‘Pitch Black’ 2012 na Austrália: onde Flankers, Hornets, Super Hornets, Hawks, Eagles e Falcons se encontram
As belas imagens desta matéria são do exercício “Pitch Black” 2012, que está sendo realizado no Norte da Austrália desde 27 de julho e que deverá terminar na próxima sexta-feira, 17 de agosto. Trata-se de um exercício das capacidades táticas da Austrália em conjunto com parceiros internacionais como a Indonésia, Tailândia, Singapura e Estados Unidos.
Na força azul, baseada em Darwin, fazem parte caças F-18 Hornet e Super Hornet da Força Aérea Real Australiana (RAAF), assim como os F-16 tailandeses e aeronaves de Singapura e Indonésia – esta com caças Su-27 e Su-30 e aquela com F-16 e F-15.
Na força vermelha estão jatos Hawk da RAAF baseados em Tindal, que tentam penetrar as linhas defensivas azuis, em conjunto com outros Hornets, tanto australianos quanto do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC). Os Hawks simulam um esquadrão de caças de baixa tecnologia tentando defender seu território, com base em informações de controladores aéreos no solo e no ar.
Em geral, os Hawks proporcionam alvos aéreos para que a força azul maximise seu treinamento, e seus pilotos recém-saídos do curso introdutório de táticas de caça, em formações de quatro jatos, acabam se integrando em “pacotes” em que se opõem entre 30 e 50 aeronaves de cada lado. Ainda assim, os Hawks conseguiram em várias ocasiões penetrar as defesas azuis e realizar alguns abates, lembrando que a partir de certa fase no exercício a força vermelha foi autorizada a voar de forma mais agressiva.
Na primeira semana do “Pitch Black 2012”, os caças praticaram voos em pacotes menores, até chegarem à segunda semana com missões mais complexas, ofensivas e de varredura, visando alvos em terra em Bradshaw e Delamere. Transportes C-130 realizam missões de infiltração e extração de controladores aéreos avançados que coordenam as ações de Hornets e Super Hornets em missões de apoio aéreo aproximado sobre Timber Creek, onde os alvos são tropas da força vermelha.
Fazendo sua estreia em exercícios, está o KC-30A MRTT australiano, em missões de reabastecimento em voo (visto acima). Na foto abaixo, uma das mais interessantes, um militar da equipe de terra da Força Aérea da Indonésia inspeciona a tomada de ar de um caça Sukhoi.
FONTE / FOTOS: Ministério da Defesa da Austrália
Essa imagem do Flanker com o F-18 ficou show.
Interessante a formatação deste exercício.
E as fotos são fantásticas !!
Fosse fazer um exercício nestes moldes só de forças da A. Latina….. só ia voar sucata …..
Sds.
Como é agradável aos olhos essas belíssimas imagens! Maravilhas tecnológicas! Impressionante como o Flanker é grande! Como os soviéticos foram felizes com esse desenho aerodinâmico!!!!
Basca,
Já vimos encontros deste tipo na América do Sul.
Liderando a formação, um Forevis-5 da FAB. Na lateral direita um A-37 dragonfly do uruguay. Na lateral esquerda um AT-33 boliviano. No meio de campo um A-4 da MB e guardando à meta, um Mirage IIIE da FAA. 🙁
O que me impressionou foi a imagem da parte ventral do F-18, mostrando a assimetria entre o eixo da aeronave e o tanque externo de combustível. Se reclamavam dos mísseis, do tanque então…
Mas já observei que o Rafale sofre do mesmo problema, talvez não nessa proporção, mas que sofre, sofre.
Os misseis sob a asa tem uma assimetria de 5º, enquanto o tanque tem uma assimetria de 7º.
Essa assimetria pode estar ligada a uma pressão negativa provocada pela fuselagem.
“Em geral, os Hawks proporcionam alvos aéreos para que a força azul maximise seu treinamento, e seus pilotos recém-saídos do curso introdutório de táticas de caça…”
“Ainda assim, os Hawks conseguiram em várias ocasiões penetrar as defesas azuis e realizar alguns abates…”
Pilotos inexperientes voando aeronaves inferiores mandando muito bem. Adoro quando isso acontece.
“Marcos disse: 14 de agosto de 2012 às 14:28 Os misseis sob a asa tem uma assimetria de 5º, enquanto o tanque tem uma assimetria de 7º. Essa assimetria pode estar ligada a uma pressão negativa provocada pela fuselagem.” Tchê, Tal assunto já foi debatido aqui. Essa assimetria é uma gambiarra que foi aceita, mesmo que o jacto sofra de um maior arrasto(mínimo). Descobriu-se durante os testes de que o espaço entre os cabides não deixava uma margem de segurança durante a ejeção de cargas, resumindo, as bombas poderiam se chocar e explodir próximo do avião, ou até mesmo se… Read more »
“Tchê”
Sei disso. De qualquer forma fiquei impressionado com a maior assimetria do tanque externo.
“Os Hawks simulam um esquadrão de caças de baixa tecnologia tentando defender seu território”…
Deviam ter convidado a FAB para participar.
kkkkkkkk…. Observador essa foi boa…
Uma pena que nestes exercícios eles não gostam de colocar os melhores contra.
Flanker vs Super Hornet, segundo alguns especialistas o Vespão só é superior no radar e na menor assinatura radar, diferenças que tendem a ser bastante reduzidas com o Su-35S.
No mais só nos resta admirar porque ver algo assim aqui por perto ta difícil.
Se bem que faltou o F-15 inclusive nas fotos, aí é briga de cachorro grande…
Marcos
” …mas que sofre, sofre.”
pela segunda vez, clique nas figuras:
*ttp://rafalenews.blogspot.com.br/p/rafale-weapon-load-out.html
Os misseis na fuselagem são protegidos pelas entradas de ar. Onde tem mais então?
Começar um projeto do zero é diferente de partir de um sistema existente e modificar. Como o Giordani disse, “gambiarra”.
RA5:
Os misseis no Rafale também são assimétricos, em menor grau que nos F-18.
“champs disse:
14 de agosto de 2012 às 22:04
Se bem que faltou o F-15 inclusive nas fotos, aí é briga de cachorro grande”
Não faltou não, Champs. Só não teve destaque tanto nas notícias quanto nas fotos. A única relativa ao exercício que encontrei (entre as publicadas até agora no site do MD australiano) está aí no meio, com uma visão um tanto discreta de F-15. Procure e vai achar…
Marcos “Os misseis no Rafale também são assimétricos, em menor grau que nos F-18.” Repetindo: Os misseis na fuselagem são protegidos pelas entradas de ar. Em miúdos: o fluxo principal de ar entra para os motores, os misseis da fuselagem (os únicos obliquos) ficam atras das bordas da entrada de ar, trace uma tangente a partir do ponto máximo (eixo y aeronáutico) da entrada de ar e verá. Os pilones das asas não são inclinados. Veja as figuras mais uma vez. O Rafale passou por processo de otimização aerodinâmica para redução de arrasto, inclusive os pilones da fuselagem. Leitura interessante:… Read more »
RA5_Vigilante disse:
15 de agosto de 2012 às 0:02
Errado.
Não são só os mísseis da fuselagem do Rafale que são oblíquos; os de ponta de asa também são apontados para baixo.
E aí? O Rafale também é uma “gambiarra”? 😉
Valeu pela dica Nunão, de silhueta e ainda como plano de fundo, passei batido, mereciam mais destaque.
Vader Não estou errado. Estava se falando de inclinação no plano XY aeronáutico, não no XZ. “os de ponta de asa também são apontados para baixo.” Já respondi sobre isso, não entendeu AINDA? 1- Já ouviu falar de washout? Acho que não. Pesquise um pouco mais as aeronaves de caça tem washout. Sobre washout: *ttp://www.aviationshop.com.au/avfacts/editorial/preventts/default.asp 2- Dependendo do angulo de ataque de voo, a inclinação dos misseis das pontas das asas REDUZEM arrasto, pois estarão alinhados com fluxo de ar. Veja o video do F-35 lançando a bomba. O aim-9 é inclinado tb para baixo. Resumindo: Inclinação para baixo: pode… Read more »
FYI
Exemplo de uma aeronave moderna que tem washout: F-22
*ttp://seanavalgazing.blogspot.com.br/2010_08_01_archive.html
É claro o washout na foto da vista lateral.
Os AAM de ponta de asa não são e nunca foram “apontados para baixo”. Lembrem que eles seguem o fluxo de ar durante o deslocamento da nave e lembrem que toda a asa, sem exceção, possui um grau de inclinação. Isso é bem visível no B-52, aonde ele parece voar com o nariz para baixo. Só relembrando, que as asas não podem ficar entre a zona que compreende 0º e -5º, pois não gera sustentação.
Inclinação para baixo: pode REDUZIR arrasto dependendo do AoA…trace uma linha e verá aonde a nave se desloca.
Giordani
“Os AAM de ponta de asa não são e nunca foram “apontados para baixo”.
Será?
*ttp://www.markstyling.com/f16_2.htm
*ttp://en.wikipedia.org/wiki/File:Solo_Turk_F16_Sideview.JPG
*ttp://vnfawing.com/forum/viewtopic.php?t=80&sid=f016a4be160e3feec8a0d292e0928130
“as asas não podem ficar entre a zona que compreende 0º e -5º, pois não gera sustentação.”
E isso aqui?
*ttp://www.aerospaceweb.org/question/dynamics/q0055.shtml
Se houver washout, ou seja, TORÇÃO da asa, haverá sim inclinação NA PONTA DA ASA, veja todos os links que coloquei.
Giordani, O washout (torção gradativa da raíz à ponta para baixo da asa) reduz arrasto por que a ponta inclinada para baixo gera menos sustentação, gerando menos sustentação é menor a diferença de pressão entre o intradorso e o extradorso, diferença essa que leva à formação dos vórtices na ponta da asa, vórtices estes que são responsáveis pelo arrasto induzido e pela redução da sustentação da asa. Logo, sim, quando bem otimizado uma torção da ponta da asa reduz o arrasto e ainda com o bônus de fazer com que o ângulo de estol da raíz seja menor que o… Read more »
Observe-se a foto no link abaixo: ) a) os mísseis atados a fuselagem estão plenamente expostos a corrente de ar, então geram arrasto. b) assim como a antena do Spectra, á frente dos mesmos. c) notem as formas curvas da fixação do pilone á pta da asa, é isto que efetivamente alivia a pressão criada pelo voo da aeronave. Afinal este pilone não sai daí, ao contrário do míssil. “Veja o video do F-35 lançando a bomba. O aim-9 é inclinado tb para baixo.” A sapata que fixa o míssil ao pilone, efetivamente mascara o míssil da corrente de ar.… Read more »
Mauricio A forma que os misseis foi instalada, foi pensando em minimização de arrasto. Ver item 3.8, terceiro paragrafo, pag 6-7: “Certain configurations, such as those with air-to-air missiles conformal to the fuselage, have been designed especially to reduce drag and radar signature.” *ttp://kovy.free.fr/temp/rafale/pdf/Rafale_demonstrator.pdf Ou seja, a inclinação foi proposital, e testada com a finalidade de se ter o menor arrasto possivel. “Há arrasto, mas bem menor que aquele gerado pelos mísseis expostos, em Le Jaca.” O exemplo do F-35 (assim como F-16 e F-18, ver links anteriores ) era para mostrar que o Rafale não é a única aeronave… Read more »
Ops… Pensei que fosse um shuw aéreo da fab, rsrsrs…
lindas fotos