançamento do veículo lançador Cyclone-4 no Centro de Lançamento de Alcântara e a execução, a partir do mesmo sítio, de lançamentos comerciais, bem como aqueles de interesse da República Federativa do Brasil ou da Ucrânia”, diz, textualmente, o enunciado da “missão” da Alcântara Cyclone Space, disponível no site da empresa. Funcionários da empresa e técnicos do MCTI asseguram: não há transferência de tecnologia na fabricação do equipamento.

Trunfo do brasil

O trunfo do Brasil para desenvolver o programa de lançadores é a localização geográfica de Alcântara, encravada na Linha do Equador. Isso significa não só economia de propelente (combustível) como também mais capacidade para transportar cargas úteis. Porém, lançar comercialmente o foguete Cyclone-4, em construção na cidade ucraniana de Dnipropetrovsk, envolve muito mais que ter um sítio pronto e um foguete construído, o que ainda não existe. Se antes a meta era fazer o primeiro lançamento em 2010, agora passou para 2014.

Entre analistas do mercado espacial consultados pelo GLOBO ao longo de dezembro, o uso comercial do Cyclone-4 não passa de um “projeto”, repleto de incertezas nos campos técnico e geopolítico. E – em tais condições – os grandes clientes deste multibilionário nicho não apostam um centavo.

No campo geopolítico, a ACS não está autorizada a lançar sequer um artefato ao espaço com componente fabricado nos Estados Unidos, pela ausência de um acordo de salvaguarda tecnológica entre Brasil e EUA, barrado no Congresso em 2002, principalmente por força do PT, à época o principal partido de oposição ao governo Fernando Henrique. E cerca de 90% de todos os satélites em operação, hoje, têm componentes americanos.

Até o fim do governo George W. Bush (2001-2009), a doutrina da Casa Branca era não permitir o acordo. Historicamente, os EUA apresentam profundas restrições ao programa de lançadores do Brasil, uma vez que seus componentes têm uso duplo: civil e militar, ou seja, servem a foguetes e mísseis. Paradoxalmente, os EUA reconhecem Alcântara como excelente local para lançamentos, inclusive, de seus próprios foguetes. Mas Alcântara convive com um impasse que envolve comunidades quilombolas remanescentes que vivem na região, e que, ao longo da década passada, literalmente expulsaram a ACS da área previamente reservada à instalação de inúmeros sítios de lançamento: ou seja, falta área disponível para transformar Alcântara num centro internacional de lançamento comercial de satélites.

Neste momento, o Itamaraty negocia o acordo, em caráter sigiloso, com o governo Obama. O MCTI classifica o assunto como “de grande relevância”. O Ministério de Relações Exteriores (MRE), a ACS e a embaixada dos EUA não comentam o assunto especificamente. Até agora, não há solução à vista.

Precisamos muito disso (o acordo com os EUA) para tornar comercial o sítio de lançamento de Alcântara. O acordo é super importante. Esse assunto é objeto de discussão no Itamaraty, que o analisa com muito cuidado – afirmou ao GLOBO o presidente da Agência Espacial Brasileira, José Raimundo Braga Coelho, que nega a mudança de rumo no projeto Cyclone-4, apesar de inúmeras confirmações no sentido contrário: – O objetivo não mudou. O objetivo é comercial e estratégico.

Em abril do ano passado, de acordo com a embaixada americana, Brasil e Estados Unidos realizaram um debate “positivo” sobre segurança espacial. Em dezembro, o Ministério da Defesa e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos fizeram nova rodada de negociações, um mês depois de uma delegação dos Estados Unidos visitar Alcântara.

Oficialmente, a ACS não quis se pronunciar. Porém, funcionários da empresa pública binacional reconheceram ao GLOBO que, sem acordo de salvaguardas ou data de lançamento estabelecida e apresentada aos operadores do mercado, não há condições de atrair clientela, que atualmente contrata lançadores nos EUA, na Europa e na Ásia. Ou seja, a cada dia que passa as opções de mercado do sistema ucraniano-brasileiro ficam mais restritas. Restrições que se ampliam considerando a desconfiança do mercado quanto às limitações ucranianas – país descapitalizado depois da crise financeira de 2008 – para o desenvolvimento de novas tecnologias de segurança de voo.

Entraves administrativos

Um analista do mercado, sob a condição do anonimato, afirma que os grandes fornecedores de Europa e Estados Unidos, eventuais concorrentes da ACS, recebem suporte de suas nações para vender lançamentos para clientes desses países, os principais do mercado mundial. A essas nações, portanto, não interessa a presença de um novo concorrente, em condições geográficas vantajosas.

O governo brasileiro também convive com entraves administrativos para “adaptar os projetos inéditos e complexos em desenvolvimento na Ucrânia às normas construtivas brasileiras”, informa o Ministério da Ciência e Tecnologia.

O que há hoje é um empreendimento em franca expansão no município de Alcântara, com maquinário pesado ucraniano desembarcando no porto da cidade. Também há cooperação técnica Brasil-Ucrânia na implementação de itens no centro de lançamento, comprados na Ucrânia com dinheiro brasileiro. Há, sim, chance de o Cyclone-4 só mandar ao espaço satélites brasileiros e ucranianos. Mas nem o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que opera o programa de satélites do Brasil, tem planos para contratar o foguete, que oferece mais capacidade do que a exigida pelos projetos de satélites desenvolvidos no país.

FONTE: O Globo

NOTA DO EDITOR: o Brasil é o único país do mundo que consegue sabotar a si mesmo.

LEIA A SEGUIR OUTRO CASO DE AUTO-SABOTAGEM

  • O Brasil na Estação Espacial Internacional

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Antonio M

O que emperra é esse antiamericanismo tolo, infantil da parte desse governo e seu partido.

Se não fosse essa porcaria de ideologia, poderiamos estar bem melhor quanto ao desenvolvimento tecnológico mas, estamos correndo o risco de descer ladeira abaixo com essa esquizofrenia, ora alegar querer conversar, fechar acordos e de repente, se coloca do outro lado. E está sendo assim com a internet:

www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/1210826-brasil-se-alinha-a-china-e-ira-em-leis-da-internet.shtml

Um pena que o eleitorado que coloca essa cambada no poder não tenha visão do que ocorre …..

Gilberto Rezende

Este projeto da ACS foi o maior erro da administração Lula pois em nenhum momento houve qualquer intenção dos ucranianos em ceder tecnologia para o Brasil. Aliás mesmo se houvesse esta transferência seu valor seria discutível face a natureza tóxica e da QUANTIDADE do combustível líquido usado num foguete do porte do cyclone 4 dos ucranianos. Que no caso de um acidente de lançamento causará um enorme problema em Alcântara. SE o Brasil com um acordo de parceria deste tipo obtivesse tecnologia para dar um salto na sua tecnologia de foguetes e mísseis seria uma avaliação política a conveniência de… Read more »

Marcos

O mesmo acordo originalmente previsto com os americanos, para alugar a base, é o mesmo que assinaram com os ucranianos. Ou seja, sem transferência de tecnologia. Com os EUA não podem, mas com a Ucrânia pode.

Até agora o que enviaram ao espaço foi o dinheiro do contribuinte. E projeto do submarino nuclear seguirá o mesmo caminho.

Marcos

1) Privatiza o local e a empresa;

2) Na privatização, acerta um porcentual de dinheiro com os quilombolas que eles param de encher o saquinho. O que eles querem é dinheiro. Só!

3) Autoriza a empresa privada a fazer parceria com quem quiser e inclusive a alugar a base;

4) Bota no contrato que o dinheiro que entrar de aluguéis tem de ser inteiramente investido em foguete nacional e que há prazo para lançar o primeiro foguete.

5) E, mais importante, contrata uma empresa para caçar a rataíada que tem lá.

Gilberto Rezende

Marcos o submarino nuclear é OUTRA história. A tecnologia sensível do projeto (a propulsão nuclear) é totalmente NOSSA da MB e na parte da transferência de tecnologia francesa não somos ignorantes, tudo que JÁ APRENDEMOS na construção de submarinos convencionais no curso do projeto dos IKL alemães serve de apoio ao que fazemos agora com os franceses. Ou seja sabemos o suficiente para poder perguntar e desconfiar de respostas muito mal dadas. Quanto a empresa ACS deves estar de brincadeira em privatiza-la. Isto é uma empreitada nacional e estatal ou se paga(por todos nós) o custo deste objetivo nacional ou… Read more »

Marcos

Gilberto: “Este projeto da ACS foi o maior erro da administração Lula…” – Temo é que TODA administração Lula tenha sido um erro. “A tecnologia sensível do projeto (a propulsão nuclear) é totalmente NOSSA…” – Tenho minhas dúvidas se realmente temos conhecimento profundo na área em questão. Quanto ao restante do submarino, pouquíssimas coisas que equipam um submarino convencional equipam um nuclear. É só ver pelos próprios submarinos franceses. “Não há espaço para empreendorismo privado neste campo nem mesmo nos EUA.” – Grande parte dos lançamentos de satélites nos EUA é privado. A Boeing e LM suas duas empresas que… Read more »

joseboscojr

O problema não é nada disso que os senhores estão expondo. O problema é o Brasil e o brasileiro. Não temos como meta conquistar o espaço, sermos um país que faça diferença no futuro, termos bases na Lua, irmos a Marte, explorar as luas de Júpiter, viajar no tempo, ir aonde nenhum homem jamais esteve. Somos um país de medíocres governados por iguais. Só pensamos no curto prazo e não temos projeto de nação. Vamos ficar vendo o trem passar e seremos no Século XXI tão medíocres como fomos nos séculos passados. Seremos sempre um país onde “exótico” aos olhos… Read more »

erico_paz

R$ 492 milhões diluídos em 6 anos é muito para o país investir no desenvolvimento de tecnologia aeroespacial é não vale o retorno, agora gastar alguns bilhões em estádios de futebol ai sim realmente vale a pena… tinha que ser na republica de bananas.

Marcos

Zé Bosco:

É isso ai.

Pasmem! O governo da Coréia do Norte contratou um escritório alemão para iniciar uma abertura econômica naquele país, ao estilo chinês. Se irão concretizar as suas intenções, não se sabe. Mas se o fizerem, é mais uma nação candidata a passar a nossa frente.

Giordani

Hoje ouvi uma e li outra pérola por parte da PeTralhada. “O braZil não precisa de foguete espacial. Pra quê? Pra sujar o Espaço? Não precisa mandar nada pra lá não…” “Este projeto da ACS foi o maior erro da administração Lula pois em nenhum momento houve qualquer intenção dos ucranianos em ceder tecnologia para o Brasil. Aliás mesmo se houvesse esta transferência seu valor seria discutível face a natureza tóxica e da QUANTIDADE do combustível líquido usado num foguete do porte do cyclone 4 dos ucranianos. Que no caso de um acidente de lançamento causará um enorme problema em… Read more »

aldoghisolfi

FIASCO…

HRotor

O arrogante PT acha que o mundo é como o Brasil, em que eles podem tudo e o povinho ignorante ainda aplaude.
Esnobaram “uzamericanu”, enterraram dinheiro (o nosso, pra variar) em um péssimo negócio com um ferro-velho da Guerra Fria, agora querem comer no prato que cuspiram sua ideologia arrogante e retrógrada.
E ainda vão ter que pedir licença dos quilombolas e dos ecologistas para lançar suas próprias tranqueiras no espaço, claro, tudo bancado com o dinheiro dos tolos pagadores de impostos tupiniquins, pra variar…

juarezmartinez

e janeiro de 2013 às 15:19 Hoje ouvi uma e li outra pérola por parte da PeTralhada. “O braZil não precisa de foguete espacial. Pra quê? Pra sujar o Espaço? Não precisa mandar nada pra lá não…” “Este projeto da ACS foi o maior erro da administração Lula pois em nenhum momento houve qualquer intenção dos ucranianos em ceder tecnologia para o Brasil. Aliás mesmo se houvesse esta transferência seu valor seria discutível face a natureza tóxica e da QUANTIDADE do combustível líquido usado num foguete do porte do cyclone 4 dos ucranianos. Que no caso de um acidente de… Read more »

Observador

Senhores, Menos, menos… Não coloquem a culpa no país ou no seu povo. O problema é uma só: falta de LIDERANÇA. Parafraseando o ex-rei-sol, nunca na história deste país tivemos líderes tão corruptos, incompetentes, arrogantes, temerários, sem visão, sem preparo ou arrojo. Um país que teve gente como José Bonifácio, Barão de Mauá, Barão do Rio Branco, Getúlio Vargas, Juscelino, dentre vários outros, a ditar-lhe o rumo, nunca esteve tão mal conduzido, conduzido por gente que não enxerga um palmo adiante do nariz, e que só quer saber do conchavo político a ser feito durante a próxima semana. As pessoas… Read more »

joseboscojr

Quando JFK proferiu seu discurso em 61 prometendo que iria colocar um americano na Lua antes do final da década ele não estava só querendo mostrar a superioridade do capitalismo frente ao comunismo ou querendo apenas se contrapor ao Sputnik e a Gagarin, ele antes queria elevar a moral dos americanos e mostrar ao mundo que os EUA estavam determinados a fazerem a diferença no mundo e a serem grandes no futuro, mesmo que esse futuro fosse no espaço. O programa espacial americano era um projeto de nação e continua sendo. O mesmo pode-se dizer dos soviéticos/russos que com recursos… Read more »

Giordani

Fora do tópico: Como está difícil conectar no PA…volta e meia abre com matérias antigas…

Tadeu Mendes

Amigos, So para refrescar a memoria; o Brasil foi expulso (na base do pontape) da Estacao Espacial Internacional por falta de pagamento das parcelas como socio, e tambem por nao cumprir com certas metas tecnologicas a serem desenvolvidas no Brasil, mas alguem achava que era dinheiro jogado fora, conclusao: o Brasil foi convidado a sair pela porta dos fundos. A pequena bandeira brasileira que fazia parte do conjunto de bandeiras das nacoes contribuintes e participantes, foi removida da estacao espacial. Eu cheguei a ver essa bandeira em um documentario Imax sobre a Estacao Espacial aqui em Boston, no Museu de… Read more »

Vader

Depois do episódio do Marcos Pontes, me recuso a falar sobre o programa espacial brasileiro. Só uma palavra: L I X O !!!

Antonio M

Gilberto Rezende disse: 7 de janeiro de 2013 às 12:52 Então Lulla errou duas vezes, ao fechar com os Ucranianos e ao não fechar com os EUA. Por que não exigiriam salvaguardas? Chineses, franceses, ingleses andam por aí sorridentes distribuindo tecnologia sensível de graça? E com a petralhada doidinha para se aliar a escória esquerdopata do mundo?!!??! Por que Coréia do Sul, Japão e outros que são parceiros confiáveis estão anos-luz em nossa frente em diversas áreas do cocnhecimento e sociais. E os franceses não seriam diferentes, vide o artigo onde a Dassault já mostra incômodo ao anúncio do governo… Read more »

cristiano.gr

Os petralhas têm tradição em fazer esse tipo de burrada, nunca pensando no povo brasileiro, sempre no “partido”. O atual governador do RS enquanto Ministro da Justiça proibiu veementemente a então governadora de permitir que a iniciativa privada construísse 10 presídios de alta segurança e o estado de contratar seus serviços. E agora como governador ele se vê mal com a superlotação dos presídios do estado e não se dispõe a construir novos, nem praticar a mesma idéia do governo anterior, pois ficaria muito feio. O governo FH, ao qual não simpatizava, escolhoeu o caça que o Brasil compraria e… Read more »

Elezer Puglia

Tadeu, A situação do Brasil com relação à sua inclusão no consórcio do ESO (European South Observatory) está pendente de ratificação pelo governo brasileiro. O acordo de adesão foi assinado no final de 2010, mas até hoje não ratificado pelo governo Dilma Rousseff. A bem da verdade, diga-se que uma parte significativa da comunidade de astrônomos brasileiros não concorda com os termos do acordo, principalmente com o argumento de que o Brasil se tornaria um dos maiores membros pagantes (já que as contribuições são proporcionais ao PIB), mas um dos menores usuários (já que a comunidade de astrônomos do país… Read more »

Marcos

Tudo isso ai tem nome.

Não, não é incompetência.

É b-a-n-d-i-d-a-g-e-m!!!

asbueno

Off Topic

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Airbus Wins India Air Refueling Tanker Tender

http://www.defensenews.com/article/20130107/DEFREG01/301070007/Airbus-Wins-India-Air-Refueling-Tanker-Tender?odyssey=tab|topnews|text|FRONTPAGE

Optimus

Meus caros… Quem acabou de assistir agora pouco na TV Câmara e viu o seminário sobre Defesa, sinceramente deu vontade de chorar!!! No tal seminário um oficial da FAB, um desses cientistas políticos latino americanos e um desses professores cabeludos da USP – então vcs já podem imaginar por onde andou o nível da coisa. O “fabiano” só falou 5 min no inicio e falando (pasmem): o Brasil não vê necessidade nem a longo prazo de ameaças e por isso, como está atualmente em números e equipamentos estamos ABSOLUTAMENTE BEM E SATISFEITOS!!! 🙁 O resto do debate ficou só entre… Read more »

Giordani

Optimus disse:
8 de janeiro de 2013 às 17:03

Servimos voluntariamente…voluntariamente meu amigo.

A FAB perdeu a moral. O alto comando envia para estes debates, um “camisa vermelha”, pronto para morrer, assim como era nos episódios de Star Trek…

A oncinha e sua turba venceram.

HMS TIRELESS

O programa espacial, ao lado do submarino nuclear, são as duas piadas de péssimo gosto da área de defesa do Brasil. E o que é péssimo sempre pode ficar pior. No caso do submarino produziu-se notável aberração na medida em que, para (tentar) colocar um reator nuclear no casco (muito esticado) de um Scórpene, o país foi obrigado a engolir 4 cascos convencionais e entubado em uma base de submarinos contruída totalmente ao arrepio da Lei 8.666/93. Quanto ao programa espacial, suas ida, vindas é reviravoltas são um verdadeiro pastiche, digno de comédia pastelão. Felizmente a nossa Gerentona é pragmática.… Read more »

Baschera

É senhores….. esta russo ou ucraniano…..não sei bem como qualificar os rumos que este pais está tomando !! A Gerente de almoxarifado é um zero a esquerda…… e estes políticos/gestores dela são um monte de idiotas…. e nem me atrevo a momear o que são os restantes do partido….. Ela foi aos USA e a Europa passar o pires para conseguir uma vagas para estudantes brasileiros….. mas tenho ouvido conversas de que os tipos que estão pleiteando tais vagas tem QI abaixo de o de uma ameba, mas como tem “passaporte” do partido….. já viram o que vai sair né.… Read more »

Alex

Vez por outra passo aqui para dar uma lida no blog, tanto os posts quanto os comentários.
Surpreende-me que haja 3 regrinhas e que a última – não usar para propaganda política – é a menos respeitada. Incrível que se verifique que a maioria das opiniões contenham proselitismo de cunho político-partidário.

Giordani

Alex disse:
8 de janeiro de 2013 às 19:07

É…tens andando muito tempo fora meu amigo…lá pelas bandas de Netuno…Plutão…Vulcano…

HRotor

Senhores, nossas Forças Armadas são, ou melhor, estão “lulistas”.
Negar os problemas, não se envolver com eles, buscar sair sempre “bem na foto”, ser “gente boa”, essa é a chave do sucesso.
Muitos se orgulham de serem “diferentes dos militares de ontem”, como escreveu uma certa jornalista, os “repressores”.
Nossa sociedade está sem rumo.
Ocorre que as FFAA nada mais são que uma parcela dessa mesma sociedade, cuja profissão é (ou deveria ser) fazer uso das armas para defendê-la.
Cada país tem as forças armadas que merece.
Ponto.

Tadeu Mendes

Caro Elezer, Obrigado pelos esclarecimentos, mas quem paga mais, deve exigir mais. Ainda mais se levamos em conta que a Europa esta com a corda no pescoco. O telescopio sera usado por diversos astronomos de varios paises, mas a Fisica, a Astrofisica, a Astronomia e Matematica sao de conhecimento universal, portanto, inteligencia nao tem patria. Os astronomos brasileiros sao tao bons como quaquer outro. A eminencia ou nao de astronomos brasileiros, nao os impede de colherem os frutos das observacoes feitos pelo aparelho; portanto essa estoria esta mal contada (nao estou culpando voce por isso). Moral da estoria, se o… Read more »

Tadeu Mendes

Caro Vader, O episodio do Marcos Pontes tambem corrobora a minha teoria de que o politico brasileiro visa retorno e gloria imediatas. Depois do acidente com o Onibus Espacial, a NASA tambem teve reprogramar todos os voos e tripulacoes a serem levadas para a Estacao Espacial; e foi ai que o Marcos Pontes dancou. O governo Lula ficou tao puto com possibilidade que nao poderiam usar o Marcos como ferramenta politica para o partido, que eles (voces contribuintes), pagaram 20 milhoes de dolares para que o “astronauta” brasileiro pegasse carona na nave russa e fosse fazer turismo no espaco. Foi… Read more »

Giordani

Se um militar da ativa, hoje, fosse numa destas pífias comissões (lideradas por gente do PCB e porcarias a$$emelhadas) e houvesse fazer como fizeram os pilotos de F-22, certamente, CER-TA-MEN-TE, teria a sua carreira destruída…no outro dia estaria de mala e cuia para o interior do Acre… Ora! Convenhamos! As pessoas quando teem a oportunidade de “fazer”, calam-se?!?!?! O Godoy vai pra TV e fala que o Forevis-5 é uma maravilha! Que o $ubnuc é arma capaz de manter a USN longe da costa brazuca! Um brigadeiro ou coronel, sei lá, vai numa comi$$ão de defesa, em frente aos parlamentares… Read more »

Requena

É tanta caca, mas tanta que desanima.
Não tem um dia que estoure uma bomba.
E uma pior que a outra.

Requena

Opa, corrigindo, “não tem um dia que NÃO estoure uma bomba”.

Space Jockey

Eh Optimus…se o Fabiano falou aquilo mesmo entao fecha a conta e passa a régua.

Game over man

O Patriota

Primeiro quero colocar o Brasil nunca decolara atrelado aos americanos, Esta historia de transferência de tecnologia de americanos e europeus e seus entraves a transferência são comuns no mundo. O que falta mesmo ao Brasil e primeiro querer ser potencia, segundo capacidade tecnológica(nossos cientistas ainda estão querendo inventar a roda ou ficam presos a projetos ultrapassados, falta competência para fazer inventar ou mesmo copiar pessoas capacitadas com visão e organização e de final falta competencia, Também estudar sem fazer sem correr risco fazendo e melhorando nunca chegaremos a nada), hoje no mercado negro se compra o que quiser ou se… Read more »

Gilberto Rezende

Cruzes vamos por PARTES: 1) Quem “inventou” a missão do Marcos Pontes foi o FHC, o Lula apenas prosseguiu o programa que estava atrasado pelo acidente dos ônibus espaciais. Seu treinamento estava válido mas os “amiguinhos americanos” depois da volta dos voos queriam começar tudo do zero com OUTRO astronauta e foi daí que surgiu a carona com os russos (na investigação do VLS auixiliada pelos russos e para não perder os 10 milhões em treinamento do Pontes); 2) Quero LEMBRAR ao PT-fóbicos que embora a ACS tenha sido o maior erro do GOVERNO Lula, a razão da sua “genêse”… Read more »