Fabricante Boeing em fase de aproximação com empresas mineiras

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Entre as concorrentes na licitação de pelo menos US$ 4 bilhões do programa FX-2, do Ministério da Defesa, a gigante americana Boeing – fabricante do F-18 Super Hornet – inicia nesta terça-feira a prospeção de empresas mineiras para integrar a cadeia de mais de 22 mil fornecedores em todo o mundo. Até quinta-feira, uma equipe de nove profissionais da fabricante de aeronaves vai visitar 12 empresas mapeadas previamente pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em Santa Rita do Sapucaí, no Sul do estado.

“São principalmente empresas do setor metalmecânico e algumas na área de materiais”, afirma o superintendente de desenvolvimento empresarial da Fiemg, Sérgio Lourenço. Durante encontro com o empresariado mineiro realizado nessa segunda-feira na sede da federação, a Boeing apresentou seu interesse em firmar parcerias locais. “O nosso foco está na identificação de oportunidades e verificação de competências como forma de integrar a indústria brasileira à cadeia de fornecedores de suprimentos”, afirmou o gerente de desenvolvimento da multinacional, Brian Beyrouty.

A licitação do governo brasileiro prevê a compra de 36 caças para renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Entre as exigências que as concorrentes devem atender está a manutenção de conteúdo nacional dos caças e transferência de tecnologia. Por isso a importância de buscar empresas brasileiras com potencial para atender a demanda. “As fabricantes precisam ter um trabalho próativo de mapeamento como forma de fortalecer sua posição no processo de negociação com o governo”, pondera Lourenço.

Foi exatamente o que o consórcio Rafale International, formado pelas companhias francesas Dassault Aviation, Thales e Snecma, fez há quase um ano, quando assinou acordos com empresas mineiras e com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para o treinamento de pessoal e transferência de tecnologia aeronáutica. A disputa ainda inclui a Sueca Saab, fabricante do Gripen NG.

Infraestrutura

Durante o encontro, o governo mineiro foi convidado para apresentar aos executivos da Boeing a infraestrutura que será construída no Vetor Norte da capital nos próximos 30 anos, além do potencial econômico da região. “Infraestrutura e política de desenvolvimento do setor são fundamentais, caso contrário, só a iniciativa privada não mobiliza esse processo e não cria esse ambiente de negócio”, pondera Lourenço.

Na ocasião, o superintendente de projetos especiais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Danilo Colares, apresentou o projeto de expansão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, e de instalação do centro de tecnologia e capacitação aeroespacial, em Lagoa Santa. “É uma relação (com a Boeing) que tende a se consolidar. Temos muita esperança em firmar parceria com a empresa”, afirma Danilo. A estimativa é de que a região receba investimentos de US$ 32 bilhões até 2040.

FONTE: Estado de Minas

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Marcelo

OFF-TOPIC:
Nunão e Ivan, conforme havia comentado, a AW&ST no meio do ano passado, publicou uma reportagem sobre os possíveis upgrades (MLU) do Rafale. Nesta reportagem é citada, pela 1a vez, que antenas AESA poderiam ser instaladas nas “laterais” (não diz onde) e diz que isso faz mais sentido para o Rafale do que um “reposicionador” de antena como no Gripen e no Typhoon. Abraços!

http://www.aviationweek.com/aw/generic/story.jsp?channel=defense&id=news/awst/2011/06/06/AW_06_06_2011_p24-330649.xml&headline=null&prev=10

Mauricio R.

Atenção governo estadual paulista, que tal se mexer e defender os interesses do nosso estado???

jura_gol

Sossega Mauricío, este defunto não levanta mais,Hornet no Brasil só se for para participar de algum de algum exercicio.

Augusto

Boeing aqui em Minas? Virei estadunidense e agora quero vespão, sem dúvida alguma.

edcreek

kkkkkkkk, até pareçe!!!!!!!!

juarezmartinez

jura_gol disse:
20 de março de 2012 às 11:51

Sossega Mauricío, este defunto não levanta mais,Hornet no Brasil só se for para participar de algum de algum exercicio.

Leia mais (Read More): Fabricante Boeing em fase de aproximação com empresas mineiras | Poder Aéreo – Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Se eu fosse o sr. daria umaolhadinha no aniversário das fumaça em Pirassununga, que além de umas certas Vespas Canadenses, eduas “grandes vespas” com “duas corcovas” pertencentes a uma determinada marinha, seguramente eles não vem aqui somente para “zumbir” podem estar vindo para procriar…..

grande abraço

Nick

Caro Juarez,

É certo??

Quem puder ir nesse aniversário TEM que ir 🙂

[]’s

Magal

Por enquanto só os canadenses…

http://www.fumaca60anos.com.br/index.php/atracoes

Se confirmar o S Hornet, vale a pena assistir porque o avião é bonito, mas é acrobacia e pirueta e não reprodução… hehehe

Daglian

Não esqueçam dos 3 Mil Mi-35 que irão aparecer lá também. Estou fazendo o possível para ir, e também é bom dizer que um evento desse é imperperdível para a Forças de Defesa, daria muita matéria!!

Vader

Se der tudo certo estarei lá.

Magal

Acho que é uma das poucas oportunidades anuais de ver praticamente todos os diferentes tipos de aeronaves da FAB com o bônus de ser no seu “ninho”.

Díficil aparecer uma oportunidade melhor. 🙂

Só se preparem para filassssssssssssssssss… mas vale muito a pena!

Observador

O comentarista Jura_gol deve ter bola de cristal para fazer uma afirmação destas.

A Boeing deve ser melhor informada que qualquer um de nós, não?

E nao chegou onde chegou gastando injeção em defunto.

Se estão buscando parceiros, é porque estão no páreo sim.

juarezmartinez

Caro Observador! É que agora este pessoal além dos mantras repetidos incansavelmente, tais como, “tots”, “fabricação nacional” e etc… estão recebendo “irradiações” da mãe Dinah….

Grande abraço

asbueno

Se o SH for o escolhido e a US Navy abrir mão de receber algumas unidades,quando é que os Zangões poderiam começar a aterrissar por aqui?

juarezmartinez

Existem duas opções:

1ª A navy abre mão na fila de encomendas e poderemos ter algo como 12 aeronaves até o final de 2014.
2ª A Navy cede em regime de leasing para a FAB 12 células até a chegada das nossas, isto seria bem rápido, bastando o treinamento das triupulções o estabelecimento de uma loinha logistica, eu diria 12 meses após a assinatura do contrato.

Grande abraço.