F-35 no F-X III coreano: avaliação só no simulador não vale!
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Segundo agência de notícias da Coreia do Sul, pilotos sul-coreanos só poderão avaliar o F-35 usando simuladores, sem poder voar aeronaves de verdade – os outros concorrentes, porém, não trazem essa limitação
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A controvérsia entrou em erupção a respeito de testes simulados do F-35 na compra de caças, diz a chamada de matéria da agência de notícias sul-coreana Yonhap News de quinta-feira, 7 de junho. A questão vem à tona quando o país se prepara para comprar uma frota avançada de caças furtivos, e os testes de desempenho do concorrente F-35 não poderão ser feitos em voos reais, por parte de pilotos da Coreia do Sul, mas somente usando simuladores
O F-35 da Lockheed Martin concorre com o F-15 SE da Boeing e o Eurofighter Typhoon da EADS por uma grande compra que poderá superar os 10 trilhões de w0n (aproximadamente 8,5 bilhões de dólares). A Coreia do Sul pretende adquirir 60 caças de combate, e a escolha do fornecedor está prevista para outubro deste ano.
De acordo com autoridades da agência estatal de aquisição de armamentos da Coreia do Sul, a DAPA (Defense Acquisition Program Administration) os testes de desempenho do F-35 estão marcados para junho. Os do F-15 SE e do Eurofighter estão marcados para agosto e setembro, respectivamente.
Mas, enquanto Boeing e EADS concordaram com a realização de testes de desempenho em voos reais, com um piloto sul-coreano a bordo, segundo a reportagem a Lockheed se recusou, dizendo que sua aeronave de combate furtiva aos radares ainda não entrou em serviço e ainda está em desenvolvimento. O cronograma de voos de teste do F-35, que é um monoposto, vem sendo atrasado, o que levanta preocupações sobre os custos crescentes e que o avião poderá não estar disponível até 2020.
Segundo uma autoridade da DAPA, “Devido ao fato do F-35 estar agora em desenvolvimento, apenas pilotos de F-35 podem voá-lo”.
Ao invés disso, a DAPA solicitou à Lockheed para conduzir testes de desempenho com simuladores, e um piloto sul-coreano a bordo de um outro tipo de jato, acompanhando o F-35, segundo a autoridade.* O plano, porém, levantou questões sobre testes de desempenho apropriados.
O Governo dos EUA é o principal cliente e contribuinte financeiro para o programa do F-35, estimado em mais de 300 bilhões de dólares. Além dos Estados Unidos, oito países, incluindo o Reino Unido, Canadá e Turquia, estão fazendo parte do maior programa de armas da história dividindo alguns dos custos de desenvolvimento.
A Coreia do Sul já adquiriu 60 caças Boeing F15 desde 2002 nas duas primeiras fases do programa de modernização de caças, cujo nome código é “FX”.
FONTE: Yonhap News (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
FOTOS: Lockheed Martin e USAF
*NOTA DO EDITOR: essa parte do texto original que indicamos com asterisco dá alguma margem a interpretações ambíguas (no original, lê-se “Instead, the DAPA asked Lockheed to conduct performance tests with simulators and a Korean pilot on board a different fighter jet and tracking the F-35”). Ao que parece, além da avaliação em simulador, o que a Coreia do Sul quer é acompanhar um voo real de F-35 com um piloto sul-coreano em outro caça, buscando acompanhar o F-35.
Essa questão de avaliações apenas por simuladores parece não ter impedido outro comprador, o Japão, de anunciar o F-35 como vencedor de seu programa de compra de caças no final do ano passado, numa compra de 42 jatos avaliada em 7 bilhões de dólares. Você pode conhecer mais detalhes sobre os programas “F-X” da Coreia do Sul, do Japão, e de mais de 80 outros programas realizados por mais de 60 países, neste século XXI, em matéria especial do número 4 da nossa revista Forças de Defesa. Se ainda não adquiriu seu exemplar, aproveite agora antes que se esgote!
como todas as versões do F-35 são do tipo monoposto, e nem há previsão para um tipo biposto, essa restrição é normal, porém deve ser frustrante e alguns países podem considerar uma falta de “consideração”, “respeito” ou algo do tipo. Não é a toa que o Gripen NG (ou E F) que está em desenvolvimento, começou com uma versão de 2 lugares, pois é óbvio que todo piloto de possíveis compradores vão querer voar. Até eu que sou bobo só compro carro depois de test-drive, ué…
Simuladores…
Engenhosas, econômicas e eficientes máquinas de APOIO à instrução.
Uma edição da revista VEJA de 1972 descreve a opção brasileira por simulador de Mirage III capaz de realizar (com custo mínimo) o disparo de mísseis ar-ar, cujo preço seria proibitivo naquela oportunidade.
Em 1982, o Brasil fez decolar um elemento para interceptar um Iliushin de nação não-amiga que violava o espaço aéreo brasileiro, depois de negada autorização para sobrevoo. Nenhum dos dois foguetes embarcados nas duas aeronaves logrou engajar o alvo! O simulador os havia dissimulado!
É. A gente continua não sendo uma força aérea de combate!
Franco, conte mais dessa história, por favor!
(apesar disso poder gerar um tremendo de um “off-topic”)
Eu acreditava que os F-103 que interceptaram o avião cubano, em 1982, estavam armados apenas com seus canhões, e não com mísseis (foguetes?). Quer dizer que eles decolaram naquele alerta carregando mísseis R.530? Interessante!
Se for isso mesmo, quer dizer que meu modelo em escala de uma das aeronaves que realizaram a interceptação – e que eu, por “licença poética”, coloquei um R.530 no pilone central – estaria digamos assim “correto”, sem querer…
Não é difícil de acreditar. Primeiro que o R.530 fazia parte da primeira geração de mísseis, ou seja, raramente funcionava direito. E segundo, a interceptação foi feita no meio de uma tempestade, quem em nada facilitava a vida dos radares de bordo e da cabeça de busca dos mísseis.
Dilma decidiu que vai decidir algo que já estava decidido por outro, que decidiu deixar para ela decidir por conta dos custos financeiros e eleitoreiros.
O que???!!!
US$ 8,5 Bi por 60 F-15 Silent Eagle!!!
Cancela logo essa joça de F-X2!!! 😛
“42 jatos (F-35) avaliada em 7 bilhões de dólares”
Cancela logo essa joça de F-X2!!! (2)
É muito nhênhênhênhênhênhênhênhê da coréia do sul pra depois bater o martelo em prol do F-35 e nas condições que os EUA ditarem…
Ali só se faz o que o Tio Samuel deixar…
Fora do tópico: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2012/06/comandante-do-voo-af-447-estaria-com-mulher-instantes-antes-do-acidente-afirma-emissora-3784640.html