Tornados da RAF no Afeganistão agora têm HMCS
Em nota divulgada na quinta-feira, 5 de abril, a BAE Systems informou a entrega para a RAF (Força Aérea Real Britânica) de sistemas de informação montados no capacete (HMCS) para os caças-bombardeiros Tornado que operam no Afeganistão. O sistema foi desenvolvido em resposta a um requerimento operacional urgente da RAF.
O equipamento projeta informações em frente aos olhos do piloto, permitindo que ele receba instantaneamente pontos de interesse. Segundo a empresa, essa tecnologia permite que se economize segundos vitais e vidas sobre o teatro de operações de guerra.
O requerimento da RAF para instalar o HMCS na frota de Tornado GR4 foi feito em abril do ano passado e, após meses de trabalho de engenheiros e técnicos da empresa, o sistema foi integrado e está operacional em aeronaves no Afeganistão. Segundo o comandante de Ala Kurt Hill, “a capacidade HMCS do Tornado aumentou e muito a consciência situacional da tripulação e o gerenciamento de recursos, permitindo uma rápida identificação de pontos de interesse sobre o ambiente homogêneo do Afeganistão.
Martin Taylor, diretor de apoio a sistemas de combate aéreo da BAE Systems, disse que houve uma resposta positiva por parte das tripulações de Tornado que usam o HMCS no Afeganistão. Nos próximos meses, segundo Taylor, a empresa vai trabalhar com o cliente “para prover a capacidade por toda a frota de Tornado”.
FONTE / FOTO DO ALTO: BAE Systems
FOTO DE BAIXO: RAF (Força Aérea Real Britânica)
Ih, agora até o Tornado tem…
Somente Le Jaca, é que continua sem.
Maurício, O que vi de interessante na notícia (independentemente das discussões entre os defensores desse ou daquele caça concorrente do F-X2) é algo que pouco se discute: o uso do HMCS / HMD etc para missões ar-solo. Discute-se muito seu emprego no combate aéreo, ou mesmo para melhorar a autodefesa de caças de ataque (como forma de complicar a vida de um caça que o viesse atacar às “seis horas” dentro do alcance de seus mísseis de autodefesa). Mas à parte alguns debates a respeito do sistema do F-35, não vejo muita discussão por aí sobre o uso do sistema… Read more »
Nunão,
De fato, pois no Ocidente os “targeting pods”, como o Lantirn ou o Sniper XR e o Litening são associsados ao emprego ar-terra.
Esta forma de emprego do HMCS/HMD, talvez seja uma maneira de expandir a consciência situacional, mto além do possível c/ a projeção de imagens no HUD ou no HDD.
Deve ser mto estranho, será que a imagem do targeting pod, é sobreposta diretamente no visor, no capacete???
O que por sí só é fantástico, em um ambiente de conflito assimétrico, extremamento propenso a danos colaterais.
O Tornado GR4 ainda é um adversário de respeito. Como bombardeiro ainda não existe melhor no cenário europeu.
Tornado sobre a Líbia http://www.youtube.com/watch?v=uosilUYVWc8&feature=player_embedded
Uma aeronave sem HMCS hoje está em desvantagem tanto no cenário ar -terra quanto no ar – ar. O HMCS é um equipamento indispensável!
Abs,
Ricardo
Amigos, boa noite.
Algumas das utilidades operacionais do HMD no ar-solo são associadas também à gravação das imagens do HMD.
1. Pode-se realizar reconhecimento em alvos de oportunidade: a gravação da posição atual da aeronave, associada com a linha de visada e mais a imagem de fundo permite identificar alvos de interesse para uma missão futura.
2. Após uma missão de bombardeio, o simples fato de o piloto olhar para ver se suas bombas atingiram o alvo poderá economizar uma missão de reconhecimento, normalmente requerida para identificar os resultados de um ataque.
Abraços,
Justin
Pois é. É tão indispensável que nem o F22 tem…