‘Opto é estratégica para o País’, afirma ministro da Defesa

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A Opto, empresa de São Carlos-SP, recebeu na tarde da última segunda (22/10), a visita do ministro da Defesa Celso Amorim, acompanhado de uma comitiva do Ministério e de integrantes do Comando da Aeronáutica. Os visitantes percorreram as instalações da unidade e conheceram equipamentos produzidos pela companhia nas áreas médica, aeroespacial e de defesa. “As contribuições da Opto para a sociedade brasileira são extraordinárias”, afirmou o ministro.

A comitiva desembarcou às 13h55 em duas aeronaves da FAB no aeroporto estadual Mário Pereira Lopes, em São Carlos. Os integrantes do Ministério e oficiais foram recebidos pela alta direção da Opto. A visita teve como objetivo conhecer o segundo modelo de vôo da câmera de imageamento para satélite MUX, que seguirá para a China e irá equipar o satélite sino-brasileiro CBERS-4. A Opto, empresa de tecnologia 100% nacional, é a principal fornecedora de optrônicos para as forças armadas brasileiras e referência no ramo na América Latina.

O ministro Celso Amorim demonstrou apreço pelas inovações produzidas dentro da companhia. “A contribuição da Opto, por todas as coisas que eu vi nas aplicações médicas, na área de defesa, com o satélite de observação da Terra que nós temos em parceria com a China, são contribuições extraordinárias. O que a Opto faz é estratégico para o País, sobretudo do ponto de vista da [área de] Defesa.”

Defesa e Segurança Pública

Entre os equipamentos produzidos pela Opto para a área de Defesa, estão as Espoletas Ativas de Proximidade dos Mísseis Ar-Ar Piranha MAA-1 (homologado desde 1998), do MAA-1B, e do Míssil Antirradiação MAR. Estes sistemas têm a função de detectar a presença do alvo dentro do alcance da cabeça de guerra do míssil. A Opto também desenvolveu a Óptica da Unidade de Apontamento e Guiamento (UAG) e sistema de imagem termal (EITMSS, com uso de detectores refrigerados criogenicamente) do Míssil Solo-Solo MSS-1.2, a pedido do Exército Brasileiro.

A empresa integra ainda o projeto de desenvolvimento do Imageador Infravermelho (seeker) do Míssil de 5ª. Geração A-Darter, competidor direto do AIM-9X (EUA), IRIS-T (Consórcio Europeu) e do ASRAAM (Inglaterra). O projeto é fruto de uma parceria entre o Brasil e a África do Sul. Há ainda o Monóculo Termal VDNX-1, considerado um dos mais leves e compactos do mundo – podendo ser acoplado a capacetes e vários armamentos -, indispensável no combate ao tráfico de drogas em regiões de fronteira, por exemplo.

A área Aeroespacial e de Defesa da Opto conta com modernas instalações para montagem, integração de subsistemas, realização de testes ópticos de precisão, além de ampla gama de instrumentos para desenvolvimento de avaliações e validação de sistemas optoeletrônicos embarcados, que asseguram a conformidade com os padrões e protocolos mais rigorosos do setor.

Ao final da visita, o ministro recebeu uma homenagem dos funcionários da companhia, por meio de uma placa (afixada ao lado da Sala Limpa da empresa), e de uma reprodução desta em miniatura, presenteada ao ministro.

FONTE/FOTOS: Opto Eletrônica S/A

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Lyw

Tenho de concordar com o Ministro. Pra mim é uma das mais promissoras empresas do país no segmento de tecnologia de uso militar, e a única grande expoente no cenário nacional que se diz respeito a produção de tecnologia eletro-óptica. Falta agora liberar mais verbas para comprar os modernos equipamentos desta empresa, ou os equipamentos que contém componentes produzidos por esta. Digam-me, quantos MAA-1b compramos? Quantos MAR-1? Além do lote piloto quantos MSS 1.2? Quantos monóculos de visão noturna além das poucas unidades com as forças especiais? Uma opção: esta empresa, que também fabrica câmeras de altíssima tecnologia dos satélites… Read more »

champs

Lyw disse:
26 de outubro de 2012 às 20:01

“Digam-me, quantos MAA-1b compramos? Quantos MAR-1? Além do lote piloto quantos MSS 1.2? Quantos monóculos de visão noturna além das poucas unidades com as forças especiais?”

Boa pergunta, encomendas que é bom nada. Mas mesmo assim queremos que nossas empresas de defesa tenham capacidade de investimento e que forneçam equipamentos de ponta.

Aqui mesmo no PA saiu que a Holanda pretende comprar 28 mísseis AIM-9X-2 para sua Força Aérea, mas não leio nenhum tipo de notícia parecida na FAB.

Mauricio R.

Mta adjetivação e mto auto elogio.

Optimus

Não foi essa que foi recentemente comprada pela Sagen francesa (grupo Safran)?!

Lyw

Optimus, acredito que esta informação não procede. A Opto ainda é 100% brasileira…

Baschera

Blá…blá…blá…. e ação que é bom ….nada !!

Esta empresa, pequena, bem administrada, detentora de tecnologias que meia dúzia de outras empresas tem no mundo….. é tratada a compras e aquisições “só quando morre um papa”…..

Li que estaria passando por serios problemas financeiros….. então já sabemos o que vai acontecer….. isto é (by Boris) uma vergonha !!

Sds.

Lyw

Baschera, esta informação de problemas financeiros da empresa não é verdade, porque felizmente esta empresa tem um bom mercado consumidor na área civil, sendo a maior fabricante de microscópios do Brasil e exporta até para os EUA, também produz diversos equipamentos industriais que utilizam tecnologia a Lazer… fora diversos outros nesta linha de eletro-óptica, algumas informações podem ser encontradas no site da empresa:

http://www.opto.com.br/index.php

Gilberto Rezende

Ela é estratégica e continuará brasileira enquanto as COMPRAS do Ministério da Defesa assim a MANTIVEREM.

Se NÃO segue o mesmo destino da AEL, Ares, Ominisys e etc…

Leo Rezende

Aqui em São Carlos muito se estranhou a visita do Amorim e não do Brizola , já que a OPTO vem atrasando o salário de funcionários , sendo cogitada inclusive sua compra pela ODEBRECHT.
Outro fato que causou estranheza foi a total falta de divulgação da visita, a imprensa ‘boiou’ nessa.

abç