Curiosa foto de desfile militar apresentando o modelo biposto do caça leve indiano, batizado de Tejas Trainer, via Ministério da Defesa da Índia. A imagem é de 23 de janeiro do ano passado, tirada no ” Republic Day Parade-2011″, em Nova Déli.
Curiosa? Tá parecendo a festa da uva em Caxias do Sul!!!
Três cabides subalares nessa asinha? As vantagens de uma asa em delta…
Os indianos conseguiram, de certa forma, solucionar um dos defeitos dos caças pequenos, que é o trem de pouso totalmente na fuselagem, ao contrário do F-5, que ao se apoiar nas asas, matou uma estação…
Giordani, Achei também uma solução adequada, mas ela não é perfeita. Isso porque, em compensação, o trem de pouso na fuselagem normalmente depende de um mecanismo de volume considerável e acaba ocupando um espaço precioso na fuselagem. No Gripen, por exemplo, que também é um caça de tamanho reduzido, a solução para resolver isso na nova geração foi recolher para carenagens sob as asas, para conseguir ao mesmo tempo não afetar o espaço de pilones das asas e o espaço para combustível. Mas nem tudo é perfeito, acredito que deva haver um sensível aumento no arrasto, só que provavelmente compensado… Read more »
São vantagens e desvantagens. Os técnicos da Northrop queimaram as sombrancelhas, mas conseguiram um ótimo resultado no trem do Hornet…herança do N-102 Fang…herança de como não fazer! Hehehe…
Penso que o maior absurdo(e porquê não, erro de projeto?) foi o trem do BAC Lightining. Simplesmente matou toda e qualquer capacidade de carga subalar…depois no final de carreira é que inventaram aquelas gambiarras…
Mas para o Tejas usar todos os pilones, só quando o céu estiver livre de inimigos, assim como o F(orevis)-5…
I win o escambau! Pode continuar a conversa! Quanto ao trem do BAC Lightning, de fato ele é bizarro: pilona no meio das asas e recolhe nas pontas. Não ocupa qualquer espaço de combustível na fuselagem, é verdade, mas deixa a carga de armas praticamente restrita a cabides laterais na fuselagem. Já o do Hornet / Super Hornet é um exemplo claro de complexidade e peso agregados para ter bom desempenho embarcado e ocupar pouco espaço na fuselagem. E, de quebra, conseguir “desviar” da estação que era dedicada ao Sparrow na hora de estender e recolher. O trem do YF-17… Read more »
Antonio M
Visitante
12 anos atrás
Se formos de Rafale, é assim que ele participará dos desfiles de 7 de setembro …..
Mauricio R.
Visitante
12 anos atrás
“…e mais as estações laterais da fuselagem do estilo do Mirage 2000.”
Opinião pessoal, eu diria que essas posições são reminicentes do Phantom, uma vez que são conformativas, as do M-2000 usam pilones.
“…é que ele não tem trilhos nas pontas das asas, espaço que é ocupado por equipamentos de guerra eletrônica.”
Esses pods nas ptas das asas do Typhoon, não teriam a mesma função que as “cenouras do Kuchemann”, nas asas do bombardeiro Victor???
Ah, trilhos nas ptas das asa, geram spikes e portanto dão retorno de radar.
Ainda mais c/ aquele Mica, inútil e decrépito lá.
Maurício, De fato, faltou deixar isso mais claro: as estações de mísseis nas laterais da fuselagem do Typhoon são semi-embutidas ou conformativas, como no Phantom (e no F-15, creio eu). A comparação com as do Mirage 2000, que usam pilones, é mais pelo fato de serem aeronaves com asas em delta e com trem de pouso de configuração similar. Já o retorno radar gerado pelos dois trilhos nas pontas das asas, quando carregados com mísseis, eu acredito (isso é puro achismo meu, deixo claro) que não deva ser maior do que dois mísseis colocados em um trilho em pilone sob… Read more »
Mauricio R.
Visitante
12 anos atrás
O trem de pouso do BAC Lightning recolhendo p/ fora, eliminava a ocorrência de flutter nas ptas das asas, pois tornava-a mais “grossa”.
Parece que temos um míssil torto no segundo pilone desse brinquedo. Só impressão ou é verdade? 😀
Clésio Luiz
Visitante
12 anos atrás
O Lightning é, para mim, um dos piores casos de “packaging” em um caça. Basta dizer que, tendo basicamente os mesmos pesos, dimensões e potência dos motores que o Phantom, o Lightning tem apenas metade do alcance e um quarto da carga de armamento do rival americano. A seu favor ele é um pouco melhor em aceleração e tem visibilidade melhor para trás, e só.
Marcos
Visitante
12 anos atrás
Olhando a imagem dá para entender o motivo de terem escolhido o Rafale: o alopramento é geral.
Bosco, o detalhe das “janelinhas” cortadas nos paineis para o motorista do caminhão enxergar alguma coisa e não atropelar o sujeito marchando ao lado, são pra mim a cereja do bolo…
E por essas janelinhas dá pra ver que a pintura da cabine do caminhão deve ter algo de tuc-tuc.
Mas que eles têm um projeto de caça próprio pra colocar na caçamba desse “carro alegórico”, isso ninguém pode negar!
Mas é interessante notar, que o Harrier, mesmo diminuto, possui mais estações subalares que o A-4 e o F-5!
Sobre o flutter, só se elimina ele com pesinhos…um chumbinho aqui…um chumbinho ali…
O Typhoon era bonito com a asa delta recurvada, tipo concorde…
A Boeing é que descobriu(não sei quem descobriu, mas foi a boeing que introduziu essa forma) que os motores pendurados ajudam no anti-flutter…
Ivan
Visitante
12 anos atrás
Nunão, “…a possibilidade do Typhoon eventualmente poder cumprir alguns tipos de missão ar-ar sem qualquer míssil ou tanque externo sob as asas, apenas os quatro semi-embutidos nas quatro estações da fuselagem…” Com essa configuração o Typhoon teria o RCS próximo daquele que é indicado nas publicações, algo em torno de 0,75 como Rafales e Gripens. Interessante observar que só assim as aeronaves de geração inferior a 5ª preservam o RCS anunciado. Entretanto uma questão interessante nesta sua ‘simulação’ é a limitação de combustível, pois internamente o Typhoon transporta apenas 5.600 litros (algo em torno de 4,5 toneladas). Uma solução poderia… Read more »
Curiosa? Tá parecendo a festa da uva em Caxias do Sul!!!
Três cabides subalares nessa asinha? As vantagens de uma asa em delta…
Os indianos conseguiram, de certa forma, solucionar um dos defeitos dos caças pequenos, que é o trem de pouso totalmente na fuselagem, ao contrário do F-5, que ao se apoiar nas asas, matou uma estação…
Giordani, Achei também uma solução adequada, mas ela não é perfeita. Isso porque, em compensação, o trem de pouso na fuselagem normalmente depende de um mecanismo de volume considerável e acaba ocupando um espaço precioso na fuselagem. No Gripen, por exemplo, que também é um caça de tamanho reduzido, a solução para resolver isso na nova geração foi recolher para carenagens sob as asas, para conseguir ao mesmo tempo não afetar o espaço de pilones das asas e o espaço para combustível. Mas nem tudo é perfeito, acredito que deva haver um sensível aumento no arrasto, só que provavelmente compensado… Read more »
Perfect! You win!
São vantagens e desvantagens. Os técnicos da Northrop queimaram as sombrancelhas, mas conseguiram um ótimo resultado no trem do Hornet…herança do N-102 Fang…herança de como não fazer! Hehehe…
Penso que o maior absurdo(e porquê não, erro de projeto?) foi o trem do BAC Lightining. Simplesmente matou toda e qualquer capacidade de carga subalar…depois no final de carreira é que inventaram aquelas gambiarras…
Mas para o Tejas usar todos os pilones, só quando o céu estiver livre de inimigos, assim como o F(orevis)-5…
I win o escambau! Pode continuar a conversa! Quanto ao trem do BAC Lightning, de fato ele é bizarro: pilona no meio das asas e recolhe nas pontas. Não ocupa qualquer espaço de combustível na fuselagem, é verdade, mas deixa a carga de armas praticamente restrita a cabides laterais na fuselagem. Já o do Hornet / Super Hornet é um exemplo claro de complexidade e peso agregados para ter bom desempenho embarcado e ocupar pouco espaço na fuselagem. E, de quebra, conseguir “desviar” da estação que era dedicada ao Sparrow na hora de estender e recolher. O trem do YF-17… Read more »
Se formos de Rafale, é assim que ele participará dos desfiles de 7 de setembro …..
“…e mais as estações laterais da fuselagem do estilo do Mirage 2000.”
Opinião pessoal, eu diria que essas posições são reminicentes do Phantom, uma vez que são conformativas, as do M-2000 usam pilones.
“…é que ele não tem trilhos nas pontas das asas, espaço que é ocupado por equipamentos de guerra eletrônica.”
Esses pods nas ptas das asas do Typhoon, não teriam a mesma função que as “cenouras do Kuchemann”, nas asas do bombardeiro Victor???
Ah, trilhos nas ptas das asa, geram spikes e portanto dão retorno de radar.
Ainda mais c/ aquele Mica, inútil e decrépito lá.
Maurício, De fato, faltou deixar isso mais claro: as estações de mísseis nas laterais da fuselagem do Typhoon são semi-embutidas ou conformativas, como no Phantom (e no F-15, creio eu). A comparação com as do Mirage 2000, que usam pilones, é mais pelo fato de serem aeronaves com asas em delta e com trem de pouso de configuração similar. Já o retorno radar gerado pelos dois trilhos nas pontas das asas, quando carregados com mísseis, eu acredito (isso é puro achismo meu, deixo claro) que não deva ser maior do que dois mísseis colocados em um trilho em pilone sob… Read more »
O trem de pouso do BAC Lightning recolhendo p/ fora, eliminava a ocorrência de flutter nas ptas das asas, pois tornava-a mais “grossa”.
Parece que temos um míssil torto no segundo pilone desse brinquedo. Só impressão ou é verdade? 😀
O Lightning é, para mim, um dos piores casos de “packaging” em um caça. Basta dizer que, tendo basicamente os mesmos pesos, dimensões e potência dos motores que o Phantom, o Lightning tem apenas metade do alcance e um quarto da carga de armamento do rival americano. A seu favor ele é um pouco melhor em aceleração e tem visibilidade melhor para trás, e só.
Olhando a imagem dá para entender o motivo de terem escolhido o Rafale: o alopramento é geral.
Eu teria vergonha de ter feito isso.
Joãozinho 30 foi o engenheiro chefe.
Bosco, o detalhe das “janelinhas” cortadas nos paineis para o motorista do caminhão enxergar alguma coisa e não atropelar o sujeito marchando ao lado, são pra mim a cereja do bolo…
E por essas janelinhas dá pra ver que a pintura da cabine do caminhão deve ter algo de tuc-tuc.
Mas que eles têm um projeto de caça próprio pra colocar na caçamba desse “carro alegórico”, isso ninguém pode negar!
“I win o escambau! Pode continuar a conversa!”
Insert Coin…
1P!
Mas é interessante notar, que o Harrier, mesmo diminuto, possui mais estações subalares que o A-4 e o F-5!
Sobre o flutter, só se elimina ele com pesinhos…um chumbinho aqui…um chumbinho ali…
O Typhoon era bonito com a asa delta recurvada, tipo concorde…
A Boeing é que descobriu(não sei quem descobriu, mas foi a boeing que introduziu essa forma) que os motores pendurados ajudam no anti-flutter…
Nunão, “…a possibilidade do Typhoon eventualmente poder cumprir alguns tipos de missão ar-ar sem qualquer míssil ou tanque externo sob as asas, apenas os quatro semi-embutidos nas quatro estações da fuselagem…” Com essa configuração o Typhoon teria o RCS próximo daquele que é indicado nas publicações, algo em torno de 0,75 como Rafales e Gripens. Interessante observar que só assim as aeronaves de geração inferior a 5ª preservam o RCS anunciado. Entretanto uma questão interessante nesta sua ‘simulação’ é a limitação de combustível, pois internamente o Typhoon transporta apenas 5.600 litros (algo em torno de 4,5 toneladas). Uma solução poderia… Read more »