Brasil e Ucrânia discutem cooperação na área espacial

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A cooperação espacial com a Ucrânia teve início em 1995, com a vinda ao Brasil do presidente ucraniano Leonid Kutchma

 

A Agência Espacial Brasileira (AEB) sediou, na última quinta-feira (30), o II Seminário Brasil-Ucrânia: Oportunidades para Cooperação Científica e Tecnológica na Área Espacial. O evento contou com a participação do Governo brasileiro, Embaixada da Ucrânia no Brasil, indústria, academia e representantes da empresa de projetos estatal ucraniana Yuzhnoye SDO que aproveitaram a ocasião para discutir projetos conjuntos na área espacial.

O presidente da AEB, José Raimundo Coelho, afirmou em seu discurso de abertura que “é função da instituição apresentar oportunidades de parcerias estratégicas com todos os países e empresas brasileiras”. No seminário, os participantes conheceram as potencialidades da empresa ucraniana e uma das principais propostas apresentadas pelo lado ucraniano foi o desenvolvimento conjunto de uma plataforma de sondagem adequada para estudos meteorológicos, de microgravidade e, também, para operar como foguete de treinamento dos centros nacionais de lançamento.

Para o chefe do Laboratório Associado de Propulsão e Combustão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Fernando de Souza Costa, a iniciativa da AEB é excelente. “O seminário foi uma boa oportunidade de encontrar pessoas influentes e importantes dentro do programa espacial, de interagir e de trocar opiniões, posições e entender melhor os caminhos que o programa está tomando”. O professor titular do Instituto de Aeronáutica e Espaço (ITA), Marcelo Pazini Brandão acredita que o “seminário deverá gerar alguma ação começando em nível acadêmico até que tenhamos recursos humanos e financeiros para adiantarmos alguns projetos”.

Segundo o presidente da AEB, este foi o primeiro seminário de uma série de encontros e workshops que a instituição irá promover. “Desejamos abrir uma janela de oportunidades, inclusive para que indústria e empresas possam desenvolver projetos de parcerias, buscar financiamentos, capacitar pessoas, e definitivamente, fortalecer e consolidar o segmento”, completa José Raimundo.
Cooperação Brasil-Ucrânia

A cooperação espacial com a Ucrânia teve início em 1995, com a vinda ao Brasil do presidente ucraniano Leonid Kutchma. Pouco depois, começou a se consolidar a ideia de utilização do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) para a realização de lançamentos de cargas-úteis brasileiras, ucranianas e de outros países. Ao Brasil cabe ceder o local e a infraestrutura do CLA e aos ucranianos desenvolver o veículo Cyclone-4. Em 21 de outubro de 2003, foi assinado, em Brasília, durante a segunda visita ao Brasil do presidente Kutchma, o Tratado sobre a Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo de Lançamentos Cyclone-4. Esse documento criou a empresa binacional Alcântara Cyclone Space, que tem a seu cargo promover a realização de lançamentos comerciais.

Os dois países concluíram, ainda, dois importantes acordos. O primeiro, um Acordo-Quadro sobre a Cooperação nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior (novembro de 1999) e o outro sobre Salvaguardas Tecnológicas relacionadas à participação da Ucrânia em lançamentos a partir do CLA (janeiro de 2002).

FONTE: administradores.com

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Mauricio R.

Outra novela, que nem ata e menos ainda desata.

Baschera

Desde 1995 e até agora não foi ao ar nem sequer um foguete caramurú….

Este(s) acordo(s) entre Brasil (que faz de conta que investe neste projeto) e Ucrânia (que faz de conta que tem dinheiro para pagar sua parte e pode transferir tecnologia) é a mais perfeita balela para tupiniquim ver !!

Todos os países que já detém esta tecnologia, que é dual, mas principalmente os EUA e a França, boicotam este projeto, tecnicamente, diplomaticamente, industrialmente e comercialmente.

A quem este caras querem enganar ??

Sds.

Giordani

Baschera,

Esse projeto não leva à nada…nada…porém…cria-$e comi$$õe$ e mai$ comi$$õe$ de cumpañero$ para estudar o projeto…eleições meu “bróder”…eleiçõe$…

Mauricio R.

Além dos adversários externos, temos ainda o Incra, orgão da administração pública federal e sua praga quilombola, jogando contra.