SPECTRA

Jean Marc Merialdo

Representante da Rafale International no Brasil

POR QUE O RAFALE?

vinheta-destaque-aereoA necessidade operacional de uma nova aeronave de caça de primeira linha para a Força Aérea foi identificada há quase duas décadas. Desde então, seus requisitos operacionais foram identificados (e têm sido constantemente atualizados) e foi buscada sua aquisição.

As dificuldades encontradas para a efetivação da compra levaram à adoção de medidas alternativas para manter um mínimo de capacidade operacional para a FAB. Entre essas medidas estão a modernização das aeronaves F-5 e a aquisição, como solução interina, de algumas aeronaves Mirage 2000.

O Programa F-X2 foi concebido para prover, finalmente, as aeronaves de caça para a FAB, com uma expectativa de vida operacional de até 40 anos. Os requisitos estabelecidos deram origem a um pedido de oferta enviado para três empresas, que apresentaram suas soluções.

O ambiente estratégico na América do Sul e a crescente importância do Brasil no cenário mundial, no entanto, fizeram com que o citado programa extrapolasse seus objetivos iniciais, tornando-se um assunto de relevância nacional.

Requisitos como a transferência de tecnologias críticas, a necessidade de autonomia/independência para implementar atualizações da capacidade operacional da aeronave, assim como a necessidade de dar suporte à Indústria de Defesa ganharam destaque adicional, sendo considerados entre os objetivos citados na Estratégia Nacional de Defesa (END), aprovada após a emissão do pedido de oferta pela FAB.

O RAFALE PARA A FAB

Para tornar possível a realização de um processo de seleção, os requisitos técnicos, logísticos e industriais do projeto foram mantidos em um nível bastante restrito, de modo que as exigências da FAB não eliminassem, a priori, a possibilidade de escolher qualquer um dos concorrentes.

Como consequência, é natural que a escolha venha a contemplar a solução que excede, de forma mais completa, os requisitos estabelecidos.

Rafale disparando MICA

CAPACIDADE OPERACIONAL

O RAFALE supera significativamente o concorrente de mesma classe quanto ao desempenho operacional. Tem maior raio de ação em todos os perfis críticos, mais capacidade de transportar e empregar armamento em longo alcance, assim como melhor capacidade de manobra e de interceptação a partir de alerta no solo. Assim, ele tem melhor capacidade de cumprir, a partir de bases no centro do Brasil, as novas missões de vigilância e proteção da Amazônia e da área do pré-sal, decorrentes da nova Estratégia Nacional de Defesa.

Concebido a partir da ampla experiência concreta da Força Aérea Francesa em operações de guerra, com requisitos exigentes, e já testado em combate, ele proporcionará à FAB uma nova capacidade de projeção, com economia de força e integração eficiente a futuras coalizões, caso o Brasil venha a participar de operações multinacionais.

A comparação com o concorrente menor não é adequada. A motorização deste último, por exemplo, fornece apenas a metade da potência instalada no concorrente norte-americano (apenas um dos dois motores).

Alguns analistas argumentam que tal deficiência de um avião menor poderia ser compensada pela utilização de um maior número de aeronaves. Tal consideração não é sustentável pois, se por um lado pode-se compensar a limitação de carga bélica disponível, por outro, usar mais aeronaves não irá aumentar o alcance destas, melhorar sua capacidade de combate ou melhorar sua resposta à necessidade de realizar interceptação a partir de alerta no solo.

rafale_show5

A EVOLUÇÃO DO RAFALE

O projeto RAFALE foi concebido para prover uma aeronave “omnirole”, para ser utilizada como a única aeronave de caça existente nas forças armadas de um país (força aérea e aviação naval). Da mesma maneira, está programada a sua atualização frequente para manter a superioridade tecnológica requerida durante todo o ciclo de vida. Por ser um projeto novo, ele possui ainda 100% desta capacidade disponível, ao contrário de aviões que são decorrentes de projetos derivados de modelos já existentes.

Essa capacidade de constante atualização será transferida para a indústria brasileira, que poderá optar por fazê-la autonomamente ou, para repartir custos recorrentes, em parcerias com outros operadores da aeronave, como já foi oficialmente oferecido pela Força Aérea Francesa.

De fato, o consórcio RAFALE sempre conseguiu, no passado, exportar com sucesso todas suas aeronaves. Está agora, como no Brasil, respondendo a muitos pedidos de ofertas e manifestações de interesse por parte de países tais como Suíça, Índia (Força Aérea), Índia (Marinha), Grécia, EAU, Oman, Kuwait, Malásia e outros. Temos então a certeza de que o RAFALE, recém entrado em serviço com as Forças Armadas da França, terá um sucesso comercial internacional comparável ao do seu antecessor.

O SUPORTE LOGÍSTICO PARA O F-X2

A introdução do F-X2 comportará o início de uma nova era quanto aos processos logísticos na FAB, tal como aconteceu quando do início da operação de aeronaves a jato, da chegada dos supersônicos e da implantação da geração dos aviônicos (A-1).

Os custos logísticos para operação de aeronaves de combate são crescentes a cada nova geração. Os países que conseguiram manter uma evolução adequada de sua capacidade operacional puderam associar a implantação de novos sistemas a uma redução da quantidade de vetores.

O Brasil, por outro lado, devido à grande defasagem da capacidade operacional em relação à importância do País, necessitará crescer tanto em quantidade como em qualidade.

Sendo assim, não se imagina para a FAB a operação de um vetor do nível tecnológico do F-X2 baseada apenas nos parâmetros orçamentários atuais. Isto inviabilizaria o pretendido salto de eficiência e capacitação desejado com o projeto e necessário, no contexto estratégico do País.

A opção de investimento de recursos no aumento da capacidade de defesa externa já está sendo posta em prática, com as recentes decisões tomadas quanto ao reequipamento das forças, ao investimento em tecnologia de defesa e ao aumento considerável de efetivos militares.

A FAB será capaz de operar adequadamente o Rafale.

RAFALE – UMA SOLUÇÃO SEM RISCOS

1. RISCO DE PERENIDADE

Comprando-se um equipamento para 30 a 40 anos, a perenidade do fornecedor é fundamental. As três empresas do grupo RAFALE têm seu futuro garantido por seu posicionamento nos mercados e pelo alto nível tecnológico de seus produtos. A DASSAULT acaba de comprar 26% das ações da THALES e integra, segundo o analista aeronáutico do Teal Group, Richard Aboulafia, o seleto grupo dos 10 maiores construtores aeronáuticos (“the top ten companies”)1, junto com a Embraer, com a qual ela atua em gamas de produtos extremamente complementares, tanto na área de defesa quanto na parte de aeronaves executivas.

No que diz respeito aos programas, o concorrente americano já tem seu substituto definido e deverá encerrar sua produção do modelo oferecido em meados da próxima década. O outro concorrente europeu ainda está no estágio de “demonstrador de conceito” e não tem nenhum contrato estabelecido para completar seu desenvolvimento, sua industrialização ou produção, nem mesmo para a força aérea do país de origem.

O RAFALE está operacional nas forças armadas da França (Força Aérea e Aviação Naval) e foi concebido para ser a única aeronave de caça francesa. Para cumprir este programa, já tem produção prevista até 2022, sem contar os contratos de exportação. SEM RISCO.

2. RISCO DE EMBARGO TECNOLÓGICO

Existem experiências recentes de embargos para o fornecimento de tecnologias críticas e equipamentos de última geração requeridos para os projetos de modernização e fabricação de aeronaves militares brasileiras, por parte do Governo norte-americano. O outro concorrente europeu depende significativamente de tecnologias de terceiros países, inclusive dos EUA.

A tecnologia do RAFALE (100 % francesa) tem garantida sua transferência irrestrita para o Brasil quanto à aeronave, aos motores, aos sistemas aviônicos e aos armamentos, uma garantia reforçada pela parceria estratégica e pelo número de projetos de cooperação já iniciados. SEM RISCO.

3. RISCO DAS ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

Tradicionalmente, as atividades de desenvolvimento comportam risco de aumento de custos e prazos que superam em 100% os planejamentos iniciais. A aeronave oferecida pelo outro concorrente europeu está no estágio inicial de desenvolvimento, sendo necessário construir e ensaiar protótipos, industrializar a solução e iniciar as atividades de produção. Esta condição se reflete, também, na área logística, em virtude da falta dos dados de campo necessários para apreciar a validade da oferta.

O concorrente norte-americano já tem uma linha de produção estabilizada, mas os riscos ainda existem para as soluções que terão que ser desenvolvidas após o encerramento da produção, no ciclo de vida da aeronave.

O RAFALE está operacional e já foi testado em combate. As poucas modificações necessárias para atender aos requisitos brasileiros são adequações de capacidades já existentes na aeronave. Tratam-se de atualizações da capacidade operacional durante o ciclo de vida da aeronave, que está apenas iniciando. SEM RISCO.

4. RISCO DE DESENVOLVIMENTO – UM EXEMPLO

O desenvolvimento e a qualificação de um radar em aeronave de caça é uma atividade extremamente complexa. A aeronave Typhoon, por exemplo, ainda não tem definida sua solução de antena de varredura eletrônica ativa (AESA), enquanto o outro concorrente europeu do FX-2 decidiu sua concepção de radar há menos de um ano, ou seja, encontra-se em estágio inicial de projeto. Como referência, o desenvolvimento do radar similar norte-americano levou cerca de seis anos.

O RAFALE já tem seu radar PESA operacional há vários anos e tem a solução de antena AESA em fase final de desenvolvimento dos aplicativos de utilização (software), já tendo sido iniciada produção seriada do hardware. RISCO DESPREZÍVEL.

rafale-BAF2

O RAFALE PARA O BRASIL

Como foi citado anteriormente, outros requisitos que não os técnicos, logísticos e industriais da FAB ganharam extraordinária relevância com a definição dos objetivos expressos na Estratégia Nacional de Defesa – END, aprovada após o lançamento do processo de seleção do F-X2, e com a crescente participação do Brasil no cenário diplomático regional e internacional.

A PARCERIA ESTRATÉGICA BRASIL – FRANÇA

Em consequência do alinhamento de posições estratégicas no cenário internacional e interesses comuns na área de Defesa, Brasil e França estabeleceram acordo de parceria estratégica.

Na área de Defesa, os primeiros resultados já se fizeram sentir no setor de propulsão nuclear para submarinos, no reequipamento de meios navais e de transporte aéreo militar (helicópteros para as três Forças).

A parceria estabelecida também dá amparo a uma ampla transferência de tecnologias críticas na área de Defesa, bem como a programas de cooperação entre as forças armadas dos dois Países.

Linha de montagem Rafale

A CAPACITAÇÃO INDUSTRIAL

É constantemente reafirmada a importância atribuída à capacitação industrial, que deve acompanhar todos os processos de aquisição de meios para as forças armadas. As “compras de prateleira” de sistemas fechados e sem transferência de tecnologia não são mais consideradas aceitáveis.

1. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIAS CRÍTICAS

Os requisitos de transferência de tecnologia comportam hoje um viés qualitativo importante. Interessam sobremaneira as tecnologias críticas que permitam ao País aplicar soluções no “estado da arte” e desenvolver autonomamente, conforme a conveniência, seus sistemas de defesa.

A França possui e domina todas as tecnologias envolvidas no desenvolvimento do RAFALE e, por decisão já oficializada pelo governo da França e pelas empresas do consórcio RAFALE, a transferência destas tecnologias associadas ao projeto, incluindo as críticas, já está ofertada e programada.

Com a oferta do RAFALE, portanto, o Brasil adquire conhecimento, capacitação e domínio destas tecnologias críticas para serem utilizados tanto nas adequações da própria aeronave, quanto no desenvolvimento de novos produtos tecnológicos de interesse do País.

Rafale sistemas

2. CONTRAPARTIDAS (“OFFSET”)

As contrapartidas comerciais, de transferência de conhecimento e de carga de trabalho para o Brasil ganham importância e peso na avaliação estratégica. Esses requisitos de “offset”, por concepção, não podem acarretar aumento de preço para o projeto de aquisição, devendo o eventual investimento necessário para a absorção dessa transferência ser assumido pelo beneficiário da tecnologia ou pelo ofertante.

Os compromissos assumidos nos projetos de offset do RAFALE alcançam o montante de 160% do contrato comercial, devido não somente ao alto valor das tecnologias críticas envolvidas, como também ao grande número de projetos firmados com dezenas de empresas brasileiras.

As parcerias fechadas com entidades de ensino e Universidades garantem um repasse simultâneo de conhecimentos de alto nível e a capacitação de novos engenheiros e cientistas brasileiros nas tecnologias mais avançadas.

osf9ot

CARGA DE TRABALHO E GERAÇÃO DE EMPREGOS

Embora existam necessidades imediatas, na indústria aeroespacial brasileira, quanto ao recebimento de carga de trabalho que possa gerar empregos, é sabido que o fator que garante o sucesso empresarial não é apenas a possibilidade de estabelecer contrato para fornecimento de materiais e serviços. Deve-se considerar a importância da absorção de tecnologias críticas para os processos produtivos. Essas tecnologias têm ligação direta com a competitividade futura da empresa no seu ramo de atividade, a qual vai garantir o sucesso comercial duradouro, a crescente oferta de empregos qualificados e o alcance das metas governamentais quanto ao crescimento da capacidade da indústria aeroespacial.

O Projeto RAFALE prevê a realização, no Brasil, pela indústria nacional, da adequação da aeronave aos requisitos específicos da FAB (desenvolvimento, ensaios e produção). Também está programado o estabelecimento de uma linha de montagem do Rafale e a fabricação, no Brasil, de vários equipamentos, partes, sistemas e subsistemas. Outros projetos contemplam a participação de empresas brasileiras na fabricação das aeronaves Falcon, assim como a integração de elementos de concepção e fabricação brasileira a outros produtos aeronáuticos das empresas francesas.

Além disso, um investimento vai permitir a geração, no Brasil, de uma capacidade de manutenção de motores de aviões supersônicos, que ampliará a atual capacidade nacional de manutenção de motores a jato.

O ganho mais significativo, em termos de carga de trabalho, não estará, no entanto, limitado ao contrato de aquisição do F-X2. Este resultado virá, de forma perene, em decorrência da absorção das tecnologias críticas que serão transferidas para a indústria nacional, que irão gerar novos projetos e, portanto, novos empregos.

UM CASO ESPECIAL – O KC-390

O principal resultado direto associado ao programa RAFALE está na inédita participação francesa no projeto KC-390 da FAB, desenvolvido pela EMBRAER.

Em decorrência da parceria estratégica firmada entre os dois Países, o Governo Francês foi o único entre os três concorrentes que se comprometeu, por carta assinada pelo Presidente da República, a adquirir no mínimo dez aeronaves KC-390 para atender suas necessidades operacionais, bem como atestou interesse em participar, de modo significativo, nas atividades de desenvolvimento da aeronave.

Para tanto, já está decidido iniciar as atividades francesas no projeto KC-390 antes mesmo da assinatura do contrato do Projeto F-X2, com a transferência de tecnologias críticas e participação no desenvolvimento das soluções: para o sistema digital de controle de voo (DFCS), para a validação e certificação desse sistema e para o projeto e fabricação de superfícies primárias em material composto (asas, estabilizadores horizontal e vertical), entre outras tecnologias de ponta.

rafale_show1

A DECISÃO SOBRE O F-X2

Selecionando o RAFALE, o Brasil irá adquirir uma capacidade operacional impar, compatível com as exigências de sua nova Estratégia Nacional de Defesa e de seu novo posicionamento no cenário internacional.

A Força Aérea Brasileira desenvolverá o potencial operacional mais adequado ao leque de suas missões e às dimensões e características do território brasileiro, com a melhor relação custo benefício em longo prazo.

A indústria brasileira ampliará sua capacitação tecnológica e sua carga de produção, passando a dominar tecnologias críticas que impulsionarão futuros desenvolvimentos nacionais e contribuirão, ainda, a colocá-la num patamar compatível com o novo posicionamento internacional do País.

Com o programa RAFALE, o Brasil completará, no âmbito de sua parceria estratégica com a França, o conjunto de meios necessários para assumir sua posição no concerto das nações.

Pelos motivos expostos nesta análise, justifica-se a decisão operacional e estratégica de adotar a solução proposta pelo consórcio RAFALE, apoiada integralmente pelo Governo da França.

Esta matéria foi divulgada pela Dassault Aviation. As opiniões nela contidas são de exclusiva responsabilidade do autor.

FONTE: Revista Força Aérea No. 61 (dez 2009-jan 2010) / COLABOROU: Justin Case

SAIBA MAIS:

Subscribe
Notify of
guest

201 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
MOKITI

Que venha logo a nossa futura ave de rapina!!!

MOKITI

Parabéns ao Blog!!!

URUTAU

Carissimos senhores

Caros amigos gostaria que qualquer umdos amigos do blog
me respondesse mas de forma embasada e devidamente escudada
em argumentação plausivel como foi possivel este senhor de nome
JEAN MARC MERIALDO confeccionar um texto de tal tamanho tendo
efetuado a FANTASTICA PROEZA de não dizer UMA UNICA VERDADE SEQUER ??
Este dignissimo senhor deveria reconhecidamente ter seu nome inserido
no GUINNES BOOK

Saudações Senhores

Francoorp

Finalmente um que fala as coisas como estão!!! Hoje mesmo virei o estômago lendo de tudo contra o Rafale… e posso somente dizer que os medias, jornais e revistas estão ao serviço das elites. Não justifica todos os insultos contra este meio de defesa aéreo, que ja demonstrou seu valor em exercícios e em combates no Afeganistão. Não sou ingênuo ao ponto de dizer que o Rafale não teve combates aéreos, mas dos anos 90 pra cà quem teve??? Os USA no Iraque??? Acabei de jantar faz pouco tempo, então não me faça sentir mal por favor!! Este aparelho é… Read more »

Chacal2011

Alguem tem previsão para para a decisão do fx-2????

grifo

URUTAU, nenhuma verdade e também nadinha sobre o PREÇO da brincadeira. 😉 O mais ridículo é que o Merialdo *exigiu* que o texto fosse publicado pela RFA, como um “direito de resposta” a análise que a revista fez dos concorrentes no número anterior, que praticamente repete todos os argumentos do relatório da FAB. Por sinal você viu a transferência irrestrita de tecnologia? Tem gente aqui que sonha em ver o Brasil fabricando motores de caça. Mas olha só o que a Dassault está oferecendo: “Além disso, um investimento vai permitir a geração, no Brasil, de uma capacidade de manutenção de… Read more »

João

Gostaria de fazer uma pergunta ao Sr. Jean Marc e seu fiel escudeiro Justin Case: Quanto custará o Rafale ao Povo Brasileiro?

RAFAIL

voce quis dizer RAfail

Lecen

Dois nomes: Super Hornet.

João

“No fim desta historia, caso um dia o Brasil seja defendido pelos Rafales, e o inimigo seja derrotado em combate aéreo, aqueles que hoje defendem o fim deste programa aéreo de defesa para o Brasil(Rafale), terão a credibilidade destruída e a corte militar em caso de guerra vai lembrar sem duvida deles, e estes terão a corda que os espera!!!”

Tá viajando eihn… Será que os inimigos imaginários serão os EUA?

Antonio M

Faltou o sr. Merialdo explicar como que um equipamento tão fantástico ainda não conseguiu convencer nenhuma FA a comprá-lo.

nozes

ate que enfim um post falando bem do rafale!

abraços

Lecen

Uma pena o Rafale já ter sido escolhido.

MOKITI

Antonio vou te explicar o porque,pelo fato do preço do caça!!!

MOKITI

Agora falta a explicação do Grippen não ter sido bancado pelo seu país de origem!!!

Sirkis

Saudações!

Mas esse informe publicitário foi feito por quem? Estagiários do departamento de Marketing Tabajara???????

Boa Noite!

Ronaldo

MOKITI em 21 jan, 2010 às 18:33

“Antonio vou te explicar o porque,pelo fato do preço do caça!!!”

Eu também vou explicar porque o Gripen NG nenhum país se interessa, pelo fato que não são burros!!!

F.Caetano

Antonio M em 21 jan, 2010 às 18:29 “Faltou o sr. Merialdo explicar como que um equipamento tão fantástico ainda não conseguiu convencer nenhuma FA a comprá-lo.” Faço a mesma pergunta a você em relação ao Gripen NG, que nem mesmo a Suécia quer investir pra tirar do papel. Por que não convenceram Noruegueses e Dinamarqueses? Mas já que você prefere acreditar que os suecos vão nos vender um caça baratinho, e ainda por cima nos ensinar a fazê-lo, dando de troco todo seu know how, estranho não? Onde está a mágica? Como eu não acredito em duendes, coelhinho da… Read more »

João Augusto

O grupo Dassaulto só pode estar de brincadeira. Num parágrafo fala de transferência irrestrita e no outro fala que vai nos ensinar a fazer manutenção? Deve achar que agente é burro mesmo.
É muita palha-frita. O triste é saber que essa ________deve ganhar.

GRIPEN!

João Augusto

João Augusto não supporta Rafale. XD

João

O Rafale pode ser uma avião lindo e maravilhoso, fabricado por uma top ten da Indústria Aeroenáutica, mas é caro demais para o Brasil.

O Gripen pode ser um “avião” lindo e maravilhoso, frabricado pela SAAB, cuja divisão automobilistica pediu concordata, mas é apenas um projeto.

O F-18 SH é um avião lindo e maravilhoso, fabricado pela no.1 da Industria Aeroespacial, entregue por um preço justo, mas infelizmente é americano.

João

E as contra-partidas comerciais da França?

Sirkis

Saudações! O Rafale não venceu nenhuma concorrência pelo mundo. Os franceses estão desesperados para vender o Rafale e nas concorrências por onde passaram prometeram até o impossível. Na hora H os franceses tentam o bote e voltam atrás, como foi no Marrocos. O governo francês se esforça até a última gota para vender o Rafale e até hoje não conseguiram. Só nós vamos comprar esse elefante branco por questão polícita. Não custa dizer, o Rafale ficou em ÚLTIMO LUGAR no relatório final. A propaganda falaciosa desse senhor é tão sem sentido que nem vale a pena rebater as mentiras escritas… Read more »

FLY

É engraçada chegar e ver opinião de jornalista, que como não sabe nada mesmo, escreve seus comentários para o massa ler. Se o infeliz escreve que o dinheiro seria melhor na educação, pronto, o circo ta armado. A gentalha vai dizer que o governo vai gastar dinheiro da educação, saúde e etc em coisas supérfluas (a defesa do país). Se o governo fosse esperto, já teria dado o “OK” para o Rafale a fim que ele já possa ter ganho, assim evitando constrangimentos como essa palhaçada do bolça esmola. Luan meu caro,s eiq eu você não vai gostar de ver… Read more »

Ronaldo

As forças armadas com orçamento entorno de 50 bilhões de reais será que não pode separar uns 15 bilhões para se modernizar? Ah, agora lembrei, existe a mágica do pensionista HighLander, mama nas tetas do governo eternamente…

FLY

Não amigo, precisamos é de uma nova constituição. Nenhuma de certo.

Alexandre G.R.S.

Prezados, Razões para não comprarmos o Rafale, encontraremos aos montes. Paranão comprarmos o Gripen e o SH também. Agora, fato é que, compremos qualquer um dos três sistemas, estaremos alavancando as vendas dos mesmos! Com a notoriedade que o país vem tendo no cenário mundial, muitos paises estão de olho em qual o vetor que a “futura potência” comprara. Nem a concorrência da India ganhou tanto vulto como a nossa. Então, essa assertiva de que comprando o Rafale seremos “garotos propaganda” da aeronave é meio falha. Comprando qualquer um dos três seremos observados… Por isso que temos que buscar as… Read more »

Francoorp

Joào:

O inimigo não é imaginário não!!!! Lembra das guerras do século XX??

Mausher

João adorei! É verdade!

Observação:
Não sou anti-americano tanto quanto não sou anti-França ou anti-Suécia. Apenas ressalto os impedimentos, diga-se vetos, múltiplos por parte dos americanos em nossas aquisições e soberania.

Talvez, a presidência da república deste País, esteja querendo nos dizer que “Parceria Estratégica” é o nome do remédio diplomático para não dizer-se: “Substituição imediata dos EUA em questões convenientes.”

E como remédio é caro e não há outro genérico conveniente disponível…

Só o tempo dirá!
Abraços.

ZE

Vamos desmistificar algumas coisas: – O Rafale nunca foi testado em combate; – O alcançe dos vetores é similar; – Ninguém intercepta ninguém com carga bélica full load; – Os 3 modelos são contemporâneos; – Vai haver um upgrade de meia-vida no Rafale em 2020. Como iremos receber o último Rafale em 2017, menos de 3 anos depois, os nossos Rafale já estarão defasados; – Não existe outros operadores do Rafale. Só a França opera ele; – A Suíça, através de um referendo vai decidir, ou por uma moratória até 2020, ou por cancelar o concurso. Ademais, o Rafale não… Read more »

Alexandre G.R.S.

Prezado ZE, Sobre que viés você faz a sua analise? Com a economia com ciclos cada vez mais curtos e atemporais você não acha que os cenários podem mudar rapidamente? E se o Franceses expadirem suas contra partidas a outros users? Não podemos ser taxativos em nossas analises. Os viezes são muitos. Veja o exemplo do Goblal Sachs: projetou os BRIC´S para 15 anos. Hoje já não fazemos mais parte do mesmo pois fizemos em 7 o que deveriamos ter feito em 15. Será que isso não foi levado em conta? ou o segundo escalão econômico do governo é tão… Read more »

Francoorp

ZE: Em toda esta tarantela que fizeste, e digo que foi como sempre de ótima fatura, a unica coisa em que concordamos é o seguinte: -A própria França apunhalou Israel em 1967. Em véperas da Guerra dos 6 Dias, a França não entregou os 50 Mirage que já tinham sido pagos pelo Governo Israelense. Ato contínuo, a França fez a mesma coisa com os barcos torpedeiros que já tinham sido comprado pelos israelenses. Se a França resolver embargar o Brasil…Pensem; Verdade, foi uma punhalada mesmo!!!!!!!! A França tinha ficado P da vida com os fatos do canal de Suez, e… Read more »

Antonio M

“…A Kawasaki Heavy Industries era um dos parceiros de risco que instalou-se em Gavião Peixoto em 2003 para montar as asas dos jatos EMB – 190 e 195. Com sua saída do País em 2006, a própria Embraer absorveu tal produção. Os laços da Kawasaki com a Embraer eram comemorados por se tratar da única subsidiária dela fora do Japão. Desde o início do projeto da família 170/190, a Kawasaki, que não tinha experiência alguma em trabalhos que envolvessem “risk sharing partnership”, apresentava insistentemente suas contas acumuladas de despesas de desenvolvimento. Apesar de explicado que o partilhar do bolo no… Read more »

Mausher

A tempo: Tô com o Alexandre!

(Nossa enquanto escrevia o de cima já apareceram um monte) rsrs

Antonio M

Mais sobre a França. Revista tecnologia e Defesa nº 118, pág. 51/3 Sobre a compra de aviões pelo aviação do exército em 1932: “…O governo federal foi primeiro à França, na época a mais importante fornecedora de equipamentos militares para o Brasil, em funçao da Missão Militar Francesa, o que significava que não só a doutrina militar mas também os principais equipamentos eram franceses. Um lote de munição foi encomendado e um total de 18 milhões francos pago. Todavia, o governo francês alegando “dever humanitário” recusou-se a concretizar a transação , mesmo com tentativas feitas por diplomatas. A dexisão não… Read more »

Nick

Alguns pontos interessantes dessa matéria oficial do Sr Merialdo : 1) A FAB não sabe nada de nada pela palavra do Sr Merialdo. 2) A França bancará a operação do Rafale para a FAB caso o Governo Federal contigencie verbas de custeio para a FAB. Claro que isso é raríssimo de acontecer….”A FAB será capaz de operar adequadamente o Rafale” 3) Se a França entrar em conflito com o Brasil, NÂO haverá RISCO para a operação do RAFALE. “SEM RISCO” 😀 4)0% de RISCO no Desenvolvimento = Produto de prateleira..onde está o know-how ?? Em algum caça futuro?? um UCAV?… Read more »

MOKITI

ZE vamos as explicações! Você diz que o rafale nunca foi testado em combate,porque não houve um combate digno pra ele,ele foi testado no afeganistão,assim como o F-18 foi testado no Iraque,que não é uma grande força Aérea,se vc quer bater nessa tecla,pega os seguintes caças,Mitsubihi zero,P,P-51,HURRICANE,SPITFIRE,esses foram testados nas ,mais duras circunstancias,existe os misseis intercontinentais que tb nunca foram testados,se vc quiser se habilitar. Segundo o grippen nem vou ainda,o rafale é superior ao grippen em tudo,os franceses foram até educados quando o ministro da frança disse que o grippen é um volvo e o rafale uma ferrari,pior foi… Read more »

MOKITI

Nick que eu saiba o grippen ainda não existe….rsrs

Livre-Pensador

E no Haiti a vergonha da nossa imcapacidade ,obriga os EUA a tomarem o lugar que era de nossa responsabilidade,e queremos uma cadeira no conselho só o lula mesmo.Sem mais palavras.

A-Bomb

Francoorp em 21 jan, 2010 às 19:10

O francoorp não é por nada não mas contra os Estados Unidos não vão ser 36 Rafinhar que vão segurar 🙂
Mas nem que fossem 100 deles.

Esqueceu dos F22?
Esqueceu dos Porta aviões?
Esqueceu dos suBNucleares? (armados com armas nucleares e não capados como o que nos queremos ter).
Esqueceu dos LGM-30 Minuteman?

Agora se tivéssemos 36 mísseis nucleares te garanto que pensariam mil vezes antes de tentarem algo estúpido.

Livre-Pensador

E no Haiti a vergonha da nossa incapacidade ,obriga os EUA a tomarem o lugar que era de nossa responsabilidade,e queremos uma cadeira no conselho só o lula mesmo.Sem mais palavras.

Wilhelm

É só ler o título do artigo para entender porque não falou nenhuma linha sobre o preço.

MOKITI

Wilhelm o preço está na clausula de confidencialidade,simplesmente isso!!!

Paulo Renato

Estou começando a pensar que não vai sair nada !!!!!
Presidente pode impurrar essa decisão para o próximo Governo.

Grande mico vai ser o Rafale no Brasil !!!!

SU35BM já eesa é a solução imediata para o Brasil o primeiro lote com 40 vetores !!!

Abs.

JC

Agora os rafale boys ficaram felizes….pronto………

Acho q essa “decisao”, que jah foi tomada ha tempos, mas nao anunciada, vai demorar ainda pra sair de vez. Muitos outros assuntos pro torneiro mecanico resolver antes disso. E o presidente do PSDB parece q virou macho.

Mausher

Em relação a este comentário.

(desculpem, por sair separado!)

Mausher

“Com a notoriedade que o país vem tendo no cenário mundial, muitos paises estão de olho em qual o vetor que a “futura potência” comprara. Nem a concorrência da India ganhou tanto vulto como a nossa.
Então, essa assertiva de que comprando o Rafale seremos “garotos propaganda” da aeronave é meio falha. Comprando qualquer um dos três seremos observados…
Por isso que temos que buscar as contra partidas de forma bem clara e definida.
O momento nos propicia isso.
E afinal, que venha o melhor!”

Francoorp

A-BOMB:

Sabes bem como penso no caso de armas nucleares… Quanto mais melhor!!!

O ponto não são os 36 unidades, mas ter a capacidade de produzir, uma guerra leva tempo para a preparação, existem tantas variáveis, mas se podemos fabricar tudo aqui poderíamos ter mais de mil em pouco tempo, basta fazer o parque industrial ter a capacidade de produção.

Abçs, A-Bomb, parece estranho mas senti a tua falta, e a do 1Maluquinho também. Valeu.

th98

pessoal todo mundo sabe que o rafale só não ja foi vendido porque é caro.
sobre as turinas vocês não acham que iriamos criar uma empresa para só construir 36.

Baschera

FX-2? Isto non ecxiste! Morreu no dia 7 de Setembro. O que vemos por ai, é apenas um zumbi insepulto. (VPlemes do FBM)

Que já está fedendo….. 🙂 🙂

O último que sair apague a luz !!!

Sds.