Iraque tem pressa para receber seus F-16
Já pensando em agilizar o desenvolvimento de suas forças armadas após a retirada dos EUA, planejada para dezembro, o Iraque quer que o Pentágono agilize a entrega de 36 caças F-16IQ encomendados à Lockheed Martin em dois contratos de 18 aeronaves cada. O Governo Iraquiano do Primeiro Ministro Nouri al-Maliki também busca acelerar a aquisição de outros equipamenteos de defesa de procedência norte-americana, aproveitando as vantagens dos altos preços do petróleo.
A defesa aérea continua sendo uma fraqueza importante para o país, que busca suprir a lacuna o mais cedo possível – o problema é que a minoria curda, que faz parte da coalizão do governo, vê essas políticas do Primeiro Ministro como um caminho para estabelecer uma ditadura, e se opõe a elas, assim como a decisões ligadas à exploração de petróleo e divisão dos recursos que esta proporciona. A crescente aliança dos curdos com a vizinha Turquia, prioridade nas ambições curdas pela independência, são motivo de alarme para o Governo.
Em relação à aquisição do F-16, os curdos estariam temendo os mísseis que este pode disparar, com a ajuda de sofisticados sistemas embarcados. As aquisições iraquianas de armas também causam certa preocupação nos EUA em relação a quem poderia eventualmente servir de alvo para sua utilização. Mas, por outro lado, a compra de mísseis, radares e outros sistemas norte-americanos é motivo de grande alívio para fabricantes do setor de defesa dos EUA, que dependem cada vez mais de vendas externas para compensar cortes de até 450 bilhões de dólares do Pentágono, esperados para os próximos anos.
Só o Iraque deverá adquirir mais de 10 bilhões de dólares em armamentos nos próximos anos, para fortalecer sua Força Aérea e outros braços de suas forças armadas. Neste mês de julho, um dos contratos assinados, no valor de 71,5 milhões de dólares, incluiu quatro pods de reconhecimento DB-110 para os caças F-16. O contrato recebido pela Goodrich Surveillance and Reconnaissance Systems, prevê entregas até 2018.
Em março, a Northrop Grumman Electronic Systems recebeu a encomenda de 43 radares AN/APG-68v9, no valor de 87,9 milhões de dólares, a maoria dos quais destinados ao Iraque. Também estão sendo adquiridos para a Força Aérea Iraquiana 100 mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9L/M Sidewinder, guiados por infravermelho, e 150 de médio alcance AIM 7M/H Sparrow semi-ativos, guiados por radar, ambos fabricados pela Raytheon. Especialistas em defesa apontam que a versão do F-16 que o Iraque vai operar está abaixo das capacidades de aeronaves do mesmo tipo exportadas para outros aliados dos EUA.
Os caças F-16 iraquianos deverão ser equipados com motores Pratt and Whitney F100-PW-229 Engine Enhancement Package, e foram adquiridos em dois contratos de 18 aeronaves (o suficiente para dois esquadrões), que incluíram treinamento e armas. O primeiro no valor de 4,2 bilhões de dólares, assinado em setembro do ano passado, e o segundo no valor de 2,3 bilhões, assinado três meses depois. A queda dos valores deve-se ao fato que contratos subsequentes necessitam de menos itens iniciais (como treinamento e infraestrutura) incluídos. O Iraque planeja operar até seis esquadrões de F-16, num total de 96 aeronaves. O primeiro esquadrão deverá estar operacional entre 2014 e 2015, e os pilotos já estão em treinamento nos EUA.
FONTE: UPI (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
FOTO: Lockheed Martin
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Todos tem pressa. O Brasil, não!
Marcos,
A pressa é inimiga da perfeição.
Por isso temos os caças F-5 mais perfeitos do mundo!
E depois tem gente acredidando que a invasão do Iraque era só para restabelecer a Democracia, e não apenas um “NEGÓCIO” da XINA, ops, made us ei. Se pelas informação que são postada dando conta que as jabiracas ainda guenta 10 anos, então valeria mais ter optado por entrar no consócio dos caças de 5 geração, but …money que é gudi nóis naum reve, não para modernizar as Forças Armadas mas para outros propósito não falta, basta ver a meta do superávit primário. Viva figueredo, sarney, collor pai de santo, f(t)hc, bebum e cuturnão de saia
Brasil e o F-35
Se escolhermos um vetor hoje, ele só chegará daqui uns cinco anos, ou seja, 2017. Some-se a isso a vida útil da aeronave: 30 anos. Bom… temos o ano 2047, quando os retiraremos de serviço. Fico pensando o que fazer, por exemplo, no ano de 2040 com uma aeronave de 4ª geração, seja ++ ou +-: nada!!!!
Hamadjr disse:
18 de julho de 2012 às 11:24
O amigo preferia o Saddam Hussein e o Baath no poder, no Iraque?
Vader
Pessoalmente a minha preferência é pela autoderminação de cada nação, para mim poder e governo são coisas distintas, então do meu simplorio ponto de vista, nem Sadam e nem que esta hoje no governo pode trazer a paz para o Iraque, mas ai é papo que foge ao post.
O Iraque pós-Saddam já comprou 36 F-16 e planeja operar 96 aeronaves em 6 esquadrões !!!
ISSO realmente dá vergonha….