Rafale na Índia: em meio a negociações duras, há otimismo relativo da Dassault
Reportagem da Reuters publicada na terça-feira, 4 de dezembro, traz declarações do diretor executivo (CEO) da Dassault Aviation, Charles Charles Edelstenne, a respeito das conversações na Índia para o contrato avaliado em mais de 15 bilhões de dólares para a venda do caça Rafale, produzido pela empresa francesa.
Numa audiência do Parlamento realizada na terça, Edelstenne disse: “Estamos em conversações aprofundadas no momento. É um país complicado, as negociações são duras, mas há um desejo dos dois lados de amarrar (o acordo). Estou relativamente otimista.”
O executivo também falou que especulações crescentes sobre uma mudança na direação da subsidiária Thales, que ele descreveu como uma “eventual mudança na governança”, estava gerando um impacto nas conversações com clientes, fazendo-as mais difíceis.
A Índia selecionou, em janeiro deste ano, a proposta do Rafale da Dassault como vencedora para entrar em negociações exclusivas, batendo a oferta do outro finalista do programa MMRCA, o Eurofighter Typhoon. O MMRCA (programa da aeronave de combate multitarefa de porte médio) visa a aquisição de 126 caças para a Força Aérea Indiana. A seleção do Rafale levantou esperanças de que a venda poderia restaurar o brilho da indústria aeronáutica francesa.
FONTE: Reuters (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
IMAGEM: site Rafale India
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FAB minimiza perda total de avião-espião Vant
A FAB negou que tenha havido “perda total” de um Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) na base de Santa Maria (RS) na quinta (22), mas a investigação no Cenipa, em Brasília, mostra que o avião-espião precisará no mínimo de nova fuselagem e asas. Ou seja, outro avião. A “perda de potência do motor”, dizem os técnicos, foi na verdade parada total, não simples descompressão ou mangueira de óleo rompida.
Cláudio Humberto
Por partes
A FAB garante que o equipamento eletrônico do Hermes não foi afetado, mas não cita os lemes, que também podem ter sofrido avarias.
De olho
Em Israel, fabricante do aparelho, o motor do avião-espião é inspecionado a cada 90 horas de voo, quando o manual pede 150.
(CH)
Marcos, agradecemos a dica.
Acabo de colocar a nota do jornalista em post logo abaixo deste, para que o assunto possa ser discutido no espaço adequado.
Deixemos esta matéria aqui para a discussão do Rafale na Índia.