Além das células bipostas, primeiros caças monopostos comprados da Jordânia já mostram que estão passando por revisão e recuperação, quando comparados a imagens mostradas no ano passado

No “Domingo Aéreo” 2011 do PAMA-SP, mostramos aos leitores do Poder Aéreo uma série de matérias sobre o trabalho de revisão pesada (nível parque) dos caças F-5 da FAB (Força Aérea Brasileira). Entre esses trabalhos, estava a revisão e recuperação das células adquiridas usadas na Jordânia, que começou pelos modelos bipostos (três F-5F adquiridos).

Pois nesta sexta-feira, quando fomos conferir os preparativos para o evento deste sábado e domingo (22 e 23 de setembro), vimos que os modelos monopostos comprados da Jordânia (oito unidades de F-5E) já iniciaram esse mesmo processo, como pode ser visto na foto de abertura desta matéria e na imagem imediatamente acima. Podem ser vistas duas células de monopostos já com pintura “primer” aplicada, o que indica que as partes pintadas da célula já foram revisadas e recuperadas.

Vale lembrar que, no ano passado (par de fotos imediatamente abaixo), praticamente todos os monopostos estavam apenas estocados sem asas, motores e outros componentes, e ainda com a pintura da Força Aérea Real da Jordânia e com o indicativo na FAB pintado rusticamente nas caudas. Apenas um deles (foto em close mais abaixo) estava com sua pintura retirada e indicações de trabalhos a fazer. Justamente o 4878, que agora é visto claramente na foto do alto da matéria com o primer aplicado.

No total, agora podem ser vistas no PAMA-SP duas células monopostas com pintura retirada, as duas com primer que mostramos no alto da matéria, além de quatro que aparecem próximas, cobertas com plástico preto que não permitiu ver em que estado de recuperação estão (imagens abaixo).

 

Os três bipostos “ex-Jordânia” continuam no PAMA-SP, completando então a conta de onze caças “ex-jordanianos” (três bipostos e oito monopostos). Um dos bipostos, com o número 10 na cauda, é o que está na foto do alto entre os dois monopostos mais avançados nos trabalhos, enquanto que os outros dois (números 11 e 12) estão já na área de remontagem do hangar de revisão dos caças, próximo às células de “Mike” (M, de modernizado).

Para saber mais sobre esses trabalhos realizados no PAMA-SP, além da evolução dos trabalhos nos caças “jordanianos”, clique nos links de matérias especiais a seguir.

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Marcos

Fazendo um paralelo Conta-se que em um reino muito distante, de nome Banarnia, a então gestora de tudo o que acontecia por lá, frente ao fato de que uma tradicional companhia aérea local – a Viação Aérea do Grande Rio Banarnia – vinha enfrentando uma forte crise, decidiu não auxiliar dita companhia temendo um grande desgaste político, haja visto que governo anterior de dito reino havia salvando um banco, evitando uma quebradeira em cascata, mas que provocou grande desgaste. Decidido isso, sem avaliar os riscos e os reais custos, deixou-se a dita companhia aérea ir a bancarrota, criando o maior… Read more »

Baschera

“Faraó Lulankamon”…… KKKKKKKKKKK……

Falando sério, um belíssimo trabalho do pessoal do Pama-SP…. e ótima matéria para relembrar que a FAB faz milagres com as migalhas de custeio que recebe…

Sds.

Nick

O grande problema nem é ficar retrofitando e modernizando esses F-5EM, que dariam uma boa 2ªlinha para a FAB.

O problema é que eles serão a 1ª linha por muito tempo por aqui. E isso com nossos vizinhos querendo mais F-16 zeros, modernizando MIG-29 e até mesmo a chegada de SU-35S para o tio Chavito.

E desconsiderando a questão de quanto a Venezuela está sendo capaz de operar seus SU-30MKV, eles dotados de cerca de 30 SU-30MKV e mais 30 SU-35S é algo para se preocupar.

[]’s

Giordani

“Baschera disse:
22 de setembro de 2012 às 13:38
…um belíssimo trabalho do pessoal do Pama-SP…e ótima matéria para relembrar que a FAB faz milagres com as migalhas de custeio que recebe…”

Talvez aí esteja o problema…

Edmar

Caros Amigos:
Acho que seria melhor se o Brasil tivesse comprado uns 62 caças “Saab Gripen JAS” (para equipar 5 bases), mesmo ele tendo uma autonomia menor, seria um caça mais capaz para enfrentar ameaças vizinhas.