Apresentação do Super Hornet em Farnborough, sob o céu azul inglês
A mesma aeronave, com a mesma configuração de mísseis ar-ar, a mesma rotina de manobras mas, ironia do destino, não a mesma cor do céu. Em Farnborough, o mesmo F/A-18 F Super Hornet que se apresentou na Academia da Força Aérea em Pirassununga (SP) nos 60 anos da Esquadrilha da Fumaça (12 e 13 de maio), realizou uma série de manobras muito parecida com a realizada no Brasil – apenas uns dois ou três minutos mais curta, aproximadamente.
O que estava bem diferente era o céu, ironicamente quase todo azul na chuvosa Inglaterra, enquanto que, aqui no Brasil, apenas na última apresentação pudemos apreciar o avião com céu mais limpo, na quase sempre ensolarada Pirassununga. Então essa é uma oportunidade de ver (ou rever, para quem foi nos 60 anos da Fumaça) praticamente a mesma apresentação em um vídeo bem nítido – não publicamos aqui o nosso da apreentação na AFA porque o caça sumiu tanto no meio das nuvens que as cenas ficaram bem ruins…
Reparar na passagem brusca do voo ascendente para o nivelado, perto dos dois minutos e também dos quatro e quarenta da apresentação. Pode-se comparar as manobras e as diferenças do que é explorado nessa apresentação, em relação à realizada pelo Rafale no RIAT 2012, em vídeo publicado ontem e do Gripen C em Farnborough, em vídeo publicado logo abaixo. Enquanto os pilotos dos “eurocanards” (Rafale e Gripen) exploram bastante os rápidos rolamentos e recuperações, o do Super Hornet busca mostrar o bom controle a baixas velocidades, além de algumas acelerações mais rápidas seguidas de curvas bem fechadas.
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