Pilatus PC-21 vai substituindo o F-5 no treinamento de pilotos suíços de F-18

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No dia 12 de abril, a Armasuisse (orçanização suíça responsável pela aquisição de equipamentos de defesa) recebeu mais dois treinadores turboélice Pilatus PC-21 na Base Aérea de Emmen da Força Aérea Suíça. As aeronaves passaram a formar parte de uma frota de oito PC-21, denominados sistemas de treinamento de pilotos de jatos (Jet-Piloten Ausbildungs Systeme – JEPAS), desenvolvidos na suíça.

Primeiramente, foi adquirido um pacote de seis aeronaves e um simulador, assim como sistemas computadorizados de apoio e toda a logística pertinente, por 115 milhões de francos suíços. O contexto é a aproximação do final da vida útil dos caças bipostos F-5F Tiger II, usados no treinamento de pilotos de caça. Os PC-21 oferecem, segundo o informe da Força Aérea Suíça, vantagens de custo e de redução de ruído, além dos sistemas de voo serem correspondentes aos do F/A-18 Hornet, com telas multifunção e sistemas similares, além de emulação de radar e de controle de armas.

Dois pilotos já foram treinados com sucesso desde a introdução do JEPAS. Porém a avaliação do sistema concluiu que seis aeronaves são insuficientes para garantir o fluxo de treinamento de novos pilotos, por isso o programa de armamentos de 2010 incluiu a aquisição dessas duas aeronaves adicionais.

FONTE / FOTO DO ALTO: Força Aérea Suíça

FOTO DE BAIXO: Pilatus

NOTA DO EDITOR: no primeiro link da lista abaixo, introduzimos uma discussão sobre a necessidade de jatos treinadores avançados (Lead In Fighter Trainer – Lift) para fazer a “ponte” entre turboélices de treinamento e jatos de combate. O debate pode ser retomado. A Suíça, pelo visto, não vê essa necessidade e investiu na transição direta, focando na similaridade dos sistemas e não exatamente na do desempenho, treinando seus futuros pilotos de Hornet no PC-21 (antes da introdução do JEPAS, o F-5F era utilizado para fazer a transição na Suíça, assim como o já desativado Hawk, mas a aviônica ultrapassada gerava problemas no treinamento).

Será que uma transição similar ainda poderá ser levada a cabo na FAB, com os pilotos passando diretamente do Super Tucano para jatos de alto desempenho como os que concorrem no programa F-X2? Ou o melhor caminho será mesmo utilizar os poucos F-5F modernizados (três em operação mais os três adquiridos da Jordânia) para fazer a ponte, pensando também que futuramente precisariam ser substituídos por um Lift? Dê a sua opinião.

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